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A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO PARA A LONGEVIDADE

Edivanda Santana¹, Katia Cristina Tolentino¹, Meiryone Morares dos Santos¹,


Kelly Ribeiro Amichi²

1 – Acadêmicos do curso de Nutrição da Faculdade Brasileira Multivix


2 – Mestre em Ciência dos Alimentos – Professora da Faculdade Brasileira
Multivix

RESUMO

Ao longo da história, a humanidade prosperou de forma a alcançar níveis cada vez mais
longos e saudáveis de sobrevivência. A partir do século XX, entretanto, uma série de revoluções
tecnológicas propiciou um aumento da expectativa de vida sem precedentes. Atualmente, mais
que o crescimento, o envelhecimento da população é o fenômeno demográfico que mais
demanda atenção ao redor do mundo. Nesse contexto, o presente estudo aborda o papel da
nutrição na longevidade, com ênfase nos nutrientes que possibilitam uma expectativa de vida
saudável e atuam diretamente na prevenção das principais doenças relacionadas à idade. Trata-
se de uma revisão de literatura compreendendo os estudos publicados a partir de 2011. Após a
realizar o levantamento teórico conceitual acerca do tema, verificou-se que determinadas
populações usufruíam de melhor saúde e de uma vida mais longa em virtude do padrão alimentar
que mantinham. Então, com base na análise dessas dietas, foram descobertos os efeitos
benéficos que diversos nutrientes possuem em relação ao envelhecimento saudável. Concluiu-
se, por fim, que o sucesso das dietas que favorecem um processo de envelhecimento saudável
está no potencial que determinados nutrientes possuem para prevenir as doenças crônicas que
mais fragilizam os idosos.
Palavra Chaves: Nutrição; Longevidade; Envelhecimento saudável.

1 INTRODUÇÃO

O processo de envelhecimento dos seres vivos é caracterizado pela perda


progressiva das funções biológicas após atingir a idade adulta. Com o passar
dos anos, os mecanismos homeostáticos perdem eficiência, aumentando a
probabilidade do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes,
hipertensão, hipotireoidismo, hipertireoidismo, osteoporose, anemia, desnutrição
e obesidade, dentre outras) e prejudicando as condições motoras. Observa-se,
entretanto, que algumas pessoas atingem avançada idade sem os percalços
causados pelas doenças crônicas e, dentro do que é possível, preservam bons
níveis de vigor físico (SAMPAIO e SABRY, 2013).
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Na esteira dos avanços tecnológicos ocorridos no século XX, algumas das


chagas históricas da humanidade foram superadas com ajuda de vacinas,
antibióticos e saneamento básico; fazendo com que um número cada vez maior
de pessoas conseguisse atingir as faixas etárias mais elevadas.
Consequentemente, conforme a expectativa de vida da população aumenta,
mais relevante se torna a problemática da longevidade, e nesse cenário, onde
as infecções perderam significativa influência sobre o tempo de vida das
pessoas, faz-se necessário um esforço acadêmico-científico para compreender
aqueles que, agora, são os maiores desafios para a obtenção de uma vida longa
e saudável (MENEZES, ET AL , 2011).

Há muito se conhece a correlação entre a alimentação e as condições de


saúde deu um indivíduo. A cada nova pesquisa, mais se massifica o
entendimento de que as condições nutricionais de uma determinada população
refletem diretamente em sua longevidade. Por isso, aquelas comunidades ao
redor do mundo conhecidas pela longevidade de seus indivíduos se tornaram
importantes objetos de estudo na busca por padrões alimentares e fatores
nutricionais que permitam avançar ainda mais nessa questão (DEBIA, 2018).

Os benefícios da construção de bons hábitos alimentares ainda na


juventude facilmente superam em eficácia os eventuais tratamentos de saúde
que serão necessários para controlar as diversas doenças crônicas que surgem
com o avançar da idade. Além disso, a boa alimentação produz efeitos benéficos
fisiológicos já nas primeiras fases da vida, tornando ainda mais intrínseca a
relação entre a nutrição e a saúde MENEZES, ET AL , 2011).

