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4 Ômega-3 ....................................................................................... 19
5 Probióticos..................................................................................... 21
6 Multivitamínicos ............................................................................. 23
7 Zinco ............................................................................................. 26
8 Vitamina d ..................................................................................... 27
9 Colina ............................................................................................ 30
10 Magnésio ....................................................................................... 31
12 Ferro .............................................................................................. 34
13 Vitamina e ..................................................................................... 36
14 Iodo ............................................................................................... 37
17 Energia .......................................................................................... 46
18 Proteína ......................................................................................... 46
21 Ferro .............................................................................................. 49
22 Iodo ............................................................................................... 50
24 Zinco ............................................................................................. 51
25 Magnésio ....................................................................................... 52
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26 Probióticos e prebióticos ............................................................... 53
28 Sal ................................................................................................. 54
29 Cafeína .......................................................................................... 55
32.2 Obstipação.......................................................................... 60
Bibliografia ............................................................................................. 64
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1 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DURANTE A GESTAÇÃO
Fonte:pt.depositphotos.com
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estresse devem andar sempre juntos, com acompanhamento do nutricionista, do
educador físico e do médico.
Após toda a euforia causada pela descoberta da gravidez, muitas e muitas
perguntas surgem para as mamães de primeira viagem (e de segunda também!).
Dentre todas as dúvidas, muitas se relacionam aos hábitos alimentares
presentes e, principalmente, futuros, já que agora existe uma pessoinha
participando ativamente de todas as refeições. Por isso, neste artigo vou falar
um pouco sobre a importância da nutrição durante a gravidez.
A gravidez é um fenômeno que acarreta uma série de transformações no
organismo materno. Essas transformações irão garantir o crescimento e
desenvolvimento do bebê, e ao mesmo tempo, proteger o organismo da
gestante.
Comer é bom, e isso não deve mudar, mesmo quando você está grávida,
mas para atender a todas essas transformações faz-se necessário garantir um
suprimento adequado de calorias e de nutrientes.
Durante a gravidez, seus gostos, apetite e sistema digestório podem ficar
um pouco erráticos. É normal ter alguns desejos estranhos e fora do comum. No
início podem surgir os tão temidos enjoos matinais, ou então flagrar-se em busca
de comidas extravagantes, enquanto rejeita suas favoritas. Uma dieta nutritiva
para você e para o bebê não significa passar o dia inteiro na cozinha.
Lembre-se que a gravidez não é uma época para mudanças radicais,
portanto não passe de carnívora á vegetariana ou vice-versa. O melhor é
simplesmente adaptar seus hábitos para que o bebê receba a melhor nutrição
possível.
Algumas pessoas questionam o que exatamente acontece em uma
consulta com a Nutricionista, quais serão seus objetivos. A nutricionista irá tratar
alguns possíveis desvios ponderais que podem ocorrer como aumento
exagerado de peso, anemia, ou até mesmo ganho de peso; promover atividades
que visem a melhora no estado nutricional; orientar sobre hábitos de vida
adequados; acompanhar o crescimento e vitalidade fetal; além claro, de preparar
a gestante para o parto e para a lactação.
Uma das dúvidas mais frequentes é em relação ao ganho de peso. O
ganho de peso irá acontecer, não existe a possibilidade da gestante não ganhar
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peso. Temos que pensar que o ganho de peso normal se deve principalmente a
dois componentes que são: o aumento de tecidos maternos (aumento do volume
sanguíneo, aumento de depósitos maternos, crescimento do útero de das
mamas); e produtos da concepção (líquido amniótico, feto e placenta).
Fonte:nutricaosadia.com
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Algumas regras não podem faltar no dia a dia da gestante, pois elas irão
auxiliar em uma melhor nutrição tanto para a mãe quanto para o bebê, por isso
alguns alimentos são indispensáveis. São eles:
Água: em torno de 1.5 a 2.0 litros ao dia para auxiliar no transporte
de nutrientes, regulação na temperatura do organismo, envolver e
proteger o feto, além de auxiliar na lubrificação do trato digestório.
Leite e derivados: irão auxiliar na formação das estruturas ósseas
e dentárias do bebê, e prevenir contra a hipertensão arterial
durante a gestação.
Aveia e linhaça: irão auxiliar no funcionamento intestinal que muitas
vezes estará lento.
Frutas: irão fornecer um aporte maior de vitaminas e minerais para
o organismo da futura mamãe e do bebê.
Carnes e peixes: importante porque trazem junto deles vitaminas e
minerais que irão auxiliar na manutenção do organismo materno
FONTE:slideplayer.com.br
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Em cada fase da gestação, o que for ingerido pela grávida será
fundamental para a formação do bebê. A mãe é a única fonte de nutrientes da
criança nesse período. Existe uma necessidade maior de vitaminas e vegetais,
que é preciso ser suplementado além do que é fornecido pela dieta.
Muitos componentes são essenciais nessa fase, e os que você já deve ter
ouvido falar mais: ÁCIDO FÓLICO e o DHA (ácido docosahexaenóico, que é um
ácido graxo do tipo ômega 3, é um componente vital para o desenvolvimento e
manutenção da saúde, e é encontrado no leite materno, peixes de águas frias,
em sementes como a linhaça, na gema do ovo, e atua diretamente na proteção
das células nervosas).
Fonte:www.lersaude.com.br
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O ácido fólico é usado para prevenir defeitos do tubo neural, já que a
formação do cérebro do bebê se dá na fase uterina. O tubo neural, estrutura que
vai dar origem ao cérebro do bebê, é formado nas primeiras semanas de
gestação (entre 18 e 24 dias) e por volta da décima semana, são produzidos ali
cerca de 250 mil neurônios por minuto. É um período único chamado de “janela
de oportunidade”, onde os órgãos vitais do bebê estão se formando.
