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I

INSTITUTO POLITÉCNICO DOMINGOS THAIMO

CURSO DE : enfemagem geral ,TURMA32 , Iº Semestre

Trabalho de :microbilogia

TEMA: estudo dos principais helimintos

NOMES:

 Cecilia Obete n⁰5,


 Cacelima Felizardo : 37,
 Conzane Sixpence : 39
 Ester Inacio N 12
 Enia Abril n 35
 Helton Mario n 32
 Sara Joazinho n 27
 Sarafina simsne n 29

Docente :Heugenio Bengala

Chimoio , Abril de 2023


Nomes:

 Cecilia Obete n 5
 Cacelima Felizardo n 37,
 Conzane Sixpence n 39
 Ester Inacio n 12
 Enia Abril n 35
 Helton Mario n 32
 Sarafina simane n 29
 Sara Joazinho n 27

Trabalho cientifico a ser submetido na


coordenacao do curso de enfermagem
geral ,para efeitos de avaliacao na cadeira de
microbiologis

Docente: Bengala
Chimoio , Abril 2023

Índice
1. Introdução.................................................................................................................................5

1.1. Objectivos..........................................................................................................................5

1.1.1. Objectivo Geral..........................................................................................................5

1.1.2. Objectivos Específicos...............................................................................................5

2. Aleitamento Materno................................................................................................................6

2.1. Imunologia do leite materno..............................................................................................7

2.2. Importância do aleitamento materno para o lactente.........................................................8

2.3. Importância do aleitamento materno para a mãe...............................................................9

2.4. Tipos de Aleitamento Materno..........................................................................................9

2.4.1. Aleitamento materno exclusivo................................................................................10

2.4.2. Aleitamento materno predominante.........................................................................10

2.4.3. Aleitamento materno complementado......................................................................10

2.4.4. Desmame Precoce....................................................................................................10

2.5. Causas da interrupção precoce da amamentação.............................................................11

2.6. Consequências do desmame precoce...............................................................................12

2.7. Alimentação artificial......................................................................................................12

2.8. Riscos e medidas para evitar problemas de saúde...........................................................13

3. Conclusão................................................................................................................................15

4. Referências bibliográficas........................................................Erro! Marcador não definido.


1. Introdução

Os inúmeros benefícios faz com que o aleitamento materno ocupe lugar de destaque entre as
acções básicas de saúde, sendo tanto na diminuição da morbidade e mortalidade das crianças,
como também na melhora de sua qualidade de vida. Mas para isso, o aleitamento materno é
preconizado como exclusivo, ou seja, sem consumo de chás, água, sucos ou outros alimentos até
os sexto mês de vida (FIALHO, 2014).

Conforme Rocci e Fernandes (2014), apesar dos muitos benefícios já conhecidos e


extensivamente divulgados do aleitamento materno e da criação de programas de promoção a
essa prática, as taxas mundiais de amamentação ainda permanecem abaixo dos níveis
recomendados.

A amamentação é a melhor maneira de alimentar o bebê e auxilia no desenvolvimento da criança.


Estudos mostram a amamentação exclusiva para crianças até os seis meses de vida é primordial
para promover a saúde física e mental, não apenas da criança, mas também da mãe, além de ser a
estratégia que mais previne a mortalidade infantil (BUENO, 2013).

De acordo com Santos, (2014), a proteção, a promoção e o apoio ao aleitamento materno têm
sido uma estratégia de extrema importância entre os esforços mundiais para melhorar as
condições de saúde das crianças. Dentre os benefícios do aleitamento materno estão menores
taxas de diarreia, de infecções do trato respiratório e outras infecções, além de menor mortalidade
por essas doenças em crianças que estão sendo amamentadas.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

 Falar do aleitamento materno e suas consequências.

1. Objectivos Específicos

 Mencionar as causas do desmame precoce;

 Indicar as consequências do desmame precoce;

 Conhecer os tipos de aleitamento materno.

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2. Aleitamento Materno

O aleitamento materno é um processo natural que consiste em amamentar o filho. É uma pratica
complexa que não se deve reduzir apenas aos seus aspectos biológicos, mas inclui a valorização
dos factores psicológicos e socioculturais, tal é sua importância (Venancio 2006).

