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SAÚDE PUBLICA
Maputo.28.11. 2023
UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE
SAÚDE PUBLICA
Maputo.30.05. 2023
Índice
1. Introdução................................................................................................................................3
1.1. Contextualização..............................................................................................................4
1.3. Problematização................................................................................................................5
1.6. Hipóteses..........................................................................................................................6
1.7. Justificativa.......................................................................................................................7
2.1. Desnutrição......................................................................................................................9
3.e. Questionário................................................................................................................21
Cronograma...............................................................................................................................22
Orçamento.................................................................................................................................22
Referências Bibliográficas........................................................................................................23
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1. Introdução
Entretanto, o presente trabalho tem como tema: Causas da Desnutrição Crónica em Crianças dos
0 a 5 Anos: Caso do Centro de Saúde de Mulotona (2020-2023), e para o alcance desta pesquisa
traçamos o seguinte objectivo geral que é analisar as causas da desnutrição crónica em crianças
dos 0 a 5 anos.
Dentre as deficiências nutricionais pode ser citada a desnutrição infantil que é caracterizada pela
falta de nutrientes essenciais ao desenvolvimento e consequentemente o baixo ganho de peso.
Apesar dos dados epidemiológicos apontarem a diminuição da sua prevalência, é muito
importante ser ressaltada, pois está correlacionada directamente a factores como condições
socioeconómicas, ambientais e oferta de refeições em quantidades incorrectas que não atendem
as demandas nutricionais da criança (Lacerda; FARIA, 2009; Vitolo et al., 2015).
1.1. Contextualização
De acordo com a OMS (2000), desnutrição grave é uma desordem tanto de natureza médica
como social, ou seja, os problemas médicos da criança resultam, em parte, dos problemas
sociais do domicílio em que a criança vive. A desnutrição é o resultado final da privação
nutricional e, frequentemente, emocional por parte daqueles que cuidam da criança. Estes,
devido, possivelmente, à falta de entendimento, pobreza ou problemas familiares, são incapazes
de prover a nutrição e o cuidado que a criança requer. É imperativo lembrar que o sucesso no
manejo da criança gravemente desnutrida requer que ambos os problemas, médico e social,
sejam reconhecidos e corrigidos. Se a doença é vista como sendo apenas uma doença médica, é
provável que a criança recaia quando voltar para casa, e que outras crianças da família
permanecerão em risco de desenvolver o mesmo problema.
O presente estudo irá decorrer no distrito de Boane, no centro de saúde de Mulotona. Propõe
explorar a as causas da desnutrição crónica em crianças dos 0 a 5 anos, no período
compreendido entre o segundo semestre de 2020 à 2023.
1.3. Problematização
A desnutrição é uma das principais causas da mortalidade em todo mundo. Segundo o inquérito
demográfico de saúde (IDS) 2011, em Moçambique, 49% da população sofre de desnutrição
crónica e que afecta 44% das crianças. Uma em cada duas crianças menores de 5anos
encontrase desnutrida.
Em Moçambique, quase metade das crianças menores de 5 anos sofrem de desnutrição crónica,
o que significa que a criança é demasiado baixa para a sua idade. A taxa de desnutrição infantil
em Moçambique é considerada pela UNICEF a nona taxa mais elevada de África, devido ao
facto das crianças não estarem a receber a dieta mínima adequada. Moçambique apresentou nos
últimos 15 anos níveis extremamente elevados de desnutrição crónica (43 por cento). Este
problema afecta quase uma em cada duas crianças menores de 5 anos e contribui para mortes
infantis e para uma má saúde da criança (UNICEF 2018).
Sendo assim, verifica-se que desnutrição infantil ainda é um grave problema de saúde pública e
que, enquanto membro da equipe de saúde, faz-se necessário reflectir e se posicionar buscando
formas de intervenção que contribuam para a sua resolutividade. Uma dessas formas, que tem
um significado primordial, é o desenvolvimento de estratégias de assistência envolvendo a
família.
práticas alimentares adequadas de lactentes e crianças. Esta situação é aliada à fraca cobertura
das actividades integradas de comunicação para a mudança do comportamento.