Inserida nesse contexto, esta pesquisa justifica-se pela sua relevância


prática, já que concentra diversas informações oriundas de pesquisas científicas
recentes, constituindo-se, portanto, em uma ferramenta de instrução para que se
possa debater as questões nutricionais que impactam a saúde e a expectativa
de vida da população. A análise das informações que aqui serão expostas pode
fornecer parâmetros para trabalhos futuros e contribuir, diretamente e
indiretamente, para construção de iniciativas voltadas à conscientização acerca
3

deste tema, evitando, assim, que a falta de informação se torne um obstáculo à


saúde.

2 METODOLOGIA

Estudo desenvolvido por meio descritivo, do tipo revisão bibliográfica, para


apontar a contribuição da nutrição na longevidade. A pesquisa será realizada em
bancos de dados online como: Scielo, Pubmed e Periódicos Capes; publicados
entre 2015 e 2021. Os descritores utilizados serão: longevidade,
envelhecimento, alimentação saudável, qualidade de vida, e doenças crônicas.

3 NUTRIÇÃO E LONGEVIDADE: EXPECTATIVA DE VIDAS VERSUS


EXPECTATIVA DE VIDA SAUDÁVEL

Para melhor compreender o papel da nutrição na obtenção de uma vida


longa e saudável faz-se necessário distinguir os conceitos de expectativa de vida
e de longevidade.

Expectativa de vida é o termo que se refere à média do tempo de vida de


uma população. Dessa forma, desde que as condições permaneçam iguais, essa
média é o tempo de vida que se espera que os indivíduos atinjam. Considerando
que diversos fatores podem causar a morte de uma pessoa, a expectativa de
vida de uma região está diretamente ligada a condições básicas de bem-estar.
Por exemplo, regiões em que existe controle de zoonoses, programa de
imunização, disponibilidade de alimentos, sistema de atendimento médico de
emergência e baixa incidência de conflitos armados tendem uma maior
expectativa de vida do que aquelas que cujas populações carecem de condições
básicas de sobrevivência (CAMARGOS; GONZAGA, 2015).

Assim como as condições de vida se alteram com o passar do tempo, a


expectativa de vida também muda. Em geral, ela vem subindo em todas as
regiões do mundo desde o século XVII, quando ocorreu o primeiro grande
processo de industrialização na Europa. Conhecido como “primeira revolução
industrial”, esse período marca o início de diversas revoluções tecnológicas que
transformaram por completo as condições de vida em todas as grandes cidades
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do mundo. O surgimento das vacinas, da infraestrutura de saneamento básico e


dos antibióticos são só alguns dos exemplos de avanços que impactaram
diretamente na redução dos índices de mortalidade em todos os países
(MENDONÇA, 2013).

A longevidade, por sua vez, é a característica daquele que vive além das
expectativas. A longevidade, entretanto, não é um mero fenômeno estatístico.
As pessoas longevas são aquelas que atingiram a terceira idade em boas
condições de saúde e que não apresentam doenças crônicas incapacitantes
(CAMARGOS; GONZAGA, 2015).

3.1 O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

A redução da mortalidade trouxe significativas transformações no perfil


demográfico dos países. No ritmo atual, até 2050, cerca de 20% da população
mundial terá mais de 60 anos, fazendo com que, pela primeira vez esse grupo
de pessoas seja igual ao número de crianças. Para alguns países, essa
proporção já é uma realidade, estima-se que entre os países mais ricos o número
de idosos será mais que o dobro do de crianças até 2050 (INE, 2016).

No Brasil, a estrutura etária tem o mesmo comportamento, ou seja, à


medida que cresce o percentual de idosos diminui a proporção do grupo mais
jovem. Isto se acha evidente na Tabela 1. Dois fatores fundamentais justificam
esse tipo de comportamento: queda da fecundidade, responsável pela redução
percentual da faixa etária mais jovem; e a queda da mortalidade, responsáveis
pela elevação percentual da faixa etária dos idosos (MIRANDA ET AL, 2016).

