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RESUMO
Ao longo da história, a humanidade prosperou de forma a alcançar níveis cada vez mais
longos e saudáveis de sobrevivência. A partir do século XX, entretanto, uma série de revoluções
tecnológicas propiciou um aumento da expectativa de vida sem precedentes. Atualmente, mais
que o crescimento, o envelhecimento da população é o fenômeno demográfico que mais
demanda atenção ao redor do mundo. Nesse contexto, o presente estudo aborda o papel da
nutrição na longevidade, com ênfase nos nutrientes que possibilitam uma expectativa de vida
saudável e atuam diretamente na prevenção das principais doenças relacionadas à idade. Trata-
se de uma revisão de literatura compreendendo os estudos publicados a partir de 2011. Após a
realizar o levantamento teórico conceitual acerca do tema, verificou-se que determinadas
populações usufruíam de melhor saúde e de uma vida mais longa em virtude do padrão alimentar
que mantinham. Então, com base na análise dessas dietas, foram descobertos os efeitos
benéficos que diversos nutrientes possuem em relação ao envelhecimento saudável. Concluiu-
se, por fim, que o sucesso das dietas que favorecem um processo de envelhecimento saudável
está no potencial que determinados nutrientes possuem para prevenir as doenças crônicas que
mais fragilizam os idosos.
Palavra Chaves: Nutrição; Longevidade; Envelhecimento saudável.
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
A longevidade, por sua vez, é a característica daquele que vive além das
expectativas. A longevidade, entretanto, não é um mero fenômeno estatístico.
As pessoas longevas são aquelas que atingiram a terceira idade em boas
condições de saúde e que não apresentam doenças crônicas incapacitantes
(CAMARGOS; GONZAGA, 2015).
Tabela 1. Estimativa de crescimento da população brasileira por faixa etária -1920 e 2040.
Faixa etária 1920 1950 1980 2010 2040
(Continua)
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A vitamina C, por sua vez, diminui o risco para certos tipos de câncer,
cardiopatias, cataratas, bem como na cicatrização de feridas e na manutenção
do sistema imunológico. Também auxilia no crescimento das células, sendo
fundamental para a saúde da boca, ossos e vasos sanguíneos (BONI ET AL,
2010).
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Mantém a eritropoiese
formação de novas
hemácias), a síntese de
Cianocobalamina
DNA e s sistemas alimentos de origem animal 2.4mg
(B12)
cerebrovascular e
cardiovascular; mantém a
aço muscular
previne defeitos do tubo
fígado, vegetais verdes
neural; melhora o vigor
Ácido fólico folhudos, legumes, nozes e
físico a função muscular; 400mg
(Vitamina B9) sementes, arroz, cereais e
e previne a disfunção
massas
vascular
Ácido ascórbico Mantém a eritropoiese, a
(vitamina C) síntese do colágeno, a frutas cítricas, caju, acerola; 75mg (mulher)
absorção intestinal do vegetais olhudos; brócolis, 90mg
ferro a síntese de pimentas morangos e batatas (homem)
adrenalina
Vitamina A Óleos de palmas (Buriti),
(retinal, retinol, Forma o pigmento visual fígado, leite, queijos, cenoura, 700mg
ácido retinóico) da retina (visão). Mantém vegetais verdes olhudos, (homem)
também a pele, mucosas, batata doce, frutas amarelo- 900 mg
ossos e imunidade alaranjadas (manga, pêssego, (mulher)
etc.)
Vitamina D Mantém ossos, dentes e
produzida na pele sob estímulo 1-70 anos:
(calciferol) pele. utilizada na
da luz ultravioleta; óleo de 10mg
psoríase; mantém força
peixe, margarina laticínios >70anos:
muscular, o aparelho
enriquecidos 15mg
locomotor e a mobilidade
Vitamina E Antioxidante que evita
(tocoferol) castanha do Pará, sementes e
oxidação do LDL e o risco
óleos vegetais, germe de trigo,
e aterosclerose; reduz o 15mg
cereais integrais, e gema do
risco de Alzheimer e
ovo
Parkinson
Vitamina K 90mg
fígado, ovos, espinafre, couve-
(menadiona, (homem)
ator II anti-hemorrágico flor, brócolis; sintetizada pela
menaquinona e 120mg
microbiota o intestino
filoquinona) (mulher
Fonte: Freitas, Freitas, Ribeiro (2011); Ferrari (2014)
(Continua)
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Ginsenosídeos e
Ginseng
panaxosídeos
Diminuição da pressão
Quercetina Alho e cebola
arterial
Polifenólicos do chá
Chás verde e preto
(theaflavinas)
Resveratrole e outros
Uvas, suco de uva e vinhos
polifenólicos da uva
Corrobora com os dados acima uma pesquisa realizada pela Global Burden
of Disease – entidade ligada à Organização Mundial de Saúde – que analisou
os hábitos alimentares e histórico de doenças de 195 países, entres os anos de
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AFSHIN, Ashkan; SUR, Patrick John; FAY, Kairsten A.; CORNABY, Leslie;
FERRARA, Giannina; SALAMA, Joseph s; MULLANY, Erin C; ABATE, Kalkidan
Hassen; ABBAFATI, Cristiana; ABEBE, Zegeye. Health effects of dietary risks
in 195 countries, 1990–2017: a systematic analysis for the global burden of
disease study 2017. The Lancet, v. 393, n. 10184, p. 1958-1972, maio 2019.
Elsevier BV. Disponível em: <
https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(19)30041-
8/fulltext>. Acesso em: 11 out. 2021.
Disponível em:
<https://revista.francomontoro.com.br/intercienciaesociedade/article/view/68>.
Acesso em: 08 set. 2021.
Noites, A., Pinto, J., Freitas, C. P., Melo, C., Albuquerque, A., Teixeira, M., &
Bastos, J. M. (2015). Efeitos da dieta mediterrânica e exercício físico em
indivíduos com doença arterial coronária. Revista Portuguesa de Cardiologia,
34(11), 655-664. Disponível em:
<https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/18236>. Acesso em: 04 out. 2021.