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Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento

da Criança e do Adolescente

Conteudista: Prof.ª M.ª Alexandra de Oliveira Fernandes Conceição


Revisão Textual: Me. Luciano Vieira Francisco

Objetivo da Unidade:

Realizar o cuidado de enfermagem à criança no contexto familiar, em seu


processo de crescimento e desenvolvimento nas diferentes fases, inserindo-o
no processo de trabalho em enfermagem.

📄 Material Teórico
📄 Material Complementar
📄 Referências
📄 Material Teórico
1 /3

Introdução
A alimentação saudável é fundamental para o crescimento e desenvolvimento nos 3 primeiros
anos de vida, dado que os hábitos alimentares são estabelecidos, influenciando diretamente
todo o desenvolvimento.

Hockenberry (2016) relata que os padrões familiares influenciam o comportamento alimentar


infantil, de modo que somente na adolescência que o comportamento se modifica; porém, as
escolhas dos adolescentes em sua grande maioria acabam levando ao aumento na incidência de
doenças preveníeis, tais como obesidade, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e
outras.

Importante!
Vamos entender os períodos etários do desenvolvimento?

RN: nascimento (de 0 a 28 dias);

Lactente: criança entre 1 e 12 meses;


Infante ou toddler: de 1 a 3 anos;

Pré-escolar: de 3 a 5 anos;

Escolar: de 6 a 11 anos;

Adolescente: de 12 a 19 anos.

Alimentação no Primeiro Ano de Vida


Para o planejamento da alimentação infantil, devemos considerar as limitações da criança de
acordo com a sua faixa etária, sendo importante a fixação da cabeça, movimentação da língua,
bem como a capacidade funcional dos sistemas cardiológico, digestivo e renal.

A imaturidade gástrica é o maior problema enfrentado pelos lactentes jovens, dado que o trato
digestório ainda não tem competência para metabolizar outros alimentos além do leite materno.
A amilase pancreática, o suco gástrico e as enzimas digestivas chegarão à maturidade completa
apenas aos 24 meses de vida do bebê.

Aleitamento Materno
O aleitamento materno é fundamental para a saúde do bebê e da mãe, proporcionando vários
benefícios, tais como a redução da mortalidade infantil, infecções intestinais (diarreias),
infecções respiratórias, diminuição do risco de desenvolver alergias, incluindo asma. Com isso
há menor incidência de mortalidade de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade, mas
principalmente contribui no desenvolvimento cognitivo, da cavidade oral e no alinhamento
correto dos dentes.

Além de promover o fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê, menor risco de desenvolver
diabetes de tipo 2, proteção contra o câncer de ovário e câncer de mama, auxílio na perda do
peso mais rápido, contribuindo para a segurança alimentar do bebê (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2009; BRASIL, 2015).

Como profissionais de saúde, nós, enfermeiros(as), temos o papel fundamental no incentivo ao


aleitamento materno, pois estamos presentes desde o primeiro momento com as famílias, ainda
no pré-natal, realizando as orientações sobre o aleitamento materno e os seus benefícios;
entretanto, devemos levar em consideração os aspectos biopsicossociais e a rede social de apoio
desta mãe (BRASIL, 2015; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2009).

Definições de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS):

Aleitamento materno exclusivo: quando a criança recebe somente leite


materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de
outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de
gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral,
suplementos minerais ou medicamentos;

Aleitamento materno predominante: quando a criança recebe, além do aleitamento


materno, água ou bebidas à base de água;

Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno – direto da mama ou


ordenhado –, independentemente de receber ou não outros alimentos;

Aleitamento materno complementado: quando a criança recebe, além do leite


materno, qualquer alimento sólido ou semissólido, com a finalidade de
complemento;

Aleitamento materno misto ou parcial: quando a criança recebe leite materno e


outros tipos de leite.
O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida não necessita de alimentação
complementar, pois o leite humano é considerado um alimento completo e é recomendado por
até 2 anos ou mais.

Leitura
Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento

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ACESSE

O primeiro leite materno produzido logo após o parto é chamado de colostro, sendo gerado até o
quinto dia. Os fatores psicológicos e sensoriais têm efeito direto na produção de leite, de modo

que a composição nutricional do leite materno sofre alterações apenas com a desnutrição grave;
desta forma, o leite materno não deverá ser considerado fraco (WORLD HEALTH ORGANIZATION,
2009; BRASIL, 2015).

A coloração do leite variará durante a mamada, de modo que o leite anterior que sai no início da
mamada é rico em anticorpos e água; no meio da mamada, o leite apresenta coloração branca
opaca – pela alta concentração de caseína, que é a proteína mais imunogênica do leite –; por
último, vem o leite posterior, no final da mamada, com aspecto amarelado, pela presença de
betacaroteno e lipídios. Além disso, poderá apresentar coloração diferente, de acordo com a
dieta ingerida pela mãe (BRASIL, 2015; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2009).
Figura 1– Leite humano
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: imagem de fundo claro, com sete frascos contendo leite


materno, sendo cada frasco destinado a um dia específico. Fim da descrição.