Tabela 1. Estimativa de crescimento da população brasileira por faixa etária -1920 e 2040.
Faixa etária 1920 1950 1980 2010 2040

0 a 4 anos 4.593.163 8.370.880 16.423.700 13.796.159 11.267.417

5 a 9 anos 4.575.530 7.015.527 14.773.741 14.969.375 11.813.256

10 a 14 anos 3.909.630 6.308.567 14.263.322 17.166.761 12.360.437

15 a 19 anos 4.217.917 5.502.315 13.575.971 16.990.870 13.019.512

(Continua)
5

20 a 24 anos 2.139.364 4.991.139 11.513.220 17.245.190 13.717.223

25 a 29 anos 2.487.431 4.132.271 9.442.217 17.104.413 14.514.616

30 a 39 anos 3.560.225 6.286.052 14.039.109 29.633.093 31.914.624

40 a 49 anos 2.401.200 4.365.359 10.377.274 24.842.718 32.893.266

50 a 59 anos 1.451.319 2.650.314 7.250.094 18.416.621 32.447.959

60 a 69 anos 800.866 1.451.468 4.474.511 11.349.929 25.811.887

70 anos ou mais 433.310 753.873 2.741.506 9.240.670 28.393.007

Expectativa de 35,2 52,3 64,7 73,9 79,9


vida ao nascer
Fonte: IBGE (2015); Miranda, et al (2016)

Levar uma vida longa e saudável é uma meta mundialmente aceita, e o


medo da morte há muito é proposto como uma característica definidora do ser
humano. A partir dessas perspectivas, o aumento de 30 anos na expectativa de
vida durante o século XX é um avanço transformacional. No entanto, um aspecto
pouco conhecido das tendências recentes é que os adultos mais velhos estão
vivendo em um estado doente e incapacitado por mais tempo. Ainda que
algumas regiões do mundo se encontrem em condições distintas no que diz
respeito à saúde de sua população mais velha, a tendência recente foi a mesma
em todos os lugares em que foi possível fazer uma análise: salvo raríssimas
exceções, o mundo envelheceu mal (ALMEIDA, 2015).

Nesse sentido, Roberts et al (2021, p.2) faz a seguinte constatação:


“durante a atual pandemia de coronavírus (COVID-19), a associação da
gravidade de COVID-19 e a idade é substancialmente enfraquecida quando as
comorbidades são levadas em consideração”.

Em uma análise focada nas dificuldades que o Brasil enfrentou durante a


pandemia CABERLON et al. chegou à uma conclusão similar:

As reflexões deste estudo denotam que a Política do Envelhecimento


Saudável é um investimento em longo prazo, importante para
proporcionar que as pessoas mantenham a capacidade funcional pelo
maior tempo possível. Na pandemia, novas estratégias de cuidado e
de participação de gestores públicos, profissionais, pessoas idosas e
suas famílias foram utilizadas, demonstrando que os programas e as
ações de saúde podem e precisam ser ampliados (CABERLON ET AL.,
2021; p. 10).
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Em síntese, utilizando os recentes eventos causados pela pandemia do


novo coronavírus, ambos os pesquisadores denotam que há uma diferença
prática entre e idosos e idosos saudáveis. Enquanto o segundo grupo goza de
relativa tranquilidade e se mantem ativo por mais tempo, o primeiro tem a sua
autonomia reduzida já nos primeiros anos da terceira idade e é fragilizado a tal
ponto que foi fortemente afetado pela recente pandemia (CABERLON ET AL.,
2021; ROBERTS ET AL. 2021).

