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Trabalho de nutrição
Elaborado por:
Nome Nº
1. Admirancia Machai 01
2. Cristina Cossa 07
3. Edna Guambe 14
4. Enia Tchambule 18
5. Ester Zavale 19
6. Florência Nhachengo 21
7. Rosa Mulhui 31
O presente trabalho tem como objectivo instruir as mães gestantes e lactantes a conhecerem o
seu corpo durante a gravidez assim como cuidar da mesma. Tem como foco garantir a segurança
da gestante e do seu bebe durante o período da gravidez assim como depois de dar a luz criando
um ambiente saudável para os dois, saber como se alimentar durante a gestação e período de
amamentação.
Durante a gravidez o estado nutricional tem um impacto no bem-estar da mulher, assim como no
crescimento e desenvolvimento do feto, tendo o ambiente ultra uterino um papel importante na
formação do desenvolvimento do bebé.
Assim sendo recomenda-se adopção de um estilo de vida saudável, de forma a promover a saúde
materno e reduzir o risco de complicações durante a gravidez. Nesta fase as necessidades
nutricionais maternas são aumentados, não significando que ela devera comer por dois.
O aumento das necessidades vária do trimestre em que ela se encontra, no caso das necessidades
energéticas o gosto não se altera durante o primeiro trimestre de gestação, não sendo
recomendado o consumo adicional de energia durante o segundo e terceiro trimestre, as
necessidades energéticas aumentam em cerca de 340 a 450 kcal por dia.
Gravidez: É o período de cerca de nove meses de gestação nas mulheres, contando a partir da
fecundação, implantação do óvulo no útero ate o nascimento
Gestante: É termo técnico que refere mulher que se encontra no período ou estado de gravidez
de gestação em cujo organismo se desenvolve um novo ser.
Alimentação na gravidez deve incluir proteína, vitaminas e minerais que são importantes para
saúde da mãe assim como do bebé.
Vitamina A: cenoura, abóbora, leite, iogurte, ovos, brócolos, manga, e pimentão amarela.
Ferro: feijão, ervilha, ovos, sereias, pão integral e vegetais e folhas verdes.
Todos esses nutrientes são importante para evitar problemas com parto prematuro, anemia, baixo
peso ao nascer, atraso no crescimento e mal formação do bebé.
Suplemento na gravidez
Náuseas e vómitos são os sintomas mais comuns da gravidez, podendo ocorrer a qualquer hora
do dia afectado 70 a 80% das mulheres grávidas. A maioria das mulheres experimentaram
sintomas leves e moderadas de náuseas e vómitos na primeira metade da gravidez. Estes
sintomas ocorrem como resultados dos factores fisiológicos, psicológico, genéticas e culturais
geralmente no inicio da gravidez.
As náuseas e vómitos na gravidez são mais comuns nas mulheres mais jovens.
-Optar por cereais bem cozidas, as bolachas de água e sal, as toradas com doces, as batatas bem
cozidas e os ovos cozidos;
-Evitar os alimentos como café, chá preto ou verde, o chocolate e alimentos que aumenta
gordura;
-Manter uma adequada gestão hídrica de acordo com tolerância individual (2-3 litros por dia).
Alimentos que deve ser evitados
-Peixe com alto teor de mercúrio. É importante que a mulher coma peixe pelo menos duas
vezes por semana, no entanto deve evitar aqueles que contenham mercúrio como atum, peixe-
espada, pois o mercúrio atravessa a barreira placentaria e pode prejudicar o desenvolvimento
neurológico do bebé.
Carnes, peixes, ovos e mariscos crus: É importante que esses alimentos estejam bem cozidos,
já que quando consumidos crus podem causar intoxicação alimentar, além de aumentar o risco de
toxoplasmoze.
Leite e queijos não pasteurizados. Como o queijo fresco ou caseiro, já que pode estar
contaminados com a bactéria listeria .Ssp que pode provocar alterações no sistema nervoso do
bebé.
Uma mãe durante o período de amamentação deve ter uma alimentação equilibrada e bastante
variada, sendo importante ingerir bastante água, frutos, cereais integrais, legumes e verduras,
pois promovem a produção do leite.
É importante que incluem todos grupos de alimentos e ter atenção a quantidade de lácteos
consumidos para que seja suficiente para suprir as necessidades do cálcio.
Os alimentos que devem ser evitados na amamentação são: Alimentos como frituras, embotidos,
queijos amarelos, refrigerantes, bolos e biscoitos porque têm grandes quantidades de gordura e
açúcares.
Caso o bebé tenha cólicas a mãe deve fazer alterações da sua alimentação, devendo a mulher
ficar atenta no caso de o bebé apresentar cólica depois da ingestão de um alimento devendo este
ser removidos da dieta.
Chocolates;
Alimentos que provocam gases, como feijão, ervilha, brócolos, couve-flor, repolho e pepino.
Em alguns casos o leite de vaca também pode provocar cólicas no bebé, sendo necessário retirar
podendo ser substituído por leites vegetais tas como: Leite de coco, o de amêndoas ou de arroz.
Caso essa não seja a causa da cólica do bebé, a mãe deve ingerir a recomendação diária dos
produtos lácteos.
A mãe deve adoptar uma posição confortável, relaxada e sustentar a mama com a mão para
assegurar que esteja centrada na boca do lactente.
O centro do lábio inferior do lactente deve ser estimulado com o mamilo, para que ele se vire e a
boca se abra amplamente, posicionando os lábios a 2,5 – 4cm da base do mamilo.
-Amamentar é um momento especial tanto para a mulher, tanto para bebé, havendo a necessidade
de alteração deíctica e de suplementação.
Mitos e tabus sobre gravidez
-Mulher grávida não pode comer ovo, bebé pode nascer sem cabelo.
-Mulher grávida não deve comer piripiri porque a criança pode nascer sem pálpebras.
-Mulher grávida não pode chupar cana-de-açúcar porque a criança pode babar.
Conclusão.
Durante a elaboração deste trabalho, foi concluído que muitas mães e gestantes não têm tido o
cuidado necessário durante os 9 meses de gestação por falta de informação (sabedoria), o que
leva os lactentes a terem um desenvolvimento atrasado. Foi notório também que a falta de
informação para abertura de ficha pré-natal leva a complicação da gravidez e por fim do parto.
Muitos bebes nascem com certos problemas porque as lactantes não observaram a sua
alimentação durante a gestação, outras por falta de condições assim como informação do lado
médico. Havendo assim a necessidade de difundir a informação a todas gestantes nos primeiros 3
meses de gestação e fazer-se acompanhamento para garantir a redução ou eliminação deste
problema.
Bibliografia.
www.saudebemestar.pt
Revisão 18/09/2020