O leite materno deve ser a fonte de alimentação do bebê até os 6 meses e é recomendado por até
2 anos ou mais.
Figura 2 – Colostro
Fonte: Getty Iamges

#ParaTodosVerem: imagem com fundo claro e várias seringas de 20 mL cheias


de colostro. Fim da descrição.

Colostro é o primeiro leite produzido pela mãe, entre o primeiro e o quinto dia após o parto. É um
líquido mais transparente ou amarelado, que é rico em proteínas. Igualmente, possui alta
concentração de imunoglobulinas, o que faz com que tenha um papel de destaque para a

imunidade do recém-nascido.

É recomendado que a amamentação seja ofertada em livre demanda, sem horários estipulados,
bem como não se deve contar o tempo de cada mamada, pois o esvaziamento das mamas é
variável – em média, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama entre oito e doze vezes

ao dia. O enfermeiro deverá orientar que a mãe mantenha o bebê na mesma mama até o
esvaziamento mamário, para garantir que ele receba todos os nutrientes, inclusive os lipídios
que serão liberados apenas ao final da mamada, no leite posterior – este que garantirá maior
saciedade e aumentará o tempo entre as mamadas.

Vídeo
Como Fazer a Pega Correta na Hora de Amamentar

Como fazer a pega correta na hora de amamentar

A pega inadequada durante a amamentação, em horários estipulados, com aleitamento misto,


bem como o uso de bicos e protetores de mamilo podem levar ao esvaziamento inadequado das
mamas, condições essas sendo consideradas as causas mais frequentes na redução da produção
do leite (BRASIL, 2015; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2009).
Importante frisar que o enfermeiro compreenda as mudanças que ocorrem nesse processo, para
evitar o desmame precoce; o uso de bicos e chupetas também interfere no aleitamento materno.

São poucas as situações em que pode haver indicação médica para a substituição parcial ou total

do leite materno, por exemplo (BRASIL, 2015):

Mães infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV);

Mães infectadas pelo HTLV1 e/ou HTLV2;

Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação, citados como


contraindicações absolutas ou relativas ao aleitamento – os antineoplásicos e
radiofármacos;

Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite
humano ou qualquer outro que contenha lactose.

Ademais, são situações para a interrupção temporária do aleitamento materno as seguintes


(BRASIL, 2015):

Infecção herpética, quando houver vesículas visíveis na pele da mama, porém, deve-
se manter a amamentação na mama sadia;

Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele 5 dias antes do parto ou até 2 dias
após o parto, é recomendado o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a
forma de crosta. E o bebê deverá receber Imunoglobulina Humana Antivaricela
Zoster (Ighavz), disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais
(Cries) (BRASIL, 2006) e precisa ser administrada em até 96 horas do nascimento,
aplicada o mais precocemente possível;

Doença de Chagas, na fase aguda da doença ou quando houver sangramento


mamilar evidente;
Hepatite B: a vacina e administração de Imunoglobulina Específica (HBIG) após o
nascimento praticamente eliminam qualquer risco teórico de transmissão da
doença via leite materno;

Hepatite C: a prevenção de fissuras mamilares em lactantes HCV positivas é


importante, uma vez que não se sabe se o contato da criança com sangue materno
favorece a transmissão da doença;

Abscesso mamário, até que o abscesso tenha sido drenado e a antibioticoterapia


iniciada, deve-se orientar para manter a amamentação na mama sadia;

Consumo de drogas de abuso: recomenda-se a interrupção temporária do


aleitamento materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado.

Leitura
Dez Passos para Sucesso do Aleitamento Materno

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ACESSE

Alimentação Complementar
A introdução de alimentos na dieta da criança após 6 meses de idade deve complementar as

qualidades e funções do leite materno, preferencialmente até os 2 anos ou mais, enquanto a


criança precocemente desmamada deve iniciar a alimentação complementar após os 4 meses de
vida.

A introdução de alimentos deve iniciar com duas papas de frutas e uma salgada. Papa salgada

refere-se à comida de panela, amassada ou em consistência de purê, sem utilizar muito sal e
sem acrescentar temperos industrializados. Os alimentos devem ser cozidos em pouca água e
amassados com o garfo, nunca liquidificados ou peneirados, pois isso além de exigir maior
volume de alimento para atender às necessidades energéticas, desestimula o desenvolvimento

da mastigação e dificulta o conhecimento das diferentes texturas dos alimentos pela criança.

