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26/04/2023, 17:32 Fatores socioeconômicos, psicológicos e o envelhecimento

Fatores socioeconômicos, psicológicos e o envelhecimento


Aline Monteiro

Descrição

A influência dos fatores socioeconômicos, psicológicos no envelhecimento e a importância do olhar multidimensional no tratamento nutricional.

Propósito

Compreender os fatores socioeconômicos e psicológicos do envelhecimento e suas alterações fisiológicas para emprego no processo de ensino e
aprendizagem do aluno de Nutrição.

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Objetivos

Módulo 1

O idoso

Identificar os fatores socioeconômicos e psicológicos no idoso.

Módulo 2

O processo de envelhecimento

Analisar as alterações que ocorrem no envelhecimento.

meeting_room
Introdução
Este conteúdo falará sobre a fisiopatologia do envelhecimento e suas alterações fisiológicas, psicológicas e socioeconômicas.

Quando estudamos sobre envelhecimento, estamos falando de um processo natural que ocorre entre os indivíduos, sendo ele progressivo e
irreversível, que traz consigo muitas alterações, tais como: fisiológicas, comportamentais, morfológicas e bioquímicas. O envelhecimento também
está envolvido no aparecimento de algumas doenças crônico-degenerativas que podem ser acompanhadas por sequelas que limitam o
desempenho funcional, gerando dependência. Por sua vez, o envelhecimento deve ser entendido como um processo que ocorre em todo o
organismo de forma igual e também não significa somente doença, como muitas pessoas pensam. O processo de envelhecer envolve diversos
fatores, ou melhor, múltiplos fatores, como os endógenos e os exógenos.

A população brasileira vem sofrendo um processo de envelhecimento rápido quando comparado com décadas atrás. A população no Brasil é
classificada como idosa quando apresenta uma idade superior a 65 anos de idade. Idosos representam aproximadamente 12% da população
mundial e estimativas demonstram que, no ano de 2050, esse quantitativo possa duplicar.

Vamos conhecer de quais formas os fatores socioeconômicos e psicológicos interferem na vida do idoso, podendo levar a algumas alterações em
seu estado nutricional. Neste conteúdo, abordaremos também algumas teorias sobre o envelhecimento. Todo esse conhecimento trará a você
esclarecimentos sobre aspectos relacionados à vida do idoso.

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1 - O idoso
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar os fatores socioeconômicos e psicológicos no idoso.

Epidemiologia da saúde do idoso


Atualmente, sabe-se que a população mundial vem passando por um processo de envelhecimento, sendo que, nos países em desenvolvimento, essa
taxa vem se mostrando bem acelerada. Devido às mudanças que estão ocorrendo na população brasileira, no quesito perfil demográfico e na
estrutura etária populacional, observa-se aumento da expectativa de vida com o aumento do número de indivíduos idosos. Uma das explicações
para o aumento dessa expectativa de vida seria o avanço da Medicina. Esse avanço está relacionado a novas tecnologias estritamente na área de
Saúde e com a valorização da atenção primária à saúde. Sendo assim, o envelhecimento de forma mais saudável da população idosa apresenta
uma relação direta com o desenvolvimento de políticas públicas saudáveis voltadas para este público.

A população idosa vem crescendo de forma contínua e, por esse motivo, os estudiosos no assunto estimam um aumento considerável de idosos
nos próximos anos. Estima-se que, no ano de 2009, 11,3% dos brasileiros tinham 60 anos ou mais de idade, frente a 11,1% em 2008 e 9,7% em 2004.

Média de idosos no Brasil.

Para se ter uma noção, no ano de 1920, a expectativa de vida do nosso país era em torno de 35,2 anos e o percentual de idosos naquela época era
de apenas 4% da população brasileira. Esse quantitativo representava o seguinte: para cada 100 crianças havia 11 idosos, conforme pesquisas
feitas pelo IBGE. O ano de 2010 apresentou praticamente o dobro da esperança de vida, quase em torno de 74 anos. Algumas estimativas do IBGE
revelam um percentual de 23,8% do contingente populacional na década de 40 do século XXI. A relação entre jovens e idosos passa para cento e
cinquenta e três (153) idosos para cada cem (100) pessoas (MIRANDA et al., 2016, p. 510).