1.6. Hipóteses
Hipótese é uma expectativa de resultado a ser encontrada ao longo da pesquisa, categorias ainda
não completamente comprovadas empiricamente, ou opiniões vagas oriundas do senso comum
que ainda não passaram pelo crivo do exercício científico (Barreto; Honorato, 1998).
H1: A desnutrição pode ser desencadeada por causas primárias, no que se refere a
indivíduos que possuem uma alimentação com pouca qualidade dos alimentos e em
quantidades insuficientes em relação a calorias, nutrientes e micro nutrientes, podendo
ser provenientes também da insegurança alimentar, condições precárias de moradia e de
poucos cuidados relacionados à higiene e saúde de modo geral para as crianças.
H2: Quando o indivíduo está inserido em um ambiente em que as condições sanitárias
são inadequadas, há uma maior ocorrência de casos relacionados a parasitoses,
ocasionando então a diarreia e infecções, contribuindo para o aparecimento da
desnutrição infantil.
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1.7. Justificativa
A escolha do tema não foi de forma arbitraria, ela deve-se devido a motivação pessoal e
preocupação com o problema que tem afectado diversas crianças no nosso território nacional,
concretamente no centro de saúde de Mulotona., onde trabalho. Portanto, a autora compreende
que nos últimos anos, a desnutrição continua a ser uma das causas de morbidade e mortalidade
mais comuns entre crianças de todo o mundo. Em Moçambique, embora a prevalência da
desnutrição na infância tenha caído nas últimas décadas, o percentual de óbitos por desnutrição
grave em nível hospitalar, se mantém em torno de 20%, muito acima dos valores recomendados
pela OMS (inferiores a 5%).
Em termos académicos, a pesquisa pretende contribuir de forma significativa para as mães que
apresentam a depressão pós-parto e as enfermeiras. Também, espera-se que este trabalho possa
gerar um conjunto de dados ou informações para os interessados aprofundarem seus
conhecimentos teóricos e prático.
Em termos científicos, tem uma grande relevância ao se pesquisar este tema esperamos
contribuir no campo cientifico com uma nova descoberta das causas da desnutrição infantil.
Pretende-se com esta temática, despertar atenção dos pesquisadores a contribuir com mais
pesquisas sobre está temática, procurando gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da
ciência.
Ao nível social o tema tem uma grande relevância, visto que este tem sido um dos problemas
mais graves que os profissionais da saúde, a comunidade e o governo tem enfrentado para
ultrapassar este mal, contudo, esperamos que esta pesquisa permita uma primeira experiência
das outras já existentes, fornecer uma base técnica para a comunidade profissional de saúde e a
toda comunidade.
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Resultados Esperados
Espera-se que, a pesquisa possa ajudar ao líder as familias na comunidade a pautar por uma
dieta alimentar equlibrada. Esta pesquisa torna-se relevante no campo dos estudos
antropológicos da saúde e doença pelo facto de apresentar novos elementos empíricos que
permitem (re) considerar a medicamentação e a alimentação como constituintes e práticas
harmónicas para a saúde.
Espera-se também, que o tema estudado irá contribuir buscando dar enfoque a experiências de
nutrição e cuidados médicos a crianças menores de 0 a 5 anos..
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Este capítulo visa apresentar as teorias que fundamentam a pesquisa, e discute os conceitos
chaves deste estudo, tais como conceito de desnutrição causas da desnutrição, os factores
associados a desnutrição infantil entre outros aspectos relacionados com o tema da pesquisa.
2.1. Desnutrição
Segundo Lacerda e Faria (2009), a desnutrição pode ter sua gênese ainda na vida intrauterina,
entretanto ao longo da infância fatores como a suspensão precoce da oferta do aleitamento
materno exclusivo e a inserção de alimentos inadequados antes da criança completar 2 anos
de vida contribui para a ocorrência da desnutrição, estando associados a contaminação do
ambiente em que ela reside e a baixa oferta de alimentos com nutrientes essenciais ao longo
do desenvolvimento da criança.