O leite materno é o alimento ideal para o lactente devido às suas propriedades nutricionais e
imunológicas, protegendo o recém-nascido de infecções, diarreia e doenças respiratórias,
permitindo seu crescimento e desenvolvimento saudável, além de fortalecer o vínculo mãe-filho e
reduzir o índice de mortalidade infantil.

Para Lemos e Nicola (1999), o leite materno é o alimento mais completo e indicado para o bebé,
pois se encontra na temperatura ambiente e é rico em cálcio, vitaminas e proteínas. Contém
também anticorpos da mãe que o protegem contra possíveis infecções.

A amamentação está relacionada a redução das taxas de mortalidade por diversas patologias,
como afirmam Feachem e Koblinsky (1984) citados por Rea (2002), amamentar exclusivamente
até cerca de 4-6 meses protege a criança contra a morte por doenças infecciosas.

Segundo o Ministério da Saúde (2009) o leite materno é considerado o alimento ideal para o
recém-nascido, especialmente até o sexto mês de vida. A alimentação adequada desde o
nascimento, iniciada pelo aleitamento materno, é a garantia de que a criança crescerá com todo
seu potencial.

O aleitamento materno é essencial para a saúde do bebé e deve ser estimulado desde os primeiros
dias de vida, ainda na maternidade, pois favorece o vínculo entre mãe e filho; promove a
humanização do atendimento em saúde; é prático para a mãe, pois ela aprende a cuidar do seu
bebé ainda no hospital; e finalmente, contribui na redução da mortalidade dos bebés considerados
de risco.

Segundo o Ministério da Saúde (2001), nas consultas realizadas durante esta época devem-se
examinar cuidadosamente as mamas, informando sobre o uso de sutiã com orifício central que
expõe a aréola e mamilo aos leves atritos da roupa. Recomendar banhos de sol, evitando o
horário entre 10 e 13 horas, ou de luz com lâmpada de 40 watts, mantendo distância aproximada
de um palmo, durante 15 minutos. Esclarecer dúvidas e deixar claro que é contraindicado o uso
de cremes, sabões ou pomadas no mamilo, assim como a expressão da mama. E ainda, como
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recomenda Oliveira (2001), mulheres que têm o mamilo plano ou invertido devem ser orientadas
a realizar o exercício de Hoffman, que consiste em tracionar a aréola com os polegares,
deslocando-a para direita, esquerda, para baixo e para cima. Esta manobra, objectiva moldar o
mamilo e diminuir sua sensibilidade, tornando a pele mais resistente, prevenindo rachaduras e
fissuras, durante a amamentação.

2.1. Imunologia do leite materno

O leite humano possui propriedades antimicrobiana, anti-inflamatória, imunomoduladora e


grande quantidade de leucócitos que protegem o organismo do lactente. Contém também factores
que protegem contra vírus e parasitas, além de harmónios, enzimas e factores especiais de
crescimento.

Contém altas concentrações de imunoglobulina A que impedem a adesão de microorganismos à


mucosa intestinal.

Os anticorpos presentes no leite materno são dirigidos a inúmeros microrganismos com os quais a
mãe teve contacto, durante toda sua vida, criando uma memória imunológica. Como a mãe
produz anticorpos somente contra patógenos de seu próprio ambiente, o bebê recebe a protecção
de que mais necessita contra os agentes infecciosos que ele tem mais probabilidade de entrar em
contacto, nas primeiras semanas de vida.

A maior concentração de células no leite humano é de macrófagos, seguidos por linfócitos T e B,


neutrófilos e células epiteliais19. Essas células são encontradas em altas quantidades no colostro.

Os macrófagos apresentam capacidade de responder a estímulos quimiotáticos, fagocitar


bactérias e fungos, sintetizar citocinas, C3 e C4, lactoferrina e lisozima, e, no trato digestivo do
lactente, eles agem contra patógenos invasores.

A lactoferrina desempenha um importante papel como antibacteriano. Ela se liga a dois átomos
de ferro, limitando, assim, o crescimento bacteriano de microorganismos que precisam se ligar a
molécula de ferro. As lisozimas são produzidas por macrófagos e rompem as paredes das
bactérias, além de potencializar a ação da IgA e do sistema complemento22.

