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AMAMENTAÇÃO
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
ENQUANTO ESPERA O SEU BEBÊ
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Por que amamentar?
A amamentação consiste na melhor e mais segura forma de alimentar e
proteger o recém-nascido. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e
de forma complementar até pelo menos 2 anos. Pesquisas indicam os
benefícios do leite materno para a saúde da criança, da mulher e de
toda a sociedade. As vantagens de se amamentar um bebê têm impacto
positivo no meio ambiente, na economia, na saúde materna e
principalmente no desenvolvimento Integral e saudável da criança.
Aproveite a leitura.
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Benefícios do
Aleitamento Materno *
1 Evita mortes infantis: Graças a presença de anticorpos e outras
substâncias no leite materno que protegem contra infecções, ocorrem
menos mortes entre as crianças amamentadas. Estima-se que o
aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes em crianças menores
de 5 anos em todo o mundo, por causas preveníveis. A proteção do leite
materno contra mortes infantis é maior quanto menor é a criança.
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5 Diminui o risco de alergias: Estudos mostram que a amamentação
exclusiva nos primeiros meses de vida diminui o risco de alergia à proteína do
leite de vaca, de dermatite atópica e de outros tipos de alergias, incluindo
asma e sibilos recorrentes. A exposição, mesmo que a pequenas doses, de
fórmula láctea nos primeiros dias de vida parece aumentar o risco de alergia
ao leite de vaca.
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8 Melhor nutrição: Por ser da mesma espécie, o leite materno contém
todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento
ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido, quando
comparado com leites de outras espécies. O leite materno é capaz de
suprir sozinho as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis
meses, e continua sendo uma importante fonte de nutrientes no segundo
ano de vida, especialmente de proteínas, gorduras e vitaminas.
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11 Proteção contra o câncer de mama: Já está bem estabelecida a associação
entre aleitamento materno e redução na prevalência de câncer de mama
materno. Estima-se que o risco de contrair a doença diminua 6% a cada 12
meses de duração da amamentação. Essa proteção independe de idade, etnia,
paridade e presença ou não de menopausa.
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Composição do Leite
Materno
O leite materno é uma substância viva de grande complexidade
biológica, ativamente protetora e imunomoduladora. Possui uma
composição nutricional balanceada que inclui todos os nutrientes
essenciais, além de 45 tipos diferentes de fatores bioativos que
contribuem para o crescimento e desenvolvimento do bebê.
Proteína
Anticorpos
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A fórmula infantil típica é feita de Na fórmula, é preciso adicionar
leite de vaca desnatado e proteínas em excesso para
processado, com adição de óleos alcançar o nível de aminoácidos
vegetais, emulsificantes e de que o bebê precisa. Essas
estabilizantes que ajudam a proteínas acabam sendo
misturar os óleos e a água na hora metabolizadas e decompostas em
do preparo.
componentes que se transformam
em gordura.
A fórmula também pode conter*:
Este é um dos problemas
lactose (um açúcar natural
principais da fórmula – os bebês
encontrado no leite) e/ou outros
açúcares, como xarope de milho, se dão bem demais com ela. O
frutose ou maltodextrina; fato de ser oferecida em
Óleos à base de plantas, como mamadeira facilita ainda mais a
palma, canola, coco, girassol e aceitação dos bebês pois o fluxo
soja; de leite continuo é rapidamente
Ácidos graxos, geralmente ingerido e não dá tempo para o
derivados de óleo de peixe; bebê saciar. Os pais acham que
Vitaminas e Minerais de origem ainda estão com fome e oferecem
animal e vegetal; sempre mais. O bebê cresce e
Algumas enzimas e aminoácidos engorda muito mais do que o
probióticos (em algumas bebê em aleitamento materno,
fórmulas mais modernas e caras).
mas, na verdade, esse fato
*OBS: Outros tipos de fórmulas infantis, como as aumenta os riscos de obesidade
de leite de cabra, de soja e as hipoalergênicas,
podem conter mistura diferente de ingredientes.
na infância, além de outras
doenças advindas do excesso de
Existem mais de 1000 proteínas no peso como diabetes e
leite materno que promovem o hipertensão.
