Você está na página 1de 15

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE NUTRIÇÃO

Carolina Alexandra Martins Gomes, Emileia Veríssima Jardim Soares, Jhonatan


Lucas Martins, Kely Stefane Cerqueira Bitaraes, Letícia Gabrielle Martins da Silva

IDOSO: SARCOPENIA E DESNUTRIÇÃO

Belo Horizonte
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE NUTRIÇÃO

Carolina Alexandra Martins Gomes, Emileia Veríssima Jardim Soares, Jhonatan


Lucas Martins, Kely Stefane Cerqueira Bitaraes, Letícia Gabrielle Martins da Silva

IDOSO: SARCOPENIA E DESNUTRIÇÃO

Trabalho apresentado à disciplina do


Centro Universitário Estácio de Sá de Belo
Horizonte.

Professor:

Belo Horizonte
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3

2 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................................... 4

2.1 Alterações fisiológicas no processo de envelhecimento ................................. 4

2.2 Fisiopatologia da sarcopenia ............................................................................... 5

2.3 Sarcopenia no idoso e suas consequências ...................................................... 7

2.4 Classificação da sarcopenia ................................................................................. 8

2.5 Relevância do profissional nutricionista na prevenção e tratamento da


sarcopenia ................................................................................................................... 10

CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 12

REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 13
3

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento é um processo de deterioração endógena e irreversível das


capacidades funcionais do organismo sendo inevitável e inerente a própria vida. É um
processo contínuo, diferencial e ativo e se inicia mesmo antes de chegarmos à idade
adulta (AZEVEDO, 2015).
Este processo dinâmico acarreta perda progressiva de adaptação do indivíduo
no ambiente tornando-o mais vulnerável as agressões extrínsecas e intrínsecas, e por
consequência, a elevação de processos patológicos que podem causar a morte.
Pode-se afirmar que a maioria das doenças crônicas que ocorrem em idosos
apresentam como principal fator de risco a própria idade predispondo a uma maior
demanda dos serviços de saúde (OLIVEIRA et al., 2015).
Cabe ressaltar que no Brasil, assim como no restante do mundo, a população
idosa tende a crescer nas próximas décadas. Um estudo publicado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística espera que no ano de 2043, um quarto da
população terá idade superior a 60 anos, em contrapartida a proporção de jovens até
14 anos será de apenas 16,3% (IBGE, 2018).
Mediante este cenário merecem ser destacadas como as alterações
decorrentes do processo de envelhecimento, entre elas a sarcopenia que pode ser
definida como uma síndrome geriátrica, que se caracteriza pela perda progressiva da
massa muscular, força muscular ou desempenho físico podendo ser geralmente
associada a uma maior gordura visceral (OLIVEIRA et al., 2020).
Assim, a ocorrência da sarcopenia pode ser associada ao comprometimento
da autonomia do idoso devido a diminuição da força e da potência do músculo
comprometendo o bem-estar dos longevos. Desta forma, este estudo apresenta como
objetivo discorrer sobre o processo de envelhecimento e a sarcopenia.
Este estudo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica e
conduzido mediante pesquisa no sistema informatizado da Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), na base de dados da biblioteca Scientific Library of Medicine (SCIELO),
na Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACs), por meio
do cruzamento das palavras-chave: Idoso, Sarcopenia e Estado Nutricional.
4

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Alterações fisiológicas no processo de envelhecimento

O envelhecimento promove a perda progressiva de adaptação do indivíduo no


ambiente o que o torna mais vulnerável as agressões extrínsecas e intrínsecas, além
de acarretar a elevação dos processos patológicos capazes de causar a morte. Pode-
se afirmar que a maioria das doenças crônicas que ocorrem em idosos apresentam
como principal fator de risco a própria idade predispondo a uma maior demanda dos
serviços de saúde (OLIVEIRA et al., 2015).
Cabe ressaltar que o envelhecimento pode ser expresso em três categorias:
senescência, senilidade e envelhecimento terciário a senescência faz parte da vida e
irá acometer todas as pessoas, já a senilidade relaciona-se a presença de doenças
que não são esperadas durante o processo de envelhecimento e, por fim, o
envelhecimento terciário que abrange as doenças e o envelhecimento natural que
acomete os seres humanos (CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022).
Cabe ressaltar que o aumento da população idosa no país fez com que as
doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) nessa população representassem hoje
um problema de saúde importante, sendo a principal causa de morbi-mortalidade no
Brasil. Doenças crônicas são geralmente aquelas que apresentam longa duração e
seu desenvolvimento ocorre de maneira lenta. Em relação as doenças crônicas mais
prevalentes,