Veja a seguir, a estimativa da população brasileira e características demográficas realizada pelo IBGE em 2015 (retirado do artigo de MIRANDA, G.
M. D, et al., 2016, p. 511):

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0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos

1920: 4.593.163 1920: 4.575.530 1920: 3.909.630 1920: 4.217,917


1950: 8.370.880 1950: 7.015.527 1950: 6.308.567 1950: 5.502.315
1980: 16.423.700 1980: 14.773.741 1980: 14.263.322 1980: 13.575.971
2010: 13.796.159 2010: 14.969.375 2010: 17.166.761 2010: 16.990.870
2040: 11.267.417 2040: 11.813.256 2040: 12.360.437 2040: 13.019.512

Algumas projeções têm mostrado que, no ano de 2050, a população brasileira alcançará um número estimado de 253 milhões de habitantes,
transformando o nosso país na quinta maior população de todo o planeta, perdendo apenas para os quatro países mais populosos: Índia, China,
Estados Unidas da América e Indonésia.

Atenção!

A partir desses dados, observa-se a importância e também um grande desafio que o nosso país terá em relação à garantia de acesso aos serviços
de saúde de qualidade para toda essa população idosa.

Quando estudamos a população de idosos norte-americanos, observamos que eles apresentam vida mais longa, ou seja, vivem por mais tempo e
com mais saúde. Alguns dados confirmam que o aumento da expectativa de vida desses idosos no século XX é de aproximadamente 30% e cuja
idade pode chegar até 77,9 anos, como não acontecia antes. Anteriormente, as pessoas faleciam mais novas e não atingiam tão facilmente esse
patamar de idade com saúde.

Outros dados revelam que, no ano de 2030, o crescimento da população com mais de 65 anos de idade será igual a 3,5 vezes a mais que o
crescimento da população americana como um todo, representando uma mudança demográfica significativa com profundos impactos e ajustes nos
setores políticos, econômicos e até sociais.

O estudo de PILGER et al publicado no ano de 2011, cujo tema são as Características Sociodemográficas e de Saúde de idosos: contribuições para os
serviços de saúde, teve como objetivo descrever as características sociodemográficas e também as condições de saúde de idosos do município de
Guarapuava, no Paraná, através de um estudo epidemiológico com inquérito domiciliar. Nesse estudo, tiveram 359 idosos inscritos, sendo um
percentual de 64,3% para o sexo feminino e 35,6% para o sexo masculino.

Destaca-se que o percentual maior para as mulheres pode estar relacionado à maior longevidade em relação aos
homens. 21,6% dessas mulheres idosas não sabiam ler nem escrever, e 21,2% eram alfabetizadas. Apenas 1
homem, que representava um percentual de 1,4% entre 60-69 anos, possuía ensino superior. Em relação à média de
idade, variou entre 60 e 98 anos.

Observaram uma autopercepção de boa saúde em 54,6% dos idosos. As doenças mais relatadas nesse estudo foram a hipertensão arterial
sistêmica, cujo percentual foi de 34,9%; em segundo lugar, foi a diabetes mellitus com um percentual de 12,4%. Em terceiro lugar, a artrite e a artrose,
com um percentual de 12,2%. A maioria dos idosos entrevistados possuía prótese dentária (74,4%) e 56,5% usavam óculos ou lentes de contato .

Veja mais detalhes nas tabelas: Distribuição dos idosos, segundo faixa etária e variáveis sociodemográficas em Guarapuava, PR e Distribuição dos
idosos, segundo sexo e principais problemas de saúde relatados em Guarapuava, PR.

Esse estudo conclui que, quando se conhece o perfil sociodemográfico e de saúde dos idosos, a implementação de algumas ações específicas para
este grupo, ou seja, para a faixa etária estudada, será favorecida.