crescimento dos neurônios e mais
A fórmula pode ser muito parecida
de 200 oligossacarídeos
com o leite humano mas ela jamais
responsáveis pelo desenvolvimento
será um fluido vivo, que se adapta às
saudável da mucosa intestinal e
mudanças das condições do bebê. Se
imunidade do bebê. Na fórmula
o bebê adoecer, o corpo da mãe
láctea somente algumas proteínas e produz em algumas horas mais
um que outro oligossacarídeos são glóbulos brancos e anticorpos, que
adicionados. Por esse motivo não passam para o leite materno e ajudam
tem como equiparar esse produto a combater a infecção do bebê.
ao leite materno!
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A importância do
Contato Pele a Pele na
Primeira Hora de Vida
O habitat do recém nascido é o corpo da mãe. Nossa pele é o maior e
mais importante sistema do corpo, o órgão mais sensitivo e o primeiro
meio de comunicação entre mãe e bebê logo após o nascimento. O
sentido do toque é tão importante para o bebê como para a mãe e por
isso a necessidade de promover o contato pele a pele tão logo o bebê
nasça. O bebê colocado próximo do peito da mãe permite que ambos
relaxem juntos e o bebê busque o seio por reflexo.
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Existe Leite
Fraco?
NÃO.
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COLOSTRO
O colostro é o primeiro leite do bebê,
de cor amarelada ou transparente, e
O VERDADEIRO
produzido de acordo com o tamanho
do estômago do recém-nascido. É rico
OURO LÍQUIDO em anticorpos, proteínas, vitaminas,
minerais e lactose. Esse leite é
extremamente importante para a
nutrição e para o sistema imune do
bebê, que recebe as defesas apenas do
leite materno, já que seu sistema
imunológico estará completo apenas
por volta do segundo ano de vida.
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Colostro NÃO se
Ordenha!
A ordenha de colostro no hospital NÃO PERMITA QUE ORDENHE SEU
não deveria ser uma prática de PEITO NA MATERNIDADE!
rotina, ela não tem embasamento PEÇA AJUDA DE UM ESPECIALISTA
científico, e geralmente é EM AMAMENTAÇÃO! .
responsável pelo início da
frustração materna e sentimento
de incapacidade de alimentar o
filho no momento mais importante
para o estabelecimento da
Amamentação.
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Os Riscos do Uso de
Fórmula Infantil na
Maternidade
Infelizmente no pós-parto não faltam indicações para uso de complemento
seja porque o leite não desceu, que é pouco, que é fraco, que o bebê vai
apresentar hipoglicemia entre outros absurdos. O recém nascido (RN) não
chora por fome, ele está em cetose, acumulou energia para gastar nas
primeiras horas e não terá hipoglicemia se estiver colado na mãe em livre
demanda. O choro é um mecanismo fisiológico ancestral de sobrevivência e
não significa fome por pouco leite. A oferta de leite artificial no primeiro dia
de vida expõe o RN a proteína do leite de vaca, que está presente na grande
maioria das fórmulas infantis comuns, e é extremamente alergênico. O
'inocente” complemento oferecido na maternidade está relacionado com o
desenvolvimento da alergia a proteína do leite de vaca (APLV) em RN. Além
disso a oferta de fórmula, ainda que no copinho, é de geralmente 30ml (a
medida da colher dosadora que vem junto da lata), uma dose exagerada e
que altera todo o metabolismo do bebê já nas primeiras horas de vida.
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Como funciona a
produção de leite
materno
A produção de leite materno começa ainda na gestação, por volta da 16º
semana o colostro começa a preencher os alvéolos mamários. Nas primeiras
24 horas de vida do bebê entre 20ml e 90ml de colostro estará disponível, o
que se adapta completamente ao tamanho do estômago e necessidade
nutricional do recém-nascido (Conforme o quadro abaixo).
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O colostro é produzido até 5-7 dias após o parto, passando então para o leite
de transição e após duas semanas para o leite maduro, que será produzido
enquanto durar a amamentação. Todos eles possuem anticorpos
direcionados a inúmeros patógenos (doenças) com as quais a mãe teve
contato ao longo da vida, representando de alguma forma uma memória
imunológica. O leite humano ofertado de forma exclusiva até o sexto mês,
possui todos os nutrientes necessários para garantir o crescimento e
desenvolvimento pleno dos bebês.