O DHA ou ácido docosahexaenoico é um ácido graxo poli-insaturado
(PUFAs) da série Ômega-3, sendo este um ácido graxo essencial, ou seja, não
podem ser sintetizados pelos tecidos dos mamíferos e devem necessariamente
ser obtidos a partir da dieta, que por sua vez, é enviado através da placenta
estimulando o cérebro do bebê com maior e melhor quantidade de sinapses, é
um componente vital para o desenvolvimento e manutenção da saúde.
Nos últimos anos, trabalhos da literatura tem mostrado que a
suplementação múltipla de vitaminas e minerais tem sido associada não
somente a este aspecto, mas com a prevenção de outros problemas como a
ocorrência de outros defeitos congênitos, prematuridade, a pré-eclâmpsia
(aumento da pressão sanguínea durante a gravidez), defeitos do palato e
hidrocefalia. Quanto mais estudos sobre o tema vêm sendo publicados, mais
entidades confirmam a eficácia da ingestão de DHA na gestação e nos primeiros
anos de vida das crianças.
Fonte:megustaestarbien.com
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O nutricionista irá avaliar cada caso e prescrever a suplementação
adequada a cada gestante.
Geralmente, ambas as suplementações são dadas já no período pré-
natal, e o ácido fólico é prescrito pelo médico.
Aqui algumas dicas muito importantes que podem ajudar bastante na
saúde da gestante:
Fracionar a dieta em várias e pequenas refeições ao dia. Isto ajuda
no fornecimento de nutrientes, melhora o processo digestivo e
previne azia e má digestão;
Evitar consumo de comidas salgadas ou agregar muito sal à
comida. Isso vale também para temperos prontos, que geralmente
vêm carregados de sódio, glutamato monossódico, conservantes e
afins que podem reter líquidos causando sensação de peso e mal-
estar, além de contribuir para o aumento da pressão arterial;
Observe sempre o funcionamento intestino. É comum ocorrer
prisão de ventre (obstipação). Consuma diariamente fibras (através
das frutas, verduras, legumes, sementes, aveia, quinua, linhaça,
alimentos integrais) e hidrate-se de maneira correta;
Dietas desbalanceadas podem levar à má formação de placenta, e
ainda atraso no desenvolvimento motor, celular e nervoso da
criança, além de predispor a depressão pós-parto e desvitalização
da mãe após nascimento do bebê. A diminuição drástica no
consumo de gorduras, por exemplo, diminui a absorção de vitamina
A, D, E K. A vitamina A é responsável pela formação das mucosas,
crescimento ósseo e de tecidos. A vitamina D na formação dos
ossos e outras funções primordiais. A vitamina E age como
antioxidante e anti-hemorrágica e a vitamina K como controladora
da coagulação sanguínea;
Gengibre é um alimento que pode ajudar bastante no alívio das
náuseas e da azia, e pode ser consumido fresco ou em forma de
pó diluído em chás, sucos, água;
Prefira sempre uma alimentação orgânica!
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EVITE:
Deitar-se após comer, para evitar refluxo e mal-estar;
Consumir comidas salgadas ou agregar muito sal à comida.
Isso vale também para temperos prontos, que geralmente
vêm carregados de sódio, glutamato monossódico,
conservantes e afins que podem reter líquidos causando
sensação de peso e mal-estar, além de contribuir para o
aumento da pressão arterial, o que é perigoso.
Leia sempre o rótulo dos alimentos, e evite alimentos com a
presença de glutamato monossódico e gorduras do tipo
trans;
Não fume e evite ficar próximo de pessoas que estão
fumando. O tabaco, que contém substâncias que podem ser
prejudiciais ao bebê;
Converse sempre com seu Educador Físico para orientar
sua prática de atividade física;
Peixes e frutos do mar crus, como ostras e sushi;
Queijos de casca branca, como “brie” e “camembert”, e
queijos com fungos, como “roquefort” e “gorgonzola”.
Carne bovina malpassada ou crua (como carpaccio), carne
de porco malpassada e ovos crus. A precaução é para evitar
bactérias que possam afetar o bebê e a mãe;
Cação, peixe-espada e tubarão, que podem conter níveis
perigosos de mercúrio. O atum deve ser limitado a quatro
latas por semana ou dois filés frescos por semana, pelo
mesmo motivo. Outros peixes são seguros e fazem bem ao
bebê e à mamãe. As recomendações quanto ao mercúrio
valem também para quem está pensando em engravidar e
para o período de amamentação;
Se a gestante tiver na família pessoas com alergias (a
nozes, castanhas ou amendoim, por exemplo), é bom evitar
esses alimentos na gravidez;
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Bebidas alcoólica: o consumo de álcool pode causar sérios
problemas no bebê, por isso, converse com seu médico e
seu nutricionista sobre isso;
Bebidas e alimentos com cafeína. Pesquisas ligaram o
consumo de mais de 300 mg de cafeína por dia ao risco de
aborto espontâneo e de a criança nascer com baixo peso;
Muito cuidado ao alimentar-se fora de casa, principalmente
com alimentos crus ou malcozidos (frutas, verduras e
legumes, ovos, carnes), pois nem sempre é possível saber
se estes alimentos foram higienizados ou preparados
corretamente.
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2 GESTANTES E SUPLEMENTAÇÃO
Fonte:www.patricialeite.com
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Fonte:nutricaosadia.com
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Deve-se ter cautela com a suplementação durante esta fase, pois diversos
fatores devem ser analisados por um profissional nutricionista ou médico, a
considerar hábitos alimentares, idade da mãe (adolescentes necessitam de uma
dose maior de alguns nutrientes por ainda estarem na fase de desenvolvimento),
hábitos de vida, presença de doenças e outros.
Uma alimentação e suplementação adequadas para cada caso
contribuem para a saúde materna e bom desenvolvimento do feto, auxiliam na
aquisição de bons hábitos alimentares pela criança e reduzem riscos para
doenças crônicas na idade adulta.
Durante a gestação toda mulher sabe que deve cuidar melhor de sua
saúde e de seu bebê. Aqui vão algumas dicas de como cuidar da saúde de
ambos usando a alimentação como aliada.
