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Introdução

O leite materno tem tudo de que o bebê precisa até o sexto mês de vida.
Quando recebe só leite materno, não precisa consumir chá, sucos ou água. O leite
materno já contém a água de que o bebê necessita, mesmo em locais muito
quentes. Amamentação é um direito garantido por lei.

Tendo em conta a este critério, poderemos então falar sobre o tema em


questão uma vez que para que haja uma vida saudável para os recém nascido
demos primeiramente ter em mente o direito a alimentação e falando sobre
direitos a alimentação estaremos direitamente falando sobre o aleitamento
materno que em simples palavras, é de grande importância para vida das
crianças.

Toda a mãe tem por obrigação amamentar o bebé, isso para evitar que o
mesmo recaia na problemática da desnutrição que por sua ver pode levar o
mesmo a morte ou a contração de possíveis problemas de saúde cronica e
implicando de forma negativa no crescimento do mesmo. Contudo, dizer que a
pratica ao aleitamento está direitamente ligada a preservação da vida da criança.

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Aleitamento materno

Todas as mães têm o direito de amamentar seus filhos. No trabalho, em


casa e até quando estão privadas de liberdade, elas têm direito a alimentar o seu
filho no peito.

O aleitamento materno é também um direito da criança. Segundo o artigo


9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do governo, das instituições
e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno.

Os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com
leite materno, não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água.
Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar apropriada, mas a
amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.

Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a


mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida.

O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o


bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco
de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o
vínculo afetivo entre mãe e filho.

Amamentação garante saúde ao bebê e à mãe

Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem
nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento.

Utilizar substitutos do leite materno, como fórmulas infantis ou leite de


outros animais, pode ser um grande risco para a saúde do bebê. Isso ocorre
principalmente quando os pais não podem comprar os substitutos na quantidade
necessária ou quando a água que utilizam para preparar o alimento não é limpa o
suficiente.

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Quase todas as mães conseguem amamentar com sucesso. Aquelas que
não possuem confiança para amamentar precisam do estímulo e do apoio prático
do pai da criança, bem como da família e dos amigos.

Agentes de saúde, organizações femininas, a mídia e os empregadores


também podem oferecer o seu apoio.

Todos devem ter acesso às informações sobre os benefícios do aleitamento


materno. É obrigação de cada governo fazer com que as pessoas tenham acesso a
essas informações.

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O que todas as famílias e comunidades devem saber sobre aleitamento
materno

O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter. É de fácil


digestão e promove um melhor crescimento e desenvolvimento, além de proteger
contra doenças.

Mesmo em ambientes quentes e secos, o leite materno supre as


necessidades de líquido de um bebê. Água e outras bebidas não são necessárias
até o sexto mês de vida. Dar ao bebê outro alimento, que não o leite materno,
aumenta o risco de diarreia ou outra doença.

Existe o risco da mulher que tem HIV passar o vírus para seu bebê durante
a amamentação. Mulheres que vivem com HIV/aids, ou que suspeitem ter o
vírus, devem procurar auxílio médico para ser testadas, aconselhadas e orientadas
sobre como proceder para evitar a contaminação da criança.

A mãe com status positivo para o HIV não pode amamentar, mas o bebê
pode tomar a fórmula infantil, que é de graça, em uma situação aconchegante,
com a mesma atenção e carinho.

Bebês recém-nascidos devem ficar perto de suas mães e devem ser


amamentados na primeira hora após o parto. O colostro, o leite amarelado e
grosso que a mãe produz nos primeiros dias após o nascimento, é o alimento
ideal para recém-nascidos. É muito nutritivo e ajuda a proteger o bebê contra
infecções. O bebê não precisa de nenhum outro alimento enquanto espera que a
mãe produza mais leite.

A amamentação frequente faz com que a mãe produza mais leite. Quase
toda mãe é capaz de amamentar com sucesso. No entanto, muitas mães precisam
ser encorajadas e ajudadas para que possam começar a amamentar.

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O aleitamento materno protege bebês e crianças pequenas de doenças
perigosas. O leite materno é a primeira ‘vacina’ do bebê. A amamentação
também é responsável por criar um laço maior entre mãe e filho.

