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FILOSOFIA ANTIGA

A palavra filosofia vem da palavra grega que significa "o amor ao conhecimento". Os
primórdios deste campo do conhecimento são várias questões sobre o estado de espírito
humano, cuja interpretação se baseia em particular na religião e na mitologia grega.

Somente com o tempo a razão e a lógica começaram a se firmar entre os intelectuais,


dando origem à ciência como a conhecemos hoje. Histórico A filosofia antiga se originou
na Grécia, na região jônica onde hoje é a Turquia. No início do século VII, as cidades da
região se dedicavam ao intenso comércio de navios que transportavam mercadorias pelo
Mediterrâneo. Os três primeiros filósofos desse período apareceram em Mileto: Tales,
Anaximandro e Anaxímenes. Eles propõem explicações voltadas para o surgimento do
universo a partir da razão, não do mito.

Ou seja, eles criaram uma teoria da cosmologia. A busca por respostas a essas ideias
filosóficas acabou levando à divisão da filosofia antiga em três períodos distintos.
período filosófico antigo Período Pré-socrático (séculos 7 a 5 aC): O primeiro período da
filosofia antiga, também conhecido como cosmologia, reuniu teorias desenvolvidas pelos
primeiros filósofos do Ocidente. Cronologicamente, são anteriores às ideias propostas
por Sócrates (como o nome sugere), uma das maiores figuras da filosofia clássica que
mais tarde mudou o rumo da ciência com suas ideias humanistas.

Nesta fase da filosofia antiga, os filósofos tinham o mesmo objetivo: descobrir a


verdadeira origem do universo, com base em observações da natureza.

Tales de Mileto se estabeleceu como o primeiro filósofo a postular que a água era a
fonte de todas as coisas. Período Socrático (séculos V-IV aC): O segundo período da
filosofia antiga também pode ser chamado de período clássico ou período antropológico.
Nesse estágio, o pensamento lida com questões relacionadas ao ser humano. Mais
sistematicamente, as questões envolvendo moralidade e política dominam. Foi nesse
período que o conceito de democracia se estabeleceu na Grécia, e Sócrates, Platão e
Aristóteles apareceram na história da filosofia antiga.

Sócrates: Divino Patrono da Filosofia, que defendeu a ideia de que, para compreender a
natureza e persuadir os outros, é preciso compreender a si mesmo. Além do
autoconhecimento, sua teoria pretende levar sabedoria e boas ações às pessoas.

Platão: Discípulo de Sócrates, também distinguido entre os filósofos gregos por sua
teoria idealista. Para Platão, as ideias que pensamos são formuladas em termos de
como sentimos, vemos, ouvimos ou tocamos e são "armazenadas" em um mundo
inteligível. Então, em sua concepção, por trás da realidade material está uma realidade
abstrata, então quanto mais pensativa ela for, melhor será a chance de realizá-la.
Aristóteles: Seus argumentos poderosos são a base do pensamento lógico e científico.
Uma de suas ideias mais marcantes é a democracia como a forma mais justa de
governança. Uma moral guiada pela prudência e moderação; como no empirismo, o
conhecimento surge da experiência. Período helenístico (século IV aC ao século VI dC):
O último período da filosofia antiga foi marcado pela expansão da cultura grega por todo
o Mediterrâneo e pelo surgimento da civilização romana. Predominam temas
relacionados à natureza e às pessoas e enfatizam diferentes formas de busca da
felicidade.

Destacaram-se na época os seguintes pensadores: Epicuro, Aristóteles e Zenão de


Chino. Havia muitas idéias diferentes na era da filosofia antiga. Com tanto raciocínio,
alguns se destacam mais do que outros. As principais escolas incluem:

Platonismo - Uma corrente filosófica baseada em Platão (427-347 aC). A escola reúne
as principais teorias de filósofos como: metafísica, retórica, ética, estética, lógica,
política, dialética e dualidade (corpo e alma).

Aristotelismo - Escola baseada nos ensinamentos filosóficos de Aristóteles (384-322


aC), com ênfase nos campos da física, antropologia, lógica, biologia, etc.

Estoicismo - Uma escola pertencente ao período helenístico, seguindo os ideais de


Zenão in Citium. A principal característica dessa corrente é o argumento baseado no
paradoxo de que não há como determinar o sentido do texto.

Epicurismo - Baseado nos ideais epicuristas (341-270 aC), ele acreditava que a filosofia
poderia guiar o indivíduo para a felicidade, libertando tudo o que o incomodava.

E, de fato, tanto Platão, no Fédon, quanto Aristóteles, na Metafísica, puseram na atitude


admirativa, no admirar tò thaumázein, e também no páthos ("um tipo de afetação, que
pode ser definido como um estranhamento"), a archê da Filosofia.
"No Teeteto, Sócrates diz a Teodoro que o filósofo tem um páthos, ou seja, uma paixão ou
sensibilidade que lhe é própria: a capacidade de admirar ou de se deixar afetar por coisas
ou acontecimentos que se dão à sua volta".[1] O thaumázein, assim como o páthos, têm a
ver com "um bom ânimo ou boa disposição (...) que levou certos indivíduos a deixar
ocupações do cotidiano para se dedicar a algo extraordinário, a produção do saber: uma
atividade incomum, em geral pouco lucrativa, e que nem sequer os tornava moralmente
melhores que os outros.

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