Todos os nutrientes que a gestante consome são levados ao feto, que
necessita de ferro para produzir hemácias, cálcio para construir os ossos,
vitaminas para produzir células e defesas do organismo. Portanto toda gestante
deve se lembra de ingerir:
Proteínas através de carne bovina, aves, peixes, ovos, leite e
derivados e leguminosas como feijão, ervilha, lentilha, grão de bico
e soja;
Ferro (fígado, miúdos, carnes vermelhas, leguminosas e verduras
verde-escuro);
Cálcio (iogurte, leite desnatado, queijos, peixe, vegetais verdes e
gergelim triturado);
Alimentos ricos em vitamina C junto às principais refeições (goiaba,
caju, laranja, limão e mexerica), para auxiliar a absorção do ferro
vegetal;
Alimentos ricos em ácido fólico/Vitamina B9 (verduras de folha
verde, legumes, frutos secos, grãos integrais e levedura de
cerveja);
Aumentar a ingestão de verduras, legumes e frutas;
Preferir alimentos em preparações simples (assados, cozidos,
grelhados, ensopados);
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Consumir alimentos ricos em fibras como cereais integrais (arroz,
aveia, centeio e trigo), vegetais folhosos, leguminosas e frutas,
para auxiliar o funcionamento intestinal.
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Durante a amamentação a alimentação também deve ser controlada, pois
o que a mãe consome interfere na cor e sabor do leite materno. Muitos estudos
mostram que quando as mães bebem suco de laranja, por exemplo, durante a
gestação e amamentação, os bebês aceitam com mais facilidade as frutas, já as
mães que consomem muitos doces durante esses períodos têm mais
dificuldades de inserir alimentos mais diversificados na alimentação dos filhos,
como legumes e frutas.
Além disso, os nutrientes ingeridos pela mãe durante a alimentação
também são os nutrientes presentes no leite materno, portanto se a mãe
consome muita gordura trans, essa gordura é passada para a criança durante a
amamentação.
Lembre-se que os hábitos alimentares de seu bebê começam durante a
gestação e amamentação e é de extrema importância que desde cedo ele
aprenda a comer alimentos saudáveis!
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O DHA – um dos ácidos graxos poli-insaturados presentes no ômega-3 –
é um componente fundamental da membrana celular do cérebro e da bainha de
mielina em torno de cada nervo. Ele é transferido a taxas altíssimas da mãe para
o feto e essa distribuição é crucial para uma ótima saúde cerebral, ocular,
imunidade e desenvolvimento do sistema nervoso. Por ser um nutriente de alta
demanda do feto, a mãe pode apresentar carência trazendo consequências
como a depressão pós-parto.
Um estudo canadense, publicado em Applied Physiology, Nutrition, and
Metabolism, e conduzido por Cathrine Field, que comparou a ingestão dietética
de 600 mulheres grávidas e lactantes (grupo participante do estudo APrON),
descobriu que apenas 27% das mulheres grávidas e apenas 25% das lactantes
atendiam à dose de 200mg de DHA/dia.
A idade média das participantes foi de 31,6 anos e elas eram em sua
maioria casadas, com boa renda familiar, e possuíam formação universitária.
Aproximadamente 1/3 delas tomavam um suplemento de ômega-3 (DHA),
sendo estas as que se aproximaram mais da ingestão ideal. Quase 3/4 das
mulheres no estudo não estavam recebendo suficiente ômega-3 durante a
gravidez e lactação, e quase 90% das mulheres que confiavam na dieta por si
só não estavam recebendo suficiente DHA.
Segundo a conclusão do estudo, com o uso da suplementação de ômega-
3 ocorreu melhora significante da ingestão do DHA necessário para a saúde do
bebê e da mãe.
4 ÔMEGA-3
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O ômega-3 engloba os ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs): α-
linolênico (ALA), eicosapentaenoico (EPA), docosapentaenoico (DPA) e
docosahexaenoico (DHA) – os 3 últimos referidos como sendo de cadeia longa
(n-3 LCPUFAs). Esses ácidos graxos essenciais – não produzidos pelo
organismo, devendo ser obtidos através de fontes dietéticas –, são os
componentes estruturais do sistema nervoso central e seu papel no aprendizado,
habilidades e memória já foram bem documentados.
Um estudo publicado em Pediatrics concluiu que a ingestão materna de
ácidos graxos de cadeia longa ômega-3, durante a gestação e lactação, mostrou
aumento no QI (quociente de inteligência) das crianças aos 4 anos de idade.
Fonte:www.saudedica.com.br
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reafirmam a recomendação de consumo de óleo de peixe durante a gestação
para o bem da saúde da criança.
Os estudos apontando resultados enaltecedores do ômega-3 para a
saúde nos períodos pré, durante e pós-gestacional são muitos e impressionam,
abordando, inclusive, uma influência futura na vida da criança.
Crianças de mães suplementadas com ômega-3 apresentam melhor
processamento mental, aprendizado, memória, desenvolvimento psicomotor e
coordenação mãos-olhos, bem como prevenção do déficit de atenção.
Efeito positivo na visão da criança. O DHA é uma das principais gorduras
estruturais na retina do olho, sendo responsável por até 60% do total de ácidos
graxos poli-insaturados (PUFAs).
Níveis adequados de DHA na dieta parecem ser cruciais para a
construção da resiliência neuronal de longo prazo para um ótimo desempenho
cerebral, e ajudam na batalha contra doenças neurológicas.
Melhor saúde gestacional e no parto, melhor crescimento e
desenvolvimento dos bebês, maior adaptação ao estresse durante a gestação e
prevenção de depressão perinatal.
Devido à contaminação dos mares, para evitar a presença de mercúrio e
outras toxinas no organismo, ao se alimentar de peixes, escolha os de menor
porte e vida curta, ou, ao comprar o seu suplemento de ômega-3, procure um
que apresente certificação de pureza.
