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Sabe-se que numa dada faixa etária das mulheres são 79% delas são diagnósticadas com uma
doença que até nos dias de hoje não foi descoberta a sua cura, apenas formas de prevenção e
cirurgias como combate a mesma.
Mioma é um tumor benigno, que pode causar dor, sangramento vaginal anormal, constipação,
repetidos abortos espontâneos e que o tratamento do mesmo é feito caso seja problemático, e
para aprofundar melhor sobre o mioma no presente trabalho pretendo falar de uma forma
detalhada e explicativa sobre mioma.
Miomas
Miomas no útero são os tumores benignos mais comuns no trato reprodutor feminino. Por volta
dos 45 anos, aproximadamente 70% das mulheres apresentam pelo menos um mioma. Muitos
miomas são pequenos e não causam sintomas. Miomas são mais comuns entre as mulheres que
estão acima do peso.
O que leva os miomas a crescerem no útero ainda é desconhecido. Níveis altos de estrogênio e,
possivelmente, de progesterona (hormônios femininos) parecem estimular seu crescimento. Os
miomas podem aumentar de tamanho durante a gestação (quando a concentração desses
hormônios aumenta) e eles tendem a encolher após a menopausa (quando ocorre uma redução
drástica nessa concentração).
Os miomas podem ser microscópicos ou do tamanho de uma bola. Podem crescer em diferentes
partes do útero, geralmente na parede (que possui três camadas):
Alguns miomas crescem a partir de uma haste (chamado miomas pedunculados). Alguns miomas
submucosos se estendem para o interior do útero (chamado miomas intracavitários). Os miomas
que crescem na parede ou bem embaixo do endométrio podem distorcer o formato do interior do
útero.
Com frequência, as mulheres têm mais de um mioma, e muito raramente, os miomas se tornam
cancerosos.
Alguns miomas crescem em uma haste, eles são chamados de miomas pedunculados.
Os sintomas dependem
Do número de miomas
De suas dimensões
Muitos miomas não apresentam sintomas. Quanto maior o mioma, mais provável é que cause
sintomas. Miomas, sobretudo aqueles que estão sob o revestimento, normalmente fazem com que
o sangramento menstrual seja mais intenso ou dure mais tempo do que o habitual. A perda de
sangue pode causar anemia.
Miomas grandes podem causar dor, pressão ou uma sensação de peso na região pélvica durante
ou entre as menstruações. Às vezes, os miomas pressionam a bexiga, fazendo com que a mulher
precise urinar com mais frequência ou com mais urgência. Eles podem pressionar o reto,
causando desconforto e constipação. Às vezes, eles interferem no funcionamento dos órgãos, por
exemplo, ao bloquear o trato urinário e, portanto, a saída do fluxo do corpo. Miomas grandes
podem causar o aumento do abdômen.
Um mioma que cresce em uma haste pode torcer, o que corta seu suprimento de sangue, e causar
dor intensa, se estão crescendo ou se degenerando podem causar pressão e dor. Dor devido à
degeneração do mioma pode durar enquanto eles continuam a se degenerar.
Miomas que não causam sintomas antes da gravidez podem causar problemas durante a gestação.
Os problemas incluem
Aborto espontâneo
Diagnóstico de miomas
É possível que o médico suspeite que a mulher está com miomas com base no resultado de um
exame pélvico. No entanto, exames de imagem são muitas vezes necessários para confirmar o
diagnóstico de miomas.
A ultrassonografia (ecografia) utiliza ondas de ultrassom geradas em uma frequência que é tão
alta que não conseguem ser ouvidas. As ondas de ultrassom são emitidas por um dispositivo
portátil posicionado sobre o abdômen (um procedimento denominado ultrassonografia
abdominal) ou no interior da vagina (um procedimento denominado ultrassonografia
transvaginal). As ondas refletem as estruturas internas, e o padrão dessa reflexão pode ser
exibido em um monitor.
Se a mulher tiver qualquer sangramento que não seja durante a menstruação, é possível que o
médico queira descartar a possibilidade de haver câncer de útero. Assim, ele pode fazer o
seguinte:
O tratamento não é necessário para a maioria das mulheres que têm miomas, mas não sintomas
incômodos ou outros problemas. Elas são reexaminadas a cada seis a doze meses, de modo que o
médico consegue determinar se os sintomas estão piorando ou diminuindo e se os miomas estão
crescendo. Várias opções de tratamento, incluindo medicamentos e cirurgia, estão disponíveis se
o sangramento ou outros sintomas piorarem ou se miomas aumentarem substancialmente.