3.2 A ALIMENTAÇÃO E O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

O processo de envelhecimento pode ser definido pelas modificações


morfológicas, psicológicas, funcionais e bioquímicas desencadeadas pelo
desgaste do organismo ao longo do tempo. Os anos de vida acumulados
originam essas mudanças, que têm como consequência a limitação do
organismo em adaptar-se a essas transformações que, geralmente, estão
sujeitas ao histórico de vida, a comportamentos, à adaptação ao meio ambiente
e a questões genéticas (CHINA et al., 2021).

Ainda que o envelhecimento diga respeito ao indivíduo, sabe-se que as


pessoas de uma determinada comunidade tendem a apresentar características
gerontológicas comuns. Mesmo em populações compostas por diferentes etnias,
nota-se um determinado padrão no surgimento de doenças crônicas e na
expectativa de vida. A partir dessa constatação, construiu-se a conclusão de que
os hábitos alimentares cumprem um importante papel no envelhecimento
saudável da população (MENDONÇA, 2013).

Nesse contexto, algumas regiões do mundo se destacam pela


desproporcional longevidade de suas populações. Conhecidas como “zonas
azuis”, a Sardenha, Itália; Ilhas de Okinawa, Japão; Loma Linda, Califórnia e
Península de Nicoya, Costa Rica reúnem a população mais longeva e saudável
do mundo. Nessas cidades, aqueles que não são vitimados por circunstâncias
alheias à saúde atingem facilmente os 90 anos gozando de boa saúde. Embora
as populações dessas regiões sejam demasiadamente pequenas para oferecer
respostas definitivas sobre as questões relativas à longevidade, elas serviram de
7

base para estabelecimento de parâmetros de comparação que permitiram


analisar grupos de regiões ainda maiores e, então, identificar com maior grau de
exatidão os padrões alimentares e os nutrientes que podem propiciar uma vida
longa e saudável (DIAS, SOUZA; 2013).

Entre as descobertas mais relevantes sobre hábitos alimentares,


Guimarães e Oliveira (2014) destacam as dietas japonesa e a do mediterrâneo.
Segundo os pesquisadores, a base da alimentação japonesa é orgânica e a
principal fonte de proteínas são os peixes de água salgada. Além disso, os
alimentos tradicionalmente são comidos crus, o que pode ser benéfico para
preservar diversos nutrientes nos alimentos.

Os japoneses prezam por uma alimentação elaborada, cheia de cores


e texturas, gostam de sentir a pureza dos alimentos e, por isso, adotam
métodos de cocção que visam uma maior preservação do sabor natural
e nutrientes de cada ingrediente (GUIMARÃES; OLIVEIRA, 2014, p 7).

A dieta do mediterrâneo, por sua vez, é um dos padrões alimentares mais


estudados no mundo e dela emergiram muitas das respostas sobre a relação
entre nutrição e longevidade. Muitas dietas classificadas como saudáveis ao
redor do mundo apresentam similaridade com os hábitos alimentares e os
nutrientes encontrados nos povos que vivem nessa região da Europa.

A dieta se baseia em alto consumo de frutas, hortaliças, leguminosas,


azeite de oliva, vinho, cereais, oleaginosas, peixes, leite e derivados, e
moderado consumo de produtos de origem animal, produtos
industrializados e doces, o que proporciona a esse povo os menores
índices de doenças crônicas não transmissíveis e altas taxas de
expectativa de vida (GUIMARÃES; OLIVEIRA, 2014, p 7).

Ancel Keys foi o pesquisador responsável pela conceituação teórica da


dieta do mediterrâneo. Na década de 1950, após realizar uma ampla pesquisa
sobre padrões alimentares, notou que havia uma forte correlação entre doenças
coronárias e o consumo de gorduras. Nos países da região da bacia do
Mediterrâneo, entretanto, apesar do consumo elevado de gordura, a ocorrência
de enfartes do miocárdio era menor que no resto do mundo. Esse resultado
inesperado levou Keys a postular que na origem e na variedade dos alimentos
consumidos pelos povos do mediterrâneo poderia estar os nutrientes que podem
favorecer uma vida longa e saudável (REAL, 2014).
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A partir de então, muitos outros estudos atestaram os benefícios da dieta


do mediterrâneo e um número cada vez maior de nutrientes foi identificado como
“aliados” do envelhecimento saudável. Atualmente, os esforços seguem
concentrados em decifrar os efeitos benéficos da dieta do mediterrâneo de forma
que se possa elabora um padrão dietético que seja viável em qualquer lugar do
mundo (DEBIA, 2018).