Pelo exposto acima, é importante destacar ainda que a desnutrição pode ser desencadeada por
causas primárias, no que se refere a indivíduos que possuem uma alimentação com pouca
qualidade dos alimentos e em quantidades insuficientes em relação a calorias, nutrientes e
micronutrientes, podendo ser provenientes também da insegurança alimentar, condições
precárias de moradia e de poucos cuidados relacionados à higiene e saúde de modo geral para
as crianças. Nesse sentido, também são suscitadas por causas secundárias, caracterizada pelo
consumo de alimentos em quantidades insuficientes, sendo justificados pelo aumento da
demanda energética, ou por outros factores que não apresentam relação directa com o
alimento, tais como: câncer, alergia, intolerâncias e alergias alimentares, presença de
verminoses, anorexia, deficiências na digestão e absorção de nutrientes (BOTEGA et al.,
2010; BRASIL, 2005).
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As causas básicas que contribuem para a desnutrição infantil são estruturas sociais e
instituições, sistemas políticos e ideologias, distribuição de riquezas e de recursos potenciais
(UNICEF 1997).
A raiz da desnutrição está na pobreza, onde faltam, além de recursos, educação, informação,
acesso aos serviços básicos de saúde e saneamento básico, ou seja, todos os factores de risco
já apresentados para a desnutrição gerados por factores estruturais da sociedade.
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Segundo Filho et al (2009, p.293), os cuidados maternos prestados à criança são um factor
crítico para neutralizar muitas das influências adversas do ambiente em que ela vive. Quando
a mãe não recebe informação adequada e não é devidamente apoiada pela equipe de saúde,
ela pode ter muitas dificuldades para vencer as condições de pobreza em que vive e prestar o
cuidado adequado ao filho.
Alves e Viana (2003) expressam que, entre as inúmeras condições associadas à desnutrição,
desencadeando o processo ou agravando um estado nutricional pré-existente, são
mencionadas: condições biológicas, como a idade; doenças associadas, especialmente
infecções e parasitoses; baixo peso ao nascer; desmame precoce; e desnutrição materna. Em
relação às condições socioeconómicas, temos: baixa renda familiar; condições precárias de
moradia e saneamento; baixa escolaridade dos pais; inadequação da atenção à saúde; e
desestruturação familiar.
tipo misto resultante das duas deficiências (DUNCAN et al., 2004; OLIVEIRA,
2001).
Segundo Latham (1991,p.), a desnutrição energético proteica engloba uma ampla variedade
de situações clínicas cuja a gravidade oscila desde muito graves até leves, como no caso de
kwashiorkor e marasmo, que se manifestam clinicamente de forma distinta.
Williams descreveu o Kwashiorkor, que era bem mais visível que a magreza (marasmo) das
crianças.
Kwashiorkor foi definido no passado como uma deficiência primariamente proteica com um
suprimento adequado de calorias. Extraído da linguagem Ga(gama), a palavra Kwashiorkor
significa “a doença que a criança mais velha tem quando um bebê “nasce” e descreve muito
bem a síndrome que se desenvolve em uma criança. Geralmente entre 1 à 4 anos de idade.
A pele é escamosa , seca e possui despigmentação. Várias dermatoses podem ser evidentes,
em parte, resultantes de deficiências vitamínicas. A cegueira permanente geralmente resulta
de suma severa falta de Vitamina A. As deficiências de sais minerais são comuns,
especialmente de ferro, cálcio e zinco. O cabelo é fino, seco, áspero, grosso e sem brilho. As
causas são complexas, pois a criança consome habitualmente uma dieta escassa tanto em
energia como em proteínas.
A presença de infecções desempenha um importante papel nessa doença, visto que quando a
ingestão de proteína é muito baixa em relação aos carboidratos, o que pode ser agravado
pelas perdas de nitrogénio nas infecções, ocorrem várias alterações metabólicas que podem
resultar em edema. (LATHAN,1991).
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Garcia refere que o uso dos termos alimentação e nutrição condizem. Refere ainda que o
termo nutrição está muito inclinado a questão da norma, da dieta regulada. O termo possui
um caracter técnico enraizado na biomedicina. Em contrapartida, o termo alimentação ou
comida recupera principalmente elementos presentes na experiência pessoal e social.
Ismael (2013) define a nutrição como sendo o processo através do qual os organismos vivos
obtêm alimentos e os usam para o crescimento, metabolismo físico, reparação dos tecidos e
células.