A utilização de mamadeiras pode levar a doenças e à morte. Se uma


mulher não puder amamentar o seu filho, ele deve ser alimentado com leite
materno, ou um substituto, em um copo normal, limpo. Mesmo os recém-
nascidos podem ser alimentados com um copo aberto, que pode ser limpo mais
facilmente.

A partir dos seis meses, os bebês precisam de uma alimentação variada,


mas o aleitamento materno deve continuar até o segundo ano de vida da criança
ou mais. O leite materno continua sendo uma importante fonte de energia,
proteína e outros nutrientes, como vitamina A e ferro. O leite materno ajuda a
prevenir doenças enquanto for consumido.

A mulher que trabalha fora pode continuar a amamentar. Se não for


possível estar com o filho durante as suas horas de trabalho, ela deve amamentá-
lo sempre que estiverem juntos.

O aleitamento frequente vai garantir a produção de leite. Quando a mulher


não puder amamentar em seu local de trabalho, ela deve retirar o leite de duas a
três vezes por dia e conservá-lo em um recipiente limpo.

A mãe que amamenta precisa de uma maior quantidade de alimentos e


líquidos. Assim supre suas necessidades e produz leite em quantidade e qualidade
adequadas ao bebê. Ela precisa comer frutas, verduras, carnes, miúdos, legumes,
feijão e arroz, que possuem os nutrientes e vitaminas de que precisa.

Deve beber bastante líquido: chás, água, sucos ou leite. Isso ajuda a
produzir leite. E não deve consumir álcool, fumo e outras drogas, nem tomar
medicamentos sem receita médica.

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Angola quer aumentar as taxas de aleitamento materno nas famílias

A melhoria das taxas e práticas de aleitamento materno é uma necessidade


fundamental para a saúde das crianças e requer acção de múltiplos actores,
incluindo o governo, os profissionais de saúde, as empresas, sociedade civil,
assim como a criação de unidades de saúde, comunidades e locais de trabalho
amigas da amamentação.  

A aposta na proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno


constituem estratégias fundamentais que devem ser reforçadas a nível das
instituições e dos indivíduos, para melhorar a prática da amamentação.  

Para melhorar a informação sobre o papel de cada uma das pessoas no


aleitamento materno e encorajar esta prática como parte da segurança alimentar e
nutricional, o Ministério da Saúde e seus parceiros realizaram em Luanda, o
lançamento da Semana do Aleitamento Materno, celebrado internacionalmente
de 01 a 08 de Agosto. 

Dados da OMS mostram que em todo o mundo, anualmente, mais de 820


000 vidas de crianças menores de cinco anos poderiam ser salvas, se todas as
crianças dos 0 aos 23 meses de idade fossem amamentadas convenientemente.
Lamentavelmente, a nível mundial, quase 2 em cada 3 bebés não são
amamentados exclusivamente durante os 6 primeiros meses de vida como
recomendado.  

Segundo a Directora Nacional de Saúde Publica, Dra. Helga Freitas, é


necessário inverter o actual cenário de baixas taxas de amamentação, em
benefício das crianças e mães. Por isso, promover a prática do aleitamento
materno insere-se nos esforços de Angola para a redução da mortalidade materna
e infantil. 

“Sabemos que o aleitamento materno tem benefícios e pode ser uma


estratégia importante para melhorar os indicadores de saúde. Neste sentido, é

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nossa convicção continuar a apostar na melhoria da informação, educação e na
criação de ambientes favoráveis ao aleitamento materno”. 

Estudos mostram que o aleitamento materno é um dos melhores


investimentos para salvar vidas infantis, melhorar a saúde, promover o
desenvolvimento social e económico dos indivíduos e nações.   

Para garantir o aleitamento materno bem-sucedido, a OMS e o UNICEF


definiram os Dez Passos para o aleitamento materno, uma abordagem estratégica
que resume um pacote de políticas e procedimentos que as instituições devem
implementar para criar um ambiente favorável de apoio ao aleitamento materno.  

