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39 B 40 B 41 B 42 B 43 B 44 A 45 B 46 C 47 A 48 A 49 A 50 D 51 B 52 A 53 B 54 C 55 E 56 B 57 A
58 A 59 A 60 B 61 A 62 D 63 C 64 A 65 B 66 B 67 B 68 B 69 B 70 D 71 A 72 D 73 B 74 D 75 A 76 C
77 B 78 B 79 A 80 C 81 B 82 A 83 D 84 C 85 C 86 B 87 B 88 C 89 D 90 C 91 A 92 B 93 A 94 B 95 A
96 D 97 A 98 B 99 D 100 B 101 E 102 A 103 B 104 D 105 D 106 B 107 C 108 B 109 D 110 A 111 C 112 D 113 C 114 B
115 C 116 A 117 D 118 A 119 B 120 A 121 B 122 C 123 D 124 A 125 A 126 D 127 A 128 A 129 C 130 C 131 B 132 E 133 B
134 A 135 A 136 E 137 C 138 C 139 D 140 C 141 E 142 D 143 B 144 E 145 D 146 A 147 D 148 A 149 B 150 B 151 E 152 D
153 * 154 * 155 * 156 * 157 D 158 C 159 B 160 C 161 C 162 B 163 D 164 B 165 C 166 B 167 B 168 D 169 A 170 D 171 E
172 C 173 C 174 D 175 A 176 D 177 C 178 B 179 B 180 E 181 C 182 E 183 C 184 D 185 B 186 A 187 C 188 D 189 C 190 D
191 C 192 E 193 C 194 E 195 E 196 C 197 C 198 A 199 D 200 B 201 B 202 C 203 D 204 A 205 C 206 E 207 D 208 B 209 B
210 E 211 D 212 B 213 D 214 A 215 1 216 C 217 A 218 D 219 C 220 A 221 C 222 B 223 B 224 D 225 D
Legenda:
! Questão Anulada
* Questão Dissertativa
1 - 2021 SUS - SP
»Pelas alternativas:
Letra A: correta, como a prevalência = incidência x duração da doença, uma doença de curta duração, devido à
alta letalidade em curto espaço de tempo, terá uma baixa prevalência;
Letra B: incorreta, pois a letalidade leva ao óbito quem já
adquiriu a doença, portanto, não mexe na incidência (casos novos);
Letra C: incorreta, taxa de letalidade não tem uma correlação
necessária com a taxa de mortalidade geral. Vamos pegar o exemplo da raiva: letalidade 100% (todos que adquirem morrem) e taxa
específica de mortalidade na população muito baixa, pois tem poucos casos na população;
Letra D: incorreta, pois pode ser
neoplásica, por exemplo;
Letra E: incorreta, pois não depende do perfil etário da população, e sim, da gravidade da doença.
Resposta: letra A.
Video comentário: 275445
2 - 2021 UNIFESP
»Vamos reler o que a questão nos pediu: Onde os eventos adversos a medicamentos devem ser notificados?
E, infelizmente, aqui não
há o que discutir! O “Vigimed” é o novo Sistema de notificação de eventos adversos no uso de medicamentos, disponibilizado pela
Anvisa, pelo qual devem ser notificados os eventos adversos relacionados a medicamentos e vacinas, bem como queixas técnicas,
quando associadas a um evento adverso, mediante acesso fácil e rápido, sem necessidade de cadastro, por meio do formulário
eletrônico aberto do VigiMed, por cidadãos e profissionais liberais (aqueles não vinculados a nenhuma instituição) e cadastro
simplificado para acesso ao sistema dos profissionais dos Serviços de Saúde e Vigilâncias Sanitárias.
Entre as vantagens deste novo
sistema está a disponibilização de funcionalidades mais modernas para avaliação das notificações pela farmacovigilância, com
geração facilitada de informações para tomada de decisão e para divulgação ao público externo.
Resposta: letra A.
Mas e o SINAN? E
a lista nacional de agravos de notificação compulsória?
Relembrando a Portaria atual de notificação (nº 1.061, de 18 de maio de 2020)
temos que apenas os “Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação” são de notificação imediata.
Assim, só temos 1 resposta
mesmo. As letras C e D não correspondem a instâncias de notificação de eventos adversos relacionado ao uso de medicamentos.
Video comentário: 263629
3 - 2021 HSL - SP
»Excelente questão sobre um tema muito importante que é a mortalidade na faixa etária pediátrica. Vamos relembrar.
Acidentes são a
principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.
Os afogamentos são a principal causa de morte de crianças de 1 a 4
anos e podem acontecer em piscinas, rios, lagos, mar e até mesmo em banheiras e baldes.
Os acidentes de trânsito envolvendo
crianças têm mais prevalência quando elas estão na condição de ocupantes de veículos e, em seguida, quando são pedestres e
sofrem atropelamentos. Esse tipo de acidente é a principal causa de morte de crianças de 5 a 14 anos no país.
A sufocação acontece
quando há obstrução das vias respiratórias, seja por brinquedos, alimentos pequenos, objetos macios e até mesmo com conteúdo
gástrico. Essa é a principal causa de morte acidental de bebês de até 1 ano de idade.
Como "acidentes" são classificados como
"causas externas", resposta: letra B.
Video comentário: 271735
4 - 2021 HIAE
»Concebido como uma ferramenta simples e amigável de disponibilização de informações, a plataforma do Atlas da Vulnerabilidade
Social possibilita a consulta, em diversos formatos de dados sobre a temática da vulnerabilidade social, estimulando e facilitando a
produção de análises e informações para os mais diversos perfis de usuários. A plataforma oferece um panorama da vulnerabilidade
e da exclusão social dos municípios, estados e regiões metropolitanas. Sua relevância vem justamente da capacidade de fornecer
informações sobre a unidade político-administrativa mais próxima do cotidiano dos cidadãos: o município. Além disso, o AVSn
permite conhecer as desigualdades a nível intramunicipal das diversas espacialidades de uma mesma região metropolitana.
Letra A:
INCORRETA. As UDHs (Unidades de Desenvolvimento Humano) são recortes territoriais localizados dentro das áreas metropolitanas
que podem ser uma parte de um bairro, um bairro completo ou, em alguns casos, até um município pequeno. A definição dos limites
das UDHs é entendida a partir da homogeneidade socioeconômica das mesmas, formadas com base nos setores censitários do
IBGE.
Letra B: INCORRETA. O IVS (Índice de Vulnerabilidade Social) é o resultado da média aritmética dos subíndices: IVS
Infraestrutura Urbana, IVS Capital Humano e IVS Renda e Trabalho, cada um deles entra no cálculo do IVS final com o mesmo peso.
Para o cálculo dos subíndices, foram utilizados dezesseis indicadores calculados a partir das variáveis dos censos demográficos do
IBGE (exemplo: taxa de mortalidade infantil). Cada indicador teve seu valor normalizado numa escala que varia entre 0 e 1, em que 0
corresponde à situação ideal, ou desejável, e 1 corresponde à pior situação.
Item errado, portanto, pois vários indicadores são
analisados e não apenas a renda.
Letra C: INCORRETA.
Letra D: INCORRETA.
Letra E: CORRETA. O IVS tem a pretensão de sinalizar o
acesso, a ausência ou a insuficiência de alguns “ativos” em áreas do território brasileiro, os quais deveriam, a princípio, estar à
disposição de todo cidadão, por força da ação do Estado. Os três subíndices que o compõem: i) Infraestrutura Urbana; ii) Capital
Humano; e iii) Renda e Trabalho representam três grandes conjuntos de ativos, cuja posse ou privação determina as condições de
bem-estar das populações nas sociedades contemporâneas.
Resposta: letra E.
Video comentário: 269879
5 - 2021 UNIFESP
»Calculando:
Taxa de incidência: número de casos novos/população total = 67.471/212.000.000 = 31,8 por 100 mil.Mortalidade: número
de óbitos/população total = 4,592/212.000.000 = 2,2 por 100 mil.Letalidade: número de óbitos/número de casos = 4.592/67.471 =
6,8%.
Resposta: Letra C
Video comentário: 263645
6 - 2021 UNICAMP
»Antes de discutimos as alternativas, vamos pensar da seguinte forma: mortalidade por causa cardiovascular (doença degenerativa)
predomina em idoso e não em jovem, causa externa predomina em jovem e não em idoso. Melhorando: cardiovascular = idoso;
externa = jovem.
Agora, as alternativas:
Letra A: incorreta, pois com os dados fornecidos não conseguimos chegar a essa conclusão,
além do mais, como explicado anteriormente, idoso = causa cardiovascular;
Letra B: correta, pois as causas externas (jovens)
representam 30% dos anos potenciais de vida perdidos;
Letra C: incorreta, pois não temos os dados dos outros motivos de óbito. Os
dados fornecidos correspondem somente a 41% das causas de óbito;
Letra D: incorreta, pois quem mede risco são as taxas
(coeficientes), dados esses não fornecidos pelo enunciado.
Portanto, resposta letra B.
Video comentário: 282186
8 - 2021 IAMSPE
»Pelas alternativas:
Letra A: INCORRETA, pois a esperança de vida ao nascer mede o número médio de anos de vida esperados para
um recém-nascido, mostra a longevidade da população. A letalidade mostra a gravidade de uma doença e a virulência do seu agente
infeccioso.
Letra B: INCORRETA, pois independe da composição etária da população. Para ser calculada, ela parte, normalmente, de
100.000 nascimentos em um determinado ano, e vai acompanhando a quantidade de óbitos dessa população por ano ao longos dos
anos (pode se estipular um limite aqui, por exemplo, acompanhar por 80 anos). E aí, por cálculos estatísticos, através das relações de
óbitos (quantidade e idade do óbito) e anos vividos, chega-se ao valor estimado. Portanto, independe da composição etária da
população, pois o cálculo é partido da idade “zero” (nascimentos);
Letra C: INCORRETA, pois não leva em consideração morbidades
(doenças);
Letra D: INCORRETA, pois avalia a mortalidade;
Letra E: CORRETA, pois no seu cálculo é levado em consideração a idade
que a pessoa tinha quando morreu.
Resposta letra E.
Video comentário: 265768
9 - 2021 HSJC - SP
»Questão direta! O coeficiente de mortalidade materno, também conhecido como razão de mortalidade materna, é calculado da
seguinte maneira: número de óbitos maternos / nascidos vivos.
Portanto, denominador nascidos vivos. Resposta letra B.
Video comentário: 279223
10 - 2021 HSJC - SP
11 - 2021 HSJC - SP
»A mortalidade proporcional por causa é calculada a partir da razão entre o número total de óbitos por uma determinada causa e o
total de óbitos. Na questão: número total de óbitos por pneumonia / total de óbitos = 50 / 1.000 = 0,05 = 5%.
Resposta letra A.
Video comentário: 279232
12 - 2021 HSL - SP
»Indicador pouquíssimo conhecido, mas que poderia ser “deduzido” com base nos dados da questão! Veja que entre março e julho
ocorreram em 2019 25 mil óbitos e que, no mesmo período, no ano seguinte esse número pulou para 40 mil! O indicador dessa
diferença corresponde ao EXCESSO DE ÓBITOS (ou excesso de mortalidade).
Resposta: letra B.
Inclusive, vale mencionar que o
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) publicou dados simulares entre março e junho de 2020 para mostrar o impacto
da pandemia da COVID-19, como bem mostramos nas figuras em anexo.
13 - 2021 UNESP
»Questão tranquila, mas com números difíceis. Quando for assim, o ideal é “reduzir” as casas decimais para facilitar o cálculo.
Principalmente porque as opções de resposta são relativamente distantes. Vamos explicar abaixo…
Coeficiente de letalidade pelo
covid = Óbitos pelo COVID/Total de casos = 22666/363211 = 0,0624 = 6,24%
Mas reduzindo as casas decimais?
22/363 = 0,0606 =
6,06%
Resposta: letra D.
Video comentário: 276835
14 - 2021 UNESP
»Pela afirmativas:
Letra A: incorreta, pois apesar do aumento da mortalidade absoluta pelos tumores citados, ainda não temos o
controle da Dengue;
Letra B: correta;
Letra C: incorreta, pois não temos controle da tuberculose e hanseníase;
Letra D: incorreta, pois
houve uma diminuição importante desse desdobramento do coeficiente de mortalidade infantil.
Portanto, resposta letra B.
Video comentário: 276837
15 - 2021 HSL - SP
»O enunciado não ficou tão legal aqui, embora não falte nada nele…
Um enunciado melhor seria: “Em vistas da elaboração de um
programa de rastreamento de CA de mama, a redução de qual indicador não indica qualquer benefício a população?”
Letra B:
CORRETA. A redução da mortalidade indica que a doença está sendo diagnosticada e tratada precocemente, fazendo com que as
pessoas morram menos pela doença
Letra C: CORRETA. A redução na letalidade mostra que do total de casos diagnosticados pelo
rastreamento, poucos estão morrendo. Afinal, lembre-se que a letalidade corresponde a proporção de óbitos pela doença entre o
total de doentes.
Letra D: CORRETA. A redução de complicações também mostra que o rastreio, diagnóstico e tratamento precoce
leva a poucas complicações, como o número de metástases.
Letra E: CORRETA.
Agora pense assim: Se estamos realizando o rastreio
de algum agravo, é de se esperar que o número de casos novos (INCIDÊNCIA) vai aumentar. Assim, uma redução da incidência não
pode ser usada como um benefício, mas sim como uma malefício. Quer dizer que o teste de rastreamento está absolutamente
ineficaz!
Resposta: letra A.
Video comentário: 271782
16 - 2021 UNESP
»As quatro curvas de Nelson Moraes são: tipo 1: nível de saúde muito baixo (curva em N); tipo 2: nível de saúde baixo (curva em J
invertido ou L); tipo 3: nível de saúde regular (curva em U); e tipo 4: nível de saúde elevado (curva em J)
Pelas alternativas:
Letra A:
correta. Repare que o formato da curva se aproxima da letra U;
Letra B: incorreta, pois a curva apresentada é em J invertido, ou seja,
nível de saúde baixo;
Letra C: incorreta, pois a curva apresentada tem formato de N, ou seja, nível de saúde muito baixo;
Letra D:
incorreta, pois a curva apresentada tem formato de J, ou seja, nível de saúde elevado.
Resposta letra A.
Video comentário: 276847
17 - 2021 USP - RP
»Vamos pelas alternativas: Letra A: incorreta, pois a imunidade de rebanho (resistência de um grupo a uma determinada infecção,
baseada na alta proporção de indivíduos desse grupo resistente ao agente infeccioso) está relacionada com doenças infecto-
contagiosas. Tétano não é uma doença contagiosa, não passa de uma pessoa para outra; Letra B: correta, pois é uma doença passível
de prevenção com a vacinação, e o gráfico mostra uma relação inversamente proporcional dos casos com a cobertura vacinal, ou
seja, quanto mais vacina, menos casos; Letra C: incorreta, pois é uma doença passível de prevenção através de vacina; Letra D:
incorreta, pois um aumento da cobertura vacinal vai causar menor quantidade de casos. Portanto, resposta letra B.
Video comentário: 284938
18 - 2021 UNIRIO
19 - 2021 HNMD
»Analisando as afirmativas:
Letra A: incorreta, pois o conceito é: envolve o óbito durante a gestação ou dentro de um período de 42
dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gr avidez, devido a qualquer causa
relacionada com a gravidez ou agravada por ela, ou por medidas tomadas em relação a ela, porém não devido a causas acidentais ou
incidentais;
Letra B: incorreta, pois a fórmula do cálculo da razão de mortalidade materna é Nº de óbitos por causas maternas /
Nascidos vivos x 100.000, e não 1.000;
Letra C: incorreta, como visto acima são os nascidos vivos;
Letra D: correta, embora o conceito
esteja incompleto;
Letra E: incorreta, pois é em relação a 100.000 nascidos vivos.
Resposta letra D.
Video comentário: 259157
20 - 2021 HNMD
»Analisando as afirmativas:
Letra A: incorreta, pois esse conceito se aproxima mais da patogenicidade;
Letra B: correta. Morbidade
significa doença ou agravo;
Letra C: incorreta, pois leva em consideração os assintomáticos também;
Letra D: incorreta, pois esse é o
conceito da letalidade (gravidade);
Letra E: incorreta, pois morte lida com os indicadores de mortalidade.
Portanto, resposta letra B.
Video comentário: 259164
21 - 2021 HNMD
22 - 2021 UFF
»Observado os dados fornecidos e as alternativas, a questão quer saber a taxa de incidência da SRAG, a taxa de mortalidade da SRAG,
a mortalidade proporcional da SRAG por Covid e a letalidade da SRAG.
Vamos aos cálculos:
Taxa de incidência da SRAG: casos novos
de SRAG / população exposta. Na questão: 800.000 / 200.000.000 = 0,004 ou 400 por 100.000 habitantes;
Taxa de mortalidade da
SRAG: número de óbitos por SRAG / população exposta. Na questão: 200.000 / 200.000.000 = 0,001 ou 100 por 100.000 habitantes;
Letalidade por SRAG: número de óbitos por SRAG / portadores de SRAG. Na questão: 200.000 / 800.000 = 0,25 ou 25%;
Mortalidade
proporcional de SRAG por Covid: número de óbitos por SRAG por Covid / número total de óbitos por SRAG. Na questão: 150.000 /
200.000 = 0,75 ou 75%.
Portanto, resposta letra A.
Video comentário: 284139
23 - 2021 FJG
24 - 2021 FJG
25 - 2021 UFRJ
»Indicadores de qualidade assistencial ao paciente pediátrico. Logo, temos que pensar em indicadores importantes por apresentarem
causas evitáveis e que podem ser reduzidas com uma melhora nesta assistência.
Letra A: incorreta. A mortalidade infantil nacional
avalia o risco de uma criança nascida viva morrer antes de completar 1 ano de idade. É um ótimo indicador de saúde a nível
populacional, mas não é um indicador bom para avaliar a qualidade assistencial ao paciente pediátrico hospitalizado. Até porque
muitos não morrem por falta de boa assistência no hospital ou nem mesmo estão internados no momento do óbito… Muitos óbitos
acontecem por condição de vida da pessoa.