Colostro
PRODUZIDO ENTRE O 1º E 5º
DIA APÓS O NASCIMENTO.
TRANSPARENTE OU
AMARELO, RICO EM
PROTEÍNAS E FATORES QUE
AJUDAM NA IMUNIDADE.
Leite de
Transição
Leite PRODUZIDO ENTRE O 6º E
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Entre 3-5 dias a produção deste primeiro leite, o colostro, aumenta cerca de
5x num processo percebido como a descida do leite (Figura Abaixo). Até esse
momento a produção láctea é comandada pelo sistema endócrino
responsável por definir o potencial máximo de produção de leite de cada
mulher. Mesmo em situações de ausência completa de sucção ou ordenha do
peito o fenômeno da Apojadura ou, descida do leite, ocorre até 96 horas
após o parto.
APOJADURA NORMAL
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A regulação via controle local depende de vários fatores, entre eles:
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Essa Tal de Livre
Demanda
Livre demanda significa oferecer O hormônio prolactina, responsável
o seio ao bebê sem horários pré- pela produção láctea, necessita da
estabelecidos e livre de qualquer sucção do bebê ao seio para ser
uso de bicos artificiais, como produzido e qualquer interferência
chupetas e mamadeiras. nesse processo pode ser prejudicial
ao aleitamento materno.
Isso significa que o bebê determina
quanto e quando deve mamar. Não
existe horário rígido para as A livre demanda é muito
mamadas acontecerem e o bebê
importante pelo menos até o
primeiro ano de vida do
deve ser encorajado a mamar nas
bebê. Até os 6 meses o
duas mamas por mamada.
aleitamento materno deve
ser exclusivo e após essa
Nos primeiros meses essa falta de
idade deve ser iniciada a
rotina para as mamadas pode ser
alimentação complementar.
muito exaustiva para a mãe, mas a O leite materno continua
livre demanda é essencial para a sendo a principal fonte de
regulação da produção de leite da nutrição até os 12 meses e
mulher. depois dessa fase segue
sendo um alimento
O uso de chupetas, mamadeiras ou complementar rico em
horários pré-determinados para as nutrientes e fatores de
mamadas afetam a capacidade de proteção até quando a
produção láctea pois toda vez que o
amamentação durar.
bebê deixa de sugar o seio o corpo
da mãe entende que esse é um sinal
para diminuir a quantidade de leite.
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Porém a livre demanda deve ser realizada de forma mais cautelosa em
alguns casos: o bebê que ainda não passou pela primeira consulta com o
pediatra, que deve ocorrer até 7 dias após o nascimento, o bebê
prematuro, de baixo peso, muito sonolento, ou que estiver perdendo peso
ou ainda quando a produção de leite não for suficiente como em mulheres
com risco de hipogalactia (hipoplasia mamária, cirurgias mamárias,
diabetes gestacional, pré eclampsia, hipotireoidismo). Nesses casos, a
mulher deve oferecer o peito com maior frequência, muitas vezes com
necessidade de acordar o bebê a cada 4 horas no máximo, inclusive nas
madrugadas, para mamar. Isso até que uma rotina se estabeleça, que ele
esteja melhor, sem tanta sonolência durante as mamadas, com melhor
ganho de peso ou com a produção de leite regularizada.
Em bebês saudáveis, que mamam com facilidade, tem bom ganho de peso,
a livre demanda deve ser feita sem preocupações. Alguns dias o bebê irá
acordar para mamar com alguma rotina, em outros pode ter mais fome, em
outros querer dormir por mais tempo. A auto-regulação do bebê, nesse
caso, será o termômetro para as mamadas. Já durante os picos de
crescimento, ele precisará ficar mais tempo mamando e fará intervalos
muito pequenos, pois com isso promoverá o aumento da produção de leite
materno para se adaptar às suas necessidades.
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Teoria da
Exterogestação
O bebê humano, dentre os mamíferos, é o que nasce mais
imaturo e dependente, levando muitos anos para atingir seu
pleno desenvolvimento físico e emocional.