5 PROBIÓTICOS
Fonte:www.yakult.com.br
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De acordo com a ciência moderna, a saúde do intestino é de onde se
origina quase 70% do sistema imune. Edições anteriores da Revista Essentia já
abordaram, através de diversas literaturas, a importância dos probióticos não
apenas para o trato digestivo, mas também no equilíbrio do sistema imune, e a
inter-relação da saúde intestinal com a saúde geral física e psíquica.
Os probióticos são microrganismos vivos (lactobacillus) que podem afetar
positivamente a saúde. Uma absorção eficaz de nutrientes, vitaminas e minerais
de alimentos e suplementos depende de uma boa digestão e uma boa
distribuição de bactérias benéficas nos intestinos. Alimentos como iogurte, keffir,
bebidas fermentadas e suplementos probióticos aumentam o crescimento e
diversidade de microrganismos saudáveis no corpo.
Nas gestantes, os probióticos auxiliam no controle do excesso de peso,
diminuem os riscos de parto prematuro, além de diabetes gestacional82 e
infecção urinária, que são muito comuns nesta fase da vida da mulher.
Durante a gestação, quer seja pelas alterações hormonais ou pelas
alterações mecânicas no abdômen, a mulher tende a uma diminuição do
funcionamento do intestino, gerando constipação. Também ocorre uma maior
retenção de líquidos, o que torna as fezes mais secas, dificultando sua
passagem pelo intestino. Daí também a importância de uma alimentação rica em
fibras e/ou a suplementação com probióticos, e boa ingestão de água.
Um grande aliado dos probióticos – e das gestantes – é o consumo de
prebióticos (fibras), que funcionam como alimentos para estes microrganismos,
além de diminuir a absorção de gorduras pelo intestino, melhorando os níveis de
colesterol no sangue, atuando no controle da glicemia em pacientes com
diabetes, auxiliando na redução do peso corporal, fortificando o sistema
imunológico e intensificando a absorção de minerais.
O bebê também se beneficia da ingestão desses microrganismos. Uma
colonização bacteriana positiva auxilia em processos alérgicos e no
amadurecimento do sistema imune, impedindo uma série de doenças. Uma em
cada 5 crianças sofre de dermatite atópica, e algumas revisões sistemáticas de
estudos e meta-análise (Jama Dermato¬logy/2013; Allergy/2015; Journal of
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Dermatological Treatment/2015) concluíram que os probióticos podem limitar a
ocorrência ou sua severidade, produzindo proteção de longa duração.
6 MULTIVITAMÍNICOS
Fonte:www.minutobiomedicina.com.br
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nutricionais americano que é revisto periodicamente refletindo os avanços do
conhecimento científico. Além de um suplemento multivitamínico não ser um
alimento e nem uma medicação, outro problema é que a periodicidade das
revisões científicas não ocorre de forma ágil como desejaríamos ou
precisaríamos… e a mais recente edição (10a) é do ano de 1989.
De lá para cá, muitos estudos quantitativos e qualitativos já evidenciam
valores diferentes de alguns nutrientes. Isso posto, os multivitamínicos pré-natais
comerciais são fabricados com muitos de seus ingredientes em doses baixas,
pois a ANVISA não permite a comercialização de vitaminas e minerais acima da
IDR atual. Por exemplo, a IDR da vitamina D é de 200UI, no entanto, sabe-se
que a gestante precisa de, pelo menos, 2.000UI; a vitamina C conforme a IDR é
45mg, mas um valor mais benéfico evidenciado é de 300mg/dia.
Os nutrientes contidos em um multivitamínico, dependendo do fabricante,
podem se apresentar sob diversas formas, o que muitas vezes pode até
confundir o consumidor. Por isso, a importância do conhecimento do profissional
de saúde na hora da sua prescrição. Cada paciente é único, com seu histórico e
quadro de saúde. E, além dessa unicidade, outro ponto importante a ser
considerado é a prescrição das melhores formas ativas dos nutrientes
(vitaminas) para uma melhor absorção (biodisponibilidade) e minerais quelados
– isto é, envolvidos por aminoácidos, diferentes da forma de óxido de zinco,
magnésio e ferro, por exemplo, que não são tão bem absorvidos pelo organismo
quanto sob a forma quelada.
Tomar multivitamínicos durante a gravidez é um desperdício de dinheiro.
É o que sugere um estudo publicado recentemente na revista eletrônica
especializada Drug and Therapeutics Bulletin. Segundo o levantamento, os
suplementos não trazem benefícios para a saúde da gestante e nem para o feto.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores analisaram estudos já
realizados sobre o efeito dos suplementos multivitamínicos, que geralmente
contêm uma combinação de 20 vitaminas e minerais, como B1, B2, B3, B6, B12,
C, D, E, K, ácido fólico, iodo, magnésio, ferro, cobre, zinco e selênio, na saúde
das mães e de seus bebês. Os autores também analisaram estudos já
publicados sobre os potenciais benefícios de vitaminas e minerais individuais,
como ácido fólico, vitamina D, ferro, vitaminas C, E A.
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Os resultados mostraram que os multivitamínicos não melhoram – nem
pioram– a saúde das gestantes e dos fetos. A vitamina D e o ácido fólico, por
outro lado, tiveram resultados positivos. Segundo os autores, o consumo de 400
mg de ácido fólico por dia pode proteger o feto contra anomalias no cérebro e na
coluna vertebral. Além disso, uma dose diária de 10 mg de vitamina D é
recomendada para que mãe e bebê tenham ossos saudáveis. É preciso tomar
cuidado, entretanto, com o excesso de vitamina A, por exemplo, que pode causar
danos ao feto.
Segundo os autores, as gestantes são bombardeadas com o marketing
sobre os supostos benefícios dos suplementos vitamínicos para a saúde. Entre
as vantagens estão a proteção contra diversos problemas de saúde causados
pela deficiência destes nutrientes como pré-eclâmpsia, crescimento fetal restrito,
deformidades no esqueleto do feto, além de baixo peso, defeitos cerebrais e na
coluna vertebral ao nascer.