Letra B: incorreta.
Letra C: incorreta. Escolaridade materna não tem nada a ver com
qualidade assistencial ao paciente pediátrico hospitalizado.
Letra D: correta. Todos são indicadores absolutamente relacionados com
a assistência ao paciente pediátrico hospitalizado.
Resposta: letra D.
Video comentário: 266274
26 - 2021 UFRJ
27 - 2021 AMP
»Diabetes é uma doença crônica, sem cura. Se instituirmos um tratamento que aumente a sobrevida (melhora o prognóstico), teremos
mais casos vivendo mais, ou seja, mais casos antigos. Portanto, aumentaremos a prevalência. Agora, e a incidência? A incidência
mexe só com casos novos, e o tratamento é para casos já diagnosticados. Não interfere na chegada de novos casos na população.
Portanto, a incidência se manteria constante.
Resposta letra D.
Video comentário: 257501
28 - 2021 AMP
»Letra A: incorreta, pois não acompanha doente. Os dados de mortalidade só são registrados quando existe o óbito e não quando a
pessoa tem alguma morbidade (doença);
Letra B: incorreta, pois a mortalidade demora se alterar, quem se altera primeiro é a
morbidade, pois antes do óbito sobrevem a doença;
Letra C: correta, pois nem toda morbidade é de notificação, existe uma lista
restrita. Já os óbitos, todos são obrigados a ser notificados através das declarações de óbitos. É lei, pois só assim pode haver o
sepultamento do corpo.
Letra D: incorreta, pois tem várias morbidades que não levarão a óbitos;
Letra E: incorreta, pois isso depende
do tamanho da população. População grande tem muita morbidade e mortalidade, população pequena tem pequena quantidade de
doentes e de óbitos.
Portanto, resposta letra C.
Video comentário: 257502
29 - 2021 AMP
»Para responder a questão, devemos lembrar do conceito fundamental dos coeficientes ou taxas: qual é o seu denominador (por
quem eu divido?)? O denominador deve ser a população exposta. Quem é o exposto a câncer de ovário? Quem tem ovário, a
população feminina, não importando a idade, pois todas têm ovário, mesmo que seja um câncer raro na infância.
Portanto, resposta
letra D.
Video comentário: 257503
30 - 2021 UFMA
31 - 2021 HUBFS/HUJBB
»Pelas alternativas:
Letra A: incorreta, pois está ocorrendo a diminuição;
Letra B: incorreta, pois está ocorrendo o aumento dessas
causas;
Letra C: correta;
Letra D: incorreta, pois está ocorrendo o aumento da expectativa de vida;
Letra E: incorreta, pois a taxa de
fecundidade reduziu bastante nesse período.
Portanto, resposta letra C.
Video comentário: 277767
32 - 2021 SCMBH
»Analisando as afirmativas:
I - incorreta. Começou bem, mas terminou mal. É facultado aos estados e municípios acrescentarem
doenças/agravos a lista;
II - correta. A notificação deve ser feita na simples suspeita. Assim, acelera-se o processo de investigação e
controle do agravo/doença em questão;
III - correta, mas muito maldosa, pois essa informação (não endêmica) não está contida na
atual lista de agravo de notificação compulsória. Essa informação é vista em documentos específicos do SINAN;
IV - incorreta, pois é
atribuição das três esferas do poder (município, estado, união);
Portanto, resposta letra A.
Video comentário: 260298
33 - 2021 PSU - MG
»O enunciado fala que no Brasil o “risco de morrer por doenças cardiovasculares está diminuindo”.
E como se estima esse risco? Qual
indicador utilizamos?
O coeficiente (ou taxa) de mortalidade específica por doenças cardiovasculares.
Mas como calculamos isso?
Através da divisão entre o total de óbitos por doenças cardiovasculares divido pela população total.
Ficamos, então, entre as opções
C e D.
E agora?
Bem, concordando que o RISCO DE MORRER por doenças cardiovasculares é maior quanto maior for a idade da
pessoa, se não houver o ajuste por idade, em estados onde a população é mais jovem, esse coeficiente vai estar subestimado.
Guarde o seguinte: a taxa de mortalidade específica não padronizada por idade está sujeitas à influência de variações na composição
etária da população, o que exige cautela nas comparações entre áreas geográficas e para períodos distintos. Padronizando por idade,
“eu coloco” todos os estados como se tivessem a mesma composição etária e, assim, consigo comparar melhor.
Resposta: letra C.
Letra A: INCORRETA. A mortalidade proporcional por doenças cardiovasculares não estima o risco de morrer por esta afecção, mas
sim mostra a proporção de óbitos por esta causa dentre o total de óbitos.
Letra B: INCORRETA. Anos potenciais de vida perdidos é
um indicador que não mede risco de morrer por um determinado agravo.
Video comentário: 263076
34 - 2021 PSU - MG
»Primeiramente, qual é o conceito do coeficiente de letalidade? Número de óbitos por uma determinada doença / número de
indivíduos com essa mesma doença. Mede a gravidade da doença. Portanto, alta letalidade significa muita morte entre os portadores
da doença.
Resposta letra D.
Video comentário: 263078
35 - 2021 UFMT
»Questão interessante sobre as curvas de Nelson Moraes! Note que o formato da curva é em “N invertido”, que corresponde a curva
tipo 1 e representa condições muito baixas de saúde! Nesta localidade morrem crianças e adultos jovens (população
economicamente ativa), ou seja, corresponde ao pior cenário possível.
Resposta: letra C.
Revisando…
Curva tipo 2 (forma de “L”):
Representa baixas condições de saúde.
Curva tipo 3 (forma de “U”): Representa regulares condições de saúde.
Curva tipo 4 (forma de
“J”): Representa elevadas condições de saúde.
Video comentário: 267352
36 - 2021 HUBFS/HUJBB
»Segundos os últimos dados do DATASUS, para essa faixa etária e sexo temos:
Primeiro lugar: causas externas, com destaque para
agressões e acidentes de transporte;
Segundo lugar: doenças do aparelho circulatório;
Terceiro lugar: neoplasias;
Quarto lugar:
doenças do aparelho digestivo.
Portanto, resposta letra C.
Video comentário: 277781
37 - 2021 HCPA
38 - 2021 SES - PE
»Pra quê cobrar isso em uma prova de acesso direto??? Não há nenhum motivo plausível… Ainda mais com valores tão próximos. Fazer
o que, né… Só nos resta aprender com a questão.
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico (VIGITEL) mostrou que, no período entre 2006 e 2019, a prevalência de diabetes passou de 5,5% para 7,4%, e a hipertensão
arterial, subiu de 22,6% para 24,5%. O maior aumento, porém, está relacionado à obesidade, que passou de 11,8% em 2006 para
20,3% em 2019 (variação positiva de 72%). Isso significa que dois em cada 10 brasileiros estão obesos. Considerando o excesso de
peso, metade dos brasileiros está nesta situação (55,4%).
Resposta: letra B.
Video comentário: 277956
40 - 2021 UFSC
»A tríade de Donabedian (1980) é o modelo mais utilizado para realizar a avaliação da saúde. Apresenta três componentes de
avaliação:
Estrutura: "realizada com indicadores organizacionais, que indicam a existência de recursos, fluxos e protocolos,
considerando fatores como a hierarquização do atendimento, a padronização dos procedimentos, os sistemas de informação, a
produção dos serviços, os recursos humanos, a estrutura física e os equipamentos. Os resultados são expressos quantitativamente,
geralmente através de números absolutos ou percentagens, e permitem conhecer as ações implantadas, a cobertura populacional e
o desempenho dos serviços nos aspectos gerenciais."
Processo: "realizada com indicadores que reflitam a forma de atuação;
consiste em conhecer, supervisionar e garantir a qualidade do processo de prestação de serviços de acordo com padrões de
excelência técnica. A sua execução envolve, por exemplo, auditoria de prontuários, supervisões periódicas, pesquisas de opinião
pública, entre outras.”
Resultado: "realizada com indicadores que expressem os reflexos das medidas implementadas na saúde da
população e as alterações nos perfis epidemiológicos.”
Vamos aos indicadores citados:
Taxa de reinternação num período de 30 dias
após a alta = está muito relacionado ao processo, pois indica se a forma de prestação de serviço está de acordo com a qualidade
técnica. Em um local com boa assistência, não podemos ter altas taxas de internação após a alta;
Existência de esfigmomanômetro
em todos os consultórios ambulatoriais = estrutura, pois é um indicativo de recurso;
% de casos de infecção hospitalar = está muito
relacionado ao processo, pois indica se a forma de prestação de serviço hospitalar está de acordo com a qualidade técnica (se
controlam bem ou mal a disseminação de agentes);
Leitos para internação de doentes mentais = estrutura, pois é um indicativo de
recurso;
Taxa de sucesso em atendimento de urgência para AVCs = sucesso é o resultado;
% altas de pacientes por internação de UTI
= representa o sucesso da assistência ao paciente grave/crítico.
Portanto, única resposta possível, alternativa B.
Video comentário: 258403
41 - 2021 SES - PE
42 - 2021 SES - PE
»Taxa de letalidade = número de óbitos por determinada causa / número de acometidos por essa mesma causa.
Na questão. Número
de óbitos por Covid / casos de Covid = 180.000 / 6.800.000 = 0,026 = 2,6%. Resposta letra B.
Video comentário: 277958
43 - 2021 SES - PE
»Vamos trabalhar somente com os dados da tabela. Não é para comparar com países que não estão presentes, pois senão a questão
deveria ser anulada. Pelas afirmativas:
I - Incorreta, pela tabela fornecida, seria o segundo mais acometido, perdendo somente para
a Índia;
II - Correta. Para avaliar esses dados temos que calcular a taxa de mortalidade específica em cada localidade:
Índia = 140.000
/ 1.380.000.000 = 0,00010
Brasil = 180.000 / 213.000.000 = 0,00084
Rússia = 46.000 / 145.000.000 = 0,00031
III - Correta, pois a
prevalência é o total de casos, e a Índia tem mais casos que o Brasil e a Rússia;
IV - Correta. Lembrando que o risco de morrer pela
doença é a letalidade. Vamos aos cálculos:
Índia = 140.000 / 9.800.000 = 0,014
Brasil = 180.000 / 6.800.000 = 0,026
Rússia = 46.000 /
2.600.000 = 0,017
V - Correta, pois tem o menor número de casos.
Portanto, resposta letra B.
Video comentário: 277959
44 - 2021 SES - PE
»Pelas alternativas:
Letra A: incorreta, pois o risco de adoecimento é avaliado pela taxa de incidência (casos novos) e não temos esse
dado, temos só o total de casos de um determinado dia de dezembro. Quantos casos novos poderiam ter ali? Não sabemos…
Letra B:
correta, pois o risco de morte é calculado a partir da taxa de mortalidade específica em cada localidade:
Índia = 140.000 /
1.380.000.000 = 0,00010
Brasil = 180.000 / 213.000.000 = 0,00084
Rússia = 46.000 / 145.000.000 = 0,00031
Brasil oito vezes maior do
que a índia;
Letra C: incorreta pelo mesmo motivo explicado na alternativa A;
Letra D: correta. É calculado pela número de testes em
relação a população. Vamos aos cálculos:
Índia = 150.000.000 / 1.380.000.000 = 0,108
Brasil = 26.000.000 / 213.000.000 = 0,122
Rússia = 82.000.000 / 145.000.000 = 0,56.
Letra E: correta, observe a justificativa da alternativa B.
Dessa forma, temos duas
alternativas incorretas (A e C), por esse motivo, a questão acabou sendo anulada.
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45 - 2021 AMRIGS
46 - 2021 SES - PE
»Todos os indicadores são capazes de predizer a qualidade de vida da população, pois estão altamente relacionadas a boa assistência
a saúde, que quanto melhor, estima-se melhor qualidade de vida. Agora, a taxa ou coeficiente de mortalidade geral não, pois taxas
elevadas podem estar associadas a baixas condições socioeconômicas (população mais pobre) ou refletir elevada proporção de
pessoas idosas (população mais rica) na população total. Resposta letra C.
Video comentário: 277965
47 - 2021 SES - PE
»O coeficiente de mortalidade materna é calculado a partir da razão entre o número de óbitos por causa materna e os nascidos vivos.
Onde conseguir essas informações? Óbitos conseguimos pelo SIM (sistema de informação sobre mortalidade). Coleta as informações
de todos os óbitos ocorridos no Brasil. Já os nascidos vivos pelo SINAC (sistema de informações sobre nascidos vivos). Portanto,
resposta letra A. Lembrando que SINAN é o sistema de informações de agravos de notificação.
Video comentário: 277966
48 - 2021 AMRIGS
49 - 2021 SURCE
»A questão deseja saber qual é a afirmativa correta em relação à mortalidade materna. Analisando as alternativas:
Letra A: correta.
Mortes obstétricas diretas são aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto e puerpério. As principais causas
diretas de morte materna são hemorragia, hipertensão e infecções puerperais.
Letra B: incorreta. Mortes obstétricas indiretas são
aquelas resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou de doenças que se desenvolveram durante a gravidez, não devido a
causas obstétricas diretas, mas que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez. O diabetes gestacional e a placenta prévia
representam causas de morte materna direta.
Letra C: incorreta. As mortes obstétricas indiretas são consideradas não evitáveis,
diferente das mortes diretas. A atenção humanizada ao parto possui impacto nas causas obstétricas diretas.
Letra D: incorreta. As
medidas adotadas para a redução da transmissão vertical do HIV/AIDS e da sífilis congênita têm impacto na mortalidade neonatal,
avaliando diretamente as ações de saúde desenvolvidas no pré-natal.
Resposta: letra A.
Video comentário: 259784
50 - 2021 HUOL
»Pelas alternativas:
Letras A e B: incorretas, pois seria o número de óbitos por Covid-19 / população exposta. Na questão: 2.406 /
3.534.165 = 0,00068 = 68 por 100.000;
Letra C: incorreta, pois seria o número de óbitos por Covid / número de casos de Covid. Na
questão: 2.406 / 71.043 = 0,034 = 3,4%;
Letra D: correta. Vista no cálculo acima.
Resposta letra D.
Video comentário: 270398
51 - 2021 SCMRP
»Excelente questão... Vamos relembrar: O indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos quantifica o número de anos de vida que
teoricamente uma determinada população deixa de viver se morrer prematuramente. Uma das formas mais importantes de avaliar
condições de saúde de uma população é determinar as doenças ou agravos à saúde que mais contribuem para a mortalidade, isto é,
a classificação ou o ordenamento das suas principais causas de morte. Tradicionalmente, na ordenação das causas de óbito, a
posição ocupada por determinada causa está relacionada com a quantidade de óbitos que ela provocou, atribuindo-se o mesmo peso
a qualquer causa, independente da idade em que ocorreram as mortes. Contudo, quando o objetivo é selecionar prioridades, devem-
se considerar outros aspectos, como a vulnerabilidade do dano, isto é, a capacidade operacional de reduzir o dano e sua
transcendência, entendida como o valor social atribuído ao problema. Nesse sentido, o APVP permite comparar a importância relativa
que as diferentes causas de morte assumem nessa população, propondo um reordenamento das causas de óbito, considerando o
momento em que as mortes ocorreram. Com isso, estabelece pesos diferentes para cada causa, de acordo com o número de anos
potenciais de vida que elas tolheram de suas vítimas. Ou seja, exatamente como descrito na letra B, nosso gabarito. Vamos aproveitar
para rever as demais assertivas: A e C) Incorretas. Para o cálculo do APVP é necessário saber: o número de óbitos, a idade em que
ocorreu o óbito e a idade-limite (critério sugerido pelo Ministério da Saúde estabelece uma idade limite para o cálculo dos anos
potenciais de vida perdidos em 70 anos). D e E) Incorretas. Não consegue expressar a qualidade da rede hospitalar e de terapia
intensiva nem permite a comparação de grupos com algum tipo de incapacidade. Permite, sim, fazer a comparação da importância
relativa que as diferentes causas de morte assumem nessa população.
Video comentário: 264613
52 - 2021 SMS - PIRACICABA
»Essa é uma questão que foi anulada pela banca provavelmente por erro de digitação.
O enunciado pede a alternativa de resposta
que contém a medida epidemiológica que representa a probabilidade de indivíduos desenvolverem uma determinada doença.
A
probabilidade ou risco de se adquirir uma doença é dada pela sua INCIDÊNCIA. A incidência mede o número de casos novos de uma
doença na população exposta ao risco (seria a letra A).
No entanto, ao analisarmos as opções, vemos que a letra C possui um erro
(ao invés de “risco relativo”, está escrito “relativo relativo”).
O risco relativo (RR) é a medida de associação que representa a razão
entre o risco de ter o desfecho entre os expostos em relação ao risco de ter o desfecho entre os não expostos.
A prevalência mede o
total de casos da doença na população (novos e antigos).
O risco atribuível (RA) ou diferença de riscos indica a diferença na
incidência (risco) de doença entre os expostos e os não expostos.
Questão anulada pela banca (sem gabarito pós).
Video comentário: 285116
53 - 2021 FAMERP
»Provavelmente a banca se confundiu no enunciado e colocou "setembro" ao invés de dezembro na pergunta. E com isso
conseguimos anular a questão. Vamos analisar:Teoricamente, utilizando dezembro, temos que a letalidade é de 2% ou seja, 0,02 e o
número de óbitos é de 6 pessoas.Sabendo que a letalidade = número de óbitos pela doença/número de pessoas acometidas pela
doença ,temos que: 0,02 = 6/número de acometidos pela doença = número de acometidos pela doença = 6/0,02 = 300 e o gabarito
estaria correto, letra B.Contudo, como citado anteriormente, entramos com recurso e a questão acabou sendo anulada dado que não
conseguimos calcular o número de casos de março a setembro.
