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BEM VINDO A CADEIRA DE

PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO
Emergência Da Psicologia – A ORIGEM E DESENVOLVIMENTO
HISTÓRICO

 
Por volta de 700 anos a.C., na Grécia, tiveram início as discussões sobre
o pensamento humano. Os gregos eram um povo bastante
desenvolvido e foi lá que surgiram as primeiras cidades-estados.
A partir de então, houve a necessidade de busca por riquezas pelos
cidadãos (classe dominante) para a manutenção das cidades. Isso gerou
o crescimento e a busca de soluções para problemas de aspetos sociais,
para a agricultura e também arquitetura. Tais fatos geraram
desenvolvimento nas áreas da Física, da Geometria e da política (BOCK;
FURTADO; TEIXEIRA, 2001).
Entre os filósofos gregos surgem as primeiras tentativas de designar uma
Psicologia, daí sua origem grega. Os termos psyché (alma, espírito) e logos
(estudo, razão). No senso comum a Psicologia é vista como uma ciência que
estuda o comportamento, já em uma definição etimológica significa “ciência da
alma”. Neste sentido, a alma seria a parte não material do homem, estando
relacionada ao pensamento, aos sentimentos de amor ou ódio, às percepções e
às sensações.
Filósofos que antecedem Sócrates tentaram explicar a relação entre o
homem e o meio a partir das perceções.
Existiam duas correntes que divergiam quanto à constituição do
mundo. Os idealistas defendiam que o mundo se formava a partir das
ideias. E os materialistas acreditavam que a matéria formava o mundo.
Com este primeiro tópico faremos, inicialmente, uma abordagem
histórica da Psicologia desde os primórdios, na Grécia, até os conceitos
atuais da Psicologia científica.
Nesse sentido, faremos um breve resgate das principais tendências da
Psicologia, apresentando as escolas de pensamento conhecidas como
estruturalismo, funcionalismo e associacionismo.
Sabemos que o berço das discussões sobre o pensamento humano está
na Grécia. Então vamos trazer um pouco sobre as ideias de alguns
filósofos que foram essenciais para se chegar ao conhecimento
científico da atualidade, no que diz respeito à Psicologia, (Tavares;
Bocato2016).
As Ideias de Sócrates (469-399 a.C.)

Foi a partir dele que a Psicologia começou a se constituir. A principal ideia deste filósofo era a
distinção entre os homens e os demais animais, por isso o foco de seus estados era a razão.
Devido a isto o homem era capaz de ir além dos seus instintos, ou seja, do irracional. Assim, a
partir das contribuições deste filósofo se inicia um caminho bastante utilizado pela psicologia,
que são as teorias da consciência de forma mais sistematizada (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA,
2001), apude (TAVARES/BOCATO, 2016).
• De acordo com Tavares, Bocato (2016) entende-se que pela observação e
experimentação sistemática e cuidadosa é possível desenvolver um conjunto de
princípios que podem explicar o comportamento humano. O objeto da Psicologia,
que até então tinha sido a alma, ou a consciência, a mente, a partir do behaviorismo
passa a ser uma ciência do comportamento humano, não pode mais ser considerada
como ciência pura da consciência. É dada uma importância maior aos fatores
ambientais e a hereditariedade é relegada a segundo plano.
• O homem passa a ser visto como produto do ambiente. Watson dizia que se a
psicologia quisesse se fortalecer no mundo da ciência seria necessário que ela
repensasse o seu objeto de estudo (MARQUES, 2013, p. 5). Watson não conseguiu
mudar os rumos da psicologia da forma como
pretendia, mas deixou seu legado, e seu seguidor Skinner deu
seguimento ao desenvolvimento do Behaviorismo, dedicando-se à
Ciência até a sua morte. Contudo, Skinner representou certa
modificação no Comportamentalismo Watsoniano. Para realizar seus
experimentos com animais, desenvolveu a chamada “Caixa de
Skinner”
pretendia, mas deixou seu legado, e seu seguidor Skinner deu seguimento ao desenvolvimento do
Behaviorismo, dedicando-se à Ciência até a sua morte. Contudo, Skinner representou certa modificação no
Comportamentalismo Watsoniano. Para realizar seus experimentos com animais, desenvolveu a chamada
“Caixa de Skinner”

falta de teoria nas atividades de Skinner resultou em muitas críticas. Seu positivismo extremo e sua oposição
a teorias incomodava muitos estudiosos. Um dos argumentos para tais contestações seria a impossibilidade
de se realizar um experimento sem um planejamento prévio. Contudo, de acordo com alguns críticos, a
aceitação dos princípios básicos de condicionamento já pressupõe a aceitação de certo embasamento
teórico. Skinner resumiu sua perspectiva da seguinte maneira:
Muitos autores destacam que o principal conceito da teoria de Skinner
seria o comportamento operante (a experiência do rato na Caixa de
Skinner), o qual procura explicar os comportamentos adquiridos no
decorrer do desenvolvimento do indivíduo (FADIMAN; FRAGER, 1986)
Contudo, tais teorizações tiveram suas bases nos anos 30, na
Universidade de Harvard, onde Skinner iniciou seus estudos a partir do
comportamento respondente, que seria o fundamento para as inter-
relações entre o indivíduo e o ambiente.
Seu tipo exclusivamente descritivo de comportamentalismo radical se
dedica ao estudo das respostas; volta-se para descrever, e não para
explicar o comportamento. Ele só se ocupava do comportamento
observável e acreditava que a tarefa da investigação científica se traduz
em estabelecer relacionamentos funcionais entre as condições de
estímulo controladas pelo experimentador e a resposta subsequente do
organismo SHULTZ; SHULTZ, 2009, p. 280, apude (Tavares, Bocato
2016).

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