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Os linfócitos T e B produzem anticorpos contra microorganismos específicos e eliminam células
infectadas diretamente ou emitem mensagens químicas para mobilizar outros mecanismos de
defesa. Os linfócitos, também, agem no sistema imune ao migrarem para a glândula mamária e
amadurecer com mediação de citocinas, tornando-se, assim, células plasmáticas, que passam a
produzir uma glicoproteína, que é acoplada à IgA, convertendo-se em IgAs que estão íntegras no
colostro e atravessam a mucosa gastrointestinal do lactente, conferindo, assim, proteção ao
organismo.

Com tantas propriedades imunológicas, o leite materno mostra-se o alimento mais adequado para
a criança no primeiro ano de vida.

2.2. Importância do aleitamento materno para o lactente

Margotti (2014), o aleitamento materno é de extrema relevância para o crescimento e o


desenvolvimento adequados do lactente, bem como para sua saúde física e psicológica.

Segundo Oliveira, (2015), o leite materno tem grande importância no combate à fome extrema e
desnutrição determinado nos dois primeiros anos de vida, sendo ele, em muitos casos,
responsáveis pela sobrevivência da criança, principalmente aquelas em condições desfavoráveis.

O aleitamento materno promove um ganho de peso adequado, além de ser um alimento livre de
contaminação, adequado à fisiologia do lactente, proporciona protecção e prevenção contra
agentes infecciosos e possui outras características peculiares que não são encontrados nas demais
formulações infantis, e que torna este alimento essencial para um apropriado desenvolvimento do
bebê (MOURA, 2015).

De acordo com Rodrigues, (2014), o leite materno é um alimento completo e adequado às


necessidades nutricionais da criança em seus primeiros meses de vida. Rico em nutrientes como
vitaminas, proteínas, minerais, lipídios com quantidade suficiente de ácidos graxos essenciais,
ferro de boa absorção e água, além de possuir propriedades anti-infecciosas e fatores de
crescimento.

Conforme Cervato-Mancuso. (2010), além dos anticorpos, o colostro humano contém diversos
fatores bioquímicos e células imunocompetentes, que interagem entre si e com a mucosa dos

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tratos digestivo e respiratório do bebê, ofertando não apenas imunidade passiva, como também
estímulo ao desenvolvimento e maturação do próprio sistema imune de mucosas do neonato.

Epifanio e Margotti (2014) apontam que o crescente reconhecimento da adequação do leite


materno às necessidades nutricionais dos lactentes, e a ocorrência de doenças, como as doenças
crônicas não transmissíveis, doenças alergênicas, reforçam a indicação para manter o leite
materno como fonte alimentar exclusiva até o sexto mês de vida do bebê.

Cervato-Mancuso, (2010) afirmam que o aleitamento materno exclusivo protege as crianças


pequenas de evoluírem para quadros mais graves de infecção respiratória. Quando predominante
por pelo menos seis meses e até um ano de idade também pode reduzir a prevalência de infecções
respiratórias na infância. O leite materno é capaz de reduzir a exposição e a absorção intestinal de
alérgicos responsáveis por doenças respiratórias.

2.3. Importância do aleitamento materno para a mãe

Rodrigues, (2014) apontam que o aleitamento materno também oferece várias vantagens para a
nutriz, tais como a redução dos riscos de câncer de mama, ovário e útero, e a prevenção da
osteoporose.

Em conformidade com Moura, (2015), outro benefício do leite materno é por ser um alimento
prático, já que está acessível a qualquer momento, na temperatura certa para o lactente.

De acordo com Rodrigues, 2014), o ato de sucção do bebé alivia a mãe da sensação
desconfortante dos seios cheios e pesados, promovendo a secreção de prolactina (responsável
pela produção do leite e inibição da ovulação). É importante ressaltar que o ato de amamentar
essencial para a consolidação dos laços afectivos entre mãe e filho.

2.4. Tipos de Aleitamento Materno

Os tipos de aleitamento materno no intender de Oliveira são: aleitamento materno exclusivo,


aleitamento materno predominante, aleitamento materno complementado.

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2.4.1. Aleitamento materno exclusivo

É a alimentação do bebé só com o leite materno durante os primeiros 6 meses de vida , sem
introduzir nenhum outro alimento liquido ou sólido , nem mesmo água e remédio tradicionais ,
com excepção dos medicamentos e suplementos de vitaminas e minerais em forma de gotas e
xarope , apenas quando recomendada pelo medico .

2.4.2. Aleitamento materno predominante

É quando uma criança, recebe além de leito materno , água ou bebidas à base de água
adocicada , chás , infusões, sucos de frutas e fluidos rituais.