3.2.1 Principais Nutrientes Associados à Longevidade

Considerando que a longevidade deriva de um processo de


envelhecimento livre de doenças crônicas, pode-se concluir que os nutrientes
que atuam na prevenção dessas doenças são um importante fator de
longevidade (COSTA; COELHO, NETO; 2020).

Nesse sentindo Schuch, Garcia e Martini (2011) destacam que a vitamina


D atua no desenvolvimento e na manutenção do tecido ósseo e na
metabolização do cálcio e do fósforo. Além disso, há vários estudos que atribuem
à vitamina D participação nos processos de proliferação celular, secreção, no
sistema imune e na prevenção de diversas doenças crônicas não transmissíveis
(BELLAN, PIRISI, SAINAGHI, 2015).

Aprofundando-se na importância da vitamina D, Machado, Gomes e


Marinheiro (2014. p. 55) compilaram diversos estudos que apontam uma forte
correlação entre a deficiência dessa vitamina e surgimento da diabetes mellitus
tipo 2 (DM2). Segundo esses autores, “[...]reporta‐se uma associação inversa
entre o status de vitamina D e a prevalência de hiperglicemia, DM2 ou
intolerância à glicose.”

A vitamina C, por sua vez, diminui o risco para certos tipos de câncer,
cardiopatias, cataratas, bem como na cicatrização de feridas e na manutenção
do sistema imunológico. Também auxilia no crescimento das células, sendo
fundamental para a saúde da boca, ossos e vasos sanguíneos (BONI ET AL,
2010).
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A vitamina A – formada a partir do betacaroteno - atua na proteção da pele


e da retina e impede o crescimento e a multiplicação anormal das células do
corpo. Por possuírem ação antioxidante, os carotenoides protegem contra
doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer (COSTA, COELHO, NETO;
2020).

A vitamina K é responsável pela biossíntese dos fatores de coagulação


sanguíneo e é indispensável no processo de carboxilação. Essa vitamina
também atua na formação das proteínas presentes no plasma e no fígado
(COSTA, COELHO, NETO; 2020).

Resumindo a importância e a função das vitaminas, Ferrari (2015),


conforme pode ser visualizado na tabela 2, relaciona cada um desses nutrientes
à suas principais funções.

Tabela 2 — Função das vitaminas


Vitamina Funções Fontes nutricionais IDR1
Carnes, grãos, legumes,
1.1mg
Mantém o cérebro; cereais integrais, pães
(mulher)
Tiamina (BI) aumenta apetite; combate enriquecidos, fígado, eixes,
1.2mg
a depressão aves, massas, nozes e
(homem)
leveduras
leite e derivados, carnes, 1.1mg
Mantém a pele, olhos, fígado, grãos, vegetais verdes (mulher)
Riboflavina (B2)
língua o vigor físico folhudos, feijão, ovos e iogurte 1.3mg
(homem)
carnes, peixes, grãos, feijão,
14mg (mulher)
Mantém a pele, intestino e leveduras, fígado, legumes,
Niacina (B3) 16mg
sistema nervoso leite, castanhas, nozes e
(homem)
sementes e ovos
produzida pelas bactérias da
Mantém pele, cabelos, microbiota intestinal. Fígado,
Biotina (B4) gema o ovo, ervilhas, feijão e 30mg
músculos e cérebro
vegetais verdes folhudos

