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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Licenciatura em Nutrição

O impacto da desnutrição no sistema imune

Imunologia

Jeny Moisés António

91210348

PEMBA, MARÇO DE 2023


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Licenciatura em Nutrição

Imunologia

Trabalho de caracter avaliativo da


cadeira de Imunologia do curso de
nutrição, do ano 2023

PEMBA, MARÇO DE 2023

Índice
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1

1.1. Objectivos Gerais...............................................................................................................1

1.2. Objectivos Específico............................................................................................................1

2. REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................................2

2.1. Desnutrição........................................................................................................................2

2.2. O sistema imune.................................................................................................................2

3. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO.....................................................................................2

3.1. O impacto da desnutrição no sistema imune.....................................................................2

3.2. Tipos de desnutrição e respetivas doenças........................................................................3

3.3. Carências nutricionais........................................................................................................4

3.5. Tipo de doença para cada faixa etária................................................................................4

4. CONCLUSÃO.......................................................................................................................5

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
O estudo de pesquisa em alusão, do módulo de Imunologia, tem como tema principal o impacto
da desnutrição no sistema imune, onde nele serão debatidos os diferentes aspectos relacionados à
Tipos de desnutrição e respetivas doenças, Carências nutricionais e por fim falaremos do Tipo de
doença para cada faixa etária.

A desnutrição é um grave problema de saúde pública que afeta várias pessoas em diferentes
partes do planeta, em especial países em desenvolvimento. A desnutrição pode afetar pessoas de
qualquer idade, porém é mais preocupante quando atinge crianças, as quais podem apresentar
retardo no crescimento, queda de imunidade e até mesmo comprometimento intelectual. A
desnutrição também pode ser conceituada como deficiência de micronutrientes ou
macronutrientes no organismo.

1.1. Objectivos Gerais


 Desenvolver um estudo descritivo sobre o impacto da desnutrição no sistema imune.

1.2. Objectivos Específico


 Mencionar os diferentes Tipos de desnutrição e respetivas doenças;
 Citar as diferentes Carências nutricionais;
 Discutir os diferentes aspectos relacionados ao Tipo de doença para cada faixa etária.

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2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Desnutrição
Segundo a Food and Agriculture Organization (FAO), a desnutrição é uma condição fisiológica
anormal, desencadeada pelo consumo inadequado, desbalanceado ou excessivo de
macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e/ou micronutrientes (vitaminas e minerais),
fundamentais para o desenvolvimento do organismo (FAO, 2012).
2.2. O sistema imune
O sistema imune é constituído por uma rede de órgãos, células e moléculas e tem por finalidade
manter a homeostase do organismo, combatendo as agressões em geral (CRUVINEL, et al.,
2010).Esse sistema constitui a defesa do hospedeiro contra agentes agressores externos, tais como
bactérias, vírus e parasitas ou internos como, por exemplo, células no plásticas malignas
(BOWER, 1990).
3. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
3.1. O impacto da desnutrição no sistema imune
É evidente que a nutrição adequada está atrelada diretamente e intimamente ao desempenho do
sistema imunológico, a má alimentação bem como a privação de nutrientes, sejam eles macro ou
micro, está diretamente relacionado com a diminuição da sobrevida e ao aumento na
probabilidade de um acometimento patológico de diferentes etiogêneses, não é novidade para
ninguém.

Contudo, o que é preciso clarificar é como a deficiência de moléculas vitais influenciam


negativamente o sistema imunológico. A nutrição deficiente acarreta diretamente ao declínio das
respostas imunológicas, levando a uma diminuição da função do timo, depauperamento da
atividade das células T, grande mediadora dos processos de defesa, além do decaimento da
efetividade do sistema complemento.

Entre as principais carências alimentares que assolam o meio que nos cerca, a deficiência de
Ferro, Zinco e vitamina A, são as que mais se destacam (JORDÃO; BERNARDI; BARROS-
FILHO, 2009; MACÊDO et al., 2010; SARNI et al., 2010; LIMA; NUNES, 2015).

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Cabe salientar que tanto o Ferro quanto o Zinco são fundamentais para a ação correta de enzimas
com quais eles se associam. Dessa forma, muito dos sinais e sintomas que caracterizam a
ausência desses elementos na dieta estão diretamente associados com a ação das proteínas que se
tornam disfuncionais, haja vista a pouca disponibilidade zinco ou de ferro (MACÊDO,
AMORIM, SILVA, & CASTRO, 2010). 

Frente a isso é evidente que a nutrição adequada está atrelada diretamente e intimamente ao
desempenho do sistema imunológico no combate aos diferentes tipos de injúria (SARNI,
SOUZA, COCCO, MALLOZI, & SOLÉ, 2010).

Assim, e partindo de um ponto de vista profilático, é necessário que estruturemos maneiras que
viabilizem a alimentação de com nutrientes básicos para a grande população, haja vista que dessa
maneira iríamos diminuir o número de pessoas doentes por infecções que facilmente seriam
combatidas por um sistema imunológico apto.
3.2. Tipos de desnutrição e respetivas doenças

Os tipos de desnutrição podem agrupar-se de diferentes formas. Por exemplo, podem ser


agrupados em função das carências apresentadas pelas pessoas que sofrem de desnutrição:

 Desnutrição calórica ou marasmo: este tipo de desnutrição ocorre em pessoas que


consomem uma quantidade de alimentos escassa, isto é, que não comem o que deveriam.
Provoca atrasos no crescimento das crianças, perda de tecido adiposo e magreza extrema, que
pode inclusivamente chegar a ser considerada caquexia. Outras consequências são o cansaço
generalizado e o baixo rendimento laboral e académico.
 Desnutrição protéica: a desnutrição protéica ocorre em pessoas cuja dieta apenas contém
proteína e que se alimentam, sobretudo, de carboidratos. Este tipo de desnutrição causa uma
menor resistência do corpo às infeções, hérnias abdominais, alterações na pele, problemas
hepáticos. A desnutrição também pode ser classificada em função da relação entre o peso e o
tamanho:
 Desnutrição aguda leve: aqui o peso é normal para a idade da pessoa, mas o tamanho é
inferior ao normal.