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Comentário

O estudo apontou, por exemplo, apenas 1 homem com curso superior. Isso nos faz compreender melhor o motivo de muitas iniciativas públicas e
também ações não governamentais voltadas à alfabetização e à educação continuada, tanto para adultos quanto para os idosos, pois o acesso à
educação tem forte influência na vida social, econômica e na busca por serviços de saúde.

Os profissionais de saúde que trabalham no município analisado, por exemplo, poderão auxiliar de forma muito mais efetiva os gestores da região,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida desses idosos, pois o estudo possibilita que os problemas de saúde sejam detectados
precocemente, dando a possibilidade de tratamento. Reconhecer os fatores econômicos, sociais e emocionais dos idosos são de extrema
importância para que as ações sejam direcionadas de forma adequada.

Fatores psicológicos
Quando estudamos sobre os fatores psicológicos, estamos falando de inteligência e capacidade cognitiva (que envolve, por exemplo, a capacidade
do indivíduo em resolver problemas e se adaptar às mudanças que ocorrem ao longo da vida). Apesar de os idosos terem idade avançada, não
significa que acarretem significativamente o padrão cognitivo. Essas mudanças ocorrem de forma lenta e leve, e a senilidade não é um componente
normal do envelhecimento. Sendo assim, os idosos não perdem a capacidade de raciocínio e a idade avançada não contribui para o declínio das
funções intelectuais.

Durante o processo de envelhecimento considerado normal, algumas dessas capacidades cognitivas podem diminuir naturalmente, como: a
memória e a rapidez no aprendizado. Quando se tem alguma doença instalada, aí sim poderá envolver alguns distúrbios relacionados a essa
questão.

Quantos idosos vemos ao nosso redor com uma cognição boa e sem alterações? Já perceberam?

Não podemos nunca vincular a idade avançada com a perda do raciocínio nem das funções intelectuais, a não ser que haja uma doença por trás
desse processo. É de suma importância ressaltar que o envelhecimento em si não é um fator que altere a cognição nos idosos.

O declínio do funcionamento cognitivo ocorre, na maioria das vezes, pela falta do uso ou também pela presença de doenças, como a depressão, por
exemplo, por fatores comportamentais através do uso de medicamentos e até o consumo de álcool. Os fatores psicológicos e sociais têm um peso
maior no declínio da cognição do que o próprio envelhecimento.

A autoeficiência, por exemplo (crença no controle da própria vida), está intimamente ligada às escolhas pessoais e de comportamento ocorridas no
processo de envelhecimento e também à questão da aposentadoria. É de grande valia que os idosos, sejam eles, homens ou mulheres, se adaptem
às mudanças para que possam viver melhor aos 60 anos de idade.

Algumas situações que ocorrem na vida do idoso e que podem contribuir para alterações psicológicas:

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Morte do cônjuge, de um filho ou ente querido.

Condição de moradia (morar sozinho ou em instituições).

Sensação de abandono.

Perda da independência e função social.

Depressão.

Essas situações listadas acima contribuem para a solidão e o isolamento social, levando o idoso a se desinteressar por atividades do cotidiano,
implicando até no ato de se alimentar e de preparar o seu próprio alimento.

Atenção!
Atualmente, a depressão é considerada um problema de saúde importante, que afeta pessoas de todas as idades, inclusive os idosos. A depressão
acarreta sentimentos de tristeza e isolamento social, que, muitas vezes, poderá levar ao suicídio.

Os fatores psicológicos poderão afetar diretamente os idosos no quesito nutricional, interferindo no consumo alimentar e podendo levar ao estado
de desnutrição. Importante que o profissional nutricionista e toda a equipe tenham um olhar crítico para isso, pois a intervenção precoce poderá
evitar que o idoso atinja este patamar de desnutrição, evitando o aparecimento de outras doenças.

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A importância do atendimento nutricional com o olhar multifacetado para o
envelhecimento
A especialista Aline Monteiro apresenta relatos que destacam o olhar multifacetado para o envelhecimento como um aspecto importante ao
atendimento nutricional.