Souza (2000), define nutrição como sendo o processo de fornecimento aos organismos
animais e vegetais os nutrientes necessários para a vida.
Mussa (2016) ressalta que o conceito desnutrição está associado a noção de boa alimentação,
considerada a partir de uma dieta adequada em termos de quantidade de três refeições por dia
e a qualidade relativa a quatro grupos diferentes de alimentos, adicionada a actividade física
tida como importante para uma boa saúde.
Para Organização Mundial da Saúde OMS (2000), a desnutrição é uma condição originada
por um conjunto de factores e complexa que tem suas raízes na pobreza.
Gilespie et al (1996) referem que entende-se por desnutrição doenças de correntes do aporte
alimentar insuficiente em energia e nutrientes ou, ainda, do inadequado aproveitamento
biológico dos alimentos ingeridos, geralmente motivado pela presença de doenças,
principalmente infecciosas.
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Murrieta (2001) refere que os hábitos alimentares são acções individuais, construídas e
reproduzidas socialmente, portanto, historicamente produzidas, ecologicamente possíveis,
socialmente desejadas e aprovadas e biologicamente. Fischler (1995), define hábitos
alimentares como componentes constituídos por um conjunto de técnicas, de operações
simbólicas e de rituais que participam da construção da identidade alimentar de um grupo.
Povo ou nação, sendo esse conjunto variável de uma cultura para outra e no interior de uma
mesma cultura. Para Dutrae Marchini (2001), os hábitos alimentares são tipos de escolha e
consumo de alimentos por um indivíduo ou grupo, em resposta a influências fisiológicas,
psicológicas, culturais sociais.
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Segundo a OMS, a desnutrição é conceituada como uma condição patológica que aparece por
deficiência de nutrientes, pelas células do organismo, associadas quase sempre a infecções,
ocorrendo com maior frequência em lactentes e crianças de 0 a 05 anos.
De acordo com VILAR e DELIZAN (1982) criado por SOUSA (2009), nos países em
desenvolvimento, o baixo peso ao nascer é mais atribuído á ocorrência do retardo no
crescimento intra-uterino que á ocorrência da prematuridade. As crianças com baixo peso
nascidas, tem mais probabilidade de morbidades, logo o ciclo de desnutrição e doenças
infecciosas dificulta o crescimento e desenvolvimento no período pós-natal, outro aspecto
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importante que interfere no estado nutricional das crianças é o acesso a serviços públicos.
Assim as condições socioeconômicas e o contexto do domicilio continua no ciclo de
desnutrição.
O baixo peso dos recém nascidos pode estar relacionado a prematuridade, sendo um fator de
probabilidade em que a criança possa sobreviver ou ter seu crescimento normal uma vez que
é maior fator da mortalidade e morbidade (COSTA, 1997; BRENELLI, 1992; SILVA, 2000).
A criança com baixo peso pode ser associada ao retardo intra-uterino, que é um fator que está
diretamente ligado a condição socioeconômica. Podendo ser associado quanto maior o índice
de crianças nascidas com baixo peso mais grave é o problema de nutrição.
Entende-se que cada recém-nascido com peso inferior a 2500g. é considerado baixo peso,
independe da idade gestacional. Porém pode sim ser classificado com a sua idade
gestacional.
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O baixo peso pode ser classificado em PIG (Pequeno para Idade Gestacional), AIG
(Adequado para Idade Gestacional) e GIG (Grande para Idade Gestacional). Esse recém-
nascido pode ser caracterizado quanto sua maturidade ao nascer: idade gestacional abaixo de
37 semanas chama-se pré-termo; quando tiver idade gestacional entre 37 a 42 semanas
chama-se de termo e acima de 42 semanas chama-se pós termo (BRENELLI, 1992).
Na prática clínica, o termo PIG também pode ser utilizado para crianças que tiveram
desnutrição intra-uterina. Alguns autores, diferem dessa opinião, não acreditando na
possibilidade de ser desnutrição intra-uterina, podendo ser apenas uma variação biológica. Já
a desnutrição sendo como um processo fisiopatológico (BRENELLI, 1992).