As maternidades e unidades de saúde que implementam com sucesso os


“Dez Passos para o aleitamento materno’’, recebem a Designação de Centros de
Excelência para o Aleitamento Materno. Os critérios para esta designação
incluem, entre outros, a promoção do contacto pele a pele da mãe com o recém-
nascido e o início do aleitamento o mais cedo possível de forma a garantir o
sucesso da amamentação e promover a prática do aleitamento materno exclusivo
durante os primeiros 6 meses de vida. 

Este ano, a Semana Mundial do Aleitamento Materno celebra-se sob o


tema “Fortalecer a amamentação: Educando e Apoiando”, com o foco no apelo
aos governos, sistemas de saúde, locais de trabalho e comunidades, para o papel
que todos devem desempenhar no apoio ao aleitamento materno a todos os
níveis.  

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Benefícios do Aleitamento Materno

O leite materno, agrega inúmeros benefícios que ajudão a manter a vida do bebé
seguro. Tais benefícios descrevem abaixo.

 O leite inicial (colostro) é produzido na fase final da gravidez ou após o parto. Este
leite é extremamente importante pois protege o/a bebé de infeções, estimula o
apetite do/da bebé e tem ação laxante que ajuda na expulsão do mecónio (primeiro
cocó do/da bebé).
 O leite materno é constituído por anticorpos, o que previne que o/a bebé tenha
infeções gastrointestinais, respiratórias e urinárias.
 Para além de muito nutritivo, o leite materno é um alimento vivo e em constante
mudança, o que facilita a adaptação do/da bebé a outros alimentos complementares •
O leite materno contem ácidos gordos o que contribui para que o/a bebé tenha um
bom desenvolvimento psicológico e motor.
 O ato de mamar leva a que o/a bebé tenha um crescimento adequado das estruturas
dentárias e do maxilar, desenvolva corretamente a mastigação, a fala e a função
respiratória.
 Ao amamentar, mãe e bebé, desenvolvem uma relação de vinculação, estabelecendo
laços afetivos, o que futuramente facilita o relacionamento do/da bebé com outras
pessoas.
 O leite materno pode reduzir a probabilidade de surgirem futuras doenças como
diabetes mellitus, doenças intestinais, doenças cardíacas e hipertensão arterial.
 O leite materno diminui o risco de obesidade e previne o desenvolvimento de
alergias
 Nos/Nas bebés prematuros, o leite materno dá a melhor proteção contra sépsis
(infecção generalizada), doença pulmonar crónica, enterocolite necrosante
(inflamação no intestino).
 Os/As bebés prematuros alimentados com leite materno têm maior probabilidade de
ter um internamento mais curto.

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Quais são as vantagens do aleitamento materno?

Para o bebé:

 Fornece o alimento ideal, mais barato e seguro até aos 6 meses (isto é para a
família);
 O leite materno é completo em termos de nutrientes assegurando o crescimento e
desenvolvimento saudáveis do bebé;
 Contém agentes protectores, prevenindo contra o aparecimento de varias infecções
como diarreias, infecções intestinais e respiratórias;
 Ajuda a prevenir contra o excesso de peso e a obesidade na infância;
 Contém gorduras em quantidade e qualidade que favorecem o desenvolvimento do
cérebro da criança, o que favorece a sua capacidade de aprendizado na idade
escolar;
 Apresenta uma digestão fácil;
 Reforça os laços afectivos com a mãe;
 Favorece o desenvolvimento mental do bebé;
 A longo prazo ajuda na prevenção de diabetes e linfomas.

Para a mãe:

 O leite materno é prático e conveniente, sem necessidade de preparação,


aquecimento e desinfecção;
 Promove uma recuperação rápida do corpo da mãe após o parto (maior rapidez na
perda de peso);
 Atrasa a menstruação, prevenindo contra o surgimento de uma nova gravidez;
 Reduz o risco do surgimento de cancros da mama e do colo do útero;
 Aumenta a confiança da mãe e a sensação de bem-estar;

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 Cria uma melhor ligação emocional entre a mãe e o bebé o que garante uma maior
estabilidade da criança;
 Involução uterina mais rápida no pós-parto;
 O aleitamento materno é prático, pois esta sempre preparado, a temperatura ideal e
pronto para dar ao bebé.