2.4.3. Aleitamento materno complementado

Quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com
a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. Aleitamento materno misto ou parcial
quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.

Aleitamento materno misto ou parcial

É quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite sem duvida o leito materno é o
melhor aleitamento do mundo .

2.4.4. Desmame Precoce

O desmame precoce é quando há a interrupção do aleitamento materno antes do bebê completar


seis meses de idade. Geralmente as gestantes e lactantes possuem o conhecimento sobre a
importância do aleitamento materno e sobre o tempo que tal prática deve ocorrer, porém não
colocam em prática.

Segundo (ARAÚJO 2008), afirma que as mães alegam interromper a prática da amamentação
devido a patologias que levam ao uso de medicamentos, como antibióticos; ao tempo fora de casa
trabalhando; ferimento das mamas; a recusa do bebé em querer pegar o peito, principalmente
quando ofertam o leite em mamadeiras, e depois ofertam o peito e a criança recusa.

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Outro factor do desmame precoce é o tabagismo que leva a mãe a interromper essa prática. Os
estudos apontam que o grau de escolaridade também é um factor para a interrupção da
amamentação, indicando que quanto menor o nível de escolaridade, menor é o tempo de
amamentação. Estudos também apontam que o apoio familiar também é importante para tal
prática ser consolidada, revelando que mulheres casadas tendem a amamentar mais pois recebem
apoio do companheiro/ companheira.

Outro factor seria se a mulher é primípara ou multípara. Geralmente as mulheres primíparas


amamentam por menos tempo, devido a ser sua primeira gestação, logo não possuem muita
experiencia e tendem a não procurar ajuda profissional. Já as multíparas abarcam mais
experiencias da gestação(ões) anterior(es). Outro factor seria a introdução da chupeta, que
interfere no número de mamadas ao longo do dia. O uso da chupeta não é recomendado pois
podem causar deformações anatómicas, causando desalinhamento dos dentes, além de ocasionar
problemas na fala, respiração e mastigação. As chupetas também causam confusão de bicos nos
bebés, pois eles tendem a ter dificuldades na hora da sucção no peito da mãe, pois acabam
confusos, já que a sucção da chupeta é diferente do bico do seio (FIALHO, 2014; BRASIL 2019).

Essas questões citadas acima enfatizam a importância de acompanhamento por profissionais da


saúde, para auxiliar as mães, sanando dúvidas, ensinando práticas e acompanhando a mãe e o
bebê ao longo da jornada. Deve-se ter em mente que a saúde da criança deve ser priorizada de
forma plena, e todos a sua volta devem estar comprometidos com a causa, sendo a família o seu
alicerce, pois os hábitos alimentares vão sendo formados em casa, com a criança observando as
práticas alimentares de seusfamiliares (BRASIL, 2019).

2.5. Causas da interrupção precoce da amamentação

Epifanio e Margotti (2014) acharam em seu estudo que os fatores de risco para autoeficácia
prejudicada no aleitamento materno foram: escolaridade (mulheres com estudo de até 8 anos) e as
mães que tiveram seu primeiro filho.

Segundo Rodrigues et al. (2014), as razões que podem levar ao desmame prematuro são:
deficiência orgânica da mãe, nível socioeconômico, mudanças na estrutura familiar, algum

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problema com o bebê, grau de escolaridade, urbanização, condições do parto, idade materna, falta
de incentivo do cônjuge e de parentes, trabalho materno e desinteresse da mãe em amamentar.

O afastamento de mãe e filho em decorrência do retorno da mulher ao trabalho é um dos fatores


de risco para o desmame precoce, sendo a falta de informações quanto à retirada e
armazenamento adequado do leite materno, tema que geralmente não faz parte do senso comum e
pouco falado no período pré-natal, como um desses factores agravantes (OLIVEIRA et al., 2015).

Fialho, (2014) verificaram em seu estudo que os principais motivos relacionados ao desmame
estão, o uso de chupetas e mamadeiras, o relato de mães afirmando que “o leite secou” ou o “bebê
chorava”, ou ainda, o “leite materno fraco”, nível socioeconômico, grau de escolaridade da mãe,
trabalho materno, incentivo do companheiro e de parentes e ainda a intenção da mãe de
amamentar.

