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2. Metodologia ..................................................................................................................... 3
3.2. O contexto actual dos professores quanto a utilização das novas tecnologias ................ 5
3.3. Potencialidades no uso das tics articuladas aos planos de aula disponíveis no portal do
professor ..................................................................................................................................... 8
4. Conclusão .......................................................................................................................... 10
1. Introdução
Com o decorrer do tempo as modificações acontecem, sejam de formas gradativas ou bruscas
e, assim interferindo no nosso cotidiano, nas nossas práticas e acções, que antes tínhamos
previamente coordenadas e sobre controle. A evolução do conhecimento em conjunção com a
tecnologia é um bom exemplo de uma dessas modificações que ocorreram nas nossas vidas
atuais, não que a tecnologia em si, somente existisse agora, mas a sua acentuação nas nossas
práticas cotidianas fez com que tivéssemos que nos readaptar a fazer o que fazíamos antes
sem demais problemas.
Tal projecção da tecnologia, seja em que área for, tornou a nossa actualidade mais
simplificada em certos aspectos, como a comunicação, que antes se agravava pelo tempo, hoje
esse processo de comunicação está cada vez mais rápido e ágil, uma vez que com o advento
da Globalização e a criação da Internet e, graças a eles, o comunicar-se acontece em tempo
real, um avanço significativo e sem precedentes.
Alguns professores, que mesmo no século XXI, na era digital da informação, ainda
continuam exclusos das Novas Tecnologias da Informação e, consequentemente de algumas
formas do aprender e do ensinar. Estes ainda apresentam modos de ensinos bem
característicos, sem ou quase nenhuma modificação em suas aulas, deixando-as monótonas.
2. Metodologia
Para realização foi necessário o uso de internet para sua realização, tem auxílio de artigo
científicos mas também foi necessário o uso manuais fornecido pelo docente.
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Geografia é uma área da ciência que estuda o espaço geográfico e a relação do homem com o
mesmo, é o estudo da Terra e de todo o seu espaço produzido ou modificado pelo homem de
forma directa ou indirecta. Ela pode ser dividida em Geografia Geral e Regional, sendo que a
Geografia Geral se subdivide em Física e Humana.
estratégicas que fazem com que a geografia se torne necessária, ao chefe supremo, àqueles
que são donos dos aparelhos dos Estados. (LACOSTE, 2012, p.23).
Nesse conjunto de fatos, a geografia destinada ao ensino, a geografia como disciplina escolar,
se descriminava tradicionalista, uma disciplina, totalmente memorativa e descritiva, enfim,
tediosa. Do tradicionalismo a crítica, a geografia se adapta ao mundo e suas perspectivas,
modificando assim os conceitos e temas as novas interfaces vigentes. Hoje, o ensino de
geografia em partes se libertou de sua tradiconalidade, já que, no contexto actual da era da
informação, pouco se mudou enquanto as forma de ensinar.
O ensinar é muito mais de que “obedecer” ou seguir um material resumido e superficial que
lhe é oferecido; ensinar é fazer do inanimado algo real; ensinar é traçar novas perspectivas, a
fim de se conseguir melhor caminhos. “Ensinar é provocar situações, desencadear processos e
utilizar mecanismos intelectuais requeridos pela aprendizagem, que permitirá aos professore
empregarem métodos activos, para engendrar a acção didáctica em bases sólidas”
(PONTUSCHKA e OLIVEIRA, 2002).
3.2. O contexto actual dos professores quanto a utilização das novas tecnologias
Com a evolução da tecnologia, a sociedade viu a necessidade de transformação, e de
informação em vários sectores que a compõe. A partir dessas transformações, a sociedade
passa a ter um novo formato, passando a ser chamada de Sociedade da Informação, a qual se
exigiu uma feição mais dinâmica e inovadora em todas as áreas de trabalho. Uma dessas áreas
que vem passando por uma transformação tecnológica é a educação, a qual tem o professor
como mediador dessa transformação nos dias atuais.