Ácido Mantém o apetite, o vigor fígado, carnes, leite, ovos,


legumes, grãos e vegetais 5mg
pantotênico (B5) físico e o cérebro
alimentos ricos em proteínas, 1.5mg
Mantem a pele e as
fígado, Carnes, peixes, aves, (mulher)
Piridoxina (B6) funções ervosas e
vegetais verdes olhudos; 1.7mg
musculares
banana e cereais integrais (homem)
(Continua)

1 Ingestão Diária Recomendada


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Mantém a eritropoiese
formação de novas
hemácias), a síntese de
Cianocobalamina
DNA e s sistemas alimentos de origem animal 2.4mg
(B12)
cerebrovascular e
cardiovascular; mantém a
aço muscular
previne defeitos do tubo
fígado, vegetais verdes
neural; melhora o vigor
Ácido fólico folhudos, legumes, nozes e
físico a função muscular; 400mg
(Vitamina B9) sementes, arroz, cereais e
e previne a disfunção
massas
vascular
Ácido ascórbico Mantém a eritropoiese, a
(vitamina C) síntese do colágeno, a frutas cítricas, caju, acerola; 75mg (mulher)
absorção intestinal do vegetais olhudos; brócolis, 90mg
ferro a síntese de pimentas morangos e batatas (homem)
adrenalina
Vitamina A Óleos de palmas (Buriti),
(retinal, retinol, Forma o pigmento visual fígado, leite, queijos, cenoura, 700mg
ácido retinóico) da retina (visão). Mantém vegetais verdes olhudos, (homem)
também a pele, mucosas, batata doce, frutas amarelo- 900 mg
ossos e imunidade alaranjadas (manga, pêssego, (mulher)
etc.)
Vitamina D Mantém ossos, dentes e
produzida na pele sob estímulo 1-70 anos:
(calciferol) pele. utilizada na
da luz ultravioleta; óleo de 10mg
psoríase; mantém força
peixe, margarina laticínios >70anos:
muscular, o aparelho
enriquecidos 15mg
locomotor e a mobilidade
Vitamina E Antioxidante que evita
(tocoferol) castanha do Pará, sementes e
oxidação do LDL e o risco
óleos vegetais, germe de trigo,
e aterosclerose; reduz o 15mg
cereais integrais, e gema do
risco de Alzheimer e
ovo
Parkinson
Vitamina K 90mg
fígado, ovos, espinafre, couve-
(menadiona, (homem)
ator II anti-hemorrágico flor, brócolis; sintetizada pela
menaquinona e 120mg
microbiota o intestino
filoquinona) (mulher
Fonte: Freitas, Freitas, Ribeiro (2011); Ferrari (2014)

Juntamente com os minerais, as vitaminas mantêm a homeostase,


favorecendo a manutenção das funções do organismo. Entretanto, apenas
manter a população adequadamente nutrida não garante a obtenção da
longevidade. Em vários países desenvolvidos a oferta e a ingestão de nutrientes
estão acima do recomendado para uma vida saudável, mas isso não se reflete,
obrigatoriamente, em população longeva. Ao que parece, o estado nutricional
repercute no aumento da expectativa de vida quando ele impede ou retarda o
surgimento de doenças crônicas (SOUSA; GUIMARÃES, 2015).
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O processo de envelhecimento tem como uma de suas características a


diminuição da eficiência cardiovascular e neurológica. Conforme essa perda de
eficiência evolui, o indivíduo tende a se tornar menos ativo e, por consequência,
reduz o consumo de alimentos, o que por sua vez, provoca uma perda cada vez
mais acentuada nas funções cardiovasculares e neurológicas. Em resumo: é um
processo que se retroalimenta e que acaba levando não só ao surgimento de
doenças cardiovasculares e neurológicas, mas também o de diversas outras
patologias (SANTOS, 2015).