Moreno e Schmidt (2014) afirmaram em seu estudo que os principais factores relatados pelas
mães para a interrupção da amamentação de maneira precoce foram à falta de motivação e
hipogalactia.

Em concordância com Oliveira, (2015), os problemas mamários estão dentre os principais fatores
que levam a ocorrência do desmame precoce. As intercorrências associadas à mama puerperal
podem ser revertidas com técnicas adequadas de pega.

2.6. Consequências do desmame precoce

Segundo Moura, (2015), a falta de amamentação ou sua interrupção precoce em associação a


introdução de outros alimentos à criança antes do sexto mês de vida traz consequências
importantes para a saúde do bebê, a exemplo de exposição a agentes infecciosos, contato com
proteínas estranhas, prejuízo da digestão e assimilação de elementos nutritivos, entre outras.

Schincaglia et al. (2015) confirmam que a introdução precoce de alguns alimentos, como por
exemplo o leite de vaca, podem ocasionar processos alérgicos, além do que a exposição
prematura a proteínas diferentes do leite materno estar associada ao aumento do risco de diabetes
tipo 1 e de doenças atópicas, como asma.

2.7. Alimentação artificial

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O aleitamento artificial é definido como qualquer forma de ingestão de leite que não seja
directamente do seio materno. É necessário quando houver a impossibilidade do aleitamento
natural exclusivo e ocorre a critério médico. Se houver indicação ao aleitamento artificial, é
muito importante que reproduza as condições do aleitamento natural.

Geralmente o uso da mamadeira é recomendado para substituir o aleitamento natural na ausência


da mãe ou quando o leite materno for insuficiente para atender às necessidades nutricionais do
bebê. Também pode ser indicado quando a mãe for portadora de doença transmissível,
enfermidades ou fizer uso de medicamentos que são excretados no leite materno, além de casos
de fissuras no mamilo ou mastite.

A alimentação artificial, como formulas infantes a base de leite de vaca, soja ou outras fontes,
podem ser usadas nos seguintes casos:

 A mãe decide não amamentar;

 Necessidades nutricionais especiais como, doenças metabólicas;

 A criança é adoptada;

 Quando a mãe tem uma infecção activa como o viro da imunodeficiência humana (HIV).

2.8. Riscos e medidas para evitar problemas de saúde

Para evitar alguns problemas comuns da amamentação, como o ingurgitamento mamário, a


mastite e a fissura do mamilo, é fundamental ter diariamente alguns cuidados com a mama,
como:

 Lavar os mamilos apenas 1 vez ao dia com água morna, evitando usar sabão;

 Deixar o bebê largar a mama espontaneamente ou, se necessário, colocar um dedo


suavemente na boca do bebê de modo a interromper a sucção e, nunca puxando a boca do
bebê do seio;

 Aplicar uma gota de leite no mamilo e aréola, após cada mamada e após o banho, pois
facilita a cicatrização;

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 Expor os mamilos ao ar, sempre que possível, no intervalo das mamadas;

 Evitar que os mamilos fiquem úmidos, devendo-se optar pelo uso de protetores de mamilo
de silicone.

Estas medidas devem ser adotadas durante o período em que a mulher amamenta e devem ser
diariamente cumpridas para evitar complicações.

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3. Conclusão

Consequências do desmame precoce para o bebé, reforçando assim, a importância do aleitamento


materno exclusivo até os seis meses de vida do lactente. O propósito de incentivar o aleitamento
materno é fundamental para combater a mortalidade infantil e evitar agravos à saúde do bebé em
decorrência da falta dessa prática.

Dentre as principais causas de desmame precoce foram citadas a escolaridade materna, o nível
socioeconómico, falta de incentivo por parte da família, condições do parto, o fato de ser o
primeiro filho, idade da mãe, trabalho, dentre outros.

As principais consequências decorrentes da interrupção precoce do aleitamento materno são a


incidência de alergias e intolerâncias alimentares, surgimento de infecções, desenvolvimento de
obesidade infantil, aparecimento de doenças crónicas não transmissíveis na fase adulta.

É fundamental que o sistema de saúde monte estratégias para incentivar o aleitamento materno,
assim como buscar soluções para diminuir as dificuldades dessa prática, dado a importância da
amamentação na saúde do lactente.

Assim sendo, o conhecimento das causas e dificuldades que as mães enfrentam na amamentação
é imprescindível para reverter à interrupção precoce do aleitamento materno.

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