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O texto, a primeiro momento, busaca dar (espaço) para a construção de uma arquitetura que tenha

sentido, que esteja ligada e que contemple adequadamente cada aspecto presente no espaço físico,
desde a configuração geométrica de uma (área) até a relação do ambiente construído com o ser humano
que o experiencia.

Para se realizar esse tipo de arquitetura, que é aparentemente a maneira mais sensata de fazê-la, é
necessário ter em mente e contemplar todos os eixos que permeiam a construção/ressignificação de um
espaço, utilizando o conhecimento de história como base/fundação para tais intervenções.

*O grupo dos gregos, góticos e renascentintas se diferem do grupo dos "neo", sendo o primeiro grupo
considerado como arquitetura sensata e o segundo não... Por qual motivo?

A construção de sentido sugerida pelo título do texto parte da (definição) da "linguagem da arquitetura".
Essa linguagem, como descrito, engloba o aspecto físico do que é o espaço (conceito ainda não definido)
e o aspecto estético. Essa linguagem, também segundo o texto, informa o ser humano. O tipo de
arquitetura que possui sentido portanto é aquela que conversa com que o experencia, a partir de uma
linguagem clara e conxtetualmente adequada pelo arquiteto que a fez.

Nessa delicada relação entre espaço físico e ser humano, a multidisciplinaridade é essencial a arquitetura.
São ferramentas para interpretar o espaço de maneira adequada, dentro de um contexto específico.

Após explicitadas as diversas visões do que é arquitetura, fica claro que falta clareza na definição de qual
é realmente a verdadeira função da arquitetura, o conceito de epaço também continua vago. Por esse
motivo, o autor propoem eixos binários buscando comtemplar as diversas oposições presentes na
arquiteutra, criando um caminho mais concreto para a formação da "linguagem da arquitetura"

*Mas como exatamente podemos definir esses eixos, como definir se são relevantes e como aplicá-
los

Um padrão que pode ser observado nesses eixos é a dificuldade de delimitar onde um eixo começa e
onde outro termina. Não existe uma separação óbvia, relações de complementariedade e a ausência de
limites definidos as torna necessariamente conectadas. As decisões tomadas a partir desses eixos podem
variar de maneira relevante... Como um exemplo podemos utilizar os eixos "espaço privado" x "espaço
comum". A definição destes dois eixos, de onde um começa e outro termina, depende, como explicado no
texto, da cultura em que o espaço (itervisto) faz parte, ou seja, depende de seu contexto.

O primeiro eixo apresentado trata da relação mais óbvia: o espaço interno x espaço interno. Já que a
existência de um implica na existência do outro, é adequado ponderar tais eixos levando em conta sua
complementariedade. Tal ideia de complementariedade se repete na descrição dos outros eixos, e nos
paragrafos que definem o segundo eixo já podemos perceber que as decisões dentro da arquitetura
partem de tendências, e não de respostas definitivas: algo tende mais para um lado, como um gradiente,
mas não exclui sua outra metade.

No segundo eixo podemos notar também o aspecto multidisciplinar da arquitetura, que agora busca idéias
e conceitos da antropologia para a construçao da "linguagem da arquitetura", previamente citada.

O que fica claro na proposição destes eixos é que o arquiteto pode abrir espaço para novas expressões da
linguagem arquitetônica, baseada em fundações sólidas, ou pode (enrigessê-las) e limitar as maneiras em
que o ser humano pode ocupar o espaço que o cerca. Observando atentamente tais eixos em nosso
contexto e como foram utilizados no passado somos capazes, baseando-se na propostas do texto, de
criar espaços que não só sejam inovativos em seus usos mas que possuam sentido para quem os use, que
seja capaz de informar e que produza consequências positivas.

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