As principais orientações preconizadas pelas organizações de saúde são descritas a seguir e


devem ser passadas à família pelos enfermeiros (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2009, 2013;
BRASIL, 2015):

Os alimentos devem ser introduzidos de forma variada, lenta e gradual, com


intervalos regulares, mas respeitando o apetite da criança, a fim de proporcionar um
ambiente tranquilo;

Diferenciar sinais de fome de outras situações de desconforto da criança, tais como


sede, sono, frio, calor ou fraldas sujas;

Se a criança recusar um alimento, a família ou o cuidador deve oferecê-lo


novamente mais tarde ou em outra refeição;

Não se deve castigar ou oferecer prêmios para a criança por comer ou não a
quantidade considerada necessária;

Alimentar a criança sempre que ela demonstrar fome, pois com a espera ela poderá
perder o apetite;

É importante oferecer água, tratada, filtrada ou fervida, nos intervalos das refeições;

Para obter o interesse pela comida, é importante que a criança segure o alimento
com as mãos e observe o que comerá. Não é errado “brincar com a comida.
Figura 3 – Imagem de fundo claro, com um bebê
segurando uma cereja e se alimentando. Está com a boca
suja. Na sua frente há um prato com frutas
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: imagem de fundo claro, com um bebê segurando uma cereja


e se alimentando. Está com a boca suja. Na sua frente há um prato com frutas.
Fim da descrição.

Com a sigla BLW – do inglês Baby Led Weaning –, o desmame conduzido pelo bebê é uma técnica
de alimentação complementar na qual os alimentos sólidos são incorporados à dieta da criança.

Crescimento da Criança e do Adolescente


A infância é marcada por várias mudanças extremas, onde os principais sistemas estão em
maturação progressiva e ocorrem simultaneamente ao desenvolvimento cognitivo, adquirindo
habilidades fundamentais para interagir com o ambiente, manifestadas conforme a fase de
desenvolvimento que se encontra.

Glossário
Crescimento: consiste no aumento da massa corporal e nas modificações
quantitativas decorrentes dos processos de hipertrofia e hiperplasia celular,
podendo ser mensurável;

Desenvolvimento: refere-se ao surgimento e à expansão das capacidades do


indivíduo por meio do crescimento, da maturação e do aprendizado. É a maneira que
o indivíduo apresenta o crescimento das habilidades funcionais.
Figura 4 – Fatores que influenciam o crescimento e
desenvolvimento
#ParaTodosVerem: imagem com uma seta em forma circular com a palavra
intrínsecos no meio, a seta continua no início de um círculo com a palavra
extrínsecos, ao lado esquerdo da figura ainda mostram as palavras, ambientais;
nutricionais; higiene; psicológicos e afetivos. A imagem representa os fatores que
influenciam o crescimento e desenvolvimento infantil. Fim da descrição.

Tipos de Crescimento

Geral-somático: crescimento do corpo como um todo – exceto cabeça e pescoço.


Representado pela curva de peso e estatura;

Neural: crescimento do cérebro, cerebelo, estruturas finas, aparelho ocular.


Avaliado através do perímetro cefálico;

Linfoide: crescimento do timo, gânglios linfáticos, tonsilas, adenoides, folículos


linfoides intestinais;
Genital: crescimento dos testículos, epidídimo, vesículas seminais, próstata,
ovários, útero e anexos.

Ritmo de Crescimento
O crescimento processa-se em surtos de maior e de menor intensidade, de modo que os
diversos sistemas corporais sofrem modificações significativas de acordo com a crescimento da
criança.

De um modo geral, comparando os tamanhos do RN para o adulto pode-se afirmar que a cabeça
aumenta duas vezes de tamanho, o tronco aumenta três vezes, os braços aumentam quatro
vezes e as pernas aumentam cinco vezes o seu tamanho.

Glossário

Repleção: acontece no período entre 0 e 2 anos de idade e no início da puberdade,


entre 7 e 11 anos;

Estirão: acontece no período entre 2 e 5 anos e durante a plenitude dos fenômenos


pubertários, entre 11 e 15 anos.

Avaliação do Crescimento
É realizada pela avaliação clínica, por meio da anamnese que compõe o histórico materno,
histórico da criança, histórico familiar e o contexto social que a criança está inserida, pelo
exame físico, onde serão analisadas as medidas antropométricas, o peso, a estatura e o
perímetro cefálico, perímetro torácico e braquial, além de avaliações por meio de exames de
imagem e bioquímicos.

Peso
É o controle mais utilizado, considerado o indicador mais sensível na avaliação do crescimento,
dado que altera rapidamente e na criança saudável deve aumentar continuamente.

Veja a seguir os parâmetros e características de peso (valor médio de nascimento de 3.000 kg):

Primeiro ano:

• 1º trimestre – 700 g/mês;


• 2º trimestre – 600 g/mês;
• 3º trimestre – 500g/mês;
• 4º trimestre – 500g/mês.