Entretanto, de acordo com os autores, todos estes problemas podem ser
evitados com uma dieta balanceada e saudável que forneça todas as vitaminas
e minerais necessários. "Mulheres grávidas podem se sentir coagidas a comprar
suplementos multivitamínicos caros, mas elas precisam resistir ao marketing das
empresas. Os únicos suplementos recomendados para todas as mulheres
durante a gravidez são ácido fólico e vitamina D, disponíveis a custos
relativamente baixos", diz o estudo.
Atualmente, o Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas
(Acog, na sigla em inglês) recomenda que as mulheres grávidas sigam uma dieta
balanceada que inclua cinco grupos de alimentos: grãos, frutas, vegetais,
proteínas e laticínios. O Acog ressalta também que gestantes precisam de mais
ácido fólico e ferro do que mulheres que não estão grávidas.
Alguns especialistas e entidades que representam a indústria dos
suplementos alimentares contestaram os resultados da pesquisa atual. Eles
argumentam que existe uma proporção significativa de mulheres que não obtêm
a quantidade suficiente de nutrientes apenas com a alimentação. Os autores
ressaltaram ainda que nenhuma suplementação deve ser realizada sem a
orientação de um especialista.
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7 ZINCO
Fonte:www.saudedica.com.br
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micronutriente é um grande responsável pelo funcionamento do sistema imune
– um importante ganho. Para prevenir viroses durante a gestação, talvez
devêssemos dosar os níveis séricos de zinco das gestantes e observar se seu
sistema imune não está debilitado por essa carência nutricional.
Normalmente, a população apresenta déficit de zinco, mas dentre os
grupos de maior preocupação, encontramos as gestantes, lactantes e bebês. Em
2005, o periódico Journal of Trace Elements in Medicine and Biology publicou
estudo que observou que, em média, 77% das mães e 3/5 dos bebês recém-
nascidos apresentavam deficiência de concentração sérica de zinco (abaixo de
13umol/L).
Parte dessa deficiência pode ser explicada porque algumas pessoas
podem apresentar dificuldade de absorção e processamento desse mineral,
alguns alimentos também podem intervir na sua absorção, e o bom
funcionamento do fígado está intimamente interconectado a esse processo.
8 VITAMINA D
Fonte:www.cpt.com.br
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A vitamina D não é uma vitamina. Embora denominada como tal, ela é um
hormônio esteroide – um pró-hormônio solúvel em gordura que o organismo
pode produzir sob circunstâncias ideais. A exposição ao sol (radiação ultravioleta
UVB) sem filtro solar durante tempo adequado é o mecanismo principal projetado
pelo organismo para a sua produção.
Descobertas recentes e reveladoras demonstraram que todas as células
possuem receptores para a vitamina D. Pesquisadores da Universidade de
Oxford descobriram 2.776 pontos de ligação com receptores de vitamina D ao
longo do genoma. Isso seria como uma chave bioquímica que abre diferentes
portas com ampla influência sobre a saúde humana.
É comum nos consultórios, a preocupação com os níveis de glicose da
gestante, mas essa preocupação deveria se estender igualmente com os níveis
séricos de vitamina D. Um estudo da pediatra e neonatologista americana Carol
Wagner, da Universidade da Carolina do Sul, mostrou ainda que a vitamina D
reduz em 50% a possibilidade de complicações na gravidez. Ela interfere até no
humor.
Na gestação, sua deficiência está relacionada à pré-eclâmpsia, diabetes
gestacional, raquitismo, nascimento prematuro por cesárea, baixo peso ao
nascer, gordura corporal na infância tardia, autismo e outras desordens
psiquiátricas.
28
Fonte :forum.antinovaordemmundial.com
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de estilo de vida mais medição dos níveis séricos é o que vai determinar a dose
ideal para a mãe, feto e criança.
Os cientistas temem que muitas gestantes acreditam erroneamente que
estão recebendo quantidade suficiente de vitamina D a partir de seu suplemento
pré-natal. Evidências crescentes revelam que essas mulheres podem precisar
tanto quanto 6.000 UI de vitamina D3 por dia, muito acima da recomendação
diária, para alcançarem os níveis sanguíneos adequados. A realidade é que as
doses da vitamina nos suplementos pré-natais geralmente se apresentam baixas
e sua deficiência durante a gestação pode afetar a vida da criança inclusive até
vários anos depois de seu nascimento.
9 COLINA
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Fonte:www.tuasaude.com
10 MAGNÉSIO
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paralisia cerebral em ocorrência de parto prematuro, diabetes gestacional,
hipertensão gestacional e o risco futuro de doença coronária.
Fonte:nutricaotreinosaude.blogspot.com.br
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aumenta no período da gestação e lactação (por volta de 350mg). Como
suplemento, o magnésio é associado a outros elementos, e dependendo dessa
associação sua biodisponibilidade no organismo será maior ou menor.
Atualmente, as formas bisglicinato e malato são consideradas as que provêm a
maior biodisponbilidade.
Existem estudos sobre os efeitos positivos do ácido fólico durante a
gravidez. Sua maior ingestão nesse período é necessária para a rápida
proliferação celular, regulação da expressão genética, metabolismo de
aminoácidos e síntese de neurotransmissores.
11 ÁCIDO FÓLICO
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aminoácidos e síntese de neurotransmissores. Em 2012, uma revisão
sistemática e meta-análise apontou um efeito positivo do ácido fólico sobre o
peso do bebê ao nascer, como também um estudo de 2015, publicado em
Journal of Obstetrics and Gynaecology, Canadá, afirmou que a suplementação
do nutriente deve ser mantida, mesmo por mulheres que apresentam riscos
mínimos de defeitos de fechamento do tubo neural durante a gravidez e
enquanto durar a lactação para a prevenção de outras anomalias.