As crianças e jovens do século XXI estão cada vez mais adeptas a essas tecnologias, portanto
o professor tem que se moldar a esse contexto tecnológico para acompanhar o ritmo que, cada
vez mais mostra avanços e mudanças significativas em nosso meio.
O educador tem que ter uma preparação, uma formação específica para que a mudança seja de
grande valia não só no ambiente escolar, mas como também no currículo profissional do
mesmo. Sem essa formação/capacitação, o professor se limitaria, e continuaria a estabelecer o
ensino o qual já vinha sendo praticado sem muitas mudanças aparente, e sem o uso dos
recursos tecnológicos. “A formação de professores sinaliza para uma organização curricular
inovadora que, ao ultrapassar a forma tradicional de organização curricular, estabelece novas
relações entre a teoria e a prática” (MERCADO,2002).
O professor tem que ter um apoio tanto da escola quanto de órgãos educacionais para que
possam participar de cursos de capacitação e de informatização, promovidos pelos mesmos, e
também para que possam ser investidos em aparelhos tecnológicos nas escolas. Sem esses
investimentos em aparelhos tecnológicos, como o computador, aparelhos de Datashow,
tabletes entre outros, seria desnecessários o curso de formação e capacitação dos professores,
pois não adiantariam capacitar professores sem ter “material” para se trabalhar, isso seria
como dar um livro didáctico cheio de grandes conteúdos importante para a formação de um
aluno se o mesmo não sabe ler.
O professor antes de incorporar a tecnologia em suas aulas, ele precisa dominar o conteúdo e
possuir uma prática escolar democrática para assim visar uma construção de conhecimentos.
Esse recurso servirá como um instrumento a mais para que haja uma maior interacção e
criação de actuação ente aluno e professor.
A proposta de inclusão das TICs em sala de aula vem se consolidando no meio educacional,
sendo que diversos recursos tecnológicos são produzidos e colocados à disposição dos
professores, como ferramentas para utilização no processo de ensino. Na área de Geografia é
possível encontrar alguns Recursos Educacionais Abertos (REA), ou seja, recursos que estão
disponíveis na internet e licenciados abertamente permitindo o acesso e a utilização por
terceiros, portanto, estão colocados à disposição de professores e estudantes, como
possibilidade de mediação para o processo de aprendizagem.
Segundo Kenski (2008), “as tecnologias ampliam as possibilidades de ensino
para além do curto delimitado espaço da sala de aula” e como a Geografia é
uma área complexa que abrange todo o lugar do aluno no espaço em que vive,
desde o local até o global, não tem como não adotar a tecnologia para facilitar
o entendimento desse aluno, pois as ferramentas tecnológicas aumentam a
comunicação reduzindo o tempo e o espaço entre as pessoas e ampliando
horizontes para além dos muros da escola.
Como os atuais educandos já estão inseridos nesse mundo digital, o uso das tecnologias
favorece seu aprendizado de uma maneira mais prazerosa e interessante do que apenas com o
uso de livros didácticos.
3.3. Potencialidades no uso das tics articuladas aos planos de aula disponíveis no
portal do professor
Cada aula pensada para um público específico traz elementos importantes para serem
explorados pelos professores, em situações de adaptação das propostas para utilização em sala
de aula, porém cada professor ao utilizar esses planos de aula poderá adaptá –lo conforme
achar necessário.
As potencialidades do uso desse software é que torna as aulas mais dinâmicas, o interesse do
aluno é visivelmente maior facilitando e acrescentando no desenvolvimento educacional do
mesmo, porém, uma característica negativa do uso desses recursos tecnológicos é que só
funciona com internet e em muitas escolas (principalmente públicas) não tem infra-estrutura
adequada quando o assunto é tecnologia, pois, na maioria das vezes, não tem computadores
ou tablets suficiente para todos os alunos ou se tem a internet não comporta o uso de muitos
aparelhos ligados à rede ao mesmo tempo dificultando o aprendizado através desses meios
tecnológicos.