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Em algumas culturas ou tribos primitivas, os bebês raramente
choram, mesmo sem chupetas, tampouco sofrem de cólicas.
Costumam passar o dia sendo levados ao colo e amamentados em
livre demanda. A partir desta observação antropológica e
sociocultural, surgiu o conceito de exterogestação, explicando como
recém-nascidos, especialmente durante o primeiro trimestre (ou até
semestre) de vida, necessitam das sensações intrauterinas para se
sentirem seguros e satisfeitos, levando-os a um estado de
relaxamento e calma, e favorecendo seu pleno desenvolvimento.
Quando está dentro do útero, o bebê vive em um ambiente estável e
estimulante, com líquido, barulhos, temperatura agradável e alimento
constante. Para acalmá-lo nos primeiros meses após o nascimento, é
preciso reproduzir esta riqueza de sensações.
COLO SUGAR
USO DO SLING
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Acalmando o Bebê
Dicas para para cessar o choro dos bebês através dos
ensinamentos da Exterogestação e sem o uso de chupetas
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Como Sobreviver aos
Primeiros Meses
O sono dos bebês durante o primeiro ano de vida é
irregular e muito caótico
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Preciso Preparar os
Seios para amamentar?
1 Durante a gestação: O uso de buchas ou toalhas para friccionar nos
mamilos na gestação é prática totalmente desnecessária; assim como o uso
de pomadas ou cremes, exercícios para protuir os mamilos e concha de
amamentação. Mulheres com bicos planos ou invertidos não necessitam de
nenhum apetrecho ou exercício para protuir o mamilo mas de apoio e manejo
de um profissional do aleitamento materno, se possível na sala de parto.
Parto normal e contato pele a pele precoce, dando oportunidade do bebê
treinar a sucção ainda na primeira hora de vida, são as intervenções mais
eficazes para mamilos planos e invertidos e a melhor conduta para todos os
bebês.
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Por que não usar
a Concha de
Amamentação e
Absorventes
Mamários?
Conchas de amamentação devem ser A pressão que a concha exerce em
evitadas porque provocam edema uma mama que está cheia porque a
transitório na região areolar que mulher está passando pela apojadura
podem acarretar dificuldades na (descida do leite), pode causar
pega do bebê já que a área fica obstrução de ductos mamários, dores
escorregadia e o recém-nascido não em fisgadas e pontadas,
tem condições de abocanhar o ingurgitamento mamário, fissuras que
mamilo e parte da aréola para um não cicatrizam e até mastite. Além
encaixe satisfatório no seio. disso esse estímulo constante nas
mamas, acaba em vazamentos de leite
A concha e os absorventes deixam a que nunca cessam, dificultando a
região abafada, quente e úmida, ou autorregulação da produção láctea
seja, o ambiente perfeito para a especialmente em mulheres com
proliferação de micro-organismos hiperlactação (produção de leite
como os fungos que causam a exagerada e/ou reflexo de ejeção
Candidíase mamária. exarcebado).
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Bicos Artificiais
Chupetas e mamadeiras sempre fizeram parte do universo
materno.
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Bicos artificiais não imitam o peito. A indústria tenta de todas
as maneiras inventar um bico que se assemelhe ao seio
materno em sua textura e elasticidade. Em vão!
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Intermediário de
Silicone, vilão ou
mocinho?
É muito comum a indicação de uso do bico de silicone, por profissionais e
pessoas sem conhecimento de amamentação alegando ser a solução para:
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O QUE DEVO SABER ANTES 4-Com o peito sendo mal estimulado a
DE USAR O produção de leite materno em cada
INTERMEDIÁRIO DE mamada é afetada, o bebê vai precisar
SILICONE? fazer mais força para mamar a
quantidade de calorias que precisa,
1-O intermediário não se alonga da muitas vezes cansando antes mesmo de
mesma forma que o bico do seio, por ser se satisfazer, o que pode levar a
feito de silicone e não ter a mesma problemas com o ganho de peso do
textura e flexibilidade que o mamilo, e bebê.