Segundo ano:

• 1º semestre – 200 g/mês;

• 2º semestre – 180 g/mês (KYLE, 2011).

Vídeo
Aferição de Peso de Crianças Menores de 2 Anos em Balança Pediátrica
Eletrônica

Aferição de peso de crianças menores de 2 anos em balança pedi…


pedi…

Estatura
Para mensurar a estatura o ideal é se utilizar uma régua antropométrica, que pode ser um
estadiômetro ou antropômetro, pois ambos possuem barreiras perpendiculares à régua de

aferição, permitindo a correta determinação do comprimento.

Veja a seguir os parâmetros e características de estatura (valor médio de nascimento de 50 cm):

Primeiro ano:

• De 0 a 3 meses –3 cm/mês;
• De 3 a 6 meses – 2 cm/mês;
• De 6 a 1 ano – 1-1,5 cm/mês.
Segundo ano:

• Entre 1 e 2 anos – 1 cm/mês;


• Entre 2 e 4 anos – 0,75 cm/mês;
• Entre 8 e 15 anos – 5 cm/ano (KYLE, 2011).

Vídeo
Aferição do Comprimento de Crianças Menores de 2 Anos

Aferição do comprimento de crianças menores de 2 anos


Figura 5 – Perímetro cefálico
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: imagem de fundo claro, com um bebê deitado e as mãos da


enfermeira medindo a cabeça do bebê com uma fita métrica. O bebê está
segurando um palito, com a intenção de colocá-lo na boca. Fim da descrição.

O Perímetro Cefálico (PC) varia conforme a fase de desenvolvimento do bebê.

O PC ao nascer varia entre 32 e 38 cm, cresce cerca de 10 cm nos 6 primeiros meses, 5 cm entre 6
e 24 meses. Após 24 meses, desacelera o crescimento, levando cerca de 6 a 8 anos, em média,
para crescer mais 5 cm. Até os 2 anos, o perímetro cefálico atinge 75% do seu crescimento total.
Figura 6 – Perímetro torácico
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: imagem com fundo claro, bebê deitado com as mãos de uma
enfermeira medindo o seu tórax com uma fita métrica. Fim da descrição.

Perímetro Torácico (PT) é a medida da circunferência do tórax em centímetros. Até os 2 anos de


idade, tem valor como índice do estado nutritivo; a seguir, como influência do exercício.

Indica o crescimento e funcionamento dos órgãos torácicos, sendo importante relacioná-lo ao


perímetro cefálico; essa medida deve ser realizada sempre na altura dos mamilos. No RN, o
perímetro torácico apresenta-se menor que o perímetro cefálico cerca de 2 cm; a partir do sexto
mês, o perímetro torácico e perímetro cefálico apresentam a mesma medida; no décimo
segundo mês, o perímetro torácico é 2 cm maior que o perímetro cefálico; e no período escolar,

cerca de 5 a 6 cm de diferença em relação ao perímetro cefálico.


Quadro 1 – Parâmetros e características dos perímetros cefálico e torácico

Perímetro Cefálico Perímetro Torácico

Ao nascimento: 35 cm Até 6 meses: PC é > que PT

1º trimestre: + 5 cm 6 meses: PC é = PT

2º trimestre: + 5 cm 9 meses: PC é < que PT

3º trimestre: + 2 cm

4º trimestre: + 1 cm

Aos 2 anos: 49 cm

Aos 13 anos: 50 cm

Adulto: 57 cm

Fonte: Adaptado de KYLE, 2011


Figura 7 – Perímetro braquial
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: imagem de fundo claro apresenta uma enfermeira de luvas,


medindo o braço de um bebê com uma fita métrica. O bebê está sentado e veste
uma blusa branca e shorts de cor preta. Fim da descrição.

O perímetro braquial materno e o índice são preditores do peso inadequado ao nascer. O


perímetro braquial pode ser usado no lugar da informação do peso atual ou anterior à gestação,
para predizer o resultado da gravidez.

Indica o crescimento da massa muscular, devendo ser medida no ponto médio do braço, dado
que é sensível a qualquer alteração nutricional. Ao nascer, mede cerca de 9 ou 10 cm, variando
conforme o peso e a idade gestacional; aumenta em torno de 4 a 6 cm até o final do primeiro
ano. Quando a criança começa a perder peso em direção à desnutrição, esta medida é a primeira a
ser alterada.
Crescimento da Criança de Acordo com o Período de
Desenvolvimento

Crianças de 1 a 12 Meses
Durante o primeiro ano de vida a criança tem um crescimento rápido, existindo variação na
velocidade de crescimento nos diversos tecidos e sistemas do corpo, obedecendo ao sentido
céfalo-podálico.

Sistema Neurológico
Crescimento essencial do cérebro e continuação do processo de mielinização da medula
espinhal, de modo que os movimentos involuntários passam a ser voluntários.