Para a Família:

 Permite uma maior gestão de custos, uma vez que se poupa dinheiro em leite
artificial, biberões, e esterilizações, combustível e energia (há uma economia de no
mínimo 2000mt/mês só com a não utilização dos leites artificiais;
 Reduz os custos da família, já que a criança adoece menos e diminui as despesas
com o hospital.

Para o ambiente e comunidade:

 Não é necessário recorrer a embalagens, utensílios e gasto de energia, por isso, ajuda
na preservação do ambiente;
 Favorece o desenvolvimento social da comunidade, pois aumenta as crianças que
crescem e desenvolvem-se com saúde.

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Bebés e mães em todo o mundo são vítimas da falta de investimento no
aleitamento materno

Nenhum país do mundo cumpre plenamente as normas internacionais


recomendadas para o aleitamento materno, de acordo com um novo relatório divulgado
pelo UNICEF e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em colaboração com
o Colectivo Mundial para o Aleitamento Materno, uma nova iniciativa que visa
aumentar as taxas globais de amamentação.

O Quadro de Resultados Mundiais do Aleitamento Materno, que avaliou 194


países, revelou que apenas 40 por cento das crianças menores de seis meses são
amamentadas exclusivamente com leite materno, e somente 23 países têm taxas de
aleitamento materno acima de 60 por cento.

Os dados mostram que o aleitamento materno traz benefícios cognitivos e de


saúde para os bebés e as suas mães. O leite materno é particularmente crítico durante os
primeiros seis meses de vida, ajudando a prevenir a diarreia e a pneumonia, duas das
principais causas de morte de recém-nascidos. As mães que amamentam têm um risco
reduzido de cancro de ovário e mama, duas das principais causas de morte entre as
mulheres.

"O aleitamento materno fornece aos bebés o melhor começo possível na vida",
disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Director-Geral da OMS. "O leite materno
funciona como a primeira vacina de um bebe, protegendo-os de doenças potencialmente
mortais, e dando-os todos os nutrientes que necessitam para sobreviver e prosperar."

O Quadro de Resultados foi lançado no início da Semana Mundial do


Aleitamento Materno, com uma nova análise que demonstra que é necessário um
investimento anual de apenas 4,70 dólares por cada recém-nascido para aumentar para
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50 por cento a taxa mundial de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores
de seis meses até 2025.

A análise denominada Nutrindo a Saúde e a Riqueza das Nações: O Argumento


para o Investimento no Aleitamento Materno, propõe que atingir este objectivo pode
salvar 520 mil crianças menores de cinco anos e potencialmente gerar ganhos
económicos de 300 bilhões de dólares em 10 anos, como resultado da redução de custos
devido a doenças e cuidados de saúde, e também ao aumento da produtividade.

"O aleitamento materno é um dos investimentos mais efectivos - e económicos -


que os países podem fazer para promover a saúde dos seus membros mais jovens e das
suas economias e sociedades", disse o Director Executivo do UNICEF, Anthony Lake.
"Ao deixar de investir na amamentação, estamos em falta com as mães e bebés - e
pagamos um preço duplo: em vidas e oportunidades perdidas."

O argumento para o investimento demonstra que nas cinco das maiores


economias emergentes do mundo — China, Índia, Indonésia, México e Nigéria — a
falta de investimento no aleitamento materno resulta em cerca de 236 mil mortes de
crianças anualmente e 119 bilhões de dólares em perdas económicas.

Globalmente, o nível de investimento no aleitamento materno é demasiado


baixo. Anualmente, os governos dos países de renda baixa e média gastam cerca de 250
milhões de dólares em programas de aleitamento materno, e doadores providenciam
somente 85 milhões de dólares adicionais.

O Colectivo Mundial para o Aleitamento Materno apela para que os países:

Aumentem o financiamento para elevar as taxas de aleitamento materno desde o


nascimento até os dois anos de idade.

Implementem plenamente o Código Internacional de Comercialização dos


Substitutos do Leite Materno e as resoluções da Assembleia Mundial da Saúde, através
de fortes medidas legais cumpridas e monitorizadas de forma independente por
organizações livres de conflitos de interesse.