As doenças mais comuns entre idosos são, pela ordem, as do aparelho


locomotor, metabólicas e do sistema cardiovascular. Estes agravos são
predominantes crônicos e múltiplos, podendo persistir dezenas de anos, e
necessitando de cuidados constantes e permanentes (exames periódicos,
medicação continua), aumentando o número de internações hospitalares,
bem como o tempo de ocupação do leito nesta faixa etária. A prevalência de
pelo menos uma doença crônica abrange 69% dessa população, sendo que
a hipertensão e a artrite respondem por 81,4% dos agravos (MARCHI, 2015,
p.6).

Assim, pode-se afirmar que a degradação que se manifesta no organismo


humano ao longo do tempo deve-se a um conjunto de fatores que ocorrem a nível
celular, podendo ser observado no idoso perda considerável de células neuronais e
musculares. A capacidade visual, auditiva, de tato, olfato e paladar também são
5

degradadas e ainda com a perda do vigor ocorre a redução da massa corporal total,
resultado da diminuição de água corporal, aumento das reservas lipídicas, redução da
albumina sérica e elevação da α1- glicoproteína ácida (TEIXEIRA, 2015).
Destaca-se que entre as principais alterações fisiológicas no idoso podem ser
citadas as cardiovasculares, hepáticas, respiratórias, renais, imunitárias e endócrinas,
gastrointestinais além de alterações do sistema nervoso central. As alterações
cardiovasculares no idoso são as mais frequentes e estão relacionadas a diminuição
do débito cardíaco, hipertrofia ventricular esquerda e ao aumento gradual da pressão
aórtica, devido à perda da elasticidade desta artéria, de todo o tecido cardíaco além
da diminuição da flexibilidade das válvulas cardíacas pelos depósitos de cálcio e
devido ao aumento do consumo de oxigênio que é necessário para bombear a mesma
quantidade de sangue. Outras alterações cardíacas ocorrem no miocárdio, devido à
estimulação β-adrenérgica e diminuição da atividade dos barorreceptores (MOURA,
2017).
Pode-se afirmar ainda que no processo de envelhecimento o sistema nervoso
central (SNC) é um dos mais afetados, pois é responsável por diversas funções, entre
elas as psíquicas, biológicas internas e sensações de movimento. No envelhecimento
algumas alterações desenvolvidas afetam diretamente as funções cerebrais, aspectos
psicológicos e comportamentais podendo ser observadas a deterioração intelectual e
manifestações de doenças neurológicas frequentes. Também podem ser verificados
a diminuição de sensação de posicionamento dos membros, perda de equilíbrio,
coordenação, postura, movimento e posição (PINTO, 2016).

2.2 Fisiopatologia da sarcopenia

A sarcopenia trata-se de uma síndrome complexa e multifatorial (Figura 1), uma


vez que, vários mecanismos podem ser associados ao seu desenvolvimento, como
por exemplo, fatores genéticos, alterações no estado nutricional e nos padrões de
atividade física, declínio neurológico, alterações intrínsecas ao tecido muscular,
alterações hormonais, aumento dos níveis de citocinas pró- inflamatórias e disfunção
mitocondrial (CORDEIRO, 2017).
6

Figura 1 – Fatores envolvidos na fisiopatologia da sarcopenia

Fonte: (CORDEIRO, 2017).

Destaca-se que, possivelmente nenhum destes mecanismos de maneira


isolada demonstra ser capaz de explicar a disfunção muscular, observada na
sarcopenia, e a contribuição relativa de cada um deles pode mudar ao longo do
período. Entretanto, em relação ao balanço proteico, pode-se afirmar que a nível
molecular a sarcopenia é resultado da redução na síntese das proteínas do músculo
esquelético e/ou decorrente da elevação da destruição das mesmas (CORDEIRO,
2017).
A degradação das proteínas musculares se encontra envolvida na atrofia do
músculo esquelético por diferentes sistemas proteolíticos sendo os mais
c o nh e ci do s a autofagia e as proteases que são ativadas pelo cálcio (calpaína e
as caspases). Na manutenção da massa muscular demonstra ser crucial o equilíbrio
entre as taxas de síntese e degradação proteica, pois se observa uma relação direta
entre a sarcopenia e alterações no metabolismo muscular. Quando comparada aos
adultos, nos idosos, a capacidade da insulina e dos aminoácidos para iniciar a
7

síntese proteica encontra-se atenuada o que contribui para o desenvolvimento a


longo prazo da sarcopenia (CORDEIRO, 2017).