No que diz respeito à longevidade e à saúde, a real diferença entre os


padrões dietéticos é a capacidade de reduzir a ocorrência de doenças crônicas
não transmissíveis, à medida que protege determinadas funções do organismo.
Com esse raciocínio, Santos (2015) argumenta que a prevenção das doenças
cardiovasculares e neurológicas é fundamental para o envelhecimento saudável.

As conclusões de Santos (2015) são corroboradas por Noites (2015) que


cita em diversos pontos do seu trabalho a baixa ocorrência de doenças
cardiovasculares e neurológicas em todas as faixas de idade onde as
populações são mais longevas.

Conforme pode ser observado nas tabelas 3 e 4, diversos alimentos contém


nutrientes que previnem o surgimento de doenças cardiovasculares e
neurológicas. E, mais uma vez, a dieta do mediterrâneo, devido a sua variedade
de componentes, mostra-se uma das mais vantajosas do mundo (SOUSA;
GUIMARÃES, 2015).

Tabela 3 — Alimentos que Atuam na Prevenção de Doenças Cardiovascular


Mecanismo
Bioativo Alimentos
Fisiológico
Tocoferóis, ácido graxo (AG) Amêndoas, castanhas e
omega-3, fitoesteróis e outros nozes
Compostos organossulfurados
Alho e cebola
Redução do colesterol (aliina e alicina)
sanguíneo
Ômega-3 Peixe e óleo de peixe

Genisteína e daidzeína Soja e derivados

(Continua)
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Vegetais verdes folhudos,


Carotenoides
frutas e óleos de palmas
Tomate, suco de tomate,
Licopeno molho de tomate, extrato de
Inibição da oxidação do tomate
Colesterol LDL
Polifenólicos e Acidos graxos
Azeite de oliva extravirgem
monoinsaturados

Polifenólicos do chá Chá verde

Ácido ascórbico Frutas cítricas

Ginsenosídeos e
Ginseng
panaxosídeos
Diminuição da pressão
Quercetina Alho e cebola
arterial
Polifenólicos do chá
Chás verde e preto
(theaflavinas)
Resveratrole e outros
Uvas, suco de uva e vinhos
polifenólicos da uva

Reduz as lesões Curcumina Cúrcuma longa


isquêmicas hipóxicas do
miocárdio Vinhos, uvas, própolis e
Fenólicos (catequinas)
chás

Ácido fólico Frutas, grãos e vegetais


Diminui a homocisteína
do sangue Frutas cítricas (caju, acerola,
Vitamina C
abacaxi, laranjas, limão, etc)
Vitamina E Nozes, sementes e óleos
Fonte: Freitas, Freitas, Ribeiro (2011); Sousa, Guimarães, 2015; Real (2014)

Tabela 4 — Alimentos que Atuam na Prevenção de Doenças Neurológicas


Peixes de águas profundas e
outros; óleos e canola e
Ácido graxo ômega-3
linhaça; linhaça, gergelim e
ementes oleaginosas
Carnes, grãos, legumes,
cereais integrais, pães
Tiamina (vitamina B l) enriquecidos, fígado, peixes,
Depressão aves, assas, nozes e
leveduras
Castanha de caju, peixes,
Triptofano frango, carnes, anana,
girassol (semente e óleo)
Erva de São João ou hipérico
Melatonina (Hypericum perforatum) e
mostarda
(Continua)
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Peixes gordurosos (salmão) e


Depressão Ácido docosahexanóico
óleos
Polifenólicos e seus ácidos
(catequinas, quercetina, rutina, Uvas, vinhos, amoras e chá
sesamol; ácidos cafeico, ferúlico e verde e alho
Anti-inflamatório tânico)

Curcumina Cúrcuma longa

Vitaminas C e E Frutas cítricas castanhas,


nozes e sementes
Isquemia cerebral
Carnosina
Carnes e músculos
(aminoácido)
Melhora cognitiva Ácido docosahexanóico (DHA) Peixes gordurosos e óleos
Fonte: Freitas, Freitas, Ribeiro (2011); Sousa, Guimarães, 2015; Real (2014)

3.2.2 Os Risco dos Excessos Alimentares e da Alimentação Desbalanceada

Alimentos que passam por muitos processos industriais como: bebidas


adoçadas, vegetais enlatados, carnes com a adição de conservantes e pratos do
tipo “preparo instantâneo” comumente contém sódio em excesso, gorduras ruins,
corantes artificiais e diversos outros compostos cujo desenvolvimento não está
focado em elevar a qualidade nutricional do produto (FREITAS; FREITAS;
RIBEIRO, 2011).