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 Desnutrição aguda moderada: uma pessoa com este tipo de desnutrição pesa menos do que
deveria para a sua estatura.
 Desnutrição aguda grave: neste caso, o peso está muito abaixo do que seria suposto (é
inferior a 30% do normal) e as funções corporais vão-se alterando. Trata-se de uma situação
crítica, com elevado risco de morte para a pessoa que sofre desta doença.
 Carência de vitaminas e minerais: quando ocorre esta situação, a pessoa não é capaz de
levar a cabo as suas tarefas diárias devido ao cansaço, a defesas baixas que favorecem o
aparecimento de infeções ou a dificuldades de aprendizagem. (Tipos de desnutrição e os seus
efeitos, 2018)
3.3. Respetivas doenças

As doenças cardiovasculares abrangem doenças que afetam o sistema circulatório, incluindo


vasos sanguíneos e coração. Atualmente representam quase metade das doenças crônicas não-
transmissíveis, constituindo a principal causa global de morte – 17,3 milhões óbitos/ano – um
número que deverá crescer para mais de 23,6 milhões até 2030. (Christianne, 2019)

3.4. Carências nutricionais


O corpo humano precisa de muitos nutrientes e compostos para funcionar bem: vitaminas,
minerais, fibras, água, aminoácidos, ácidos graxos, fitoquímicos são alguns deles. Infelizmente
carências nutricionais são muito comuns na população. (Tores, 2018)
Mesmo quando a pessoa parece estar com um peso adequado ela pode estar desnutrida em
termos de nutrientes. É o que chamamos de fome oculta. Nossas células estão famintas, mas não
conseguimos enxergar. Algumas deficiências comuns são a de ferro, vitamina A, cálcio,
magnésio, ômega-3 e vitamina D. (Tores, 2018)
No momento em que uma em cada três crianças menores de 5 anos não está recebendo a nutrição
necessária para crescer bem, o estudo Situação Mundial da Infância 2019 examina a má nutrição
infantil hoje. (Tores, 2018)

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3.5. Tipo de doença para cada faixa etária
Muitas doenças apresentam baixa letalidade, como, por exemplo, a maioria das doenças mentais,
doenças musculoesqueléticas, artrite reumatoide, varicela e cachumba. Nessa situação, dados de
morbidade são muito mais úteis do que as taxas de mortalidade. (R. Bonita, 2020)

4. CONCLUSÃO

Chegado ao fim da realização do trabalho em alusão, conclui-se que o estudo do impacto da


desnutrição no sistema imune é de extrema importância pois, os impactos são bastante
catastróficos, podendo debilitar o sistema imune inato bem com adaptativo e
consequentemente permitindo maior adesão patológica, por exemplo infeções de vários tipos
e gravidades.

Várias medidas devem ser tomadas para reduzir ou combater a desnutrição de modo a
melhorar as respostas imunológicas como a promoção de produtos biofortificados e educação
sobre nutrição no seio das comunidades humanas.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOWER, R. H. (1990). Nutrition and immune function. Nutrition in Clinical Practice, Baltimore.
pp. 189-195.

C. B. (2019, julho ). Desnutrição e doenças cardiovasculares. Retrieved from


http://biotecnutri.sites.uff.br/desnutricao-e-doencas-cardiovasculares/

CRUVINEL, W. M., MESQUITA JÚNIOR, D., ARAÚJO, J. A., CATELAN, T. T., SOUZA, A.
W., SILVA, N. P., & ANDRADE, L. E. (2010). Sistema Imunitário - Parte I -
Fundamentos da imunidade inata com ênfase nos mecanismos moleculares e celulares da
resposta inflamatória. Revista Brasileira de Reumatologia, pp. 434-461.

FAO, F. a. (2012). The State of Food Insecurity in the World . Economic growth is necessary but
not sufficient to accelerate reduction of hunger and malnutrition . Retrieved feveveiro 02 ,
2018, from http://www.fao.org/docrep/016/i3027e/i3027e

Humanos, D. (2018, Agosto 08). Tipos de desnutrição e os seus efeitos. Retrieved from
https://ajudaemacao.org/blog/direitos-humanos/tipos-desnutricao-e-efeitos/

JORDÃO, R. E., BERNARDI, J. L., & BARROS-FILHO, A. A. (2009). Prevalência de anemia


ferropriva no Brasil: uma revisão sistemática. Rev Paul Pediat.

LIMA, A. C., & NUNES, I. F. (2015). O Papel da Vitamina D na Dermatite Atópica. Journal of
Health Sciences.

MACÊDO, É. M., AMORIM, M. A., SILVA, A. C., & CASTRO, C. M. (2010). Efeitos da
deficiência de cobre, zinco e magnésio sobre o sistema imune de crianças com
desnutrição grave. Revista Paulista de Pediatria, pp. 329-336.

R. Bonita, R. B. (2020). Epidemiologia Básica (2a edição ed.).

SARNI, R. O., SOUZA, F. I., COCCO, R. R., MALLOZI, M. C., & SOLÉ, D. (2010).
Micronutrientes e sistema imunológico. Rev Bras Alerg Imunopatol.

Tores, A. (2018, November 30). Causas das carências nutricionais. Retrieved from
https://andreiatorres.com/blog/2018/12/1/causas-das-carncias-nutricionais

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