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RESUMO DO TEXTO 4

Lições de Arquitetura, de Herman Hertzberger

Capítulo 1 – Público e Privado


O trecho discute a diferença entre espaços públicos e privados. Geralmente, o
público é definido como um espaço acessível a todos e mantidos por todos. Já o espaço
privado é entendido como acessível apenas a um grupo pequeno ou a uma pessoa, que é
responsável por sua manutenção.
Entretanto, o texto ressalta que, como arquitetos, não podemos pensar
apenas em indivíduos ou grupos isoladamente, pois estamos sempre lidando com
pessoas e grupos que possuem interação e relação entre si.
Dessa forma, o trecho sugere que os conceitos de “público” e “privado”
podem ser entendidos de maneiras diferentes, pois dependem de fatores como: quem
pode acessar o lugar, quem é responsável por ele, e a relação entre a propriedade
privada e a supervisão de espaços específicos.

Capítulo 2 – Demarcações Territoriais


O trecho explica a maneira como as demarcações territoriais são utilizadas
para distinguir espaços públicos e privados. O autor enfatiza que os arquitetos possuem
um papel importante para decidir quem poderá acessar um lugar e como ele será
utilizado, através do design do espaço (escolha de formas, materiais, cores e luzes).

Capítulo 3 – Diferenciação Territorial


No capítulo, algumas plantas e imagens são apresentadas para
complementar as informações citadas no capítulo anterior. O autor reforça que uma planta
arquitetônica é como se fosse um mapa, pois tem o papel de revelar os acessos e os
usos de um projeto.

Capítulo 4 – Zoneamento Territorial


O trecho discute como o caráter de uma área é influenciado por quem é
responsável por sua manutenção, organização e cuidado. Ou seja, a pessoa ou o grupo
que utiliza um espaço, determina a sua qualidade, desempenhando a responsabilidade de
zelo pelo local. Sendo assim, o autor sugere que o arquiteto deva promover uma
interação eficaz entre os usuários e o ambiente projetado.
Capítulo 5 – De Usuário a Morador
Visto no capítulo anterior que os usuários possuem um papel fundamental na
formação do caráter de um espaço, é necessário que estes participem e contribuam na
construção do projeto. Dessa forma, o arquiteto consegue decidir quais medidas
específicas devem ser aplicadas no ambiente. Além disso, essa integração de pessoas
pode levar a um maior envolvimento no arranjo e mobiliamento de uma área,
transformando usuários em moradores.

Capítulo 6 – O “Intervalo”
O capítulo explica o conceito de “intervalo”, que foi introduzido em
publicações de 1959 e refere-se à conexão entre áreas com demarcações territoriais
divergentes.
Como exemplo prático desse conceito, o texto cita a soleira como uma
plataforma que reflete o diálogo entre diferentes “mundos”. A soleira, especialmente a
entrada de uma casa, é vista como um local de encontro e reconciliação entre a rua
(pública) e o domínio privado. Assim, se uma criança está sentada no degrau de sua
casa, ela sente ao mesmo tempo independente e segura, parte da rua e da casa.

Capítulo 7 – Demarcações Privadas no Espaço Público


O capítulo afirma que o conceito de “intervalo” é a chave para eliminar a
divisão rígida entre diferentes demarcações territoriais. Assim, o autor sugere a criação
de espaços intermediários que possam ser parte da vida pública e/ou privada.
Para exemplificar, é citado o projeto de Drie Hoven, que criou um lar para
idosos com corredores que pareciam ruas (visto que a maior parte dos idosos não tinham
mais contato com a cidade). Logo, os moradores passaram a personalizar esses espaços,
plantando plantas e flores; ou seja, investindo amor e cuidado nesse ambiente.
Dessa forma, o autor enfatiza que tais atitudes projetuais (assim como de
Drie) influencia o usuário a expandir sua influencia pessoal em uma área pública,
melhorando a qualidade do espaço público como um todo.

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