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psicologia

História da
Psicologia

psicologia
2024 Feb 12
Introdução

A história da psicologia, na verdade, não pode ser considerada uma única


história, mas sim uma variedade de perspectivas e práticas. Existem várias
formas de conceber o campo do "psicológico", incluindo a preferência por
outros conceitos, como "conduta" ou "comportamento". As histórias das
psicologias podem focar em conceitos, teorias ou práticas psicológicas, mas
é importante considerar tanto as determinações internas quanto as histórico-
sociais e culturais. A formação do psicólogo deve incluir essa dimensão
histórica, considerando também a influência da difusão das teorias e práticas
psicológicas em diferentes contextos sociais e culturais.
Psicologia dos Gregos Psicologia no Império Psicologia e Renascimento
(Alma x Razão) Romano e na idade média (sem influência religiosa)
(conhecimento religioso)
Psicologia dos Gregos
(Alma x Razão)
Na Grécia antiga, a psicologia era influenciada pelas ideias
de alma e razão. Os pré-socráticos viam a alma como um
princípio vital, enquanto Platão acreditava em uma alma
imortal, separada do corpo e capaz de conhecer verdades
universais. Aristóteles, por sua vez, via a alma como
integrada ao corpo. Essas ideias foram fundamentais para o
desenvolvimento da psicologia como disciplina, moldando
conceitos sobre a mente e o comportamento humano.
Pré-socráticos (~600 a.C.): Tales de Mileto e Pitágoras começaram a distinguir a alma (psyche) do corpo ao ponderar
sobre a natureza do mundo e do homem.
Sócrates (469-399 a.C.): Introduziu a ideia de que o conhecimento está dentro de cada pessoa, concebendo a alma
como sede do pensamento, influenciando a psicologia posterior.

Platão (427-347 a.C.): Aprofundou a distinção entre corpo e alma, defendendo um mundo de formas ideais acessível
somente através da razão, concebendo a alma como imortal e anterior ao corpo.

Aristóteles (384-322 a.C.): Estudou a psique como parte da biologia e ética, destacando a importância da percepção
e razão para a compreensão do mundo.

Epicurismo e Estoicismo (séculos III a.C.): Filosofias que enfatizam a busca pela felicidade e virtude, destacando o
controle das emoções (afetos) através da razão.
Psicologia no Império Romano e na Idade Média

A psicologia na época do Império Romano Durante a Idade Média, a visão


e da Idade Média estava profundamente predominante era a teocêntrica, na qual
influenciada pela visão religiosa tudo estava centrado em Deus. Nesse
predominante na sociedade da época. No contexto, a psicologia era estudada
Império Romano, especialmente durante principalmente dentro do âmbito da teologia
os primeiros séculos da era cristã, a cristã. Os estudiosos medievais, como Santo
psicologia estava imbuída de uma Agostinho e São Tomás de Aquino,
perspectiva religiosa e filosófica, com procuraram entender a natureza da alma,
influências do pensamento grego, sua relação com o corpo e sua imortalidade
principalmente de Platão e Aristóteles à luz dos ensinamentos religiosos.
Império Romano (27 a.C. - 476 d.C.):
129-200 d.C.: Galeno, médico grego-romano, influenciou as ideias sobre o corpo e a mente.
384-322 a.C.: Aristóteles, filósofo grego, escreveu sobre a mente e o comportamento humano.
129-199 d.C.: Galeno, médico grego-romano, influenciou as ideias sobre o corpo e a mente.

Idade Média (476 - 1453 d.C.):


354-430 d.C.: Agostinho de Hipona, teólogo cristão, discutiu temas como a memória, a vontade
e a fé.
1215: O Concílio de Latrão proibiu a autópsia, o que impactou o desenvolvimento da anatomia e
da fisiologia.
1265-1321: Dante Alighieri, poeta italiano, explorou a psicologia do pecado e da redenção em
"A Divina Comédia".
Psicologia e Renascimento
(sem influência religiosa)

O Renascimento foi um período marcado pela


valorização das artes, ciências e humanidades na
Europa entre os séculos XIV e XVI. Na Psicologia,
influenciou a emergência de uma visão mais
humanista e individualizada do ser humano,
substituindo a visão teocêntrica medieval. Isso
contribuiu para o surgimento de uma abordagem
científica e empírica na compreensão da natureza
humana, sem a influência direta da religião.
Renascimento (séculos XIV-XVI): Renascimento trouxe interesse renovado pela ciência e
natureza, mas a psicologia ainda não era distinta, ligada mais à filosofia e teologia.

Séculos XVII-XVIII: Iluminismo enfatizou observação e razão, impulsionando abordagem


científica no estudo da mente, com filósofos como Locke e Hume.

Século XIX: Surgimento da psicologia como disciplina científica com Wundt, focando em
estudos objetivos e sistemáticos dos processos mentais.

Século XX: Psicologia se diversifica em abordagens teóricas como a psicanálise,


behaviorismo e humanismo, expandindo-se para áreas como clínica, educacional e
organizacional.
Referências gerais;
historia-da-psicologia-rumos-e-percursos_compress

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