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INSTITUTO SUPERIOR DE EMPREENDEDORISMO GUAZA MUTINE

TEMA : Avaliação do Estado Nutricional De Gestantes e Latantes


Nutrição em Saúde Materna

Discentes:
João Januário Bila código 20200107
Belinda Taveira código 20200581

Docente: Lizete ubisse

Marracuene Maio 2022


Indice

Introdução..............................................................................................................................................2
Avaliação do estado nutricional de mulheres e lactantes..................................................................3
Avaliação nutricional na gestação........................................................................................................4
1. Avaliação do estado nutricional de lactantes...............................................................................5
2. Comprimento e perímetro cefálico...............................................................................................5
3. O Circunferência do braço (ou perímetro braquial)...................................................................6
4. O Perímetro torácico (PT).............................................................................................................6
5. O Perímetro cefálico (PC) ou Circunferência occiptofrontal.....................................................6
6. O IMC ou índice de Quetelet........................................................................................................6
7. O Peso por altura (P/A) ou (P/E)..................................................................................................7
8. Avaliação laboratorial...................................................................................................................7
9. Curvas de crescimento..................................................................................................................7
Tratamento dietético.............................................................................................................................8
Considerações finais..............................................................................................................................9
Referências...........................................................................................................................................10

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Introdução
A gestação e um período de grande vulnerabilidade para a mãe devido as transformações que
ocorrem em seu corpo e para o feto em razão do seu crescimento e desenvolvimento o que
implica o aumento das necessidades Macro e Micronutrientes.

A criança constitui um grupo extremamente vulnerável do ponto de vista nutricional, já que


apresenta elevada velocidade de crescimento, principalmente no 1° ano de vida (Chemin), por
isso é importante a avaliação e monitoração do seu estado nutricional.
A realização das medidas de maneira sistematizada e cronológica através das curvas de
crescimento permite o acompanhamento do processo de crescimento e detecção precoce de
situações de risco que possam interferir negativamente na condição nutricional e
consequentemente na saúde do individuo. A caderneta da criança, disponibilizada pelo
Ministério da saúde é uma boa ferramenta para o acompanhamento longitudinal. O diagnóstico
deve ser baseado na inclinação da curva e não em um único ponto (Welfort).

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Avaliação do estado nutricional de mulheres e lactantes
De acordo com o grupo de especialistas da OMS10, existem períodos da vida considerados
vulneráveis para o desenvolvimento de obesidade futura.

Os efeitos da gravidez e da lactação sobre a saúde materna dependem dos níveis culturais e
socioeconômicos e têm influência do intervalo intergestacional, além da duração e da intensidade
da amamentação. Estudo realizado com mulheres desnutridas mostrou que período de muito
stress reprodutivo esteve associado com ganho de peso materno. Por outro lado, em mulheres
bem nutridas, o ganho de peso excessivo durante a gestação, seguido por um curto período de
lactação, está associado ao sobrepeso pós-parto, aumentando o risco de doenças crônicas nessas
mulheres . Ainda em relação ao estudo desenvolvido com mulheres desnutridas, aquelas que
apresentaram maior peso logo após o parto ( 56 kg) mostraram um padrão observado em
sociedades desenvolvidas, com longos períodos de amamentação associados ao ganho de peso.

A lactação é a principal fase de demanda energética durante o ciclo reprodutivo.

Normalmente, durante a gestação ocorre depósito de gordura para ser mobilizado com os custos
energéticos da lactação. Entretanto, a perda de peso é lenta e estabiliza-se geralmente entre 4 e 6
meses após o parto. Isso é variável e depende das condições socioeconômicas, do ganho de peso
durante a gestação, do consumo energético e do padrão de amamentação.

Os efeitos da lactação variam com as circunstâncias de vida da mulher. Para as mulheres que
vivem em sociedades tradicionais, onde a desnutrição está presente, a amamentação tem efeitos
indiretos, mediados através de poucos ciclos reprodutivos.

Nessas sociedades o problema do excesso de peso também está surgindo. Com a desnutrição
ainda presente. Isso cria um quadro mais complexo pelo surgimento de doenças crônicas
associadas à obesidade. Em sociedades industrializadas a obesidade está presente. Nessa situação
poucas mulheres usam a amamentação para aumentar o intervalo intergestacional, mas podem
permanecer os efeitos diretos sobre a perda de peso. Intervenções apropriadas para promover a
amamentação devem, entretanto, diferir de acordo com a situação socioeconômica.