Sistema Cardiovascular
O coração duplica de tamanho no primeiro ano de vida; à medida que ocorre a maturação, a
frequência média do pulso diminui e a pressão arterial aumenta. A termorregulação se torna
mais eficaz.

Sistema Gastrintestinal
Aumento da ptialina, crescimento do intestino delgado e da capacidade gástrica, com o
amadurecimento do fígado; as fezes inicialmente são resultantes da digestão do líquido
amniótico (mecônio), apresentando-se, nos primeiros dias, amareladas ou marrons – a

coloração vai modificando com a introdução dos alimentos.

Sistema Geniturinário
Os bebês urinam frequentemente e a densidade normalmente é baixa. Os glomérulos estarão
totalmente desenvolvidos apenas em torno de 2 anos de idade.

Toddler (Infante) de 1 a 3 Anos


Ganho de peso anual médio de 2 kg, estatura anual e média de 7,5 cm.

Os membros é que sofrem o principal estirão; o perímetro cefálico iguala-se ao perímetro


torácico; em torno dos 2 anos de idade o perímetro torácico excederá o cefálico.

Criança de 3 a 5 Anos (Pré-Escolar)


Ganho de peso anual de 2 kg, estatura média de 7 cm ao ano.

A criança nessa faixa etária apresenta características específicas: é magra, ágil, tem postura

ereta; poucas características diferenciam meninos e meninas.

Crianças de 6 a 11 Anos (Escolar)


Já no período escolar, o ritmo de crescimento é lento e gradual, com ganho de peso anual médio

de 2,0 a 3,0 kg e estatura média de 5,0 cm ao ano.

As pernas tornam-se longas e a cabeça adquire uma proporção menor em relação ao


comprimento total do corpo; têm aparência esguia, ficando mais magra e os movimentos
respiratórios passam a ser torácicos.

Puberdade de 12 a 19 Anos
Apresenta estatura média de 8,0 a 9,0 cm para as meninas e até 10,0 cm para os meninos, em um
ano. Após o estirão, as mudanças corporais ocorrem mais lentamente até que, ao final da
adolescência, cessa o crescimento e o jovem assume a aparência adulta.

A aceleração do crescimento corporal respeita a sequência das extremidades ao tronco e termina


na mesma ordem.

Vídeo
Puberdade e suas Mudanças

Puberdade e suas mudanças – Ciências – 8º ano – Ensino Funda…


Funda…

Desenvolvimento da Criança e do Adolescente


De acordo com o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância
(Unicef) (2016), é na primeira infância que a criança desenvolve grande parte do potencial
mental que terá ao atingir a vida adulta, até os 6 anos de vida, dado que o desenvolvimento do

cérebro é muito rápido e pode ser afetado por fatores biológicos, psicossociais, herança genética
e a qualidade do ambiente em que ela vive.

A atenção integral nessa faixa etária influencia no sucesso escolar, no desenvolvimento de


fatores de resiliência e autoestima necessários para continuar a aprendizagem, na formação das
relações e da autoproteção requeridas para a independência econômica e ao preparo para a vida
familiar.

O desenvolvimento infantil é um processo generalizado, integrado e organizado de


aperfeiçoamento das funções dos órgãos, que adquirem habilidades cada vez mais complexas;
depende da integração do sistema nervoso e musculoesquelético que possibilite a interação com
o meio ambiente.

Glossário

Desenvolvimento motor fino: coordenação motora que inclui a utilização das mãos
e dos dedos, chamada de preensão e que nos bebês ocorre de forma involuntária e
passa a ser voluntária entre 3 e 4 meses de vida;

Desenvolvimento motor grosso: coordenação de grandes músculos, relacionados


aos músculos que sustem o corpo e auxiliam os movimentos de controle da cabeça,
para se sentar e os movimentos de locomoção como andar e correr (HOCKENBERRY;
WILSON, 2018).
Portanto, o desenvolvimento da criança será sempre mediado por outras pessoas, pelas famílias,
pelos profissionais de saúde, da educação, entre outros, que delimitam e atribuem significados à
sua realidade, contribuindo para o seu desenvolvimento psicossocial. Os estágios de
desenvolvimento cognitivo são sequenciais, de modo que se a criança não for estimulada ou
motivada no devido momento, não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento.

A identificação de problemas como atraso no desenvolvimento da fala, alterações relacionais,


tendência ao isolamento social, dificuldade no aprendizado e agressividade são fundamentais

para o desenvolvimento e a intervenção precoce para o prognóstico dessas crianças, pois a


longo prazo pode afetar a capacidade estrutural e funcional, influenciando negativamente o
desenvolvimento cognitivo e socioemocional do ser humano.

Assim, o enfermeiro deverá utilizar as ferramentas disponíveis para tal avaliação, como o

Checklist modificado para autismo em crianças pequenas: versão revisada e consulta de


seguimento (M-CHAT-R/F), disponível na caderneta da criança.