2.3 Sarcopenia no idoso e suas consequências

Em decorrência do processo de envelhecimento, é comum que os idosos


apresentem mudanças no paladar, sensação de maior saciedade, disfagia, maior
consumo de medicamentos e dentição incompleta. Todos esses fatores demonstram
ser capazes de causar no idoso desinteresse pela alimentação, inadequado consumo
de calorias, macro e micronutrientes o que pode causar declínio de peso e de massa
muscular que podem estar associadas a uma das consequências do processo de
envelhecimento, a sarcopenia (CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022).
O termo sarcopenia se deriva das palavras gregas “sarx” (carne) e “penia”
(perda), sendo proposto por Irwin Rosenberg pela primeira vez em 1989 para
descrever a redução de massa muscular observada no envelhecimento levando à
reduçãi da força, da taxa metabólica e da capacidade aeróbica e, por consequencia,
redução da capacidade funcional (CORDEIRO, 2017).
Sarcopenia também pode ser definida como uma depreciação gradativa e
rápida na musculatura corporal podendo acarretar a diminuição de força nos
indivíduos. Pode-se afirmar que a sarcopenia no envelhecimento possui múltiplas
causas que se associam tanto ao próprio envelhecimento como a ocorrência de
doenças e outras situações nas quais o idoso se encontra sujeito ao envelhecer
(CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022). Em relação a redução de massa muscular em
mulheres e homens idosos,

A depreciação do músculo ocorre de maneira qualitativa e quantitativa. Em


mulheres no período de menopausa existe a redução do metabolismo,
acabam praticando menos exercícios físicos, o hormônio estrogênio não
realiza as suas funções de maneira eficiente e está menos disponível no
organismo e, como consequência, tem-se a redução da massa muscular e
aumento de tecido adiposo. No homem os níveis de testosterona e
andrógenos adrenais estão diminuídos, tendo como resultado o
comprometimento no recrutamento de fibras musculares e no processo de
produção da proteína. Tem-se a perda do volume e do número de células
decorrente da perda muscular (CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022, p.20).

Diante do que foi exposto, demonstra ser fundamental que seja realizada a
identificação e o estadiamento da sarcopenia, uma vez que, ao se conhecer sua
8

gravidade torna-se possível estabelecer uma melhor gestão clínica, possibilitando a


seleção de terapêuticas mais adequadas além de auxiliar na definição de metas
apropriadas (CORDEIRO, 2017).

2.4 Classificação da sarcopenia

A sarcopenia pode ser classificada como primária, secundária, aguda e crônica.


A primária é relacionada ao envelhecimento e, a secundária, quando se refere a
fatores como doenças, alimentação inadequada, sedentarismo, má absorção de
nutrientes e devido a resistência à insulina. É definida como forma aguda quando
apresenta duração inferior a 6 meses e crônica acima de 6 meses (CONTINI;
ALONSO, DIAS, 2022).
A sarcopenia também é definida pelo Writing Group for the European Working
Group on Sarcopenia in Older People 2 (EWGSOP2), um grupo europeu, que propôs
que o rastreamento e diagnóstico de sarcopenia seja realizado a partir de três critérios:
massa muscular, força e desempenho físico. O EWGSOP2 dividiu a sarcopenia em
três grupos, a pré sarcopenia quando indivíduo possui uma redução da musculatura;
a sarcopenia quando é observada a perda de força ou de desempenho físico
associada ao declínio de musculatura e, por fim, a classificação como sarcopenia
grave quando se observa perda de desempenho físico, massa muscular e força
(CORDEIRO, 2017). Esta classificação foi apresentada no Quadro 1.

Quadro 1 - Classificação da sarcopenia conforme o EWGSOP2

Fonte: (CORDEIRO, 2017).


9

Ainda existem diversos instrumentos que podem ser utilizados para o


rastreamento e a identificação de características da sarcopenia (Quadro 2) de forma
a auxiliar na identificação em tempo oportuno e na implementação do tratamento
apropriado (CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022).

Quadro 2 - Instrumentos para o rastreamento e a identificação de


características da sarcopenia

Fonte: (CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022).