Video comentário: 271804
54 - 2021 SCML
»O indicador dos anos potenciais de vida perdidos (APVP) é uma medida de mortalidade que se baseia na FREQUÊNCIA com que os
óbitos ocorrem (na sua MAGNITUDE) e na IDADE em que eles ocorrem. Ou seja, reflete o tempo que se deixou de viver em
decorrência daquela morte.
Dito isso, vamos analisar as alternativas:
Letra A – incorreta. A esperança de vida até entre no cálculo
do APVP quando se considera o componente da IDADE em que o indivíduo faleceu e a idade que se esperaria que ele vivesse; no
entanto, não é “homogeneização qualitativa” e a alternativa está incompleta;
Letra B – incorreta. É feito o somatório do número de
óbitos por determinada causa e se calcula, a partir da idade do indivíduo no momento do óbito, o número de anos que deixou de
viver (levando-se em consideração a sua expectativa de vida).
Letra C – correta. Essa é uma utilidade bastante citada para este
indicador, pois, além de incorporar a dimensão da frequência de óbitos, o APVP também incorpora a dimensão da transcendência,
que é o valor social atribuído pela ocorrência prematura de mortes.
Letra D – incorreta. Agrega medida de mortalidade e a tempo
que se deixou de viver (a partir da idade e da expectativa de vida).
Letra E – incorreta. Pode ser utilizado em qualquer tipo de doença
ou agravo e em qualquer faixa etária.
Resposta certa: letra C.
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55 - 2021 SCML
»Vamos analisar as assertivas em relação ao coeficiente de letalidade pela COVID-19:A) Incorreta. Esse coeficiente não aumenta de
acordo com a duração da pandemia. Normalmente, ocorre o contrário: com o passar do tempo, adquiri-se mais experiência no
tratamento dos pacientes e o coeficiente tende a diminuir.B) Incorreta. O coeficiente de letalidade é dado por: número de óbitos pela
doença/número de casos pela doença. Podemos ter um aumento da mortalidade porém acompanhada por um aumento ainda maior
no número de casos pela doença, o que levaria à uma diminuição da letalidade.C) Incorreta. Se testamos mais, pegamos mais
indivíduos assintomáticos e aumenta o denominador. Isso leva à uma diminuição da letalidade.D) Incorreta. Não podemos garantir
qual será a letalidade da doença.E) Correta. Existem inúmeras pessoas infectadas porém assintomáticas ou oligossintomáticas. Como
não conseguimos testar todas, isso dificulta em muito estimar o coeficiente de letalidade real.Portanto, a única correta é a letra E.
Video comentário: 280867
56 - 2021 SCML
58 - 2021 HSL - RP
»Boa questão sobre a mortalidade por causas externas no Brasil. Vamos entendê-la com base nos dados mais recentes do DATASUS
(ano de 2019).
Letra A: correta. Inclusive, vale lembrar que são a primeira causa de morte entre 0–59 anos de idade. No ano de 2019,
foram 107.018 óbitos nesta faixa etária, contra 70.417 por doença do aparelho circulatório.
Letra B: incorreta. São a quarta causa de
morte na população geral. A primeira, são as doenças do aparelho circulatório; a segunda, são as neoplasias e a terceira, são as
doenças do aparelho respiratório.
Letra C: incorreta. Incluem os óbitos por acidentes (incluindo os de transporte), lesões
autoprovocadas intencionalmente, agressões, eventos cuja intenção é indeterminada, intervenções legais e operações de guerra,
complicações de assistência médica e cirúrgica e sequelas de causas eternas de morbidade e mortalidade.
Letra D: incorreta. No ano
de 2019 ocorreram 142.800 óbitos por causas externas, sendo 114.469 em homens e 28.136 em mulheres.
Letra E: incorreta. Entre os
homens, a primeira causa de morte são as doenças do aparelho circulatório; a segunda, são as neoplasias e a terceira, são as causas
externas.
Resposta: letra A.
Video comentário: 278703
59 - 2021 HSL - RP
60 - 2021 HSL - RP
»Questão simples e conceitual mas antes vamos relembrar dois conceitos importantes:
Incidência: número de casos novos de uma
doença.
Prevalência: número de casos total (novos + antigos) de uma doença.
Se temos uma nova medicação que não cura mas evita
a morte por leucemia crônica, temos um aumento da prevalência da doença dado que teremos mais pessoas doentes (casos novos e
antigos) em comparação à uma situação em que morrem mais pessoas.Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 278712
61 - 2021 HBP - RP
»Perceba o que a equipe vai fazer: ações para rastreio e diagnóstico de HAS e DM2. Desse modo, é certo que haverá um aumento da
incidência dessas doenças; afinal casos novos serão descobertos.
Se a incidência aumenta, haverá um aumento também da
prevalência (total de casos - novos + antigos) dessas condições.
Resposta: letra A.
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62 - 2021 HAOC
»Vamos relembrar:
O coeficiente de mortalidade materna é dado pelo número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil
nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Utilizando os dados do enunciado
temos que: número de óbitos ligados ao ciclo gravídico-puerperal = 2. Número de nascidos vivos = 2.000. 2/2.000. Isto é igual a 100
por 100.000 nascidos vivos.
Coeficiente de mortalidade neonatal é o número de óbitos de menores de 27 dias de vida, expresso por
mil nascidos vivos, em determinado local e período. Usando os dados do enunciado, temos que: 80/2.000 = 40 por 1.000 nascidos
vivos.
Resposta letra D.
Video comentário: 268081
63 - 2021 HPEV
»A prevalência de uma doença é o total de casos de uma doença na população. É diretamente proporcional a dois fatores: à
INCIDÊNCIA da doença (ou seja, o número de CASOS NOVOS) e a DURAÇÃO DA DOENÇA.
Dito isso, vamos analisar as alternativas de
resposta. O enunciado pede a EXCEÇÃO, isto é, a INCORRETA, aquela que traz situações que NÃO influenciam a prevalência.
Letra A –
correta. Avanços no tratamento de uma determinada doença, que PROLONGUEM a sua DURAÇÃO, irão AUMENTAR A PREVALÊNCIA
da doença.
Letra B – correta. O aumento na sobrevida dos doentes significa que haverá AUMENTO NA DURAÇÃO DA DOENÇA e,
consequentemente, o AUMENTO NA PREVALÊNCIA.
Letra C – INCORRETA. As vacinas previnem a ocorrência de doenças infecciosas
agudas que, geralmente, são de curta duração. Neste caso, o aumento na incidência em surtos ou epidemias não chega
necessariamente a afetar a prevalência dessas doenças. Consequentemente, a descoberta de vacinas também não irá impactar na
prevalência.
Letra D – correta. A emigração de casos e a imigração de doentes reduz a prevalência da doença. Por outro lado, a
imigração de casos ou a emigração de indivíduos sadios leva a um aumento na prevalência.
Resposta: letra C.
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64 - 2021 HBP - RP
»Vamos lembrar que o coeficiente de mortalidade neonatal precoce mede o número de óbitos até sete dias de vida em relação a 1.000
nascidos vivos.
Revisando…
→ Coeficiente de mortalidade neonatal tardia mede o número de óbitos entre 7–28 dias de vida em
relação a 1.000 nascidos vivos;
→ Coeficiente de mortalidade pós-neonatal mede o número de óbitos entre 28–365 dias de vida em
relação a 1.000 nascidos vivos;
→ Coeficiente de mortalidade infantil mede o número de óbitos até 1 ano de idade em relação a 1.000
nascidos vivos;
→ Coeficiente de mortalidade na infância mede o número de óbitos até 5 anos de idade em relação a 1.000 nascidos
vivos.
Resposta: letra A.
Video comentário: 265962
65 - 2021 HPEV
66 - 2021 HAOC
»Determinantes Sociais da Saúde (DSS) "são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais
que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. A comissão homônima da Organização
Mundial da Saúde (OMS) adota uma definição mais curta, segundo a qual os DSS são as condições sociais em que as pessoas vivem e
trabalham. Dito isso, vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. Como citado anteriormente, os DSS são os fatores sociais,
econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus
fatores de risco na população.B) Correta. Os DSS representam aspectos sociais que determinam a facilidade de adoecimento, assim
como a dificuldade do acesso à saúde pública e suplementar. C) Incorreta. Os DDS estão presentes e afetam os indivíduos em
qualquer nível de atenção à saúde pois são relacionados às pessoas e não ao serviço de saúde em si.D) Incorreta. Os DSS são
abrangentes e incluem todos os aspectos sociais, inclusive o processo de envelhecimento, que determina largamente a capacidade
de acesso à saúde ao limitar a locomoção, gerar maior risco de adoecimento e maior necessidade de intervenções na saúde, entre
outros. E) Incorreta. Questões de gênero são importantes determinantes do acesso à saúde pelas minorias que muitas vezes são
discriminadas e perseguidas, principalmente quando estão associadas à situação econômica prejudicada e rede de apoio limitada
(INCORRETA)Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
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67 - 2021 HPEV
»O enunciado da questão pede a alternativa que apresenta a situação epidemiológica em que um indivíduo SADIO possui MAIOR
CHANCE (ou RISCO) DE SE INFECTAR E MORRER POR UMA DOENÇA ESPECÍFICA.
Veja que aqui tem uma pegadinha. Vamos relembrar
alguns conceitos.
A Mortalidade de uma doença específica é o indicador que mede o RISCO DE MORRER POR AQUELA DOENÇA NA
POPULAÇÃO. É o que pede o enunciado.
Já a letalidade, não mede risco. É um indicador que mede a GRAVIDADE que uma doença
possui. É calculado pelo número de óbitos por uma determinada doença, dividido pelo número de casos.
Quando se deseja saber o
RISCO DE SE MORRER POR DETERMINADA CAUSA (necessariamente o indivíduo precisa ser infectado antes), o que se busca saber é a
MORTALIDADE ESPECÍFICA DAQUELA CAUSA.
Para respondermos a essa questão, portanto, ao analisarmos as opções de resposta,
basta escolhermos a alternativa com o MAIOR valor para o indicador da MORTALIDADE ESPECÍFICA.
Resposta certa: letra B.
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68 - 2021 UAM
»Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), mortes maternas são as que ocorrem durante a gestação ou dentro de um período de
42 dias após o término da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em
relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. Vamos analisar as assertivas para entender qual é a classificação
do caso citado no enunciado:
A) Incorreta. Morte materna não obstétrica aquela resultante de causas incidentais ou acidentais, não
relacionadas à gravidez ou ao seu manejo.
B) Correta. Mortes obstétricas diretas são resultantes de complicações obstétricas na
gravidez, no parto e no puerpério devidas a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de
quaisquer dessas causas mencionadas. Ou seja, exatamente o caso da nossa paciente em questão.
C) Incorreta. Mortes maternas
tardias são mortes de mulheres por causas obstétricas diretas ou indiretas, ocorridas mais de 42 dias, porém menos de um ano após
o término da gravidez.
D) Incorreta. Mortes obstétricas indiretas são resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou de
doenças que se desenvolveram durante a gravidez, não devidas a causas obstétricas diretas mas que foram agravadas pelos efeitos
fisiológicos da gravidez.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 287060
69 - 2021 HAOC
70 - 2021 SMS - SP
71 - 2021 SMS - SP
»Sobre o indicador da taxa de mortalidade infantil (TMI) e seus componentes, vamos analisar as alternativas:
Letra A – incorreta. O
problema nesta alternativa é que ela ficou confusa ao incluir ações de pré-natal como influenciadoras do componente pós-neonatal
da TMI. A mortalidade no período neonatal (de 0 a 27 dias de vida) é que é diretamente afetada pela cobertura e pela qualidade da
assistência pré-natal e perinatal.
Letra B – incorreta. O componente neonatal é sensível às ações que promovam melhorias nas
condições da gestação e do parto, como, por exemplo, maior integração entre os níveis primário e secundário de atenção.
Letra C –
incorreta. O desenho transversal permite o cálculo de medidas de PREVALÊNCIA, não de incidência.
Letra D – incorreta. Estudos
ecológicos são transversais, apenas permitem o cálculo da prevalência. O Risco Relativo baseia-se na incidência da doença.
Letra E –
incorreta. A medida de associação comumente calculada em estudos de caso-controle é a razão de chances (ou Odds Ratio – OR).
Questão sem gabarito (anulada pela banca após recurso).
Video comentário: 281951
72 - 2021 PMF
»O tema dessa questão cai ano sim ano também, normalmente de uma maneira diferente, perguntando sobre a padronização do
coeficiente de mortalidade. Vamos relembrar:
Quando comparamos duas populações diferentes, de países diferentes, se não
levarmos em consideração a estrutura etária da população podemos chegar a conclusões equivocadas.
O exemplo do enunciado é
exatamente esse: o coeficiente de mortalidade geral por 1.000 indivíduos nos países desenvolvidos europeus é mais alto quando
comparado com o mesmo coeficiente em vários países em desenvolvimento não porque a qualidade de vida e do sistema de saúde
são piores nos países europeus, mas sim pelo fato desses países possuírem uma população "mais velha" e que portanto, possui um
risco maior de morrer, quando comparado a países em desenvolvimento onde a população não é tão "envelhecida" e assim, possui
um risco menor de morrer (mesmo a população possuindo uma qualidade de vida e sistema de saúde piores.
E como comparar
então esses coeficientes ?
Ora, por meio da padronização do coeficiente de mortalidade, onde levamos em conta a estrutura etária
das populações.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D, que explica exatamente esse fenômeno (diferença no risco de morrer devido
às diferentes estruturas etárias das populações).
Video comentário: 282711
73 - 2021 PMF
»Segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, na faixa de 20 a 59 anos, os homens morrem
mais por causas externas, como acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e lesões por violência. Vale ressaltar que a partir dos 50
anos são as doenças do aparelho circulatório. De qualquer forma, a campanha "novembro azul" é uma campanha para prevenção do
câncer de próstata que não se enquadra nem em causas externas e nem em doença do aparelho circulatório. Portanto, essa
campanha não tem impacto na principal causa de morte desta população e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 282712
74 - 2021 HIS
»Vamos analisar as assertivas em relação aos indicadores citados:A) Incorreta. A letalidade, que é dada pela razão entre os óbitos pela
doença e o número de doentes acometidos, foi de 3,7%, ou seja, 3700 falecidas a cada 100.000.B) Incorreta. A taxa de mortalidade é
dada pela razão entre o número de óbitos/população exposta. A razão fornecida por essa assertiva é o coeficiente de letalidade.C)
Incorreta. 3,7% é a taxa de letalidade. Quando a assertiva fala em um percentual dos habitantes que vieram à falecer, isso é a taxa de
mortalidade (número de óbitos/população exposta).D) Correta. A taxa de letalidade é dada pela seguinte fórmula: número de óbitos
pela doença/número de pessoas acometidas pela doença. E) Incorreta. De novo: A taxa de letalidade é dada pela seguinte fórmula:
número de óbitos pela doença/número de pessoas acometidas pela doença. O conceito trazido nessa assertiva é o de coeficiente de
mortalidade.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
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75 - 2021 HBP - RP
»Vamos relembrar:
A Razão de Mortalidade Proporcional ou Indicador de Swaroop-Uemura é um índice que corresponde à razão entre
óbitos com 50 anos ou mais e o total de óbitos, ou seja, razão entre óbitos com 50 anos ou mais sobre o total de óbitos.
Em países
desenvolvidos, com baixa mortalidade infantil e de jovens, tende a se aproximar de 100%. Quanto pior o nível de saúde, o valor tende
a ser menor, indicando grande proporção de óbitos precoces.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
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76 - 2021 PUC - SP
»A questão nos pediu a incidência de tuberculose e forneceu uma série de dados no enunciado. Vamos separá-los:
casos novos de TB
em 2019: 60
casos antigos de 2018: 10
óbitos em 2019: 2
População do município: 100.000
Taxa de incidência = 60/100.000 =
6/10.000
Logo, 6 casos novos por 10.000 habitantes.
Resposta: letra C.
Cuidado para aqueles que somaram 60 (casos novos) com 10
(casos antigos) e subtraíram de 2 (óbitos), pois assim seria encontrado o valor de 6,8 casos por 10.000 habitantes (letra D), o que
corresponde a taxa de PREVALÊNCIA, mas a questão pediu incidência.
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77 - 2021 HBP - RP
»Vamos analisar as assertivas em relação aos coeficientes citadas e marcar a assertiva correta:A) Incorreta. A Letalidade é dada pela
seguinte fórmula: número de óbitos pela doença/número de doentes: 100/2500 = 4%.B) Correta. A incidência é dada pela seguinte
fórmula: número de casos novos/população exposta: 2,500/100.000 = 25 casos para cada 1000 habitantes.C) Incorreta. A mortalidade
é dada pela seguinte fórmula: número de óbitos/ população exposta: 100/100.000 = 0,001%.D) Incorreta. Não podemos calcular pois
não temos o número total de casos, apenas os casos novos.Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
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78 - 2021 PUC - SP
»Vamos começar calculando o coeficiente de mortalidade específica pela COVID-19 para o ano de 2020:
Total de óbitos por covid-
19/População total = 420.000/210.000.000 = 200/100.000
Neste ranking a doença ocuparia o primeiro lugar, pois causaria a morte de
200 pessoas por cem mil habitantes.
Resposta: letra B.
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79 - 2021 IOVALE
»Questão interessante que evidencia um dos pilares da Transição Demográfica! A queda da mortalidade infantil que, como bem
sabemos, se deve principalmente ao período pós-neonatal.
Mas este perfil mostrado, de queda de 2010 para cá, chegando a valores
em torno de 10 óbitos até 1 ano de idade por 1.000 nascidos vivos é de qual tipo de país?
Certamente de um país em
desenvolvimento, como o Brasil, que apresenta coeficiente de mortalidade em torno de 12 óbitos por 1.000 nascidos vivos.
Resposta:
letra A.
Video comentário: 287829
»O indicador anos potenciais de vida perdidos (ou simplesmente anos de vida perdidos) quantifica o número de anos de vida que,
teoricamente, uma determinada população deixa de viver se morrer prematuramente. As causas que mais elevam este indicador são
as causas externas de óbito.
Resposta: letra C.