Em mulheres bem nutridas, a lactação ajuda a prevenir a retenção de peso e gordura. Um estudo
em mulheres suecas mostrou que nos primeiros seis meses elas perderam quase todo o peso que

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haviam adquirido durante a gestação, mas ainda retiveram 4 kg que estariam disponíveis para a
amamentação nos seis meses seguintes

As vantagens da lactação sobre a situação nutricional das crianças são conhecidas. Com relação
às vantagens sobre a saúde materna, a prevenção da obesidade tem sido descrita como um dos
principais efeitos da lactação sobre a situação nutricional da mãe. Entretanto, há divergências
quanto a perda de peso através da amamentação

Este estudo pretende avaliar o estado nutricional de mulheres que tiveram filhos em 1993,
através da utilização de medidas antropométricas e da avaliação da composição corporal,
analisando o efeito da lactação a longo prazo.

Avaliação nutricional na gestação


 Metodo do perímetro braquial (PB)
 Metodo do ganho de peso

Estes 2 indicadores são as mais recomendadas para avaliação nutricional das Mulheres gestantes
até 6 mês pós o parto.

A avaliação antropométrica, tem como objetivos identificar as gestantes com desvio ponderal no
início da gestação, detectar as gestantes com ganho de peso menor ou excessivo em função do
estado nutricional prévio, fornecer bebê para elaboração de condutas adequadas, visando
melhorar o estado nutricional materno, suas condições para o parto.

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1. Avaliação do estado nutricional de lactantes
A criança constitui um grupo extremamente vulnerável do ponto de vista nutricional, já que
apresenta elevada velocidade de crescimento, principalmente no 1° ano de vida (Chemin), por
isso é importante a avaliação e monitoração do seu estado nutricional.

A realização das medidas de maneira sistematizada e cronológica através das curvas de


crescimento permite o acompanhamento do processo de crescimento e detecção precoce de
situações de risco que possam interferir negativamente na condição nutricional e
consequentemente na saúde do individuo. A caderneta da criança, disponibilizada pelo
Ministério da saúde é uma boa ferramenta para o acompanhamento longitudinal. O diagnóstico
deve ser baseado na inclinação da curva e não em um único ponto (Welfort).

Nos casos de pacientes hospitalizados, a avalição deve ser realizada nas primeiras 24 horas de
internação (Welfort).

São hormônios (fator intrínseco pós concepcionais).

2. Comprimento e perímetro cefálico


Para crianças menores que 2 anos normalmente usase a balança pediátrica (“de mesa”) e
antropômetro horizontal. A partir desta idade já pode usar a balança plataforma e estadiômetros
ou então uma fita métrica fixa na parede.

Estatura
Indicador para avaliação do tamanho corporal e do crescimento linear. As modificações ocorrem
em períodos de tempo prolongados, de modo que seu déficit reflete agravos do estado nutricional
de longa duração. O termo estatura não é adequado para crianças menores de 2 anos, neste caso
deve-se medir a criança deitada, o que é chamado de comprimento. O comprimento é
aproximadamente 0,5cm a 1,5cm maior que a altura. O ganho em altura é proporcionalmente
mais lento que o aumento de peso. Assim na vigência de um déficil nutricional em qualquer
idade, a altura não sofre impacto imediato, mas o peso sim. E ao ocorrer prejuízo na estatura,
parece não haver condições de recuperação.

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3. O Circunferência do braço (ou perímetro braquial)
Reflete tanto as reservas de energia como a massa protéica. É recomendada na avaliação do
estado nutricional de crianças até 5 anos de idade. Considera-se como ponto de corte o valor de
12,5cm, abaixo disso é considerado baixo peso, equivalendo-se ao índice peso/altura.

É recomendado como alternativa para avaliações rápidas do estado nutricional quando não é
possível a utilização de peso e altura. É simples, fácil, rápido e de baixo custo (Chemin).

 Vantagens: Simplicidade do instrumento.


Facilidade e rapidez de coleta e interpretação dos dados.
Boa aceitabilidade e Baixo custo.
Maior cobertura populacional.
Replicabilidade.
 Desvantagens: A medida isolada de apenas um segmento corporal, limita a obtenção de
diagnóstico mais global. E deve ser comparada a tabelas de referência (Chemin).