portanto, não chega até o céu da boca
do bebê. Na verdade ele obriga ao bebê 6-O bebê passa a rejeitar o seio sem o
pegar o seio como se fosse uma intermediário, justamente porque
mamadeira o que desencadeia a quando o suga "nu", o bico do peito toca
confusão de bicos. Ao retirar o uma região do palato que não costuma
intermediário, o bebê estranha a falta de atingir, e assim causa ânsia de vômito
estimulo sensorial que o silicone oferece (alguns bebês que tem confusão de
e não reconhece mais a textura e bicos e desmamam aparentemente de
flexibilidade do seio da mãe; forma espontânea, apresentam esse
"sintoma" de estarem com nojo do peito,
3-Como a língua não consegue ordenhar pois botam na boca e logo vem a
corretamente o seio (por não estar em vontade de vomitar).
contato com toda ou grande parte da
aréola, que ficou do lado de fora sendo
impedida de se alongar pelo
intermediário), o peito da mãe não é
estimulado corretamente, o bebê não faz
a ordenha com eficiência, fica leite
acumulado na mama e tudo isso acaba
por diminuir a produção láctea da mãe.
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Como me preparar
para amamentar?
Não prepare o seio, prepare sua cabeça com informação de
qualidade e baseada nas melhores evidências
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Baby blues *Dra. Vera Iaconelli, 2005.
"A Tristeza Materna (baby blues), acomete até 80% das mulheres, mas
devido a um enorme tabu social pode se imaginar um índice até maior.
É um estado de humor depressivo que costuma acontecer a partir da
primeira semana após o parto. Este humor é coerente com a enorme
tarefa de elaboração psíquica no pós parto: transformação da filha em
mãe, da auto-imagem corporal, a administração da relação entre a
sexualidade e a maternidade.
De forma geral, a mulher sente que perdeu o lugar de filha sem que
tenha ainda segurança no papel de mãe; que o corpo está
irreconhecível, pois se já não é mais de uma grávida tampouco retomou
sua forma original; que entre ela e o marido encontra-se um terceiro
elemento. Forma-se o triângulo que remete o casal a suas próprias
questões com seus pais. O quadro é benigno e regride por si só por
volta do primeiro mês. Sintomas comuns incluem:
Irritabilidade;
Mudanças bruscas de humor;
Indisposição;
Tristeza;
Insegurança;
Baixa auto-estima;
Sensação de incapacidade de cuidar do bebê.
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A tarefa de uma mãe de bebê é monótona, desgastante e sem
recompensas ou reconhecimento do bebê, a curto prazo. O bebê é
impiedoso em suas necessidades e é difícil que a mãe possa atender-lhe
se estiver num estado de agitação maníaca, por exemplo. Para ser capaz
de se adaptar à rotina de um bebê, de se adaptar à linguagem do
recém-nascido, a mãe tem que baixar muito suas expectativas com
relação à sua própria privacidade e à agitação do mundo externo. Essa
tarefa não encontra similar ao longo da vida de uma mulher e se inicia
subitamente.
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Quem sou
eu?
Me chamo Vanessa, sou
Fisioterapeuta e Educadora Física,
apaixonada pelo trabalho com
prevenção de doenças através da
atividade física, do cuidado com a
postura, com a alimentação e bem
estar geral. Trabalhei durante 10 anos
com Reeducação Postural, Pilates e
Personal Trainer, até que engravidei
da minha primeira filha e quando ela
nasceu, em outubro de 2013, descobri
que nada do que eu sabia havia me
preparado para a insanidade dos
primeiros meses do Puerpério.
Me informei, criei um grupo virtual de
apoio, descobri o parto humanizado, a
criação com apego, a disciplina
positiva e quando meu caçula nasceu
estava muito mais preparada para
esse período. Quando ele desmamou,
novamente, de forma precoce, resolvi
entender mais a fundo o que havia
acontecido e foi assim que iniciei
meus estudos e formações e me
tornei Consultora em Aleitamento
Materno!
Após a leitura do e-book, se você
ainda tiver dúvidas ou dificuldades,
estou disponível para ajudar!
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Consultora em Aleitamento Materno
Especializanda em Saúde Materno-Infantil com
Enfoque em Aleitamento Materno
(51) 998272044
vanhilg@terra.com.br
@vanhilg
Vanessa.hilgert
Bibliografia consultada
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