Trabalho de Psicologia

Tema: Psicologia na Idade Antiga

Nome: Débora Morais Henriques
N.º: 7
Turma: 12.ºG

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Índice
1- Introdução
2- Conceitos Essenciais
2.1- As primeiras noções de Psyché
2.2- Idade Antiga
3- Filósofos Pré-Socráticos
3- História da Psicologia
5- Conclusão
6- Referências

1- Introdução
Neste trabalho no âmbito da disciplina de Psicologia o objetivo é compreender a
história desta ciência e disciplina tão importante focando-nos, essencialmente, na
Idade Antiga, ou seja nos seus tempos primórdios/no seu surgimento.

2- Conceitos Essenciais
2.1- As primeiras noções de Psyché

O termo Psicologia tem origem do grego "psyché", que significa alma, e de logos,
que significa razão. A alma ou espírito era concebido como a parte imaterial do ser
humano e incluiria o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade,
o desejo, a sensação e a percepção.

De uma forma mais geral a Psicologia é uma ciência social que trata da mente,
estuda e analisa os processos e comportamentos de indivíduos e grupos humanos
em diferentes situações.
Esta tem como objetivo imediato a compreensão de grupos e indivíduos tanto pelo
estabelecimento de princípios universais como pelo estudo de casos específicos, e
tem, segundo alguns, como objetivo final o benefício geral da sociedade. (Wikipédia,
a enciclopédia livre, n.d.)

2.2- Idade Antiga

A Idade Antiga é um dos períodos da história estipulado pelos historiadores

modernos. Este período estendeu-se de 3500 a.C., quando surgiu a escrita
cuneiforme, até ao ano de 476 d.C., quando o Império Romano do Ocidente foi
desagregado com o destronamento do último imperador de Roma, Rômulo Augusto.
(da Silva, n.d.)

3- Filósofos Pré-Socráticos
Filósofos pré-socráticos foram os filósofos da Grécia Antiga que, como sugere o
nome, antecederam a Sócrates. Essa divisão propriamente se dá mais devido ao
objeto da sua filosofia, em relação à novidade introduzida por Platão, do que à
cronologia – visto que, temporalmente, alguns dos ditos pré-socráticos são
contemporâneos a Sócrates, ou mesmo posteriores a este (como no caso de alguns
sofistas). (Wikipédia, a enciclopédia livre, 2004)

Primeiramente, os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da

natureza, tinham como alvo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-
ontológico, e buscavam o princípio (ou arché) das coisas. Eles introduziram ao
Ocidente a noção de o mundo como um kosmos, um arranjo ordenado que poderia
ser entendido via inquirição racional. (Wikipédia, a enciclopédia livre, 2004)

Posteriormente, com a questão do princípio fundamental único entrando em crise,

surge a sofística, e o foco muda do cosmo para o homem e o problema moral.

Exemplos

1. Heráclito (~540-470 a.C.) – o que caracterizava o ser era sua condição de

transformação e impermanência
 2. Parmênides (~530-460 a.C.) – defendia a unidade do ser e a impossibilidade
do 'não-ser'.
3. Sócrates (~471-399 a.C.) – filósofo grego, buscava compreender o que
diferenciava os homens dos animais, para ele a grande diferença era a razão,
que permitia ao homem controlar seus instintos e sair da ignorância por meio
da busca da sabedoria.
4. Platão (428-348 a.C.) – discípulo de Sócrates, tentou definir um lugar para a
razão em nosso corpo, entendendo que esse lugar seria a cabeça. Segundo
ele, a alma era separada do corpo, e a medula seria o elemento de ligação
entre a alma e o corpo.
5. Aristóteles (384-322 a.C.) – discípulo de Platão, já acreditava que a alma e o
corpo não podem ser separados, segundo ele a psiquê era o princípio ativo
da vida de tudo o que se desenvolve.

3- História da Psicologia
A história da psicologia se inicia junto da filosofia. Mas, apesar de os filósofos
confiarem na observação e lógica, tais métodos não eram suficientes para estudar e
tirar conclusões sobre a mente e o modo de agir do ser humano.
Na Grécia Antiga, por volta do séc. VII a.C., os filósofos começaram a tentar
compreender o homem e sua interioridade.
Para eles, a psiquê (ou 'si mesmo') era entendida como o aspecto imaterial de cada
pessoa, que envolve os pensamentos, os sentimentos, os desejos e a percepção,
sendo que suas ideias nos chegaram, principalmente, por doxografia e fragmentos,
uma vez que se perdeu grande parte das obras dos chamados primeiros filósofos.
Ao invés de explicarem a ordem cósmica por meio das compreensões divinas, eles
buscaram explicações com base na percepção, na razão e na argumentação de
ideias.
Entre os filósofos pré-socráticos haviam os idealistas, acreditavam que as ideias
formam o mundo, e os materialistas, que acreditavam que o mundo se dá por meio
da percepção da matéria, dos objetos, das coisas e dos seres. (Carrasco, 2020)
5- Conclusão

Embora os filósofos apresentados neste trabalho não tenham sido psicólogos no

sentido moderno da palavra, podemos afirmar que as suas teorias e ideias tiveram
um impacto significativo no desenvolvimento posterior da Psicologia em si.
Conclui, portanto, com este trabalho que a história da psicologia na Idade Antiga é
fundamentalmente ligada à filosofia grega e que as suas percepções e contribuições
continuam a influenciar a psicologia contemporânea.

6- Referências
Carrasco, B. (2020, September 28). Breve História da Psicologia. ex-isto. Retrieved May 4,

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Martins, D. C., Pereira da Silveira, M. J., Mattana, V. M. S., Rocha, V. V., & Costa, Z. L. S.

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