É possível que alguns medicamentos sejam utilizados para aliviar os sintomas ou para diminuir
miomas, mas os seus efeitos são apenas temporários. Nenhuma droga pode diminuir
permanentemente um mioma.
Em casos raros, se a mulher já tiver passado pela menopausa ou estiver começando a passar por
ela, é possível que um medicamento para encolher o mioma seja utilizado. Porém, talvez ele não
seja necessário, uma vez que os miomas possivelmente continuem a encolher espontaneamente
após a menopausa.
Progestinas
Os agonistas do GnRH são geralmente tomados por menos de seis meses. Se forem
tomados por muito tempo, eles podem reduzir a densidade óssea e aumentar o risco de
osteoporose. Doses baixas de estrogênio, normalmente combinadas com uma progestina
(um medicamento semelhante ao hormônio progesterona), podem ser administradas em
conjunto com agonistas de GnRH para ajudar a prevenir a perda de densidade óssea.
É possível que os miomas voltem ao tamanho que eram antes do tratamento no prazo de seis
meses após a interrupção dos agonistas do GnRH.
As progestinas são tomadas por via oral. Elas podem ser tomadas todos os dias ou apenas
por 10 a 14 dias consecutivos em cada ciclo menstrual. Alternativamente, é possível que
o médico administre à mulher injeções de acetato de medroxiprogesterona a cada três
meses ou insira um dispositivo intrauterino (DIU) que libera uma progestina denominada
levonorgestrel. Se tomada por via oral todos os dias, injetada ou liberada por um DIU, a
progestina também proporciona efeito contraceptivo. No entanto, esses medicamentos
podem ter efeitos colaterais incômodos, tais como ganho de peso, depressão e hemorragia
irregular.
Raramente, outros medicamentos podem ser receitados. Eles podem ser utilizados se um agonista
do GnRH ou progestina tiver sido ineficaz ou tiver efeitos colaterais incômodos. Esses
medicamentos incluem
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem aliviar a dor, mas podem não
reduzir o sangramento.
A cirurgia é geralmente considerada para mulheres que atendam a um dos critérios a seguir:
Miomas grandes que causam problemas, tais como a necessidade de urinar com frequência,
constipação, dor durante a relação sexual, ou obstrução do trato urinário.
No caso de mulheres que querem engravidar, miomas que causaram infertilidade ou repetidos
abortos espontâneos.
A cirurgia talvez seja uma boa opção se a mulher não quiser mais ter filhos ou quiser uma cura
definitiva.
Vários tipos de cirurgia podem ser feitos. O tipo de cirurgia mais recomendado depende do
tamanho, número e localização dos miomas. No entanto, antes de tomar uma decisão sobre o
tratamento, a mulher deve conversar com seu médico sobre os problemas que podem resultar de
cada tipo de cirurgia, para que ela possa tomar uma decisão bem pensada.
O cirurgião pode usar um dos seguintes métodos para realizar uma histerectomia:
A cirurgia laparoscópica pode ser feita com auxílio robótico. O robô é um dispositivo utilizado
para controlar e manipular os instrumentos cirúrgicos inseridos com o laparoscópio. O
laparoscópio envia uma imagem tridimensional do interior do corpo para um console. O
cirurgião se senta em frente de um console para ver essa imagem, e um computador traduz os
movimentos da mão em movimentos precisos dos instrumentos cirúrgicos.
Para realizar uma miomectomia, o cirurgião pode usar
A histerectomia pode ser preferida à miomectomia ou talvez seja necessária por vários
motivos:
Uma histerectomia pode reduzir o risco de haver outros distúrbios que a mulher tem ou para os
quais ela tem fatores de risco. Essas doenças incluem endometriose, distúrbios pré-cancerosos do
colo do útero ou do revestimento de útero (endométrio) e câncer de ovário. Por exemplo, a
mulher que tiver uma mutação no gene BRCA apresenta maior risco de ter câncer de ovário.
Nesses casos, é possível que o útero e os ovários sejam removidos.
Outros tratamentos podem ser utilizados para destruir, em vez de remover os miomas. É possível
que esses tratamentos aliviem os sintomas, mas o tempo de duração do alívio dos sintomas não
foi determinado. Esses procedimentos incluem:
Após uma intensa leitura produtiva concluir-se que por volta dos 45 anos, aproximadamente sete
em cada dez mulheres apresentam miomas no útero, e que os miomas podem crescer em
diferentes partes, como sob a superfície externa do útero, a parede do útero, ou sob o
revestimento do útero.
Viu se também que tratando se de um tumor nenhuma droga pode destruir o mioma ou seja
nenhum medicamento é capaz de destruir o mesmo.