4. O Perímetro torácico (PT)


Até os 2 anos de idade possui valor como índice de estado nutritivo (funciona como indicador de
reserva adiposa e massa muscular), depois sofre influência da atividade física.

5. O Perímetro cefálico (PC) ou Circunferência occiptofrontal


Deve ser realizado prioritariamente em crianças até 2 anos de idade, pois reflete indiretamente o
crescimento cerebral, acelerado nesta fase, porém, NÃO reflete necessariamente retardo do
crescimento do sistema nervoso .

6. O IMC ou índice de Quetelet


Tem sido pouco empregado na avaliação do EN de crianças < 10 anos, embora a OMS
recomende seu uso para crianças a partir de 5 anos de idade (Accioly 09). Entretanto, necessita

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de curvas específicas, pois conforme a criança cresce, a composição corporal sofre alteração em
função da idade e sexo. É criticado por depender da estatura, o qual por sua vez depende da
idade, além de não permitir diferenciar se o excesso de peso é decorrente de massa gorda ou
massa magra e óssea, entretanto é bastante útil no rastreamento de excesso e baixo peso. É
considerado um índice superior ao P/E na identificação desses agravos nutricionais em crianças
> 5 anos. Segundo Chemin, o P/E só deve ser utilizado no período pré-pubertário, pois só nessa
fase essa relação independe da idade.

7. O Peso por altura (P/A) ou (P/E)


Reflete a harmonia do crescimento com o peso e não requer o uso da idade. As crianças com
baixo peso para estatura podem ser classificadas como sendo portadoras de magreza ou
emaciação (wasting). O primeiro termo não implica associação com um processo patológico, já o
segundo resulta de um processo grave de fome ou doença. O uso do temo emaciação em nível
populacional é apropriado somente quando a prevalência do P/E é > 3% (- 2DP). A OMS não
recomenda mais a utilização dos termos desnutrição aguda, corrente ou severa e também não
recomenda o termo obesidade quando se fala em nível individual, mas pode ser um indicador a
nível populacional.

É considerado um bom indicador do estado nutricional atual ou como detector de deficiência a


curto prazo.

8. Avaliação laboratorial
Indicadores bioquímicos rosados no sangue e valores considerados normais

9. Curvas de crescimento
É o instrumento mais utilizado pelos profissionais de saúde para acompanhar EN de crianças.
Até o final da última década, a OMS recomendava o uso exclusivo como referência
antropométrica do National Center for Health and Statistics (NCHS).

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Tratamento dietético
As recoemndações para crianças incluem uma ingestão regular de refeições, ampla variedade de
alimentos que contenham fibras e liquidos em quantidade adequada.

Os erros aliemntares são identificados como os maiores responsáveis pela constipação intestinal,
e portanto a educação nutricional envolvendo a criança e a família é muito importante.

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Considerações finais
O presente trabalho oportunizou o preenchimento de lacunas sobre avaliação do estado
nutricional de gestantes e lactantes . A gestação é um período de grande vulnerabilidade para a
mãe e o feito.

A lactação e a principal fase de demanda energética durante o ciclo produtivo .

O método de permetre braquial e metode de ganho de peso são indicadores que são mais
recomendadas para avaliação nutricional de gestantes até 6 mês.

O perímetro braquial, estatura, e perímetro cefálico são indicadores mais importante na avaliação
do estado de lactantes.

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Referências
Accioly E, Saundes C, Lacerda EMA.Avaliacao do estado nutricional. Rio de Janeiro: Cultura
Médica Guanabara, 2009; 649 p.
Martins MZ. Benefícios da amamentação para saúde materna. Interfaces Científicas-Saúde e
Ambiente. 2013; 1(3): 87-97

Barreto SA, Santos DBD, Demétrio F. Orientação nutricional no pré-natal: Nast M, Oliveira A,
Rauber F, Vitolo, MR. Ganho de peso excessivo na gestação é fator de risco para o excesso de
peso em mulheres. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013; 35 (12): 536-540.
Martins APB, Benício M H. Influência do consumo alimentar na gestação sobre a retenção de
peso pós-parto. Revista de Saúde Pública. 2011; 45(5): 870-7.

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