Importante para a saúde materna, além de seus benefícios físicos, o ácido
fólico pode ajudar na prevenção ou minimização da depressão pós-parto. Outro
estudo, dessa vez finlandês, com 2.806 participantes, publicado no Journal of
Afective Disorders, constatou que, entre as participantes com maior ingestão do
suplemento, o risco de sintomas depressivos melancólicos foi quase 50% menor
do que entre aquelas com o menor consumo.
Fonte:ignotus.com.br
12 FERRO
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sistema imunológico saudável. Já a anemia por deficiência de ferro materno na
gestação é um desafio mundial da saúde, sendo estimado que 41,8% das
gestantes são anêmicas.
Fonte:www.saudedica.com.br
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mas faz-se necessário muita atenção, em especial às mulheres veganas e
vegetarianas.
13 VITAMINA E
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de anemia, nanismo, aborto e outras condições patológicas para a mãe e/ou
bebê.
Em geral, os efeitos da anemia durante a gestação incluem deficiente
ganho de peso, complicações no parto, nascimento prematuro, déficit cognitivo
e, em casos mais graves, mortalidade materna.
Fonte:www.cpt.com.br
14 IODO
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a evitar uma má formação cerebral e preservar a capacidade de aprendizado da
criança. Mesmo uma deficiência leve pode prejudicar o desenvolvimento
intelectual da criança. Estudos recentes no Reino Unido e Austrália mostraram
que o QI é, de fato, reduzido em alguns pontos.
“De acordo com a OMS, toda mulher grávida deve consumir cerca de
250mcg de iodo por dia, e isso deve ser continuado até o término do período da
amamentação”, dizem os autores de um estudo publicado no European Journal
of Clinical Nutrition. No Brasil, desde o ano passado, definiu-se que todo
suplemento vitamínico para gestantes deve conter 150mcg de iodo.
Um estudo, publicado em The Lancet Diabetes & Endocrinology Journal
(2015), propõe, inclusive, que a suplementação de iodo seja efetuada mesmo
em países que apresentam baixa incidência de sua deficiência, desde que é uma
medida preventiva, resultando economia de custos para os sistemas de saúde e
sociedade. Ou seja: a prevenção gera uma positiva relação custo-benefício.
Outro ponto a ser levantado, é que por décadas a população tem sido
aconselhada a reduzir o consumo de sal, mas quando o sal iodado é evitado,
precisa-se cuidar muito para que os níveis de iodo se mantenham saudáveis.
Alimentos como frutos do mar, algas comestíveis, laticínios, e algumas verduras,
como vagem e agrião, são fonte de iodo. Já uma análise de algumas marcas de
sal comercialmente disponíveis nos EUA mostrou que, após a abertura do
produto, o iodo pode se perder. Uma vez que o sal fica exposto ao ar, a maior
parte do teor de iodo desaparece no prazo de quatro semanas depois – ainda
mais depressa em condições de umidade elevada.
15 GESTANTES E OS FITOTERÁPICOS
38
lactantes. Porém, mesmo sendo de fontes naturais, os fitoterápicos podem
causar efeitos colaterais assim como qualquer outro medicamento. Os dados
sobre os efeitos colaterais de fitoterápicos em gestantes e lactantes ainda são
pouco consistentes, devendo haver, portanto, uma precaução quanto ao uso
desses produtos.
Outro cuidado que a gestante deve ter é o de informar ao seu médico caso
esteja usando algum fitoterápico. Pacientes raramente informam ao profissional
de saúde se estão fazendo uso de plantas medicinais, dificultando muitas vezes
a identificação de um possível efeito colateral.
Estudos já demonstraram que alguns fitoterápicos, quando utilizados
durante a gestação ou lactação, podem causar efeitos adversos como estímulo
da contração uterina, o parto prematuro e até o aborto. Outros possuem ainda
ação hormonal, podendo provocar alterações no desenvolvimento e
malformações fetais.
Fonte:www.marijuana.com/blog
40
Fonte:www.anutricionista.com
41
malefícios, porém o uso indiscriminado dos fitoterápicos pode sim acarretar
danos à saúde.
Os fitoterápicos, sob suas diversas formas, são também muito utilizados
por mulheres em idade fértil, grávidas ou nutrizes e em sua maioria por uso
popular, ou seja, sem prévia avaliação de um profissional da área da saúde. O
princípio básico da indicação de fitoterápicos para gestantes e mães lactantes
baseia-se, sobretudo, no risco versus benefício e este, só um profissional de
saúde capacitado poderá avaliar, seja o médico obstetra ou o naturólogo.
No Rio de Janeiro, o Proplam – Programa de Plantas Medicinais da
Secretaria Estadual de Saúde – publicou uma resolução em fevereiro de 2002,
com o objetivo de orientar quanto ao potencial tóxico, teratogênico e abortivo de
diversas espécies vegetais. Neste documento foi relatado um amplo
levantamento bibliográfico sobre 103 espécies medicinais com o objetivo de
esclarecer a população e aos profissionais de saúde sobre o uso indiscriminado
e ação na gravidez e lactação. Entre as espécies listadas estão inclusive as mais
comumente utilizadas em infusões como Camomila, Melissa, Erva-doce, Boldo,
contraindicadas com justificativa de efeito abortivo.
E assim como no período gestacional, durante o aleitamento materno
também devem ser tomados cuidados em relação ao uso de plantas medicinais,
pois podem provocar gosto desagradável no leite materno, causando rejeição e
até causar danos à saúde do lactente.
O maior motivo da não recomendação indiscriminada de fitoterápicos para
gestantes e nutrizes é porque são poucos os estudos científicos a respeito do
consumo destes remédios durante a gravidez e lactação e, portanto, não há
como fixar uma dosagem-limite segura para seu uso, exceto quando condições
específicas existirem e assim sendo, estas devem ser acompanhadas pelo
profissional de saúde. Outro ponto levantando é o risco provocado à saúde de
contaminantes ambientais como agrotóxicos, ricos em metais pesados.