Descrição de Mulotana
Mulotana é uma localidade situada no distrito de Boane, provincia de Maputo com uma área
total cerca de 820km2 conta uma densidade populacional de 124,9 hab/km 2 faz fronteira a
norte com distrito de Moamba e oeste e sudeste com distrito de Namaacha a sul e sudeste
com distrito de Matuito e a leste com o município de Matola, esta localidade conta com um
centro de saúde.
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No presente capitulo, faremos menção sobre as metodologias que serão usadas durante a
pesquisa.
Portanto, esta pesquisa pode ser classificada quanto a abordagem. Quanto aos objectivos,
quanto aos procedimentos técnicos e quanto a natureza.
Quanto aos objectivos - A pesquisa é descritiva. Visto que, esta tem objectivo
principal de Conhecer os factores que condicionam a ansiedade em estudantes universitários
e descrever os factores determinantes da ansiedade em estudantes universitários. De acordo
com Gil (1996:46-47), as pesquisas descritivas ‘‘tem como preocupação central identificar
os factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Este é o
tipo de pesquisa que aprofunda o conhecimento da realidade, porque da razão, o porque das
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Schramm (1971 cit in Yin, 1994:12) afirma que “a essência de um estudo de caso a tendência
central entre todos os tipos de estudo de caso é que ele tenta iluminar uma decisão: Porquê
elas foram tomadas, Como foram implementadas e com Quê resultados
Segundo Gil (2002), a pesquisa exploratória têm por objectivo tornar mais explícito o
problema, aprofundar ideias sobre o objecto de estudo. Permitem o levantamento
bibliográfico e o uso de questionários com pessoas que já tiveram algum tipo de experiência
com o objecto a ser investigado.
O universo ou população é definido por Gil (2008) como ‘‘um conjunto definido de
elementos que possuem determinadas características que os tornam distintos de tantas
outras numa sociedade’’. Será composto por 3 profissionais de saúde e 10 crianças registadas
com crianças desnutridas ao nível deste centro de saúde.
Como enaltece Gil (2008), as pesquisas sociais abrangem um universo de elementos tão
grande que se torna impossível considera-los em sua totalidade. Assim sendo, recorrer a uma
parte do universo da pesquisa, ao chamado subconjunto do universo ou população, torna-se
um procedimento indispensável e viável a concretização desse estudo, dado a nossa
impossibilidade de contar com a participação de todas as crianças.
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Nesse contexto, com o objectivo de ter uma análise profunda sobre o assunto, a amostra de
estudo vai ser composta por trinta e cinco (35) indivíduos, dentre os quais 15 serão
funcionários/colaboradores e os restantes 20 serão mães gestantes com crianças desnutridas.
De frisar que a selecção da amostra do nosso estudo foi feito com recurso a amostragem
aleatória simples conhecida também por amostragem casual, acidental, segundo a qual todos
os elementos da população têm igual oportunidade diferente de zero em pertencer a amostra
de estudo. No mesmo contínuo, Richardson e Anónimos (s/d.) afiançam que este tipo de
amostragem consiste em atribuir a cada elemento da população um número único,
seleccionar itens da amostra, utilizando números aleatórios.
3.d. Entrevista
Cronograma
Novembro
Novembro
Fevereiro
Setembro
Actividades
Junho a
(20223
Janeiro
Agosto
(2023)
Março
(2022)
(2023)
(2023)
(2023)
(2023)
(2023)
Julho
Escolha do X
tema
Consulta X
Bibliográfic
a
Organização X
do trabalho
Consulta X
Bibliográfic
a
Digitação X
Trabalho de X
Campo
Revisão do X X
trabalho
Entrega do X
trabalho
final.
Orçamento
Total 3,437.000mt
Referências Bibliográficas
LACERDA, Elisa Maria; FARIA, Íria Garcia. (2009). Nutrição em Obstetrícia e Pediatria:
Desnutrição Energético Proteica na Infância. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 353
p.
ORLONSKI, S.; ANDRÉ, R.; RICARDO, C.; DENISE, E. (2009). Estado nutricional e
factores associados ao déficit de estatura em crianças atendidas por uma unidade de ensino
básico de tempo integral. Crescimento desenvolvimento humano, Ponta Grossa, Paraná,
Brasil. v.19, n. 1, p. 54-62.