Leitura

Checklist Modificado para Autismo em Crianças Pequenas: Versão Revisada e Consulta de


Seguimento (M-CHAT-R/F)
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ACESSE

Desenvolvimento Infantil
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ACESSE

Teorias do Desenvolvimento
De acordo com Papalia e Feldman (2013), a teoria científica do desenvolvimento é a descrição de
comportamentos sob a influência de situações diversas. Teorias são um conjunto de
informações organizadas, retiradas de pesquisas científicas, estas pautadas em suposições

(pressupostos) que podem ser verdadeiras ou não. Logo, a Ciência do Desenvolvimento não
poderá ser considerada objetiva, pois o comportamento humano depende de suas influências.

As teorias têm abordagem ampla sobre o desenvolvimento humano, de modo que os principais
teóricos e as suas perspectivas estão descritos no Quadro a seguir:

Quadro 2 – Perspectivas sobre o desenvolvimento humano

Perspectiva Teorias importantes Princípios básicos

Psicanalítica O comportamento é
Teoria
controlado por
psicossexual
impulsos inconscientes.
(Freud);
Perspectiva Teorias importantes Princípios básicos

Teoria
psicossocial
(Erikson).

As pessoas são
reativas, o ambiente
Behaviorismo ou controla o
teoria da comportamento;
aprendizagem As crianças
(Pavlov, Skinner, aprendem por meio
Watson); da observação e
Aprendizagem
Teoria da imitação de
aprendizagem modelos;
social cognitiva As crianças
(Bandura). contribuem
ativamente para a
aprendizagem.

Cognitiva
Teoria dos Mudanças
estágios qualitativas no
cognitivos pensamento
(Piaget); ocorrem entre a
primeira infância e
Teoria
adolescência. As
sociocultural
crianças
(Vygotsky);
desencadeiam
ativamente o
desenvolvimento;
Perspectiva Teorias importantes Princípios básicos

Teoria do A interação social é


processamento da central para o
informação. desenvolvimento
cognitivo;

Seres humanos são


processadores de
símbolos.

O desenvolvimento
ocorre através da
interação entre uma
pessoa em
Teoria bioecológica
Contextual desenvolvimento e
(Bronfenbrenner)
cinco sistemas
contextuais de
influência interligados
do microssistema.

Seres humanos
possuem mecanismos
adaptativos para
sobreviver, períodos
críticos e sensíveis são
Evolucionista/ Teoria do apego
enfatizados, de modo
sociobiológica (Bowlby)
que as bases ao
comportamento e a
predisposição à
aprendizagem são
importantes.
Fonte: Adaptado de PAPALIA; FELDMAN, 2013

Vídeos

Complexo de Édipo e Fases Psicossexuais

FREUD (04) – COMPLEXO DE ÉDIPO E FASES PSICOSSEXUAIS

Estágios de Desenvolvimento – Construtivismo


PIAGET (4) – ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO | CONSTRUTIVIS…
CONSTRUTIVIS…

Em nossa prática profissional é fundamental entender a complexidade das teorias do


desenvolvimento humano, dado que nenhuma teoria é completamente certa ou errada, assim

como as perspectivas citadas não conseguem descrever e explicar todas as fases do


desenvolvimento humano com precisão, as teorias são direcionadoras utilizadas na
compreensão do cuidado humano.

Vídeo
Erik Erikon – 8 Etapas – Desenvolvimento Psicossocial
ERIK ERIKSON (2) – 8 ETAPAS – DESENVOLVIMENTO PSICOSSO…
PSICOSSO…

Etapas do Desenvolvimento

Período Neonatal (0 a 28 dias)


O RN mantém pernas e braços fletidos; dorme grande parte do tempo; prefere a voz e fisionomia
humana; possui intensa ligação com a mãe e apresenta como reflexos primitivos: reflexo de

Moro, Babinski, marcha e preensão palmar.

Os reflexos primitivos são inatos e observados em recém-nascidos, desaparecendo


gradualmente à medida que a criança se desenvolve. Esses reflexos são importantes para a
sobrevivência do bebê e ajudam a preparar o sistema nervoso para o desenvolvimento futuro;

entre os principais reflexos primitivos figuram os seguintes:

Reflexo de sucção: responsável pelo ato de sugar. É desencadeado quando a criança


toca a boca ou os lábios com um objeto ou com o dedo;
Reflexo de preensão: responsável pelo ato de segurar. É desencadeado quando algo
toca a palma da mão do bebê, fazendo com que ele aperte o objeto com os dedos;

Reflexo de marcha: responsável pelo movimento das pernas. É desencadeado


quando o bebê é segurado na posição de pé e suporta o peso dos pés, fazendo com
que ele dê passos como se estivesse andando;

Reflexo de Moro: responsável pela resposta de susto. É desencadeado por estímulos


repentinos, como um grito, ou por uma sensação de queda, como se a criança
estivesse caindo.