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Fatores econômicos
Atualmente, o nosso país está apresentando algumas mudanças demográficas que interferem nos fatores econômicos. Como vimos, o novo perfil
da população brasileira com o crescimento da população idosa, faz com que o nosso país tenha alguns desafios importantes na economia, como os
desafios no sistema da previdência social.

O fator econômico é um ponto a ser discutido pela ótica da população idosa, pois tem grande interferência nas aquisições de alimentos, por
exemplo. Observa-se que parte dos idosos apresenta baixa ingestão calórica devido ao baixo poder econômico, pois os recursos da aposentadoria
e/ou das pensões são insuficientes.

Exemplo
A restrição econômica na vida dos idosos afeta a escolha de bons alimentos fazendo com que optem pela compra de produtos com menor custo e
de preparação rápida. Podemos exemplificar os seguintes: pães, bolachas e macarrão instantâneo, ou seja, opções ricas em carboidratos, o que
prejudica diretamente a ingestão de alimentos ricos em concentração de proteína, que, normalmente, são produtos mais caros, como os laticínios e
as carnes.

A população idosa brasileira é alvo desse baixo poder aquisitivo, que é agravado pela exclusão do idoso do mercado de trabalho e pela compra de
muitos medicamentos caros, além de demandarem mais tratamentos de saúde, bem-estar e controle de doenças.

Para a redução da pobreza em todas as idades, temos que investir na criação de políticas de envelhecimento ativo, que deverão interagir com
projetos mais amplos, pois sabe-se que os indivíduos pobres, em todas as faixas etárias, apresentam maior probabilidade de desenvolverem
doenças e outras deficiências, sendo que, nos idosos, essa escala se eleva.

Os idosos com baixa renda têm maior chance de apresentar risco de desnutrição quando comparados àqueles de
alta renda. O público mais vulnerável seriam os idosos que não possuem bens, nenhuma poupança, nem pensão ou
pagamento de seguro social, ou ainda os que estejam dentro do âmbito familiar com baixa renda ou renda incerta.

O Brasil terá um grande desafio pela frente: buscar entender todo o processo de envelhecimento populacional e criar estratégias para fazer com que
os idosos se mantenham econômica e socialmente integrados e independentes. Lembrando sempre que envelhecer não é sinônimo de adoecer.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

Apesar de o envelhecimento ser um processo natural, com o passar do tempo, a velhice pode levar a alterações orgânicas, fisiológicas,
psicológicas, metabólicas que poderão comprometer o estado nutricional do idoso. Podemos afirmar que:

A O declínio cognitivo do paciente idoso ocorre de forma rápida.

B A depressão não é capaz de interferir no estado nutricional do paciente idoso.

C Os idosos apresentam aumento de água corporal.

D O estado psicológico do idoso pode interferir na perda de peso do idoso.

E Não há alterações renais durante o envelhecimento.

Parabéns! A alternativa D está correta.

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O estado psicológico do paciente idoso poderá sim interferir no peso e no seu estado nutricional, visto que, se o indivíduo sente-se triste, ou
está em um estado depressivo, ele não tem motivação para realizar as atividades diárias, inclusive comprar, preparar, cozinhar e consumir os
alimentos.

Questão 2

De que forma o aspecto econômico poderá contribuir de negativamente para o envelhecimento?

A Proteção social

B Desconfiança

C Desnutrição

D Hipertrofia muscular

E Apoio estatal

Parabéns! A alternativa C está correta.

A desnutrição pode ser causada por questões de privação econômica nos idosos com baixa renda, pois apresentam menor possibilidade de
aquisição de alimentos nutricionalmente completos. Normalmente, os idosos com baixa renda optam pela compra de alimentos ricos em
carboidratos com pães, bolachas etc.

2 - O processo de envelhecimento
Ao final deste módulo, você será capaz de analisar as alterações que ocorrem no envelhecimento.