Porém, em escolas onde esse não é o problema, o uso dessas tecnologias ajuda a desenvolver
no aluno sua capacidade de formular hipóteses, diferenciar e conhecer o espaço local e global
com maior realidade e exactidão.
O software em questão pode ser utilizado para trabalhar outros assuntos dentro da disciplina
de Geografia, disponibilizando imagens de satélites e facilitando a criação de rotas e trajectos,
podendo o educando elaborar maquetes e croquis de forma mais precisa. Também pode-se
trabalhar de forma interdisciplinar abordando assuntos como: questões ambientais, disciplina
de Ciências e calcular distâncias em Matemática.
Quando o professor não faz uso de uma ferramenta tecnológica, as aulas podem se tornar
monótonas deixando o aluno exausto devido ao excesso de conteúdo depositado nele,
levando-o a falta de interesse e ao comprometimento de sua aprendizagem, pois os atuais
educandos já nasceram em meio as ferramentas tecnológicas e toda aula que traz algum tipo
de TIC desperta o interesse e o senso crítico do estudante, assim, o professor torna-se
realmente um facilitador do conhecimento, visto que esse educando por si só buscará
compreender o assunto por meio da ferramenta tecnológica proposta, uma vez que o professor
lhe deu possibilidades para isso, conforme diz (PESSOA,2011, p. 32).
O professor deve estabelecer uma nova relação com quem está aprendendo, tornando-se não
mais alguém que transmite conhecimentos, mas aquele que ajuda os seus alunos a encontrar,
organizar e gerir o saber, guiando, mas não modelando os espíritos, e demonstrando grande
firmeza quanto aos valores fundamentais que devem orientar toda a vida.
Como a Geografia é uma disciplina que abrange a relação do homem com o meio, estuda a
Terra e todo o seu espaço produzido ou modificado pelo ser humano, directa ou
indirectamente, o uso de ferramentas tecnológicas promove uma melhor percepção da
realidade de diferentes povos e culturas, ampliando as dimensões de inter-relações de lugar no
mundo, facilitando o entendimento das transformações decorrentes no espaço geográfico,
desenvolvendo no educando seu pensamento crítico de questões estudadas na disciplina em
questão e vivenciadas por ele no dia a dia.
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4. Conclusão
A inserção da tecnologia em sala de aula apresenta-se como uma proposta de renovação
metodológica, para facilitar o processo didáctico-pedagógico, embora não seja uma prática
recente ainda existe muita resistência entre os docentes, esses recursos como instrumentos à
disposição do professor e do aluno, constituem-se em valiosos agentes de mudanças para a
melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
5. Referências Bibliográficas
1. BOLFE, É. L., Matias, L. F., & Ferreira, M. C. (2008). Sistemas de informação
geográfica: uma abordagem contextualizada na história. Geografia, 33(1), 69-88.
2. VIEIRA, E. C. B. (2016). O uso das novas tecnologias nas aulas de Geografia para a
melhoria do ensino e aprendizagem em escolas de ensino básico. Campinas. p.19-20.
3. KOHN, K., & MORAES, C. H. (2007, August). O impacto das novas tecnologias na
sociedade: conceitos e características da Sociedade da Informação e da Sociedade
Digital. In XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Vol. 30, No. 3,
pp. 113).
4. BALISKI, P. Encaminhamentos metodológicos para o ensino de geografia. Curitiba:
Intersaberes, 2016.
5. MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. In:
2012.
6. BASTOS, E. C. Tecnologia educacional. Campinas: Papirus, 2009.
7. OLIVEIRA, R. F. KUNZ, S. A. S. Tecnologias de Informação no Ensino de
Geografia. Geografia em Questão. v. 7, n. 2, 2014.
8. PONTUSCHKA, N. N. PAGANELLI, T. CACETE, N. H. (Orgs). Para ensinar e
aprender Geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 383p.
9. SEABRA, C. Tecnologia na escola. Porto Alegre: Telos Empreendimentos Culturais,
2010.