Video comentário: 261785
82 - 2021 IOVALE
»Guarde o seguinte: sempre que uma questão falar sobre indicadores para avaliar o nível de saúde de uma população, dois tem que
estar, obrigatoriamente, presentes: coeficiente de mortalidade infantil (óbitos até 1 ano de idade a cada 1.000 nascidos vivos) e
coeficiente de mortalidade materna (óbitos maternos a cada 100.000 nascidos vivos).
Resposta: letra A.
É claro que outros
indicadores também são importantes, como a esperança de vida ao nascer e a razão de mortalidade proporcional, mas menos que os
supracitados.
Video comentário: 287830
83 - 2021 REVALIDA - USP SP
»Questão conceitual:
quando comparamos a taxa de mortalidade de duas populações diferentes, se não levarmos em consideração a
estrutura etária dessas populações podemos chegar a conclusões erradas sobre qual população apresenta melhores indicadores de
saúde e possui um desenvolvimento melhor. Isso é óbvio pois esperamos que hajam mais mortes em populações mais
"envelhecidas".
Para se eliminar o efeito das diferenças na estrutura etária das populações, usualmente padronizamos as taxas de
mortalidade e assim conseguimos comparar duas populações com estrutura etária totalmente distintas.
Portanto, a padronização da
taxa de mortalidade é fundamental para eliminar a diferença na estrutura etária das populações.
Ou seja, o nosso gabarito é a letra
D.
Video comentário: 261786
»Vamos relembrar:
LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por determinada causa e o
número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos dá idéia da gravidade do agravo, pois indica o percentual
de pessoas que morreram por tal doença e pode informar sobre a qualidade da assistência médica oferecida à população.
É calculado
por: Nºóbitos pela doença em determinada área e período/ Nº total de pessoas com a doença na mesma área e período.
Usando os
dados do enunciado percebemos que a letalidade foi de: 50/2.000 = 2,5% = 250/10.000
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 283824
88 - 2021 HSA - GUARUJÁ
89 - 2021 ISCMSC
»Questão baseada, integralmente, no documento do Ministério da Saúde intitulado Brasil Livre da Tuberculose - Plano Nacional pelo
Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública.
Vamos, então, revisar um trecho do documento que respondia a questão:
“Objetivo → Melhorar a qualidade dos sistemas informatizados de registro de casos para tomada de decisão mais oportuna:
Estratégias:
Aprimorar a análise dos indicadores relacionados à doença. (letra A - INCORRETA)
Adequar os sistemas de informação
Sinan, SITETB, GAL, entre outros, para atender às necessidades da vigilância da tuberculose. (letras B e C - INCORRETA)
Integrar os
sistemas de informação para atender às necessidades da vigilância da tuberculose. (letra D - CORRETA)
Fortalecer a utilização dos
sistemas de informação para registro dos casos.”
Resposta: letra D.
Video comentário: 277639
90 - 2021 ABC
91 - 2021 ABC
»Vamos analisar o tipo de estudo epidemiológico para em seguida vermos o que pede o enunciado.
Trata-se de um estudo em que
HÁ ACOMPANHAMENTO AO LONGO DO TEMPO (delineamento LONGITUDINAL, PROSPECTIVO) e que parte dos indivíduos SEM A
DOENÇA ANTERIORMENTE, na busca (observação – OBSERVACIONAL) da ocorrência da doença.
O tipo de estudo epidemiológico que
se aplica às características descritas é o estudo de COORTE.
Nesse tipo de estudo, a medida de associação comumente calculada é o
RISCO RELATIVO, que é uma razão entre a INCIDÊNCIA do desfecho entre os expostos e a INCIDÊNCIA do desfecho nos não expostos.
Portanto, entre as opções, a resposta certa é a letra A.
Video comentário: 272899
92 - 2021 FAMEMA
»Vamos relembrar:
As quedas são os acidentes que mais causam internações. Elas podem acontecer em diversas situações, como
queda do sofá, cama, janelas, lajes, parquinhos e até mesmo por tropeções Já os afogamentos são a principal causa de morte de
crianças de 1 a 4 anos e podem acontecer em piscinas, rios, lagos, mar e até mesmo em banheiras e baldes. Vamos analisar as
assertivas: A) Correta. Entre 0 e 1 ano a queda é o acidente mais comum e a sufocação é a principal causa de óbito. B) Incorreta. Entre
1 a 4 anos a principal causa de morte são os afogamentos. C) Incorreta. Entre 5 a 14 anos a principal causa de morte são os acidentes
de trânsito. D) Incorreta. Entre 10 e 14 anos o acidente mais comum é a queda.
Portanto, a única correta é a letra A.
Video comentário: 281022
94 - 2021 UAM
»O indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos quantifica o número de anos de vida que teoricamente uma determinada população
deixa de viver se morrer prematuramente. Doenças como câncer e doença cardiovascular via de regra acometem pessoas com mais
idade e portanto não são causas importantes para o número de anos potenciais de vida perdidos (A e C Incoretas). Entre doença
infectoparisária e causas externas, causas externas é a principal causa de óbitos em adultos jovens (20-59anos) e portanto, é a
grande responsável pelo número de anos potenciais de vida perdidos. Dessa forma, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 287093
95 - 2021 SCMA - SP
»Apesar de intuitivo e conceitual, vamos analisar os dados que essa questão nos traz de acordo com a "Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019":
"A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte
no Brasil e no mundo, determinando aumento da morbidade e incapacidade ajustadas pelos anos de vida. Embora as taxas de
mortalidade e disability-adjusted life year (DALY) padronizadas por idade estejam diminuindo no Brasil, possivelmente como
resultado de políticas de saúde bem-sucedidas, o número total destas está aumentando principalmente devido ao envelhecimento e
adoecimento da população."
Ou seja, a banca retirou na íntegra a frase desse documento fazendo pequenas alterações nas
assertivas para confundir o aluno.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 261904
96 - 2021 SCMSJC
»O enunciado nos fornece o número de doentes agudos, utilizando a incidência durante determinado período. Para doenças agudas, a
incidência acaba sendo idêntica à prevalência. Além disso, o enunciado nos fornece o número de mortos pela doença.
A divisão do
número de óbitos pela doença pela quantidade de casos nos informa o quanto essa doença é capaz de matar. Ou seja, representa
sua LETALIDADE.
As outras alternativas não fazem nenhum sentido, pois não há comparação entre grupos expostos e não expostos.
Resposta: letra D.
Video comentário: 280383
97 - 2021 CVV - FJ
»Questão polêmica que teve como gabarito inicial a letra D e depois a banca alterou para letra A.
Vamos dividir esse tema (principais
tipos de câncer) em dois grandes grupos:
1) Mundo: o câncer de pulmão é o mais incidente no mundo (2,1 milhões) seguido pelo
câncer de mama (2,1 milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão). Os tipos de câncer mais frequentes nos homens
foram o câncer de pulmão (14,5%), próstata (13,5%), cólon e reto (10,9%), estômago (7,2%) e fígado (6,3%). Nas mulheres, as maiores
incidências foram câncer de mama (24,2%), cólon e reto (9,5%), pulmão (8,4%) e colo do útero (6,6%).
Ou seja, se considerarmos no
MUNDO, a resposta seria letra D, pulmão em homens e mama em mulheres.
2) Brasil: os tipos de câncer mais frequentes em
homens, à exceção do câncer de pele não melanoma, são próstata (29,2%), cólon e reto (9,1%), pulmão (7,9%), Nas mulheres, exceto o
câncer de pele não melanoma, os cânceres de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,5%), pulmão (5,6%) estão entre os
principais.
Ou seja, no Brasil (solicitado no enunciado), os principais tipos são: próstata (homens) e mama (mulheres).
Portanto, a
banca acertou ao trocar o gabarito.
Video comentário: 285627
98 - 2021 UAM
»Vamos relembrar:
Um indicador muito utilizado para comparar regiões com diferentes graus de desenvolvimento, criado em 1957, é
o Indicador de Swaroop-Uemura ou Razão de Mortalidade Proporcional (RMP). Este indicador é calculado pela fórmula:
(Número de
óbitos em indivíduos com 50 anos ou mais/total de óbitos no período ) x 100.
Ele permite classificar regiões ou países em quatro
níveis de desenvolvimento:
1 nível (RMP > ou igual a 75%): países ou regiões onde 75% ou mais da população morre com 50 anos ou
mais, padrão típico de países desenvolvidos;
2 nível (RMP entre 50% e 74%): países com certo desenvolvimento econômico e regular
organização dos serviços de saúde;
3 nível (RMP entre 25% e 49%): países em estágio atrasado de desenvolvimento das questões
econômicas e de saúde;
4 nível (RMP< 25%): países ou regiões onde 75% ou mais dos óbitos ocorrem em pessoas com menos de 50
anos, característico de alto grau de subdesenvolvimento.
Como o enunciado deseja saber valor de índice para países desenvolvidos, o
nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 287094
99 - 2021 SCMSJC
»Questão simples e conceitual mas antes vamos relembrar dois conceitos importantes:
Incidência: número de casos novos de uma
doença.
Prevalência: número de casos total (novos + antigos) de uma doença.
Se temos um novo tratamento que não cura mas evita
a morte por determinada doença, temos um aumento da prevalência dessa doença dado que teremos mais pessoas doentes (casos
novos e antigos) em comparação à uma situação em que morrem mais pessoas.
»Vamos relembrar os conceitos citados nas assertivas e descobrir qual deles é o mais adequado para avaliar a agressividade de uma
doença:
A) Incorreta. MORBIDADE é a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos
que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada população. Ou seja, não traz
a ideia de agressividade.
B) Correta. LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por
determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos dá idéia da gravidade do agravo,
pois indica o percentual de pessoas que morreram por tal doença e pode informar sobre a qualidade da assistência médica oferecida
à população. Ou seja, é um excelente indicador para avaliar a agressividade de uma doença.
C) Incorreta. MORTALIDADE é a variável
característica das comunidades de seres vivos; refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo do tempo.
Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população apresenta de poder vir a morrer ou de morrer em
decorrência de uma determinada doença. Contudo, não expressa a ideia de agressividade.
D) Incorreta. RISCO ATRIBUÍVEL (RA) é a
medida que indica o que se pode esperar que aconteça com a ocorrência geral do agravo na comunidade, caso o fator de risco seja
eliminado. O risco atribuível combina três idéias: a freqüência da ocorrência indesejável, quando o fator de risco está presente; a
freqüência da ocorrência quando o fator está ausente e a freqüência da presença do fator de risco na comunidade.
Portanto, o
indicador mais adequado para avaliar agressividade é a LETALIDADE e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 285628
»O enunciado fornece os dados necessários para o cálculo dos valores de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e
negativo e, também a prevalência da doença.
Neste caso, para o cálculo da prevalência da doença, utilizamos o número de casos que
foram positivos pelo teste padrão-ouro (considerados doentes), dividido pelo número total de casos. Ou seja, o cálculo seria: 90 / 270
= 1/3 = 0,333 ou 33,3%.
Lembrando que o conceito de prevalência é o número total de casos de uma doença na população.
Sendo
assim, entre as opções, a melhor resposta é a letra E.
Video comentário: 265338
»Questão muito difícil aqui… Mas vamos entender o assunto de uma vez por todas!
Todo e qualquer óbito no Brasil abastece
PRIMEIRO o Sistema de Informação Sobre Mortalidade através da declaração de óbito. Esse, portanto, é o sistema que coleta
notificações acerca das mortes existentes. Todas elas! Inclusive as mortes maternas.
Explicando de outra maneira, a notificação do
óbito se faz pelo preenchimento correto da DO.
Mas e o SINAN? O SINAN é abastecido com dados do SIM, mas não é o SINAN que
coleta as notificações.
Por isso, resposta: letra A.
Video comentário: 272905
103 - 2021 HASP
»Questão simples e conceitual: A porcentagem do número de óbitos de pessoas de 50 anos ou mais em relação ao número total de
óbitos é conhecida como RAZÂO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL ou ÍNDICE DE SWAROOP e UEMURA.
Quanto maior esse índice,
melhor é o sistema de saúde e a qualidade de vida da população dado que morrem pessoas mais velhas e não pessoas mais jovens. É
subdivido em 4 níveis:
Primeiro nível – índice superior a 75%;
Segundo nível – índice entre 50 e 74%;
Terceiro nível – índice entre 25 e
49%;
Quarto nível – índice abaixo de 25%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 280390
»Vamos relembrar:
LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos por determinada causa e o
número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos dá idéia da gravidade do agravo, pois indica o percentual
de pessoas que morreram por tal doença e pode informar sobre a qualidade da assistência médica oferecida à população.
É calculada
pela seguinte fórmula:
(Nºóbitos pela doença em determinada área e período/Nº total de pessoas com a doença na mesma área e
período)
Utilizando os dados do enunciado temos que:- número de óbitos por COVID-19: 70; - número de casos confirmados de
COVID-19: 1400; Letalidade por COVID-19 no município A: 70/1400 = 0,05 = 5%.Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 286333
»Vamos relembrar.
A curva de Nelson Moraes é uma representação gráfica da mortalidade proporcional. O eixo x representa faixas
etárias predeterminadas (menor que 1 ano; 1–4 anos; 5–19 anos; 20–49 anos; 50 anos ou mais) e o eixo y é a mortalidade
proporcional para cada faixa etária representada no eixo x.
A curva possui 4 tipos com formas características que correspondem a
distintas condições de vida da população estudada:
– N invertido;
– L (ou J invertido);
– V (ou U);
– J.
Ou seja, para montagem
precisamos da mortalidade proporcional pela idade e, portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 280391
108 - 2021 CVV - FJ
»Vamos analisar as assertivas e marcar o indicador mais adequado para estudar a distribuição de óbitos segundo a faixa etária em
uma população: A) Incorreta. O índice de Swaroop-Uemura, também conhecido como Razão de mortalidade proporcional, é muito
utilizado para comparar regiões com diferentes graus de desenvolvimento. É calculado pela seguinte fórmulada: número de óbitos
em indivíduos com 50 anos ou mais/total de óbitos no período. B) Correta. A curva de Nelson de Moraes é um indicador da qualidade
de saúde que permite verificar mortalidades proporcionais de 5 (cinco) grupos etários. O eixo x representa faixas etárias
predeterminadas (menor que 1 ano; 1 a 4 anos; 5 a 19 anos; 20 a 49 anos; 50 anos ou mais) e o eixo y é a mortalidade proporcional
para cada faixa etária representada no eixo x. C) Incorreta. A prevalência é o número de total de casos de uma doença. D) Incorreta. A
incidência é o número de casos novos de uma doença. Portanto, o melhor indicador para estudar a distribuição de óbitos segundo a
faixa etária é a Curva de Nelson-Moraes e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 285636
»Questão simples e conceitual: Na estrutura do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde fazem parte os seguintes sistemas de
informações existentes: sistema de Informações de Nascidos vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM),
Sistema Notificação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), Sistema de Informações
Ambulatoriais (SIA/SUS), Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN),
Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água
para Consumo Humano (SISÁGUA). Ou seja, somente o SINAPS não existe e portanto, a letra A encontra-se INCORRETA e é o nosso
gabarito.
Video comentário: 283513
»Essa questão versa sobre o tema Transição Demográfica. Vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. Ocorre aumento pela MAIOR
expectativa de vida, diminuição da taxa de natalidade, incremento da população idosa, tanto em números absolutos quanto em
números percentuais.
B) Incorreta. Ocorre aumento pela maior expectativa de vida, DIMINUIÇÃO da taxa de natalidade, incremento
da população idosa, tanto em números absolutos quanto em números percentuais.
C) Incorreta. Ocorre aumento pela maior
expectativa de vida, diminuição da taxa de natalidade, incremento da população idosa, TANTO em números absolutos QUANTO em
números percentuais. D) Correta. Ocorre aumento pela MAIOR expectativa de vida, DIMINUIÇÃO da taxa de natalidade, incremento
da população idosa, TANTO em números absolutos QUANTO em números percentuais.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 269729
113 - 2021 CHN
»Questão clássica que cai ano sim ano também. Vamos relembrar:
a descoberta de um medicamento que aumenta a sobrevida mas
não cura a doença faz com que tenhamos um número maior de indivíduos com a doença. Ou seja, o número total de casos (casos
novos + casos antigos) é maior graças a menor mortalidade pela doença.
Portanto, o que ocorre é um aumento da prevalência da
doença.
Perceba que não há variação na incidência (surgimento dos casos novos) pois o medicamento atua quando a doença já está
instalada (A e D incorretas). E ocorre uma redução da letalidade dado que o medicamento aumenta a sobrevida (E incorreta).
Dessa
forma, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 286419
»Segundo Medronho et al (2008) temos o seguinte trecho:“O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) tem por objetivo o
acompanhamento e a avaliação das atividades realizadas pelos ACS, abrangendo dados coletados no âmbito domiciliar e nas UBS”.
Ou seja, exatamente como descrito na letra B, nosso gabarito.
Lembre-se que o SIAB utiliza dados primários para monitorar a
atuação do ACS e portanto não utiliza dados dos outros sistemas de informações como o SINAN e o DATASUS (o que torna as letras
A,C,D e E incorretas).
Video comentário: 273226
»Vamos analisar as assertivas e marcar qual delas é a mais adequada em relação ao cálculo epidemiológico para ESTIMAR A PRESENÇA
de sintomas crônicos posterior a infecção pelo COVID-19:
A) Incorreta. A razão de chances, ou Odds Ratio, é uma medida de
associação bastante utilizada nos estudos do tipo CASO-CONTROLE para estimar o RISCO de evoluir para o desfecho estudado e não
a presença. B) Incorreta. A incidência diz respeito ao número de casos NOVOS de uma doença. Perceba o enunciado deseja estimar os
casos da doença que permaneceram sintomáticos. C) Correta. Prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalência
indica qualidade do que prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado. Ou seja, a
prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período e é quem melhor estima a
PRESENÇA de sintomas crônicos posteriores ("permanece existindo") da COVID-19. D) Incorreta. A probabilidade é o risco de
ocorrência de um desfecho, que é calculado partir da incidência. Como citado anteriormente, o enunciado não deseja estimar o risco
mas sim a prevalência. Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 278492
»Questão recorrente nas provas de residência médica sobre como varia a incidência ou prevalência de uma doença.