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Envelhecimento
O envelhecimento ocorre para todas as pessoas em um processo natural e dinâmico, no qual se dá de forma irreversível e contínua. Durante o
processo de envelhecimento, ocorrem algumas alterações, tais como: comportamentais, psicológicas, morfológicas, fisiológicas e bioquímicas, que
podem levar a uma diminuição da adaptação do indivíduo idoso ao processo de alimentação, tornando-o mais propício às alterações de peso e
podendo evoluir, muitas das vezes, para desnutrição e o consequente aparecimento de doenças.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e um dos grandes
desafios a ser enfrentado pela sociedade (MIRANDA et al., 2016).

Estima-se que nós, seres humanos, estejamos programados para viver em torno de 110 a 120 anos e que o ápice da vitalidade seria por volta dos 25
a 30 anos de idade. A fase adulta seria dos 25 aos 40 anos, adulto médio até os 65 anos, adulto tardio em torno de 65 a 75 anos e após 75 anos
chamamos de velhice tardia.

O processo de envelhecimento pode afetar a absorção de alguns nutrientes que interferem no cotidiano do idoso, como uma possível redução na
absorção da lactose. Na prática, esse ocorrido favorece uma pior digestão do idoso ao consumir alimentos ricos em lactose, como leite, iogurtes e
queijos.

Quando falamos em envelhecimento, estamos nos referindo a algumas teorias que levam o aparecimento desse quadro evolutivo. Existem várias,
mas a teoria mais utilizada para definir a causa do envelhecimento é a teoria conhecida como o funcionamento do telômero.

Telômero faz parte do DNA da célula, cuja função principal está em proteger o material genético que o
cromossomo transporta. Esta teoria defende que quanto menor for o tamanho dos telômeros, mais rapidamente se
dá o processo de envelhecimento e quando maior for o tamanho do telômero, mais lentamente se dá o processo de
envelhecimento.

Lembrando que, na medida em que nossas células sofrem processo de divisão para se multiplicarem e regenerarem os órgãos e os tecidos de todo
o nosso corpo, o tamanho do telômero vai diminuindo. Por este motivo, com o passar do tempo, os telômeros vão se tornando mais curtos. Quando
estão bem pequenos, significa que não estão mais aptos a proteger o DNA e dessa forma as células param de se reproduzir, atingindo o estado de
velhice.

Vamos conhecer agora quais são as outras teorias mais comentadas sobre o envelhecimento, além dessa dos telômeros já estudada:

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Teoria do marca-passo

Conhecida como relógio biológico, tem como ponto de partida o nascimento e é executada por um tempo especificado, desacelera
com o envelhecimento e seu término ocorre com a morte.

Teoria genética

Baseia-se na expectativa de vida vinculada com a genética, ou seja, hereditariedade; como se cada criatura tivesse uma quantidade
definida de uma substância vital, que, quando se esgota, tem como resultado envelhecimento e morte.

Teoria do metabolismo do oxigênio

Baseia-se em quanto maior o metabolismo, mais curta será a vida.

Teoria do sistema imune

Definida pelo número de divisões de uma célula, ou seja, como se cada célula já tivesse um número definido de divisões celulares, e
que estas divisões causariam desregulação da função imune, como: inflamação, envelhecimento e morte.

Teoria de ligações cruzadas

Relaciona-se com inadequações realizadas entre as proteínas e as moléculas de DNA estruturais do organismo, tendo como
consequência a redução da mobilidade, elasticidade e permeabilidade celular.

Teoria do use-e-rasgue

Baseia-se no tempo em que as células, os tecidos e os órgãos sofrem danos, levando-os ao desgaste e tendo como consequência a
morte.

Teoria do radical livre

Baseia-se nos danos que os radicais livres produzidos no organismo levam para as células, órgãos e tecidos, fazendo-os parar de
funcionar.

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Teoria da mutação somática

Aborda as mutações genéticas sofridas por radiações que levam à oxidação que são acumuladas com o tempo. O resultado disso é a
destruição com complicações no funcionamento das células.