Esses reflexos primitivos são avaliados pelos enfermeiros durante as consultas de rotina para
mensurar o desenvolvimento neurológico do bebê.

Vídeo
Reflexos Primitivos: Avaliação e Integração
REFLEXOS PRIMITIVOS: AVALIAÇÃO E INTEGRAÇÃO (Aula compl…
compl…

Lactente (29 Dias a 12 Meses)


O lactente passa por grandes alterações físicas e de desenvolvimento, como a maturação dos
sistemas orgânicos, de modo que os reflexos primitivos se tornam movimentos voluntários
propositais, passando a estabelecer confiança básica ou desconfiança com o meio.

Os bebês de 1 a 3 meses de vida começam a levantar a cabeça e os ombros quando estão de

bruços, seguem objetos com os olhos, reagem quando ouvem barulho, seguram objetos com as
duas mãos; com o desenvolvimento do motor fino, produzem sons para se comunicar e sorriem
em resposta a palavras e sons.

Os bebês entre 4 e 6 meses, sentam-se com apoio, rolam no berço e se levantam com as mãos,

mordem e colocam tudo na boca; alcançam objetos com as mãos e procuram objetos que caem.
Já conseguem identificar a voz da mãe, localizam de onde vem os sons, produzem sons e
sorriem em resposta quando recebem sorrisos.
Bebês de 7 a 9 meses se sentam sem apoio, ficam em pé apoiado, começam a engatinhar,
seguram objetos menores, passam um objeto de uma mão para outra, gritam para conseguir
atenção, imitam os sons que ouvem, imitam movimentos feitos por outras pessoas e já

estranham as pessoas que não fazem parte do seu convívio.

Os bebês de 10 meses a 1 ano se sentam e se levantam sozinhos, andam segurando nos móveis,
mexem no próprio corpo, apontam para pedir as coisas, reagem ao não e começam a dizer as
primeiras palavras.

Vídeo
Apurando o Olhar para Vigilância no Desenvolvimento Infantil

Apurando o olhar para a vigilância do desenvolvimento infantil


Crianças (1 a 3 Anos) – Toddler
Período de intensa exploração do ambiente para a percepção do “eu”, condição fundamental
para o desenvolvimento e crescimento intelectual ao início do desenvolvimento da autonomia,
dúvida e segurança.

A criança reconhece o que vê e ouve, começa a perceber o sabor dos alimentos, já entende as
histórias, repete as palavras que escuta, percebe diferentes cores e brinca com outras crianças.

Em relação à autonomia, apresenta reações de medo, timidez, ciúmes, agressividade e começa a


fazer birras; apresenta a habilidade do humor; está em constante conflito entre desenvolver a
autonomia e abandonar a dependência dos pais; tem dúvidas em exercer a sua autonomia, que é
manifestada pela vergonha.

Crianças de 3 a 5 Anos (Pré-Escolar)


As crianças começam a aprimorar as suas habilidades de comunicação e locomoção, são
extremamente ativas, exploram as brincadeiras sozinhas ou em grupo; passam de pequenas
palavras para frases e até para a criação de histórias; usam melhor as mãos para desenhar e
escrever o próprio nome, são mais independentes, curiosas e falam corretamente.

Além da percepção do “eu”, desenvolvem a percepção do “outro”; é o início da moralidade, de


modo que passam do egocentrismo para a consciência social e para a capacidade de considerar

outros pontos de vista.

Na orientação de punição e obediência, julgam se sua ação foi boa ou ruim, se resultou em
recompensa ou punição – isto dos 2 aos 4 anos.

Há presença da fé e a religião acontece de acordo com o núcleo familiar. Inicia-se o


desenvolvimento da imagem corporal – feio/bonito, alto/baixo, branco/negro, magro/gordo –,
os limites corporais são mal definidos, começam também a exploração sexual, manifestada pela
manipulação dos órgãos; o processo de separação-individualização é concluído.

Crianças de 6 a 11 Anos (Escolar)


As crianças em idade escolar modificam as relações de individualidade para coletividade, iniciam
os questionamentos sobre diferenças sexuais entre os meninos e as meninas e aprendem a
respeitar os limites impostos por cultura, sexo e gerações.

A maturidade do sistema gastrintestinal é percebida pela maior capacidade estomacal e


tolerância a intervalos maiores entre as refeições. A capacidade da bexiga varia de criança para
criança, mas é maior nas meninas. Devido à imaturidade do sistema musculoesquelético, o
escolar não suporta esforços iguais aos do adolescente ou do adulto.