Perceba que se
temos uma distribuição gratuita de medicamentos, temos uma maior adesão ao tratamento pois pessoas que não possuem renda
para comprar remédio irão ser contempladas com essa iniciativa. Dessa forma, menos pessoas irão morrer de diabetes mellitus e
suas consequência e portanto, a prevalência da doença irá aumentar (número de casos total).
Ou seja, o nosso gabarito é a letra A.
Vamos aproveitar para comentar as demais assertivas:
B e D) Incorretas. Não interfere na incidência de Diabetes Mellitus.
C)
Incorreta. Ocorrerá uma diminuição da mortalidade por Diabetes Mellitus.
Video comentário: 274575
»Vamos analisar as assertivas relembrando as diferenças entre as unidades de saúde da família (USF) e as unidades básicas
tradicionais (UBST):
A) Correta. Enquanto a USF atende uma determinada área, a UBST possui um acesso mais "livre" para pessaos de
outras áreas.
B) Incorreta. O sistema utilizado acompanhamento das ESF é o SIAB (Sistema de Informações de Atenção Básica)
enquanto que o a UBST utiliza o SIASUS.
C) Correta. A USF é orientada pelo Ministério da Saúde, enquanto que a UBST sofre uma
influência menor das políticas e prioridade federais.
D) Correta. Uma UBS é uma unidade de atenção primaria onde são realizados
atendimentos de menor complexidade. A diferença da UBS para USF é que a UBS tem uma equipe composta por um médico clínico,
um médico pediatra e um médico ginecologista. Geralmente a unidade básica atende um bairro inteiro, já a USF tem um médico
generalista, um médico do Programa Saúde da Família e mais uma equipe multidisciplinar que atende até 3,5 mil habitantes em uma
área definida.
E) Correta. A USF está próxima a comunidade (obrigatoriamente). Já as UBST podem estar localizadas em qualquer
lugar.
Portanto, a única INCORRETA é a letra B, nosso gabarito.
Video comentário: 265163
»A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação (freqüência de casos,
tamanho da população em risco etc.) e da precisão dos sistemas de informação empregados (registro, coleta, transmissão dos dados
etc.). O grau de excelência de um indicador deve ser definido por sua validade (capacidade de medir o que se pretende)
e confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições similares).
Em geral, a validade de um indicador é
determinada por sua sensibilidade (capacidade de detectar o fenômeno analisado) e especificidade (capacidade de detectar somente
o fenômeno analisado). Outros atributos de um indicador são: mensurabilidade (basear-se em dados disponíveis ou fáceis de
conseguir), relevância (responder a prioridades de saúde) e custo-efetividade (os resultados justificam o investimento de tempo e
recursos). Espera-se que os indicadores possam ser analisados e interpretados com facilidade, e que sejam compreensíveis pelos
usuários da informação, especialmente gerentes, gestores e os que atuam no controle social do sistema de saúde).
Dito isso, vamos
analisar as assertivas:
A) Incorreta. Trata-se da mensurabilidade.
B) Incorreta. Trata-se da confiabilidade.
C) Correta. É o conceito de
sensibilidade.
D) Incorreta. Trata-se do custo-efetividade.
E) Incorreta. Trata-se da especificidade.
Portanto, o nosso gabarito é a letra
C.
Video comentário: 283689
123 - 2021 IBAP
»Boa questão sobre coeficientes de morbidade! Note que as opções A, B e C estão CORRETAS.
Letra D: INCORRETA. A melhoria das
possibilidades diagnósticas está relacionada à um maior número de diagnósticos… Desse modo, aumentando-se o número de casos
novos, aumenta-se a incidência e, por consequência, a prevalência.
Resposta: letra D.
Video comentário: 287004
»A proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer expressa o percentual de nascidos vivos de baixo peso (menos de 2.500g), em
relação ao total de nascidos vivos. O baixo peso ao nascer pode ser decorrente da restrição do crescimento intrauterino ou de uma
menor duração da gestação ou, ainda, de uma combinação de ambos. É um preditor da sobrevivência infantil. Quanto menor o peso
ao nascer, maior a probabilidade de morte precoce. Em países desenvolvidos, observam-se valores em torno de 5-6%.É calculado
por: (Número de nascidos vivos de mães residentes, com peso ao nascer inferior a 2.500 g / Número de nascidos vivos de mães
residentes).Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 283690
»Questão sobre o coeficiente geral de mortalidade ou taxa bruta de mortalidade, que é calculado através da divisão entre o total de
óbitos em um determinado local ao longo de certo tempo, pela população total!
Letra A: CORRETO. Como o numerador corresponde
ao total de óbitos, pode sim haver essa superestimação.
Letra B: INCORRETO. No denominador colocamos a população total e não o
nº de pessoas com a doença.
Letra C: INCORRETA. É péssimo para comparações, pois não há como saber quem morreu.
Letra D:
INCORRETA. Não representa média alguma.
Resposta: letra A.
Video comentário: 287006
»Vamos analisar as assertivas em relação a tendência de queda da mortalidade infantil no Brasil nos últimos vinte anos:
A) Correta.
Quando há redução da mortalidade infantil, a mortalidade pós-neonatal (mortes ocorridas entre os 28 e os 364 dias de vida) tende a
cair mais rapidamente que a neonatal (mortes desde o nascimento até os 27 dias) pois reflete melhorias nas condições de vida da
população, como o saneamento básico, melhorias na assiência à saúde, alimentação, redução da pobreza, imunização, dentre outras,
e assim morrem menos crianças por causas socioeconômicas (resposta mais rápida à essas mudanças). Já O componente neonatal é
mais dificilmente afetado, pois envolve complicações congênitas e problemas na atenção ao pré-natal, parto e puerpério onde a
vulnerabilidade é maior.
B) Incorreta. De todas as causas de morte, a diarréia foi a que apresentou o maior declínio.
C)
Incorreta. O declínio foi observado em todas as regiões, mas principalmente na Região Norte.
D) Incorreta. A maior causa de mortes
infantis registradas no Brasil foram as condições perinatais. Em segundo lugar foram as malformações e em terceiro as infecções
respiratórias, principalmente pneumonia. Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 287007
129 - 2021 IBAP
»O indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos quantifica o número de anos de vida que teoricamente uma determinada população
deixa de viver se morrer prematuramente. Doenças como câncer, doença cardiovascular e doenças crônicas não infecciosas via de
regra acometem pessoas com mais idade e portanto não são causas importantes para o número de anos potenciais de vida perdidos
(A, C e D Incoretas). "Causas externas" é a principal causa de óbitos em adultos jovens (20-59anos) e portanto, é a grande responsável
pelo número de anos potenciais de vida perdidos dado que são pessoas que vão à óbito cedo e ainda possuiriam muitos anos de vida
para viver.
Dessa forma, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 287010
»Essa questão foi anulada após recurso da equipe MEDGRUPO. Vamos entender o motivo:
Segundo A RESOLUÇÃO Nº 4, DE 19 DE
JULHO DE 2012 que dispõe sobre a pactuação tripartite acerca das regras relativas às responsabilidades sanitárias no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), para fins de transição entre os processos operacionais do Pacto pela Saúde e a sistemática do Contrato
Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), temos os seguintes trechos:"Responsabilidades no Planejamento e Programação" 3.1
"Municípios":"d. Operar os sistemas de informação referentes à atenção básica, conforme normas do Ministério da Saúde, e
alimentar regularmente os bancos de dados nacionais, assumindo a responsabilidade pela gestão, no nível local, dos sistemas de
informação: Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação - SINAN, Sistema de Informação do Programa Nacional de
Imunizações - SI-PNI, Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC, Sistema de Informação Ambulatorial - SIA e Cadastro
Nacional de Estabelecimentos e Profissionais de Saúde - CNES, Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório Anual de Gestão -
SARGSUS; e quando couberem, os sistemas: Sistema de Informação Hospitalar - SIH e Sistema de Informação sobre Mortalidade -
SIM, bem como de outros sistemas que venham a ser introduzidos."
"3.3 Distrito Federal":
d. Operar os sistemas de informação
epidemiológica e sanitária de sua competência, bem como assegurar a divulgação de informações e análises; Operar os sistemas de
informação referentes à atenção básica, conforme normas do Ministério da Saúde, e alimentar regularmente os bancos de dados
nacionais, assumindo a responsabilidade pela gestão, no nível local, dos sistemas de informação: Sistema de Informação sobre
Agravos de Notificação - SINAN; Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações - SI-PNI; Sistema de Informação sobre
Nascidos Vivos - SINASC; Sistema de Informação Ambulatorial - SAI; Cadastro Nacional de Estabelecimentos e Profissionais de Saúde -
CNES; Sistema de Informação Hospitalar - SIH; Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM, Sistema de Apoio à Elaboração do
Relatório Anual de Gestão - SARGSUS, bem como de outros sistemas que venham a ser introduzidos".
Ou seja, a responsabilidade das
atribuições citadas no enunciado são de ambos: MUNICÍPIO e DISTRITO FEDERAL e portanto, a questão possui dois gabaritos
corretos. Após o recurso, a banca optou por anular a questão.
Video comentário: 286566
»Questão começa me dizendo que o ebola é uma doença altamente fatal! Ou seja, certamente a proporção de óbitos dentre os
doentes é alta e isso representa a LETALIDADE.
Letra A: CORRETA. Vamos lembrar que a taxa da incidência é calculada pelo total de
casos novos da doença, divido pela população (exposta). Já o coeficiente de mortalidade específica por causa é calculado dividindo-se
o total de óbitos pela doença, pela população.
Agora note… se a doença “mata muito”, quer dizer que praticamente todos os casos
novos da doença evoluem a óbito. Sendo assim o numerador das taxas será igual (ou muito próximo).
Letra B: INCORRETA.
Letra C:
INCORRETA, pois serão muito similares uma vez que quase todos os casos novos pela doença serão “óbitos pela doença”.
Letra D:
INCORRETA. Natalidade corresponde ao total de nascimentos e não tem nada a ver aqui.
Letra E: INCORRETA
Resposta: letra A.
Video comentário: 281458
»Vamos analisar as assertivas em relação aos riscos que a adolescente e o recém-nato estão susjeitos quando ocorre a gravidez na
adolescência:
A) Correta. A gravidez na adolescência está relacionada à maior mortalidade materna e do do recém nascido além de
maior rejeição familiar.
B) Incorreta. Existem fatores de natureza objetiva e subjetiva que levam à gestação nos anos iniciais da vida
reprodutiva, tais como o desconhecimento dos métodos contraceptivos, a dificuldade de acesso do adolescente a tais métodos, a
dificuldade das meninas em negociar o uso do preservativo, ingenuidade, violência, submissão, desejo de estabelecer uma relação
estável como parceiro, forte desejo pela maternidade, com expectativa de mudança social e de obtenção de autonomia através da
maternidade.
C e D) Incorretas. A gravidez na adolescência está relacionada a prematuridade e não à recém-nato pós-termo.
Portanto, a única correta é a letra A, nosso gabarito.
Video comentário: 259962
»A taxa de mortalidade específica por causa corresponde ao número de óbitos pela causa específica, expresso por 100 mil habitantes,
ocorridos em determinado local e período.
Para o seu cálculos dividi-se o número de óbitos pela causa específica em um
determinado ano e período pela número de óbitos pela causa específica em um determinado ano e período.
Resposta: letra E.
137 - 2021 UNESC - ES
»O enunciado deseja um indicador que avalia mortalidade proporcional, ou seja, no número e no denominador devemos ter números
de mortalidade. Vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. A incidência por causas específicas traz no denominador 100 mil
habitantes.
B) Incorreta. O coeficiente de mortalidade infantil traz no denominador o número de nascidos vivos.
C) Correta. O Índice
de Swaroop & Uemura mostra a proporção entre o número de óbitos ocorridos em pessoas > 50 anos e o número total de óbitos.
D)
Incorreta. O coeficiente de prevalência traz no denominador 100 mil habitantes.
E) Incorreta. A taxa de mortalidade geral traz no
denominador a população total.
Ou seja, somente o índice de Swaroop-Uemura traz tanto no denominador quanto no numerador o
conceito de mortalidade, onde o numerador faz parte do total do denominador. Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 260671
»Essa questão deveria ter sido anulada pela banca. Vamos ver por que, com base no inciso 2º do artigo 6º da Lei 8.080, de 1990, que
trata da organização e funcionamento do SUS:
“§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, COM A FINALIDADE DE RECOMENDAR E ADOTAR AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DOENÇAS OU
AGRAVOS”.
Veja que o enunciado pede o OBJETIVO FINAL dos dados coletados pelos sistemas de vigilância epidemiológica. Entre as
alternativas, a única que apresenta a FINALIDADE de se identificar dados é a letra B (recomendar medidas de controle). Todas as
outras alternativas dizem respeito à IDENTIFICAÇÃO, CONHECIMENTO, DETECÇÃO.
Portanto, com base na própria Lei 8.080/1990, a
resposta a essa questão deveria ter sido a letra B (e não a letra C, gabarito fornecido pela banca).
Gabarito Medgrupo: letra B.
Video comentário: 276659
»Vamos relembrar:
O coeficiente de mortalidade infantil pós neonatal estima o risco de um nascido vivo morrer no período pós
neonatal. É calculado pelo número de óbitos entre 28 a 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, em determinado espaço
geográfico, ano considerado. Exatamente como descrito na letra D, nosso gabarito. Vamos aproveitar para analisar as demais
assertivas:
A) Incorreta. Não traz o número de nascidos vivos e ainda erra no númerador dado que o correto são os óbitos entre 28-
364 dias completos.
B) Incorreta. Seria o coeficiente de mortalidade infantil neonatal precoce.
C) Incorreta. Não traz o número de
nascidos vivos.
E) Incorreta. Seria o coeficiente de mortalidade infantil neonatal tardio.
Video comentário: 260673
»Vamos analisar as assertivas de acordo com o enunciado e o gráfico fornecido: A) Incorreta e C) Correta. A incidência de casos e
portanto a prevalência foi maior nas mulheres comparado aos homens, dado que a curva mostra no eixo Y o número de pessoas não
infectadas, aproximadamente 30 nos homens (70 infectados) e 10 nas mulheres (90 infectadas). B) Incorreta. Em nada esse gráfico
nos lembra uma escala SENOIDAL. D) Incorreta. A prevalência segue uma curva de distribuição normal ? Não faz sentido essa
assertiva. E) Incorreta. Não foram utilizadas escalas logarítmicas para confecção dos dados. Portanto, a única correta é a letra C,
Video comentário: 281467
»Gravem esse importante dado estatístico: acidentes são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.
Os acidentes
de trânsito envolvendo crianças têm mais prevalência quando elas estão na condição de ocupantes de veículos e, em seguida,
quando são pedestres e sofrem atropelamentos. Esse tipo de acidente é a principal causa de morte de crianças de 5 a 14 anos no
país.
Já os afogamentos são a principal causa de morte de crianças de 1 a 4 anos e podem acontecer em piscinas, rios, lagos, mar e
até mesmo em banheiras e baldes.
A sufocação acontece quando há obstrução das vias respiratórias, seja por brinquedos, alimentos
pequenos, objetos macios e até mesmo com conteúdo gástrico. Essa é a principal causa de morte acidental de bebês de até 1 ano de
idade.
Portanto, a principal causa de morte entre 5 e 14 anos são as causas externas e o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 284462
142 - 2021 AMS - LONDRINA
»Vamos relembrar:
A incidência de hipertensos é dada pelo número de casos novos de hipertensão divididos pela população exposta.
Utilizando os dados do enunciado temos que:
Casos novos de hipertensão: 150.
População exposta: 5.000 -1.050 (já eram
hipertensos) = 3.950
OU seja, a incidência é de: 150/3.950 = 3,7%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Perceba que provavelmente
a banca utilizou a população total como exposta, já que 150/5.000 = 3%.
Video comentário: 262916
»Para o caso descrito no enunciado, vamos calcular o coeficiente de incidência, de mortalidade e a taxa de letalidade.
O coeficiente de
incidência é calculado pelo número de casos novos de uma doença, dividido pela população exposta ao risco de adoecer. A partir dos
dados fornecidos, podemos considerar que este seria igual a 6.350 / 575.377 = 0,01103 = 1.103 casos de COVID por 100 mil de
habitantes.
O coeficiente de mortalidade de uma doença é calculado pelo número de óbitos em decorrência daquela doença (ex:
COVID), dividido pela população. Neste caso, seria igual a: 200 / 575.377 = 0,000347 = 34,7 óbitos por COVID por 100 mil habitantes.
A
taxa de mortalidade mede a gravidade da doença. É calculada pelo número de óbitos por uma determinada doença, dividido pelo
número de casos daquela doença. Neste caso, será igual a: 200 / 6.350 = 0,0314 = 31,4 óbitos por 1.000 casos confirmados.
Agora,
vamos às alternativas:
Letra A – incorreta. O coeficiente de mortalidade está correto, mas a taxa de letalidade e o coeficiente de
incidência estão incorretos.
Letra B – incorreta. Uma epidemia ocorre quando os níveis de uma doença estão acima do esperado com
base no limite superior endêmico ou limiar epidêmico. Como a COVID-19 é uma doença nova na população, um único caso já estaria
acima do limiar epidêmico e já poderia se considerar uma epidemia.
Letra C – incorreta. Esse caso foi contraído FORA da zona de
residência, então não pode ser definido como caso autóctone, mas sim, caso importado.
Letra D – incorreta. Não representa o risco
de morte, mas a GRAVIDADE da doença.
Letra E – correta. Esse é o significado da medida de incidência e o seu cálculo está correto.
Resposta certa = letra E.