Mudanças fisiológicas, orgânicas e metabólicas


Vimos que o envelhecimento é uma alteração que ocorre em todos os indivíduos, sendo um processo biológico considerado natural, que envolve
alguns declínios nas funções fisiológicas, orgânicas e metabólicas. Vamos aprender agora quais são essas alterações.

Alteração na composição corporal


Nas últimas décadas, houve um crescimento no interesse em estudar mais e mais a composição corporal humana, principalmente pelo crescimento
das taxas de obesidade e a aplicação no desempenho em atletas. Mesmo em pacientes desnutridos, a estimativa de reservas de massa gorda e
massa magra é utilizada. Avaliar a composição corporal é importante para monitorar as mudanças, acompanhar o crescimento, maturação, ganho
ou perda de massa muscular, massa de gordura, dentre outras.

Observa-se que a perda da massa magra é acentuada em indivíduos que não praticam atividade física.

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Após 50 anos de idade, a massa magra reduz com uma taxa anual de aproximadamente 1 a 2%, tendo uma relação direta com a diminuição da força
muscular.

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Após 60 anos de idade, a progressão dessa taxa pode ser ainda superior, atingindo até 3% por ano.

O aumento da densidade de massa óssea (MO) aumenta até os 30 anos de idade e, após essa idade, ocorre a redução. Na fase pós-menopausa da
mulher, ocorre diminuição da MO, tendo uma perda ainda mais expressiva em homens e mulheres com 70 anos. Com a perda de massa óssea,
ocorre também o declínio de massa e força muscular, levando a consequências indesejáveis.

Como observamos anteriormente, ao longo da idade, algumas alterações corporais vão aparecendo, sendo que no idoso observa-se uma diminuição
progressiva da massa magra, que inclui a água, tecido ósseo e massa muscular. Há também maior perda de massa muscular do que massa
gordurosa em pessoas idosas, comprometendo principalmente os membros superiores e inferiores. Isso ocorre especialmente em indivíduos que
não realizam atividade física, mas outros fatores também interferem nesse quadro de perda de massa muscular, como a alimentação inadequada e
as alterações hormonais existentes nesta idade.

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Quando a massa magra é reduzida de forma significativa em um idoso, comprometendo a força e a funcionalidade, é porque ele desenvolveu um
quadro de sarcopenia, que pode prejudicar seriamente sua vida, deixando-o vulnerável para o risco de quedas. Lembrando que a sarcopenia é
acelerada com a redução da atividade física, principalmente em indivíduos sedentários. A musculação pode ajudar a desacelerar o processo da
doença, já que trabalha a musculatura (massa magra). O processo de sarcopenia, que é acelerado após os 75 anos de idade, aumenta o risco de
queda, sendo um dos grandes problemas de saúde pública.

Saiba mais
Existe também a obesidade sarcopênica, onde há perda de massa muscular nos indivíduos que são obesos e sedentários. Nesses casos, o
processo evolui rapidamente, com perda exponencial de massa magra. É de suma importância a prática de atividade física para a prevenção e
tratamento da sarcopenia. Recomenda-se, portanto, 30 minutos ou mais de atividades moderadas por 5 dias ou mais durante a semana. (MAHAN, L.
K.; ESCOTT-STUMP; S. RAYMOND, 2013)

Os indicadores de sarcopenia utilizados são: velocidade da marcha (VM); força de preensão manual (FPM) e circunferência da panturrilha (CP).

Diminuição do metabolismo basal


A taxa metabólica basal conhecida como TMB é definida como o mínimo de energia necessária para manter as funções do organismo em repouso,
como por exemplo, a respiração, os batimentos cardíacos, a pressão arterial e a manutenção da temperatura corporal.

Vimos anteriormente as mudanças na composição corporal dos idosos. Essas mudanças interferem também na taxa metabólica basal. Como no
idoso há perda progressiva de massa muscular (massa magra), principalmente em indivíduos que não praticam atividade física, essa carência de
massa magra influenciará diretamente no metabolismo basal, reduzindo-o. Por esse motivo, o metabolismo no idoso é reduzido, necessitando,
consequentemente, de menor ingestão calórica.

Atenção!