No desenvolvimento motor, tem capacidade de propor e realizar atividades físicas variadas, que
envolvem maior equilíbrio e coordenação motora, bem como o desenvolvimento das habilidades
manuais, permitindo-se aprender a escrever, bordar, construir e reparar brinquedos. É capaz de
realizar o cuidado pessoal, mas precisa ser supervisionado e cobrado.

Sobre o desenvolvimento intelectual, é capaz de considerar o ponto de vista do outro e perceber


que pode diferir do seu próprio, que também poderá se beneficiar da argumentação lógica e
experiência de outros.

O escolar amplia o convívio social, que se estende para além da sua casa, de modo que a escola,
os amigos e a família passam a exercer influência importante na formação do sistema de
crenças e valores da criança.
Importante!
Puberdade é a fase inicial da adolescência, com crescimento acelerado
(estirão) e desenvolvimento das características secundárias. O estirão
leva de 24 a 36 meses, de modo que nas meninas inicia entre 10 e 14
anos de idade e termina aos 15 ou 16 anos, e nos meninos inicia entre 11
e 15 anos e termina aos 17 ou 18 anos.

Adolescência
Munido de pensamento abstrato e raciocínio dedutivo, o jovem é capaz de resolver problemas
visualizando diferentes possibilidades de solução, de modo realista. Consegue diferenciar o
próprio pensamento de outros e os interpretar; é idealista, questionando o seu papel: “Quem sou
eu?”, “Qual é o meu papel no mundo?”

Porém, é uma população com necessidades específicas, tais como disciplina, cuidados com a
alimentação, cuidados pessoais, problemas relacionados ao cuidado da pele, lazer, problemas
relacionados ao uso de fumo, drogas e álcool, medos, educação sexual e prevenção de acidentes.

Em Síntese
Durante a avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança e do
adolescente, realizada pelo enfermeiro, a promoção da saúde é o fator
primordial.

O aleitamento materno é o alimento mais adequado para os lactentes


nos 6 primeiros meses de vida, de modo que a alimentação
complementar deve ser iniciada após esse período em bebês em
aleitamento materno exclusivo.

O crescimento e desenvolvimento biopsicossocial da criança englobam mudanças gradativas de


comportamento físico e cognitivo, de acordo com a fase que a criança se encontra.

As teorias do desenvolvimento humano descrevem como o comportamento pode ser

influenciado pelo ambiente, pela cultura e família, sob a ótica dos autores.

O profissional enfermeiro deve estar atento na identificação de problemas relacionados ao


atraso no crescimento ou desenvolvimento infantil, para evitar prejuízos.
📄 Material Complementar
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Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites

Sociedade Brasileira de Pediatria

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ACESSE

Livros

Modelo Piagetiano
RAPPAPORT, C. R. Modelo piagetiano. In: RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C. Teorias do
desenvolvimento: conceitos fundamentais. 1. ed. São Paulo: EPU, 1981. v. 1. P. 51-75.
Desenvolvimento Infantil: a Criança nas Diferentes Etapas de
sua Vida
RIBEIRO, M. O. et al. Desenvolvimento infantil: a criança nas diferentes etapas de sua vida. In:
FUJIMORI, E.; OHARA, C. V. S. (org.). Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. 1. ed.
São Paulo: Manole, 2009. p. 61-90.

Leitura

Fatores que Influenciam o Desenvolvimento Infantil

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ACESSE

Principais Instrumentos de Avaliação em Crianças de 0 a 2


Anos de Idade

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ACESSE

Manual de Orientações – Benefícios da Natureza no


Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes

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ACESSE
📄 Referências
3/3

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais.
Brasília, 2006a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares no SUS: ampliação do


acesso. Informe de Atenção Básica, Brasília, DF, v. 9, n. 53, 07-08/2009. Disponível em:
<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/informes/psfinfo53.pdf>. Acesso em: 01/2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação


complementar. Brasília, DF 2015a. (Col. Cadernos de Atenção Básica; 23).

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília, DF,


2015b. (Col. Cadernos de Atenção Básica; 33)

DI BOWDEN, V. R.; GREENBERG, C. S. Procedimentos de enfermagem pediátrica. 3. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. (e-book)

HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. W. Fundamentos de enfermagem pediátrica. 10. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2018. (e-book)

KYLE, T. Enfermagem pediátrica.1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011.

PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
POLIN, R. A.; KYLE, T. Enfermagem pediátrica. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Collaborative study team on the role of breastfeeding on the
prevention of infant mortality. Effect of breastfeeding on infant and child mortality due to infectious

diseases in less developed countries: a pooled analysis. Lancet, v. 355, p. 451-455, 2000.

WHO - World Health Organization. Indicators for assessing infant and young child feeding
practices: conclusions of a consensus meeting held 6–8 November 2007. Washington: WHO, 2007.
Disponível em:

<https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43895/9789241596664_eng.pdf?
sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 30/05/2023.

YODER, M. C.; POLIN, R. A. Neonatologia prática. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
(e-book)

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