Além dos malefícios diretamente causados pelo consumo excessivo desse


tipo de alimento, habitualmente, os indivíduos tendem a substituir alimentos
saudáveis por outros de baixo valor nutricional. Assim, os riscos à saúde são
significativamente aumentados pelo consumo deficitário de nutrientes essenciais
ao bom funcionamento do organismo (KANNEL ET AL, 2015; LOPES, 2015, )

Nesse sentido Freitas e Ribeiro (2011) explicam que o alto consumo de


açúcar, sódio e carnes processadas está associado a cerca de 15% das mortes
por problemas cardiovasculares em pessoas com idade inferior a 65 anos. Da
mesma forma, o déficit crônico no consumo de gorduras boas, vitaminas e
minerais causa cerca de 6% das mortes por doenças cardíacas.

Corrobora com os dados acima uma pesquisa realizada pela Global Burden
of Disease – entidade ligada à Organização Mundial de Saúde – que analisou
os hábitos alimentares e histórico de doenças de 195 países, entres os anos de
14

1997 e 2017, concluiu que 20% das mortes no mundo decorrem de má


alimentação. Esse que é um dos maiores estudos já feitos sobre os riscos da
má alimentação, aponta que a cada 100 mil brasileiros mortos, 189 estão
diretamente ligados à ingestão sistemática de alimentos processados e com alto
teor de sódio (AFSHIN ET AL, 2019).

No Brasil, o “Guia Alimentar para a População Brasileira” publicado pelo


Ministério da Saúde, traz orientações detalhadas sobre os alimentos ideais para
as diferentes faixas etárias que, se forem seguidas, possibilitam que jovens e
idosos desfrutem de boa saúde por toda a vida (BRASIL, 2014).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho buscou verificar a importância da nutrição para a


saúde e longevidade da população. Como foi abordado, o fenômeno do
envelhecimento populacional impulsionado pelas inovações tecnológicas
ocorridas no último século não se traduz, necessariamente, em uma população
saudável. Por meio do estudo dos padrões dietéticos ao redor do mundo,
descobriu-se que existem nutrientes que atuam diretamente na manutenção da
saúde ao longo do processo de envelhecimento que previnem as doenças
crônicas não transmissíveis que mais acometem os idosos.

A partir da análise de diversos artigos científicos recentes, conclui-se que


os padrões dietéticos influenciam diretamente na expectativa de vida da
população, podendo ser um fator de longevidade, quando é composto por
alimentos saudáveis e variados; ou uma fonte de doenças, quando é
desbalanceado e baseado em alimentos multiprocessados.

Além de identificar o padrão dietético e os alimentos que favorecem o


envelhecimento saudável, a análise da literatura demonstrou a vital importância
que a ingestão de determinadas vitaminas, nas devidas quantidades, tem na
prevenção e no controle de doenças cardiovasculares e neurológicas, que são
apontadas como o grupo de doenças que mais afetam negativamente a saúde
e a expectativa de vida da população.
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Acerca da pesquisa propriamente dita, cabe ressaltar que há uma escassez


de estudos recentes sobre a dieta da população brasileira. Embora esse estudo
não tenha como objetivo abordar a relação entre longevidade e nutrição
exclusivamente no Brasil, esse obstáculo demonstrou que mais pesquisas
precisam ser realizadas sobre o padrão dietético do brasileiro e como ele está
influenciando a longevidade da população.

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