No entanto, com relação aos vários condimentos utilizados culinária, tais
como alecrim, tomilho, sálvia, orégano, hortelã-pimenta, manjerona e
manjericão, não há com que seu preocupar, nas pequenas quantidades usadas
durante o preparo dos alimentos não representam riscos.
42
Fonte:www.ciclodavida.org
16 A GRAVIDEZ E A NUTRIÇÃO
43
Fonte:saude.culturamix.com
44
A gravidez é, para a maioria das mulheres, um momento de grande
felicidade e realização. No entanto, durante a gravidez, tanto a
mulher como a criança em desenvolvimento enfrentam vários
riscos de saúde. Por esta razão, é importante que todas as
gravidezes sejam monitorizadas pelos prestadores de cuidados
especializados.
O conhecimento atual tem mostrado que a saúde do filho, é em
grande parte, programada durante a sua vida intrauterina, pelo que
uma gravidez programada e monitorizada trará vantagens para a
mãe e para a saúde futura do filho.
45
Mas não significa que deverá comer “por dois”.
17 ENERGIA
18 PROTEÍNA
Fonte:otomescriativas.blogspot.com.br
46
O aumento das necessidades deve-se ao contributo proteico para a
formação da placenta, crescimento dos tecidos uterinos e desenvolvimento e
crescimento do bebé.
Ingira diariamente fontes proteicas a partir de:
Laticínios (leite, queijo, iogurte)
Utilize as leguminosas verdes e secas. São uma boa alternativa
proteica (feijão, grão de bico, favas, ervilhas, lentilhas), desde que
se inclua uma grande variedade destes alimentos e também de
cereais
Ingira moderadamente fontes proteicas de origem animal (carne,
pescado e ovos)
19 HIDRATOS DE CARBONO
Gordura
47
A gordura de origem alimentar tem funções importantes no organismo
enquanto grande fornecedora de energia, transporte de algumas vitaminas (A,
D, E, K), proteção contra o frio, desenvolvimento do cérebro e visão. Não existem
recomendações específicas relativamente à ingestão de gordura para as
grávidas, no entanto, estas apresentam necessidades aumentadas de ácidos
gordos essenciais, nomeadamente o ácido linoleico (n-6) e ácido alfa-linolênico
(n-3). São boas fontes alimentares deste tipo de gorduras o azeite e o peixe
gordo (sardinha, salmão e cavala).
Fonte:pt.dreamstime.com
20 ÁCIDO FÓLICO
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aumento do consumo de frutos e hortícolas ricos nesta vitamina, bem como a
utilização de cereais integrais (pão integral, massa e arroz integrais) e
leguminosas (lentilhas, ervilhas, feijão, grão-de-bico, favas), sendo por vezes
necessária a toma de suplementos desta vitamina.
Habitualmente, a suplementação inicia-se 3 meses antes da concepção e
mantem-se durante os primeiros três meses de gravidez. A evidência da
associação, positiva, entre deficiência de ingestão de ácido fólico e
malformações do tubo neural é forte, pelo que o cumprimento das
recomendações nutricionais (600 μg/dia) deverá ser determinante na prevenção.
Aumente o consumo de:
Hortícolas de folhas verdes
Leguminosas
Cereais integrais
21 FERRO
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Evitar a ingestão de chá ou café às refeições principais (consumir
1-2 horas antes ou depois);
Misturar diferentes fontes de Ferro (carne ou peixe com
leguminosas ou vegetais).
Fonte:revistacrescer.globo.com
22 IODO
50
são fontes de Iodo, em particular: pescado, leguminosas e hortícolas e, ainda,
leite e outros produtos lácteos. Recomenda-se, também, a substituição do sal
comum por sal iodado.
23 CÁLCIO E VITAMINA D
24 ZINCO
51
e morte prematura. As melhores fontes de Zinco são a carne, o peixe, as
leguminosas, produtos lácteos e cereais.
Fonte:pt.dreamstime.com
25 MAGNÉSIO
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26 PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS
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27 HIDRATAÇÃO NA GRAVIDEZ
Fonte:dralexandrefaisal.blog.uol.com.br
28 SAL
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Carnes e peixes salgados
Caldos industriais
Molhos e temperos prontos
Aperitivos salgados
Batatas fritas
Enlatados
Produtos de charcutaria e salsicharia
Frutos gordos salgados
29 CAFEÍNA
Fonte:www.canalgravidez.com.br
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30 ALIMENTOS A EVITAR
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No frigorífico, conservar a carne e o peixe crus sempre bem
embalados e na zona intermédia, e os produtos em fase de
descongelação na prateleira inferior, acondicionados em
recipientes que evitem o derrame de líquidos resultantes do
processo de descongelação;
Os alimentos cozinhados nunca devem ser colocados em
recipientes onde estiveram alimentos crus, sem que o recipiente
seja bem lavado;
Quando os alimentos são reaquecidos, devem ser levados à
fervura, ou então reaquecidos a altas temperaturas por algum
tempo;
Aquecer completamente as refeições prontas-a-comer e as
“sobras” antes de servir;
Cozinhar completamente a carne; certificar se a carne congelada
está corretamente descongelada antes de cozinhar;
Se usar o micro-ondas, seguir as instruções do fabricante e
certificar-se de que o alimento está bem cozido no interior;
Verificar sempre o prazo de validade na embalagem dos alimentos;
Usar luvas quando fizer jardinagem e lavar as mãos após esta
prática;
Usar luvas ao manipular os excrementos de gato: os gatos podem
ser a fonte de Toxoplasmose - infeção grave que pode causar
cegueira, atraso mental ou até mesmo a morte fetal.
A alimentação da grávida deverá ser uma alimentação saudável,
ou seja, completa, equilibrada, variada e segura, de acordo com as
orientações da Roda dos Alimentos.