Vale destacar que o teste de Força de Pressão Palmar é realizado com o uso
do dinamômetro, onde a força mensurada está relacionada à força corporal. Este teste
pode ser realizado em diversos locais, como por exemplo, hospitais, clínicas
especializadas e consultórios. Já o The chair stand test avalia a presença de força e
resistência excepcionalmente dos músculos inferiores do quadríceps e tem por
finalidade verificar a quantidade de vezes que indivíduo consegue levantar-se e
sentar-se em uma cadeira sem o apoio dos braços e no caso da massa muscular é
possível analisá-la por meio do equipamento absortometria de raio-X de energia dupla
(DEXA) e a impedância é realizada através de uma corrente elétrica que possibilita
estimar a massa muscular corporal (CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022).
10

2.5 Relevância do profissional nutricionista na prevenção e tratamento da


sarcopenia

Algumas consequências da sarcopenia são a internação, maiores gastos


hospitalares, maior fragilidade favorecendo uma maior ocorrência de quedas além da
redução na capacidade funcional e ocorrência de óbitos. Um aspecto relevante é que
a perda de massa muscular é mais notável em homens do que em mulheres surgindo
de forma mais significativa nos membros inferiores (CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022).
Pode-se afirmar que a sarcopenia e o estado nutricional se encontram
interligados pois, o aporte inadequado de calorias, proteínas e micronutrientes levam
à desnutrição e, por consequência, à diminuição de massa muscular. Com isso, se
destaca a importância do profissional nutricionista no desenvolvimento de ações que
favoreçam a prevenção e o tratamento da sarcopenia, uma vez que, é significativo o
impacto de uma dieta apropriada para a evolução clínica e favorecimento de qualidade
de vida do paciente idoso (BARBOZA, 2021).
O hábito alimentar de idosos relaciona-se a suas condutas e costumes que
foram adquiridos durante sua vida o que torna seu modo de agir e de se alimentar
cada vez mais difícil de modificar. Entretanto, modificações na ingestão alimentar são
comuns na senescência podendo ser acarretadas pela redução do apetite, diminuição
da capacidade gustativa e olfativa e distúrbios de deglutição, resultando em uma
absorção diminuída de vitaminas, minerais e outros nutrientes (BARBOZA, 2021).
O profissional deve sensibilizar idosos e familiares que uma alimentação
quando colorida, saudável e equilibrada apresenta em sua composição todos os
nutrientes necessários, como por exemplo, os carboidratos, as proteínas, os lipídeos,
as vitaminas, fibras e minerais. Na prevenção da sarcopenia, a proteína é um dos
macronutrientes que se destaca, uma vez que, colabora com a força muscular do
indivíduo. A proteína também contribui para o adequado funcionamento do sistema
imunológico além de atuar no anabolismo de células musculares, o que irá reduzir a
perda de massa muscular e, por consequência, a sarcopenia. Para a oferta de
proteínas na dieta habitual podem ser utilizadas as fontes de origem animal e vegetal.
A proteína animal é proveniente dos laticínios, carnes e ovos e a vegetal é encontrada
em legumes, oleaginosas e leguminosas (FAUSTO; REIS, 2019). Ainda em relação a
oferta de proteínas,
11

A oferta proteica e calórica também pode ser oferecida a partir do uso de


suplementos nutricionais quando a dieta habitual não consegue alcançar as
recomendações nutricionais. Quanto à composição nutricional dos
suplementos, destaca-se o papel da proteína do soro do leite, que apresenta
adequada composição em aminoácidos essenciais, como a leucina, além da
adição de outros nutrientes como a vitamina D, que auxiliam
significativamente na redução do catabolismo muscular e melhora de força
muscular. A recomendação de proteína deve ser de 1,0 g/kg/dia a 1,5 g/kg/dia
para minimizar o catabolismo muscular e o valor calórico de 30 a 35 Kcal por
Kg de peso corporal (CONTINI; ALONSO, DIAS, 2022, p.21).