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Adoptem a licença familiar remunerada e políticas de amamentação no local de
trabalho, com base nas directrizes de protecção da maternidade estabelecidos pela
Organização Internacional do Trabalho como requisito mínimo, incluindo provisões
para o sector informal.

Implementem os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno nas


maternidades, incluindo o fornecimento de leite materno para recém-nascidos doentes e
vulneráveis.

Melhorem o acesso a aconselhamento qualificado para a amamentação, no


quadro das políticas e programas abrangentes de amamentação e unidades de saúde.

Reforcem as ligações entre as unidades de saúde e as comunidades, e incentivem


as redes comunitárias para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno.

Reforcem os sistemas de monitoração que acompanham o progresso das


políticas, dos programas e financiamentos a fim de alcançar ambos os objetivos
nacionais e mundiais de aleitamento materno.

O aleitamento materno é fundamental para a realização de muitos dos Objetivos


do Desenvolvimento Sustentável. A amamentação melhora a nutrição (ODS 2), previne
a mortalidade infantil e diminuí o risco de doenças não transmissíveis (ODS 3), e apoia
o desenvolvimento cognitivo e a educação (ODS 4). O aleitamento materno também é
um factor essencial para erradicar a pobreza, promover o crescimento económico e
reduzir as desigualdades.

Sobre o Quadro de Resultados Mundiais do Aleitamento Materno

O Quadro de Resultados compila dados de diversos países do mundo sobre o


status das sete prioridades estabelecidas pelo Colectivo Mundial para o Aleitamento
Materno com o objectivo de aumentar as taxas de amamentação.

Os 23 países que atingiram as taxas de amamentação exclusiva acima de 60 por


cento são: Bolívia, Burundi, Cabo Verde, Camboja, República Popular Democrática da
Coréia, Eritreia, Quênia, Quiribati, Lesoto, Malawi, Micronésia, Estados Federados de

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Nauru, Nepal, Peru, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Ilhas Salomão, Sri Lanka,
Suazilândia, Timor-Leste, Uganda, Vanuatu e Zâmbia.

Conclusão

O leite materno é o alimento mais adequado para alimentar o/a bebé e satisfazer
todas as necessidades nutricionais. O Aleitamento Materno promove benefícios para a
saúde da mãe e do/da bebé. Salvo algumas exceções, a mulher tem a capacidade de
amamentar o/a bebé, garantindo-lhe uma nutrição adequada e de excelência.

Para que o Aleitamento Materno seja possível, existem duas hormonas com um
papel fundamental: a prolactina e a ocitocina. A prolactina é a hormona responsável
pela produção de leite, que entra em circulação cerca de meia hora após as mamadas e
tem uma maior produção no período noturno, por isso o/a bebé pede para mamar com
mais frequência durante a noite.

A ocitocina é produzida quando estamos sujeitas a sentimentos agradáveis e


prazerosos (como quando pensa no/na seu bebé) e estimulada com a sucção do/da bebé
na mama, assim provoca contração nos ductos mamários e ajuda na saída do leite.

Contudo concluímos que é importante que haja um bom acompanhamento no


processo do aleitamento materno uma vez que para garantir o bem estar do bebé é
importante que as mães cumprem o seu devido papel de cuidar e velar pela vida dos
mesmos. De igual modo o estado tem o dever de prestar o acompanhamento devido aos
recém nascidos por cia dos ministérios responsáveis uma vez que a Organização
Mundial vela de igual modo pela vida de todos os seres humanos e de acordo suas leis
deve-se o cumprimento dos direitos das crianças dentre os quais citamos: ( Direito a
alimentação), o mesmo é garantido por via do aleitamento materno, uma vez tratando-se
de recém nascidos. Com tudo o aleitamento materno é de grande importância para a
vida dois recém nascido e ele é indispensável para o bem estar dos mesmos.

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Referências Bibliográficas

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(Org.) Aleitamento Materno: um guia para pais e familiares. São Paulo: Editora
Atheneu, 2002.

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ORECOMM. Governo Provincial da Huíla, 2013, «Plano de Desenvolvimento


Provincial da Huíla». Instituto Nacional de Estatística, 2017, Indicadores múltiplos de
saúde.

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Anexos

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