Fazer 5 a 6 refeições por dia, mais ou menos de 3 em 3 horas:
pequeno-almoço, almoço e jantar e 2 a 3 pequenos lanches;
Privilegiar o consumo de hortícolas, iniciando as refeições com
uma sopa de legumes;
Preferir o peixe gordo (salmão, arenque, atum, sardinha) e as
carnes brancas, como as aves e o coelho;
Limitar o consumo de carne vermelha a 2 ou 3 vezes por semana;
57
Consumir cerca de metade dos cereais, como pão, arroz e massa,
sob a forma integral;
Comer 3 a 4 porções de fruta por dia;
Comer 3 porções de laticínios meio-gordos ou magros por dia;
Preferir sempre os óleos vegetais, como azeite;
Moderar o consumo de sal, utilizando pouco sal para cozinhar, não
adicionando sal no prato e evitando produtos e alimentos com
excesso de sal;
Beber água suficiente para satisfazer a sede. Cerca de 2,3 L pode
ser uma referência;
Praticar atividade física moderada;
Evitar as bebidas alcoólicas.
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32 PROBLEMAS RELACIONADOS COM A ALIMENTAÇAO NA GRAVIDEZ
Fonte:gravidezesaudedamulher.com
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32.2 Obstipação
Fonte:www.maternidadecolorida.com.br
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A gestação compreende um período de grande vulnerabilidade para a
mãe, em razão das várias transformações em seu corpo, e para o feto, em razão
do seu crescimento e desenvolvimento. Tais transformações implicam em
aumento nos requerimentos de macro e micronutrientes.
As quantidades de energia, proteína e demais nutrientes são mais
elevadas a fim de atender as necessidades requeridas para o desenvolvimento
do feto e formação de estruturas maternas durante a gestação (placenta, útero,
glândulas mamarias e sangue), assim como a constituição de depósitos
energéticos da mãe utilizados durante o parto e lactação.
As necessidades energéticas variam com o peso pré-gestacional,
quantidade e composição do ganho de peso, estágio da gravidez, nível de
atividade física e aumento de seu metabolismo basal.
Para avaliação do peso corpóreo, tem sido recomendado diferentes
métodos, dentre eles, destaca-se a utilização do Índice de Massa Corpórea
(IMC) pré-gestacional. O IMC é calculado utilizando-se o peso em quilogramas
(kg) dividido pela estatura em metros ao quadrado. Com base em um estudo de
1990, do National Institute of Health, as diretrizes para o ganho ponderal na
gravidez são baseadas no IMC pré-gestacional.
Nas recomendações atuais, do ponto de vista calórico, a recomendação
da Recommende Dietary Allowances (RDA,1989), tem sido adicionar 300
calorias à dieta normal, com início no segundo trimestre da gestação.
Mulheres que iniciam a gravidez com baixo peso ou adolescentes (com
menos de cinco anos pós-menarca) devem aumentar sua ingestão calórica em
300 calorias desde o início da gravidez. Por outro lado, mulheres que iniciam a
gravidez com sobrepeso ou obesidade, nenhum aumento calórico é
recomendado, sendo importante acompanhar a evolução da gestante o que
permitirá nortear as orientações dietéticas.
Em relação as proteínas, a ingestão deve ser aumentada em razão da sua
contribuição específica para o crescimento e porque uma dieta pobre em
proteínas, quase sempre, carece de outros nutrientes. Recomenda-se a ingestão
de 60 gramas diárias, o que significa aproximadamente um adicional de 6g/dia.
A mulher adulta, sadia, em idade fértil, não grávida e com atividade física
moderada necessita ingerir aproximadamente 25 a 30 kcal por kg de peso
61
corporal por dia (25 a 30 kcal/kg/dia), para suprir suas necessidades energéticas
sem alterar seu peso corporal.
Durante uma gravidez normalmente são consumidas, para a geração do
feto e nos mecanismos de adaptação do organismo materno, cerca de 80.000
kcal (durante os 280 dias da gestação). Esse montante representa acréscimo
diário de cerca de 300 kcal na dieta da gestante e também da nutriz; em outras
palavras, a necessidade calórica diária passa de 25-30 kcal/ kg/dia para 30-35
kcal/kg/dia durante a gravidez.
Em termos alimentares, 300 kcal não representam grande volume de
alimento. Pequenas quantidades de alimentos muito calóricos, como os queijos
mais concentrados ou a carne, são suficientes. Para se ter uma ideia mais
precisa, 100 g de queijo “prato” (em torno de cinco fatias das utilizadas em
sanduíches) contêm por volta de 390 kcal, enquanto que 100 g de carne bovina
(um bife médio) contém cerca de 200 kcal.
É ilusão a ideia de que a gestante/nutriz necessita de alimentação
abundante. O excesso calórico não tem qualquer vantagem e seus malefícios
estéticos e fisiológicos são amplamente conhecidos. O ritmo do ganho de peso
na gestação é o principal indicador da ingestão calórica, excetuando-se,
naturalmente, as situações de edema.
A gestação é um fenômeno fisiológico que acarreta uma série de
modificações no organismo materno, com a finalidade de garantir o crescimento
fetal, proteger o organismo materno e ainda, possibilitar a recuperação da
puérpera e a nutrição de recém-nascido. Essas modificações se fazem evidentes
nos aparelhos cardiocirculatório, digestivo, respiratório, ósteo-articular, além de
modificações metabólicas, endócrinas, hematológicas e mamárias, o que exige
um maior consumo de nutrientes.
Por outro lado, sabe-se que vários fatores podem interferir no crescimento
fetal. Alguns estudos demonstram que a carga genética e o ambiente em que
vive a gestante influem neste processo, e algumas características maternas, tais
como idade, peso e estatura, paridade, condição de nutrição e saúde, e nível
socioeconômico, guardam correlação direta com o crescimento e
desenvolvimento.
62
33.1 Deficiências Nutricionais na Gestação
63
Fonte:ialismorais.blogspot.com.br
BIBLIOGRAFIA
64
INSA, Tabela de Composição de Alimentos Portuguesa. Lisboa: Instituto
Nacional de Saúde Drº Ricardo Jorge. 2006.
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