Cabe mencionar que, nos idosos a ingestão de proteínas acima do que é


recomendado possui o papel de manter o equilíbrio do nitrogênio além de aumentar a
síntese de proteínas pelo músculo, sendo também indicada a utilização de um
suplemento como auxiliar na manutenção e no ganho de massa muscular em idosos
(VAZ et al., 2016).
Segundo Oliveira et al. (2020) a adoção de uma alimentação adequada
combinada a prática de exercício físico pode ser considerada como um pilar
importante no tratamento e na prevenção da sarcopenia. É fundamental que hábitos
alimentares saudáveis sejam associados a uma ingestão adequada de proteínas e
vitamina D, e estes são o atualmente recomendados pelos profissionais da área da
saúde. Também deve-se avaliar além da deficiência de proteínas a de vitamina D e
das vitaminas do complexo B, antioxidantes, ácidos graxos e ômega 3, uma vez que,
também podem ser relacionados como determinantes da sarcopenia.
12

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sarcopenia é geralmente observada em idosos e ocorre devido a depreciação


nos músculos corporais, estando correlacionada ao consumo proteico, estado
nutricional e ao estilo de vida. Diante disso, evidencia-se a relevância da
implementação de uma dieta adequada em calorias, macronutriente e micronutriente
e proteínas, de forma a colaborar na prevenção da sarcopenia.
Diante disso, destacam-se as ações que podem ser desenvolvidas pelo
profissional nutricionista, uma vez que, trata-se de um profissional qualificado para a
implementação das medidas que se fazem necessárias e que podem garantir
qualidade de vida e bem estar ao paciente idoso.
13

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Marta Sofia Adães. O envelhecimento ativo e a qualidade de vida:


umarevisão integrativa. Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária.
Escola Superior de Enfermagem do Porto. Porto, 2015. 92p

BARBOZA, André Luiz de Souza. Sarcopenia em idosos, alimentação e exercício


físico: uma revisão narrativa. Trabalho de Conclusão. Curso de Nutrição. Faculdade
Maria Milza – FAMAM, Bahia, 2021. 28 f.

CONTINI, Bruna Fonseca; ALONSO, Marina; DIAS, Juliana Chioda Ribeiro.


Sarcopenia em idosos e sua relação com estado nutricional e consumo proteico.
Revista Ciências Nutricionais, São Paulo, v.6, n. 1, p. 15-27

CORDEIRO, Rodrigo Souza. Sarcopenia e envelhecimento. Dissertação (Mestrado)


- Faculdade de Medicina, Universidade de Portugal, Coimbra, 2017. 67f.

FAUSTO, R. S. M. R.; REIS, S. R. L. N. Ingestão de Proteína na prevenção da


sarcopenia em idosos: revisão integrativa. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Nutrição). Centro Universitário de Tiradentes, Maceió, 2019. 13f.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Idosos indicam caminho para


uma melhor idade. Agência IBGE Notícias. Disponível em:<
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/24036-idosos-indicam-caminhos-para-uma-melhor-idade>. Acesso
em 28 setembro de 2023.

MARCHI, Giseli Cristina. Análise de doenças crônicas de maior prevalência em


grupo de idosos de um município de pequeno porte do interior do RS. Trabalho
de Conclusão do Curso.Graduação em Enfermagem, Centro Universitário Univates,
Lajeado, 2015. 35f.

MOURA, Renata Kely de Paulo. Farmacoterapia geriátrica: alterações fisiológicas e


medicamentos potencialmente inapropriados para idosos. Especialização em Atenção
Farmacêutica e Farmácia Clínica. Instituto de Pós-Graduação - IPOG João Pessoa,
2017. 19p.

OLIVEIRA, Nathalia Cardoso, et al. Sarcopenia e estado nutricional de idosos


residentes em uma comunidade do sul do Brasil. Estud. interdiscipl. envelhec.,
Porto Alegre, v. 25, n. n. 2, p. 21-36, 2020.

OLIVEIRA, Joice Mara et al. Alterações físico-sociais decorrentes do envelhecimento


na perspectiva de idosos institucionalizados. Revista Kairós Gerontologia, São
Paulo, v.18, n.4, p.197-214, 2015.

PINTO, Isabel Cristina Jornalo Freira. Polimedicação, adesão à terapêutica


medicamentosa e risco potencial nos idosos do norte de Portugal. Tese
(Doutorado) -Universidade de Salamanca Programa de Doutoramento “Farmacia Y
Salud”. Portugal, 2016. 299p.
14

TEIXEIRA, João Carlos Fernandes Coutada. Farmacocinética Geriátrica.


Dissertação (Mestrado). Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade Fernando
Pessoa. Porto, 2015. 60p.

VAZ, Thannira Lisboa et al. Consumo de proteínas e sua relação com a sarcopenia
em idosos. Disciplinarum Scientia. Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 17, n. 1,
2016.

Você também pode gostar