Video comentário: 261577
»Embora não haja uma definição consensual de qualidade de vida, o THE WHOQOL GROUP aponta para o fato de que há uma
considerável concordância entre os pesquisadores acerca de algumas características que envolvem tal constructo. As três
características citadas são: subjetividade, multidimensionalidade e bipolaridade.Quanto à primeira característica, observa-se que tal
subjetividade está interrelacionada às condições externas, como trabalho, família e os demais laços sociais que permeiam a vida do
idoso e que influenciam sua qualidade de vida. A segunda característica - multidimensionalidade - possui um maior consenso entre
os pesquisadores, uma vez que dimensões tais como físicas, psicológicas e sociais estão sempre incluídas nas diversas definições de
qualidade de vida. Tais dimensões convergem sempre na direção da subjetividade, ou seja, como os indivíduos percebem seu estado
físico, suas relações interpessoais etc. Quanto à bipolaridade, é possível perceber que tal constructo possui dimensões positivas
(como autonomia) e negativas (como dor, dependência). Contudo, sempre devem ser enfatizadas as percepções individuais de cada
dimensão.Resposta: letra A.
Video comentário: 274604
147 - 2021 FUBOG
»Qualidade de vida é um indicador subjetivo e que envolve diversas dimensões - é multidimensional. Depende da percepção que o
próprio indivíduo tem de suas necessidades e de suas demandas (e se elas são atendidas ou não).
Os instrumentos que
frequentemente são utilizados para avaliar este conceito da qualidade de vida, como o SF-36 (Short-Form Health Survey), são
baseados nas respostas do indivíduo ao que ele entende como sendo qualidade de vida (na sua própria opinião).
Atualmente, os
indicadores que medem saúde, cada vez mais, vêm incorporando a percepção dos indivíduos em suas métricas, como, por exemplo,
o importante indicador da autoavaliação do estado de saúde (AAES). Como a saúde, segundo definição da própria Organização
Mundial de Saúde, é o estado de completo bem estar físico, mental e social (e não simplesmente a ausência de doença), entende-se
que o indicador da AAES, por se basear na PERCEPÇÃO DO PRÓPRIO INDIVÍDUO SOBRE A SUA SAÚDE, seja apropriado para captar as
diferentes dimensões relacionadas ao conceito da saúde.
Sendo assim, entre as opções, a melhor resposta é a letra D.
Resposta certa:
letra D.
Video comentário: 273137
»Vamos analisar as assertivas em relação aos conceitos citados:I) Correta. O intervalo de confiança é importante para indicar a
margem de incerteza (ou imprecisão) frente a um cálculo efetuado. Esse cálculo usa a amostra do estudo para estimar o tamanho
real do resultado na população de origem. A dimensão do resultado do seu estudo e seu intervalo de confiança caracterizam os
valores presumíveis para a população original.II) Correta. Conceitual. O Desvio-padrão é calculado pela raiz quadrada da média do
quadrado dos desvios.III) Incorreta. O Índice de Swarop-Uemura mede a proporção de óbitos em pessoas com 50 anos ou mais em
relação ao número total de óbitos. Ou seja, quando o indicador é ALTO, pode-se afirmar que o coeficiente de mortalidade infantil é
baixo.
Ou seja, as assertivas I e II encontram-se CORRETAS e o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 262922
»Vamos analisar as assertivas em relação aos conceitos epidemiológicos:A) Incorreta. A prevalência indica o número total de casos. O
número de casos novos é indicado pela INCIDÊNCIA.B) Correta. Definição de indicador segundo a OMS: "parâmetros utilizados com o
objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos
de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades
consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo. É paradoxal pois você avalia saúde por meio
de indicadores de ausência de saúde (morbidade, mortalidade, etc..)."C) Incorreta. Como citado na letra A, a prevalência é o número
total de casos (novos e antigos).D) Incorreta. Os determinantes da saúde podem ser definidos como os fatores que influenciam,
afetam e/ou determinam a saúde dos povos e cidadãos.E) Incorreta. LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona
o número de óbitos por determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos dá idéia
da gravidade do agravo, pois indica o percentual de pessoas que morreram por tal doença e pode informar sobre a qualidade da
assistência médica oferecida à população.Portanto, a única correta é a letra B, nosso gabarito.
Video comentário: 276670
151 - 2021 UDI
»Questão extremamente fácil que foi anulada pela banca avaliadora após recurso do MEDGRUPO por simples descuido matemático
(ou erro de digitação). Vamos lá: temos 184 mil mortes no período e a taxa de letalidade (número de óbitos por COVID19 /número de
pacientes com COVID 19) = 2%.
Logo, 0,02 = 184.000/número de pacientes com COVID 19.Ou seja, o número de pacientes com COVID
19 é dado por: 184.000/0,02 = 9.200.000.A banca liberou como gabarito 92.000.000 letra D, porém o correto são 9,200.000.
Video comentário: 278901
»A equipe MEDGRUPO discorda do gabarito liberado pela questão. Vamos entender o motivo, utilizando os dados do enunciado:
população: 21.040.662 pessoas.
casos: 274.459.óbitos: 6.839.I e II) Incorreta. A letalidade é calculada dividindo-se o total de óbitos por
certo agravo pelo total de indivíduos doentes. Logo, 6.839/274.459 = 0,0249 = 24,9 óbitos por 1.000 doentes = 249 óbitos por 10.000
doentes = 2.491 óbitos a cada 100.000 doentes. III) Incorreta. Não há como calcular a incidência sem o número de casos novos ao
longo de um período. Perceba que a questão só nos fornece os dados dos casos totais e não dos casos novos. IV) Correta. O
coeficiente de prevalência é dado pela divisão entre o total de casos pela população exposta. No caso, 274.459/21.040.662 = 0,013044
= 1,3%.Portanto, acreditamos que apenas o item IV encontra-se correta e não há um gabarito correto para essa questão.
Video comentário: 262923
»O enunciado desta questão fornece algumas informações sobre casos de diabetes entre 2018 e 2019 na localidade de Dourado e
pede o cálculo da INCIDÊNCIA da doença em 2019.
Sabemos que a incidência mede os casos NOVOS da doença, diferentemente da
prevalência, que mede o TOTAL DE CASOS (NOVOS + ANTIGOS) numa população.
O enunciado diz que, em 2019, foram
diagnosticados 60 CASOS NOVOS DE DIABETES na população de Dourados. Além desses, precisamos incluir os 8 indivíduos já
portadores de diabetes que vieram morar na localidade (68 casos novos em 2019). Esse é o numerador do coeficiente de incidência. O
denominador é composto pela população da localidade, cujo valor fornecido é de 300 mil habitantes. A banca também considerou o
cálculo do denominador excluindo os 55 óbitos ocorridos em 2019. Os resultados deste indicador (68 / 300.000 ou 68 / 299.945)
podem ser apresentados na forma de multiplicação por 10.000 ou por 100.000.
Portanto, um exemplo de resposta correta (e
apresentação do indicador da incidência de diabetes em Dourado em 2019) é:
68 / 300.000 = 2,27 casos de diabetes por 10.000
habitantes ou 22,7 por 100.000 habitantes.
»Para acertarmos esse tipo de questão temos que separar os dados fornecidos e relembrar da fórmula!
Total de casos em 31/12/2018:
470;
Total de casos novos em 2019: 60 (casos diagnosticados) + 8 (casos imigrantes);
Total de falecidos pela diabetes: 55;
População
total: 300.000
Agora, vamos relembrar a fórmula do coeficiente de prevalência:
Total de casos / População total = 470/300.000.
Video comentário: 274333
»Essa questão baseia-se no mesmo enunciado da anterior, com os mesmos dados, mas pede o cálculo da PREVALÊNCIA de diabetes.
Como vimos, a prevalência mede o TOTAL DE CASOS (NOVOS + ANTIGOS) numa população.
Então, o número total de casos de
diabetes, em Dourado, foi: 470 (casos antigos, de 2018) + 60 (casos novos em 2019) + 8 (casos importados) – 55 (óbitos pela doença) =
483 casos. Esse é o numerador do coeficiente de prevalência.
Da mesma forma que para a incidência, o denominador do coeficiente
de prevalência será formado pela população da localidade, cujo valor fornecido é de 300 mil habitantes. Aqui a banca também
deveria considerar, como fez para o coeficiente de incidência, a possibilidade de excluir os 55 óbitos no denominador. Além disso,
para a apresentação do resultado deste coeficiente, pode-se multiplicar por 10.000 ou por 100.000.
Portanto, o resultado para o
coeficiente de prevalência em Dourado em 2019 poderia ser apresentado da seguinte maneira: 483 / 300.000 = 16,1 casos de
diabetes por 10.000 habitantes ou 161 por 100.000 habitantes.
»Para acertarmos esse tipo de questão temos que separar os dados fornecidos e relembrar da fórmula!
Total de casos em 31/12/2018:
470;
Total de casos novos em 2019: 60 (casos diagnosticados) + 8 (casos imigrantes);
Total de falecidos pela diabetes: 55;
População
total: 300.000
Agora, vamos relembrar a fórmula da taxa de letalidade:
Total de óbitos pela doença / Total de casos da doença =
55/(470 + 68) = 55/538.
Video comentário: 274335
157 - 2021 SCMGO
»Questão conceitual:
A taxa de mortalidade perinatal compreende os óbitos ocorridos desde a idade gestacional em que o feto atinge
500g de peso, equivalente a 22 semanas de gestação, até 168 horas de vida extra-uterina, o que corresponde a sete dias completos
de vida.
Ou seja, exatamente como descrito na letra D.
Vamos relembrar outros dois conceitos importantes:
A) Incorreta. O indicador
de Swaroop e Uemura é calculado dividindo-se o número de óbitos em indivíduos com 50 anos ou mais pelo total de óbitos da
população.
C) Incorreta. A curva de Nelson Moraes é uma representação gráfica da mortalidade proporcional. O eixo x representa
faixas etárias predeterminadas (menor que 1 ano; 1 a 4 anos; 5 a 19 anos; 20 a 49 anos; 50 anos ou mais) e o eixo y é a mortalidade
proporcional para cada faixa etária representada no eixo x. A curva possui 4 tipos com formas características que correspondem a
distintas condições de vida da população estudada: N invertido, L (ou J invertido), V (ou U) e J.
A letra B traz um conceito que não
existe um cálculo específico.
Video comentário: 281824
»Para responder a essa questão sobre as estimativas relacionadas à COVID-19, vamos calcular os seguintes indicadores com base nos
dados fornecidos no enunciado:
Coeficiente de incidência: baseia-se no número de casos da doença (8 milhões), dividido pela
população exposta ao risco (200 milhões). Será igual a 0,04 ou 40 casos por 1.000 habitantes ou ainda 4% (letra A incorreta).
Coeficiente de prevalência: NÃO é medida apropriada para se calcular em caso de doenças agudas (curta duração), em que os dados
fornecidos referentes ao número de casos dizem respeito aos CASOS NOVOS da doença (portanto, referem-se à INCIDÊNCIA, e não
prevalência). Letra B incorreta.
Coeficiente de letalidade: mede a gravidade de uma doença. É calculada pelo número de óbitos
decorrentes da doença (200 mil), dividido pelo número de casos (8 milhões). Será igual a 0,025 ou 2,5% (letra C correta).
Coeficiente
de mortalidade: mede o risco de morrer na população. Aqui não está claro se a questão se refere à mortalidade específica por COVID
ou à mortalidade geral, mas considerando ser a mortalidade específica por COVID, esta seria calculada pelo número de óbitos
decorrentes da doença (200 mil), dividido pela população exposta ao risco (200 milhões). Ou seja, será igual a 0,001 ou 0,1% (letra D
incorreta).
Resposta certa: letra C.
Video comentário: 283979
»Vamos analisar as assertivas em relação as medidas de ocorrências de doenças, agravos e óbitos:A) Incorreta. Os fármacos que
aumentam a sobrevida sem curar a doença, fazem variar os coeficientes de prevalência para MAIS (aumentam a prevalência).B)
Incorreta. Em uma epidemia com alta letalidade, o indicador de incidência (número de casos novos) não varia com a letalidade (a
doença surge independentemente da gravidade) e o de prevalência não é alto pois morre muita gente.C) Correta. Conceitual! A taxa
de incidência é uma medida do risco de adoecer ou de sofrer um agravo de um indivíduo em um dado período e em um dado
intervalo de tempo.D) Incorreta. A mortalidade e a letalidade não são indicadores intercambiáveis pois não podem ser utilizados para
o mesmo objetivo.Portanto, apenas a letra C encontra-se correta e é o nosso gabarito.
Video comentário: 259417
162 - 2021 SMS - VITÓRIA
»Vamos relembrar os conceitos citados nas assertivas e marcar aquele condiz com a descrição do enunciado:
A)
Incorreta. MORTALIDADE é a variável característica das comunidades de seres vivos; refere-se ao conjunto dos indivíduos que
morreram num dado intervalo do tempo. Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população apresenta de
poder vir a morrer ou de morrer em decorrência de uma determinada doença. Diversas vezes temos que medir a ocorrência de
doenças numa população através da contagem de óbito e para estudá-las corretamente; estabelecemos uma relação com a
população que está envolvida. É calculada pela taxas ou coeficientes de mortalidade. Representam o “peso” que os óbitos
apresentam numa certa população.
B) Correta. LETALIDADE ou fatalidade ou ainda, taxa de letalidade relaciona o número de óbitos
por determinada causa e o número de pessoas que foram acometidas por tal doença. Esta relação nos dá idéia da gravidade do
agravo, pois indica o percentual de pessoas que morreram por tal doença e pode informar sobre a qualidade da assistência médica
oferecida à população.
C) Incorreta. A mortalidade proporcional é um indicador que no numerador temos o Número de óbitos por
determinada causa ou por faixa etária e no denominador temos todos os óbitos no período.
D) Incorreta. TAXA DE ATAQUE é também
um indicador muito usado onde o construímos. É o coeficiente ou taxa de incidência de uma determinada doença para um grupo de
pessoas expostas ao mesmo risco limitadas a uma área bem definida. É muito útil para investigar e analisar surtos de doenças ou
agravos à saúde em locais fechados.
Portanto, a única correta é a letra B, nosso gabarito.
Video comentário: 287363
»Segundo o DATASUS (dados mais recentes - 2019), para essa faixa etária e sexo tem-se como causa principais de óbitos:
1º- causas
externas de morbidade e mortalidade;
2º- doenças do aparelho circulatório;
3º- neoplasias (tumores);
4º- doenças do aparelho
digestivo;
5- algumas doenças infecciosas e parasitárias.
Lembrando que Novembro Azul é uma campanha cujo objetivo principal é a
prevenção do câncer de próstata!
Dito isso, vamos às alternativas.
Letra A: INCORRETA, pois a principal causa de óbitos são as causas
externas.
Letra B: CORRETA, pois a principal causa de óbitos são as causas externas e não o câncer de próstata.
Letra C: INCORRETA,
pois nessa faixa etária o impacto na mortalidade rastreando o câncer de próstata é muito pequeno, pois esse último representa
menos de 1% de óbitos para essa faixa etária.
Letra D: INCORRETA, pois o principal obstáculo é a violência, visto que o principal
motivo de óbito são as causas externas.
Portanto, resposta: letra B.
Video comentário: 285097
»Questão retirada, na íntegra, do Posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia para Gravidez e Planejamento Familiar na
Mulher Portadora de Cardiopatia - 2020.
Vamos, então, revisar um trecho que respondia a questão: “A taxa de mortalidade materna
de um país é um dos mais sensíveis indicadores das condições de vida de uma população e reflete, particularmente, a qualidade da
assistência de saúde prestada à mulher no pré-natal. Embora ainda aquém das metas estimadas para este milênio, nas três últimas
décadas o Brasil registrou importante redução no coeficiente de mortalidade materna em decorrência de complicações durante o
ciclo gravídico-puerperal”.
Resposta: letra C.
Video comentário: 278874
»Perceba que o enunciado fornece vários dados para montarmos a nossa clássica tabela 2x2. Contudo, vamos apenas colocar os
dados sem montar a tabela para ver se é realmente necessário ou não montar a tabela:
Pessoas submetidas a um determinado teste:
a+b+c+d = 255.
Pessoas com a doença: a+c = 165.
Agora perceba que o enunciado deseja saber a prevalência da doença, que é dado
pelo número de pessoas doentes/número total de pessoas, onde temos: 165/255 = 65%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 278194
167 - 2021 REVALIDA UFMT
»O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) visa reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos
informados em todo território nacional (A INCORRETA). O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) tem por objetivo
consolidar os dados referentes às ações de Vigilância Alimentar e Nutricional, desde o registro de dados antropométricos e de
marcadores de consumo alimentar até a geração de relatórios (B INCORRETA). O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) foi
desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território,
problema e responsabilidade sanitária, completamente inserido no contexto de reorganização do SUS no país, o que fez com que
assumisse características distintas dos demais sistemas existentes (C INCORRETA). O Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (Sinan) é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista
nacional de doenças de notificação compulsória (D CORRETA). O Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox)
tem como principal atribuição coordenar a coleta, a compilação, a análise e a divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento
notificados no país (E INCORRETA). Resposta: letra D.
Video comentário: 278924
»Questão clássica para relembrarmos a fórmula do coeficiente de mortalidade geral. Também chamado de taxa bruta de
mortalidade…
Coef. de mortalidade geral = Número de óbitos/População total
Resposta: letra A.
Video comentário: 280554
»A famosa curva de Nelson Moraes é construída utilizando-se a mortalidade proporcional por idade de cinco grupos etários (menores
de 1 ano, entre 1 a 4 anos, entre 5 a 19 anos, entre 20 a 49 anos e mais de 50 anos).
São classificadas em:
A) Incorreta. Tipo 1 - nível
de saúde MUITO baixo, em forma de N invertido.
B) Incorreta. Tipo 2 - nível de saúde baixo, em forma de J invertido ou L.
C) Incorreta.
Tipo 3 - nível de saúde regular, em forma de U.
D) Incorreta. Tipo 4 - nível de saúde elevado, em forma de J.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra D.
Video comentário: 280555
»Para verificar a letalidade por COVID-19 temos que dividir o total de óbitos por COVID-19 (X) pelo total de casos confirmados de
COVID-19. Como a idéia é chegarmos a uma proporção, o valor deve ser expresso em “%” e, para isso, devemos multiplicar o valor
final por 100 (Z).
Resposta: letra E.
Video comentário: 282811
»Essa questão foi devidamente anulada pela banca após recurso feito pela equipe MEDGRUPO por ter dois gabaritos corretos, letras B
e C. As letras A, D e E são corretas e conceituais.
A letra B encontra-se INCORRETA pois o Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce
é definido pela divisão entre o número de óbitos entre 0 a 6 dias de vida e o número de nascidos vivos!
Já a letra C está INCORRETA
pois o Coeficiente de Mortalidade Pós-Neonatal é definido pela divisão entre o número de óbitos entre 28 a 364 dias de vida e o
número de nascidos vivos.
Como as duas estão INCORRETAS e a banca pede a incorreta, ela aceitou o recurso e anulou a questão.
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173 - 2021 UESPI
»I- Taxa de incidência corresponde ao total de casos novos da doença em relação ao total de expostos suscetíveis em certo local, ao
longo de certo tempo. Expressa a idéia de risco de vir a desenvolver a doença.
II- A taxa de mortalidade específica pela doença é
calculado pela divisão entre o total de óbitos pela doença pela população total. Expressa a idéia de risco de morrer pela doença na
população.
Letra A: INCORRETA. O indicador I apenas mede isso.
Letra B: INCORRETA. Ambos são relativos, pois advém de uma
divisão.
Letra C: CORRETA.
Letra D: INCORRETA, conforme explicado acima.
Letra E: INCORRETA. Não são índices, pois não são
proporções.
Resposta: letra C.
Video comentário: 282812
»Vamos relembrar:
O indicador de Swaroop e Uemura, ou razão de mortalidade proporcional, é calculado dividindo-se o número de
óbitos em indivíduos com 50 anos ou mais pelo total de óbitos da população.
É dividido em 4 níveis:
1º nível (RMP ≥75%): países ou
regiões onde 75% ou mais da população morrem com 50 anos ou mais, padrão típico de países desenvolvidos;
2º nível (RMP entre
50% e 74%): países com certo desenvolvimento econômico e regular organização dos serviços de saúde;
3º nível (RMP entre 25% e
49%): países em estágio atrasado de desenvolvimento das questões econômicas e de saúde;
4º nível (RMP< 25%): países ou regiões
onde 75% ou mais dos óbitos ocorrem em pessoas com menos de 50 anos, característico de alto grau de subdesenvolvimento.
Dito
isso, vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. Como o local tem índice de 85%, provavelmente trata-se de um local com excelentes
condições socio-econômicas e estruturais.
B) Incorreta. Com certeza houve uma maior proporção de óbitos acima de 50 anos.
C)
Incorreta. Está no primeiro nível.
D) Correta. Como citado na letra B, conceitualmente houve uma maior proporção de óbitos acima
dos 50 anos.
E) Incorreta. A expectativa de vida deste local é alta.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 276011
»Essa questão é controversa. O gabarito fornecido pela banca foi a letra A – Eventos adversos a medicamentos. No entanto, existem difer
considera sobre o assunto.
O enunciado pergunta qual o tipo mais comum de evento adverso evitável em pacientes hospitalizados. Lem
dano ao paciente decorrente do cuidado recebido (iatrogenia). A determinação da evitabilidade nesses casos, muitas vezes, é baseada e
profissionais de saúde, que apresentam graus de evitabilidade para cada incidente.
Segundo estudo publicado por Mendes e colaborado
(https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9638/2/Caracter%C3%ADsticas%20de%20eventos%20adversos%20evit%C3%A1veis%20em%
o tipo mais comum de evento adverso evitável são as infecções decorrentes do cuidado, e não os eventos adversos a medicamentos, qu
conduzido no contexto da assistência de enfermagem, identificou que os eventos adversos relacionados à administração de medicamen
(https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672015000100144).
Portanto, como está mal formulada, levando em c
do enunciado, considera-se esta questão sem gabarito.
Gabarito Medgrupo: não há alternativa de resposta e a questão deveria ter sido
Video comentário: 273356
»Vamos analisar as assertivas sobre os sistemas de informações utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS):A, C e E) Incorretas. A
finalidade do AIH (Sistema SIHSUS) é registrar todos os atendimentos provenientes de internações hospitalares que foram
financiadas pelo SUS, e a partir deste processamento, gerar relatórios para que os gestores possam fazer os pagamentos dos
estabelecimentos de saúde. Não é exclusivamente só para registar e nem é para toda internação em hospitais conveniados ao SUS
mas sim se a internação foi financiada pelo SUS.B) Incorreta. As informações baseiam-se nas AIHs sim mas elas não são
preenchidas pelas atendentes da recepção do hospital.D) Correta. A AIH é o documento base, preenchida com informações de outros
documentos como laudo médico e prontuário do paciente.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 282814
177 - 2021 REVALIDA INEP
»Para responder a essa questão, vamos analisar o quadro fornecido no enunciado. Ele apresenta o número de óbitos, o tamanho da
população estimada em 2019 e o indicador da mortalidade já calculado por 100 mil habitantes, para as diferentes capitais brasileiras.
O quadro também fornece a proporção de indivíduos que vivem abaixo da linha da pobreza, ou seja, com rendimento domiciliar per
capita abaixo de 5,5 dólares por dia, para essas mesmas capitais.
Sendo assim, vamos analisar as opções:
Letra A – incorreta. O
tamanho da população não é um determinante da mortalidade. Se observarmos a taxa de mortalidade de Vitória, com uma
população de pouco mais de 300 mil habitantes (18,8 por 100 mil), ela é bem maior do que a taxa de mortalidade de Belo Horizonte,
que possui mais de 2 milhões e meio de habitantes, com uma taxa de mortalidade de 1,4 óbitos por mil habitantes.
Letras B errada e
C correta. A questão socioeconômica (determinação social da saúde) é muito importante e sem dúvida é um determinante da
mortalidade ou da gravidade dos casos nas doenças infecciosas em geral, incluindo a Covid-19. Se observarmos o quadro, podemos
ver que em capitais com elevadas taxas de mortalidade como Belém, Florianópolis, Manaus, Recife e São Luís, temos proporções de
indivíduos vivendo abaixo da linha da pobreza acima de 20%. Aspectos como a dificuldade de acesso ao sistema de saúde, ao
tratamento adequado, como o uso de oxigênio e de ventilação mecânica e o acesso aos leitos de UTI, quando necessário, contribuem
para este resultado. Além das precárias condições de vida, um pior estado de saúde, que favorecem a transmissão, a contaminação e
contribuem para a maior gravidade e letalidade da doença.
Letra D – incorreta. Conforme exposto na alternativa anterior, as capitais
com as maiores taxas de mortalidade por Covid-19 possuem também elevadas proporções de indivíduos vivendo abaixo da linha da
pobreza.
Resposta certa: letra C.
Video comentário: 263385
»Estamos diante de um estudo do tipo INDIVIDUADO (analisou indivíduo por indivíduo), OBSERVACIONAL (não houve intervenção) e
TRANSVERSAL (fator de risco e desfecho analisados em um único momento). Ou seja, trata-se de um estudo do tipo TRANSVERSAL ou
SECCIONAL, tipicamente um estudo de PREVALÊNCIA! Vamos aproveitar para analisar as assertivas:
A) Incorreta. A incidência é o
número de casos novos de uma determinada doença divididos pela população exposta no tempo.
B) Correta. Prevalecer significa ser
mais, preponderar, predominar. A prevalência indica qualidade do que prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer
existindo num momento considerado. Ou seja, exatamente o conceito que o enunciado nos solicita.
C) Incorreta. Risco atribuível é a
diferença entre a incidência nos expostos e a incidência nos não expostos ou: RA = IE – IñE Podemos dizer que uma variável de
exposição pode ser considerada um fator de risco quando o risco relativo referente ao grupo de exposição é maior que a unidade (>1)
e o risco atribuível àquela variável é maior do que zero (>0): RR>1 e RA>0.
D) Incorreta. Excesso de risco ? de quê ? absolutamente sem
sentido.
E) Incorreta. RISCO RELATIVO (RR): ou razão de incidências é uma medida estatística que expressa a proporção de incidência
do agravo (doença, causa de morte etc) entre os que apresentam o fator (ou fatores) de risco em determinada população. Constitui,
portanto, uma medida da força da associação entre o fator de risco e a ocorrência do agravo.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 282816
»Temos uma população em que, a cada ano, um teste pontual demonstra menor número de casos. Não há informação sobre tempo
de infecção para separar casos agudos ou crônicos. Portanto, estamos falando simplesmente do total de casos (antigos ou novos) na
população. O nome desse indicador é PREVALÊNCIA.
A incidência representa apenas os casos novos (A INCORRETA). O risco atribuível
é uma medida de associação calculada pela diferença (subtração) das incidências de grupos expostos e não expostos (C INCORRETA).
O excesso de risco também é uma medida de associação e representa o risco relativo em termos percentuais, calculado pela fórmula
(RR - 1) x 100. (D INCORRETA). O risco relativo é a medida de associação mais utilizada em estudos de coorte, e é calculada pela
divisão das incidências entre grupo exposto e não exposto. (E INCORRETA)
Resposta letra B
Video comentário: 282817
»Vamos analisar as assertivas em relação a mortalidade infantil:A) Incorreta. O coeficiente de mortalidade infantil estima o risco de
morte dos nascidos vivos no primeiro ano de vida.B) Incorreta. A taxa de mortalidade infantil reflete bastante as condições de
desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para
atenção à saúde materna e da população infantil.C) Incorreta. O coeficiente de mortalidade infantil expressa o número de óbitos por
100 mil nascidos vivos, independentemente da causa.D) Incorreta. Sua aplicabilidade é fundamental para subsidiar processos de
planejamento, gestão e avaliação das políticas e ações de saúde voltadas desde o pré natal até saúde infantil em si.E) Correta. Como
citado na letra B, reflete bastante as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso e
a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil.Portanto, á unica correta e que é o nosso
gabarito é a letra E.
Video comentário: 283418
181 - 2021 REVALIDA UFMT
»O que vem a ser uma série temporal? Trata-se simplesmente de uma mesma medida (ex: número de novos casos) que é realizada
repetidamente ao longo do tempo, formando um gráfico com o eixo horizontal representando o tempo.
Uma série temporal pode
ilustrar a variação do número de casos ao longo do tempo (A CORRETA), demonstrando as tendências ao longo do tempo (D
CORRETA), inclusive o efeito de intervenções ao correlacionar as tendências com o momento da intervenção (B CORRETA)
Embora não
permita comprovação causal, as tendências observadas em séries temporais podem sugerir correlações, para que posteriormente
sejam testadas em estudos com maior poder estatístico. (C CORRETA)
Entre as alternativas, aquela que não corresponde a uma
característica da série temporal é a letra E. A série temporal determina a tendência numérica ao longo do tempo, mas não oferece
informação detalhada da população investigada.
Resposta letra E
Video comentário: 282818
»A mortalidade infantil é claculada através do número total de óbitos em pacientes menores de um ano de vida, dividido pelo total de
nascidos vivos no mesmo período. De que forma esse cálculo pode ser afetado?
Uma possibilidade é a contagem errada dos óbitos
de menores de um ano (ex: ausência de declaração de um óbito infantil)
A segunda é a contagem errada dos nascidos vivos (ex:
considerar um nascido vivo que morre logo após o parto como natimorto)
Por último, mesmo que a contagem tenha sido correta,
erros de registro pode também afetar o resultado.
Ora, todas as alternativas são, portanto, limitações ao cálculo da mortalidade
infantil. Resposta letra D
Video comentário: 275374
»Excelente questão pois trata de um tema bastante em voga que é a eficácia das vacinas contra COVID-19. Quando falamos em
eficácia de uma vacina, em outras palavras, estamos falando na redução do risco relativo. Ou seja, a eficácia é calculada por 1 - Risco
Relativo (que nos diz quantas vezes é maior o risco do desfecho nos expostos em relação aos não expostos). Dito isso, vamos voltar
ao enunciado que nos pede para calcular o risco de COVID-19 no grupo de vacinados e no grupo de não-vacinados:
Incidência de
covid-19 em quem tomou a vacina: 10/1000 = 0,01.
Incidência de covid-19 em quem não tomou a vacina: 50/1000 = 0,05.
Portanto, o
nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 282821
186 - 2021 UEM
»A atual etapa de transição demográfica no Brasil traz grandes desafios relacionados com o envelhecimento populacional. Entre os
epidemiologistas surge a necessidade de obter dados, analisar informações, aplicar as técnicas, aprimorar as medidas e centrar a
análise no processo de envelhecimento individual e populacional. Essa perspectiva é a chamada Epidemiologia do Envelhecimento.
A
partir dessa perspectiva, a epidemiologia do envelhecimento deveria analisar a saúde dos idosos considerando o gênero, a cultura,
os determinantes da saúde, o ambiente físico e os serviços sociais e de saúde e mensurando: doenças como causas de mortalidade e
morbidade da população, capacidade funcional, grau de independência e autonomia, qualidade de vida, fatores de risco
comportamentais, biológicos, psicológicos e ambientais, organização da assistência à saúde, situação socioeconômica.
Ou seja,
todas as assertivas encontram-se corretas: V-V-V-V.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 283939
»Vamos analisar as assertivas de acordo com a "Rede Interagencial de Informações para a Saúde" do Ministério da Saúde:I) Correta. A
qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação (freqüência de casos,
tamanho da população em risco etc.)
II) Correta. E da precisão dos sistemas de informação empregados (registro, coleta,
transmissão dos dados etc.). III) Correta. O grau de excelência de um indicador deve ser definido por sua validade (capacidade de
medir o que se pretende) IV) Incorreta. E confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições
similares). Ou seja, apenas o item IV encontra-se INCORRETA pois deve ser aplicado em condições SIMILARES e não diferentes e
portanto, as assertivas corretas são: I,II e III e o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 283940
»Vamos relembrar:
A mortalidade proporcional por COVID-19 é calculada pelo: (número de óbitos por COVID-19/número de óbitos
total) x 100 = (50/400) x 100.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 258958
»Vamos relembrar: o coeficiente de mortalidade infantil expressa o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil
nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.Estima o risco de morte dos nascidos
vivos durante o seu primeiro ano de vida.As taxas de mortalidade infantil são geralmente classificadas em altas (50 por mil ou mais),
médias (20-49) e baixas (menos de 20).Quando a taxa de mortalidade infantil é alta, o componente pós-neonatal é predominante.
Quando a taxa é baixa, o seu principal componente é a mortalidade neonatal (até 28 dias incompletos de vida), com predomínio da
mortalidade neonatal precoce.
No Brasil, em 1999, tinhamos 31,8 óbitos por mil nascidos vivos, com maior participação do
componente neonatal. Houve, progressivamente uma redução nesse número e em 2015, chegamos à 17,7 óbitos por 1.000 nascidos
vivos, mantendo-se a esse nível graças, ainda, ao componente neonatal precoce que é o mais difícil de se modificar já que reflete as
condições da assistência pré-natal, do acompanhamento do parto e das condições gerais de vida da mãe da criança.
Portanto, o
nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 284515
»Questão retirada, na íntegra, do documento da “Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de
Cardiologia – 2019 ”.
Vamos, então, revisar um trecho que respondia a questão: “A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de
morte no Brasil e no mundo, determinando aumento da morbidade e incapacidade ajustadas pelos anos de vida. Embora as taxas de
mortalidade e disability-adjusted life year (DALY) padronizadas por idade estejam diminuindo no Brasil, possivelmente como
resultado de políticas de saúde bem-sucedidas, o número total destas está aumentando principalmente devido ao envelhecimento e
adoecimento da população.”
Resposta: letra C.
Video comentário: 278137
»Questão "sem graça" pois deseja saber o outro nome do índice de Swaroop e Uemura. Vamos relembrar: o ÍNDICE DE Swaroop-
Uemura OU RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL mede a percentagem de pessoas que morrem com 50 anos ou mais em
relação ao total de óbitos. É um excelente indicador do nível de vida e utilizado quando se quer comparar diversas regiões ou estudar
a evolução da mortalidade em determinado local.
Portanto, o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 284516
»Questão conceitual: A neoplasia maligna mais incidente no Brasil e no mundo é o câncer de pele não melanoma. Se retirarmos o
câncer de pele não melanoma, o câncer de pulmão é o mais incidente no mundo (2,1 milhões) seguido pelo câncer de mama (2,1
milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão). Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 260596
»Vamos utilizar a tabela para avaliar cada alternativa separadamente:A) para calcular a mortalidade de um grupo, devemos dividir o
número de óbitos, pelo total de integrantes do grupo. Para maiores de 80 anos: 570/30931 = 1,84%. Para cálculo da letalidade,
dividimos o número de óbitos pelo total de casos da doença no grupo. Nesse caso temos 570/2182 = 26%. Ambos os valores são os
maiores entre todos os grupos da tabela. Por fim, devemos calcular a incidência de casos entre indivíduos maiores de 80 anos,
dividindo o total de casos pela população do grupo. O resultado é 2182/30931 = 7,05%. Entre os menores de 80 anos, existe um total
de 92731 casos, em uma população de 2321276. 92731/2321276 = 3,99%. Ou seja, a incidência entre maiores de 80 anos foi quase o
dobro da incidência dos menores de 80 anos. (INCORRETA)
B) O risco de morrer é denotado pelo calculo da mortalidade. Em pessoas
com mais de 80 anos, o resultado é 1,84% como vimos acima. Para indivíduos entre 40 e 49 anos, temos 180/318369 = ~0,056%.
1,84/0,056 = 32,8, aproximadamente 33 vezes (CORRETA)
C) Seguindo os mesmos conceitos ja vistos acima, a mortalidade e letalidade
dessa população são respectivamente ~0,03 por mil, e 0,2%. A mortalidade na população de 5 a 14 anos foi de ~0,02 por mil menor
ainda (INCORRETA)
D) O risco de adoecer (incidência) em pacientes de 60-69 anos foi de 4,86% e em pacientes de 40-49 anos foi de
5,95%. Não existe a relação de 2,9 vezes. (INCORRETA)
E) Como vimos na alternativa C, a mortalidade de 5 a 14 anos foi ainda menor
(INCORRETA)
Resposta letra B
Video comentário: 272659
201 - 2021 SCMM
»Questão retirada, na íntegra, do Posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia para Gravidez e Planejamento Familiar na
Mulher Portadora de Cardiopatia - 2020.
Vamos, então, revisar um trecho que respondia a questão: “A taxa de mortalidade materna
de um país é um dos mais sensíveis indicadores das condições de vida de uma população e reflete, particularmente, a qualidade da
assistência de saúde prestada à mulher no pré-natal. Embora ainda aquém das metas estimadas para este milênio, nas três últimas
décadas o Brasil registrou importante redução no coeficiente de mortalidade materna em decorrência de complicações durante o
ciclo gravídico-puerperal”.
Resposta: letra B.
Video comentário: 279091
»Vamos analisar as assertivas em relação aos indicadores de saúde:A) Incorreta. A incidência acumulada leva em consideração o
período de tempo.B) Incorreta. A mortalidade proporcional leva em consideração o número de mortos por determinada causa e o
número total de mortos.C) Incorreta. O Índice Avaliação de Gravidade (IAG) mede o grau de gravidade de cada acidente ocorrido
considerando a sua duração, permitindo obter uma indicação da perda devido à incapacidade. É calculado por (Dias perdidos x dias
debitados )dividido por número de acidentes.D) Correta. A letalidade leva em consideração o número de trabalhadores mortos por
acidentes de trabalho e o número de acidentes.O conceito de letalidade nos dá idéia da gravidade do agravo.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra D.
Video comentário: 260600
»Essa questão foi retirada na íntegra do documento "Posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia para Gravidez e
Planejamento Familiar na Mulher Portadora de Cardiopatia – 2020". Vamos analisar um trecho desse documento: "A taxa de
mortalidade materna de um país é um dos mais sensíveis indicadores das condições de vida de uma população e reflete,
particularmente, a qualidade da assistência de saúde prestada à mulher no pré-natal. Embora ainda aquém das metas estimadas
para este milênio, nas três últimas décadas o Brasil registrou importante redução no coeficiente de mortalidade materna em
decorrência de complicações durante o ciclo gravídico-puerperal." Ou seja, exatamente como descrito na letra A. Vamos aproveitar e
reconhecer os erros das demais assertivas: B) Incorreta. E REFLETE a qualidade da assistência de saúde prestada à mulher no pré-
natal. C e D) Incorretas. É um dos mais sensíveis indicadores.
Video comentário: 278674
»A taxa (ou coeficiente) de mortalidade infantil mede o risco de morrer em menores de 1 ano. Esse indicador reflete os níveis
socioeconômicos e as condições de vida de uma população.
É calculado pelo número de óbitos em menores de 1 ano (somatório dos
óbitos neonatal e pós-neonatal) dividido pelo número de nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. O
seu resultado é dado por mil nascidos vivos.
Dito isso, vamos analisar as alternativas:
Letra A – incorreta. O denominador é o número
total de nascidos vivos e o seu resultado é multiplicado por 1.000.
Letra B – incorreta. Não se trata apenas da soma desses óbitos, é
necessário dividir essa soma pelo número de nascidos vivos. Além disso, no numerador, deve-se incluir também os óbitos pós-
neonatais.
Letra C – correta. Essa é a interpretação correta deste indicador.
Letra D – incorreta. A maior parte dos óbitos ocorre no
período neonatal precoce (0 a 6 dias de vida), estando relacionados, dentre outros fatores, à falta de uma adequada atenção à
gestante e ao recém-nascido.
Resposta certa: letra C.
Video comentário: 261176
206 - 2021 UEL
»Questão de correlacionar as colunas em relação aos indicadores de saúde e suas definições:I-D. Coeficiente de mortalidade geral
(CMG): Quociente entre o total de óbitos e a população de uma área, em determinado período de tempo.II-E. Coeficiente de
mortalidade infantil: Estimativa do risco de morte a que está exposta uma população de nascidos vivos em uma determinada área e
período, antes de completar o primeiro ano de vida.III-C. Razão de mortalidade proporcional (RMP): Proporção de óbitos de
indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos, em relação ao total de óbitos.IV-A. Anos potenciais de vida perdidos (APVP): Medida
de mortalidade baseada não apenas na dimensão da frequência com que os óbitos ocorrem, mas também na dimensão do tempo
que se deixou de viver em decorrência de uma morte.V-B. Taxa de mortalidade infantil neonatal (TMIN): Estimativa de risco de mortes
antes de completar 28 dias de vida a que está exposta a população de nascidos vivos em uma determinada área e período.Portanto, a
sequencia correta encontra-se na letra E, nosso gabarito.
Video comentário: 264063
»Questão conceitual:
Em relação à incidência e prevalência da Diabetes, tanto a frequência de novos casos (conceito de incidência)
como a de casos existentes (prevalência) são informações IMPORTANTES para o conhecimento da carga que o diabetes representa
para os sistemas de saúde.
Perceba que o enunciado traz as letras A e C com conceitos errados: incidência são os casos novos e
prevalência são os casos existentes. E a letra B citando que não é importante ter informações sobre a incidência e prevalência para o
conhecimento da carga que o diabetes representa para os sistemas de saúde.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 278145
»Questão conceitual:A Epidemiologia Descritiva estuda o comportamento das doenças em uma comunidade, isto é, em que situações
elas ocorrem na coletividade, segundo características ligadas à pessoa (quem), ao lugar ou espaço físico (onde) e ao tempo (quando)
fornecendo elementos importantes para se decidir que medidas de prevenção e controle estão mais indicadas para o problema em
questão e também avaliar se as estratégias adotadas causaram impacto, diminuindo e controlando a ocorrência da doença em
estudo.Exatamente como descrito na letra B, nosso gabarito.
Video comentário: 264065
»A equipe MEDGRUPO acredita que essa questão possui dois gabaritos corretos. Vamos entender:
A taxa de letalidade de uma doença
é dada pelo número de óbitos por essa doença dividido pelo número total de pessoas acometidas pela mesma. Para o ano de 2019,
ela foi de: 9/350 - 2,6%. Ou seja, exatamente como descrito na letra E, gabarito da questão.
Contudo, perceba que o enunciado diz o
seguinte: "no período de 01/01/2018 a 31/12/2018, foram diagnosticados, entre seus usuários, 322 casos de dengue". Ou seja, o
número de casos novos nesse período foi de 322. E a taxa de incidência em 2018 pode ser calculada, portanto, por: número de casos
novos (322)/população exposta no período (4.200) = 7,7%. Dessa forma, acreditamos que a questão possui as letras A e E como
gabarito e discordamos somente da letra E como resposta.
Video comentário: 274966
211 - 2021 IO
»Essa questão teve, corretamente, seu gabarito alterado da letra C para a letra B após recurso feito pela Equipe MEDGRUPO. Vamos
entender o motivo:
A) Incorreta. O coeficiente de mortalidade infantil é calculado dividindo-se os óbitos até 1 ano de idade pelo total
de nascidos vivos. Logo, um subregistro dos óbitos no período neonatal precoce vai afetá-lo.
B) Correta. A razão de natimortalidade é
calculada dividindo-se o número de nascidos mortos pelo número de nascimentos. Logo, não depende do registro de óbitos até 7
dias.C) Incorreta. O indicador de Swaroop e Uemura (ISU), também conhecido como razão de mortalidade proporcional representa a
proporção de óbitos entre indivíduos de 50 anos ou mais pelo total de óbitos na população. Quando não se registra corretamente o
número de óbitos até 7 dias vida, se subestima o cálculo do denominador do cálculo, afetando portanto, o resultado.
D) Incorreta. O
coeficiente de mortalidade perinatal é obtido dividindo-se a soma entre o número de nascidos mortos pós 22 semanas de gestação e
o número de óbitos até 7 dias pelo total de nascimentos.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 277475
»Vamos começar relembrando como se cálculo o coeficiente de mortalidade infantil: Total de óbitos até 1 ano de idade / Total de
nascidos vivos x 1.000
Total de óbitos até 1 ano: 15 + 1 + 3 = 19
Nascidos vivos: 913
19/913 x 1.000 = 0,02081 x 1.000 = 20,81 óbitos a
cada 1.000 nascidos vivos.
Resposta: letra D.
Video comentário: 277476
»Relembrando…
Doença AGUDA → situação que se instala abruptamente produz sinais e sintomas, logo após a exposição à
causa, em um período determinado para sua recuperação. Pode ser decorrente de processos crônicos (complicações e/ou
sintomas) e/ou infecciosos;
Doença CRÔNICA → são problemas de longo prazo, devidos à distúrbio ou acúmulo de distúrbios
irreversíveis, ou estado patológico latente; apresenta evolução prolongada e sua resolução ocorre de maneira parcial;
Doença
CRÔNICO-DEGENERATIVA → são situações de evolução lenta e gradual, geralmente assintomáticas, e não têm causa e/ou tratamento
definidos. A assistência objetiva o controle dos fatores desencadeantes. Ressalte-se que a questão social e ambiental é importante
fator de controle.
Resposta: letra A.
Letra B: INCORRETA. São agudas.
Letra C: INCORRETA. Definição de doenças agudas.
Letra D:
INCORRETA. Definição de doenças crônicas.
Video comentário: 274674
»De acordo com definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), os determinantes sociais (A) da saúde estão relacionados às
condições em que uma pessoa vive e trabalha. Na questão temos como determinantes sociais a alimentação inadequada e o
tabagismo.
Os fatores intermediários de risco clássicos são hipertensão e intolerância à glicose. E como desfecho temos a Diabetes.
Correlacionando as colunas temos: (C), (A), (B), (B) e (A).
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 281174
216 - 2021 HEDA
»Vamos analisar as assertivas e marcar a opção correta:I) Correta. Quanto mais estreito for o intervalo de confiança, maior é a
probabilidade de a média amostral estar próxima da média populacional, o que gera precisão ao estudo. Em outras palavras menor é
a probabilidade que a média amostral seja devida ao acaso.II) Correta. Conceitual: O desvio-padrão é calculado pela raiz quadrada a
média do quadrado dos desvio.
III) Incorreta. O índice de Swaroop-Uemura mede a proporção de óbitos em indivíduos com 50 anos
ou mais. Portanto, quanto maior for esse índice MENOR é a quantidade de óbitos infantis.Ou seja, as assertivas I e II estão corretas e
o nosso gabarito é a letra C.
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»A taxa ou coeficiente de mortalidade infantil é um indicador que reflete o nível de saúde e as condições de vida de uma população.
É
calculado pelo NÚMERO DE ÓBITOS EM MENORES DE 1 ANO, dividido pelo total de nascidos vivos, para um dado período e região
considerados. O resultado é expresso por 1.000 nascidos vivos.
O enunciado pede que seja calculada a taxa de mortalidade infantil.
Com base nos dados fornecidos, o cálculo seria feito da seguinte maneira:
- número de óbitos em menores de 1 ano = 113 + 28 + 48 =
189.
- número de nascidos vivos = 22.745
Taxa de mortalidade infantil = 189 / 22.745 = 0,0083 (x 1.000) = 8,3 óbitos infantis por 1.000
nascidos vivos.
Resposta certa = letra A.
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»A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) é uma pesquisa realizada com escolares adolescentes, desde 2009, em parceria
com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com o apoio do Ministério da Educação (MEC). Vamos analisar as
assertivas em relação à PeNSE:
A) Incorreta. Não é realizada por inquérito telefônico. É realizada por meio de dois questionários
físicos: um referente à escola, respondido pelo diretor da unidade escolar ou alguém designado e outro que é distribuído pelo técnico
do IBGE aos alunos presentes no dia das entrevistas.
B) Incorreta. Como citado acima, A PeNSE teve início em 2009.
C) Incorreta. A
representatividade inclui estudantes de escolas públicas e privadas de 13 a 17 anos.
D) Correta. A PeNSE tem periodicidade trienal.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
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»Enunciado interessante, que apresenta duas perguntas distintas sobre a abordagem de um paciente de 41 anos, assintomático, que
apresenta sobrepeso (IMC ~ 28) e pressão arterial no limite superior da normalidade.
Em primeiro lugar, devemos pedir algum exame
para esse paciente? Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia para adultos de 40 a 75 anos, está recomendada (Classe I, nível de
evidência B) a avaliação rotineira de fatores de risco cardiovasculares, para cálculo do escore global de risco cardiovascular em 10
anos. O escore inclui a idade, o valor de HDL colesterol, colesterol total, valor da pressão arterial, hábito de tabagismo, e presença de
diabetes. Para completar as informações, basta que realizemos no momento um lipidograma, e uma dosagem de glicemia de jejum.
Os exames de função renal, hemograma e eletrólitos estão indicados para indivíduos hipertensos ou portadores de diabetes melitus,
na forma de rastreio para alterações de órgãos alvo. Com apenas uma medida de pressão arterial e nenhum valor de glicemia, não
há diagnóstico confirmado e portanto não é necessário realizar ainda esses exames. Além disso a dosagem de PSA não tem indicação
rotineira, e deve ser realizada em decisão compartilhada com o paciente. (B, D e E INCORRETAS)
A segunda pergunta diz respeito ao
maior risco de mortalidade para esta faixa etária. Basta recorrer aos dados públicos do SIM, o serviço de informações sobre
mortalidade do SUS. Para o ano de 2019, último disponível no DataSUS até a data da prova, as maiores causas de mortalidade geral
para a faixa etária de 40-49 anos foram as causas externas, seguidas de doenças do aparelho circulatório e neoplasias. (A INCORRETA)
Resposta letra C
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220 - 2021 HOB - DF
»Estudos sobre diferenças de gênero na saúde em sociedades industrializadas apontam que, embora vivam mais do que os homens,
as mulheres relatam mais morbidade e problemas psicológicos e utilizam mais serviços de saúde. O enunciado da questão traz esse
tema, e foi retirado diretamente do livro "Aspectos Sociais e Culturais da Saúde e da Doença", de Marcia Thereza Couto.
No texto
original:
"No que toca aos padrões de morbidade e suas diferenciações para homens e mulheres, é amplamente reconhecido que as
mulheres apresentam as taxas mais altas de adoecimento registrado. A incorporação da referência ‘gênero’ possibilitou a
consideração de alguns fatores que explicariam tais diferenças:
1 As desigualdades de valor e iniquidades sociais, em geral, entre
homens e mulheres.
2 As mulheres têm maiores dificuldades econômicas, sobretudo na velhice.
3 Os homens são mais suscetíveis ao
estresse no ambiente do trabalho e as mulheres no ambiente doméstico/familiar.
4 As diferentes percepções e valorização do
adoecimento ou dos primeiros sinais de adoecimento em razão da identificação simbólica de adoecer com fraqueza e fragilidade,
referenciais que definiriam o feminino, mas não o masculino."
Fica claro que o autor da questão utilizou os 4 fatores para construir a
questão, deixando inalterado apenas o primeiro, que corresponde à alternativa A
Resposta letra A
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»Vamos relembrar:
A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de casos novos da doença que
iniciaram no mesmo local e período. Traz a idéia de intensidade com que acontece uma doença numa população, mede a freqüência
ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
Utilizando os dados do enunciado temos que a incidência é: número de casos novos (150)/população exposta (5.000-900) =
150/4.100
= 3,6%. Aproximando, temos que a incidência foi de 3%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Alguns alunos tiveram dúvida em
relação ao denominador: o denominador precisa ser a população com risco de adoecer. Temos 5.000 habitantes sendo que 1.050 são
hipertensos, dos quais 150 são casos novos. Ou seja, os casos antigos eram 1.050 -150 = 900. E a população exposta era de 5.000 -
900 = 4.100.
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»Cuidado, pois o câncer de próstata até é o tumor maligno mais comum no Brasil, mas desde que sejam excluídos os casos de câncer
de pele não melanoma, principal causa de câncer! O câncer de pulmão, por sua vez, é a principal causa de morte por câncer no Brasil
e no mundo, sendo o quarto tumor mais comum no Brasil, atrás do câncer de próstata, mama e colorretal. Falando em câncer de
mama, ele é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 25% dos
casos novos a cada ano.
Resposta: letra B.
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»O enunciado pede qual o indicador que é utilizado para o PLANEJAMENTO da quantidade de LEITOS necessários para INTERNAÇÃO
por pneumonia em um hospital.
O tipo de indicador que é útil para o PLANEJAMENTO EM SAÚDE, que é muito utilizado por
GESTORES, é o COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA.
A prevalência de uma doença mede a magnitude de uma morbidade, o impacto que
ela tem numa população. Ela mede o TOTAL DE CASOS DA DOENÇA, tanto os casos novos quanto os antigos, por isso, é uma medida
apropriada para se fazer estimativas e prever a necessidade de insumos e, por exemplo, oferta de leitos em um hospital.
Diferentemente da prevalência, a incidência é utilizada por epidemiologistas para MEDIR O RISCO DE ADOECER POR DETERMINADA
DOENÇA NUMA POPULAÇÃO. Mede os casos novos de uma doença.
Já a mortalidade, mede o risco de morrer numa população.
Também não seria apropriada para o planejamento em saúde.
Resposta certa: letra D.
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225 - 2021 IHOA
»Vamos analisar as assertivas em relação aos indicadores solicitados:A) Incorreta. A letalidade foi de 4(mortes por febre
amarela)/8(casos de febre amarela), que é de 50%.B) Incorreta. A prevalência foi de 5 (casos totais no período)/25.000 (população
exposta) = 20 por 100 milC) Incorreta. A letaildade no ano de 2016 foi de 3(óbitos em 2016 por febre amarela)/8 (casos de febre
amarela; considerando todos em 2016) foi de 37,5%.D) Correta. A incidência foi de 8(casos novos) /25 mil (população exposta), 32 por
100 mil. Ou seja, ultrapassou 30 por 100 mil habitantes. Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
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