Lembrando que essa redução do metabolismo é mais intensificada em idosos sedentários.

Diminuição da acuidade sensorial


As alterações que ocorrem são relacionadas à visão, à audição, ao olfato, ao tato e à gustação.

Os idosos são acometidos principalmente por algumas alterações na audição e na visão. Em cerca de 1 a cada quatro idosos, observa-se a perda da
audição, que vai aumentando com o passar dos anos. Em relação à visão, ocorre diminuição do campo visual com o decorrer da idade e, a partir dos
40 anos, o uso de óculos normalmente é necessário para leitura.

O aparecimento de catarata também é comum, o que poderá prejudicar, por exemplo, o consumo de alimentos por não conseguir reconhecê-los,
podendo afetar, assim, a ingestão alimentar e o estado nutricional.

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Em relação à gustação, percebe-se um declínio na percepção dos sabores, com dificuldade em reconhecer mix de gostos. Esse processo ocorre
devido à redução das papilas gustativas, o que implica aumento do consumo de sal e açúcar, por exemplo, para realçar mais o sabor das
preparações, podendo afetar a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos idosos.

Quando ocorre a diminuição ou a distorção do paladar, chamamos de disgeusia. Esse quadro ocorre pelo uso de
medicamentos, deficiências nutricionais, como zinco, condições inflamatórias, xerostomia e tabagismo.

A diminuição da sensibilidade olfativa ocorre durante o processo de envelhecimento, devido à redução da secreção do muco, afinamento do epitélio
e redução da regeneração neuronal dos receptores olfativos.

Dados estaduais revelam que idosos com 75 anos ou mais apresentam certo grau de perda de audição e um em cada quatro necessita do uso de
aparelhos auditivos. Quando há perda de audição, o tipo mais comum se chama de presbiacusia, que compromete inicialmente frequências altas de
detecção dos sons agudos.

A vitamina D está relacionada com a audição e pode ter um efeito em sua perda devido ao papel que exerce no metabolismo de cálcio, na estrutura
óssea e na transmissão fluídica e nervosa. A vitamina B12 também tem participação na perda da audição e quando está deficiente tem sido
associada ao aumento de toques de sinos nos ouvidos, presbiacusia e baixa resposta auditória do tronco cerebral (MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP;
S. RAYMOND, 2013).

Alterações da cavidade oral


Muitos idosos apresentam redução da quantidade de saliva, o que chamamos de xerostomia, levando a um comprometimento na mastigação e
deglutição dos alimentos. Os idosos também apresentam, em sua maioria, perdas de peças dentárias durante o processo de envelhecimento, o que
pode ocasionar uma redução do consumo de alimentos.

Quando essa perda se associa principalmente ao quadro de xerostomia, o indivíduo necessita de refeições com consistência mais macia/mole, pois
tem dificuldade para mastigar e engolir determinados alimentos como carnes, frutas, legumes e verduras crus. O caso contrário à xerostomia seria a
hipersecreção, que nos idosos acontece devido ao uso de alguns medicamentos, tais como: anticonvulsivantes, tranquilizantes, dentre outros.

Alteração gastrointestinal
As alterações gastrointestinais também são comuns no idoso. Eles podem apresentar algumas alterações na região orofaringe, que podem
comprometer a deglutição devido à fraqueza da musculatura da região faríngea e ao relaxamento anormal de músculos e do esfíncter esofagiano
superior. Essas alterações levam a uma redução do volume e fluxo do bolo alimentar, prejudicando assim o processo de deglutição nos idosos.

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Quando há dificuldade em deglutir, seja pela disfunção esofágica ou por um traumatismo craniano, acidente vascular encefálico ou câncer, por
exemplo, chamamos esse quadro de disfagia.

isfagia
Implica em diversos riscos para o idoso, como risco de aspiração de alimentos, levando o alimento até o pulmão, e deficiência na nutrição, ou seja,
comprometer o consumo de alimentos, interferindo no aporte calórico, proteico e de micronutrientes. Esse comprometimento do aporte calórico-
proteico poderá implicar na perda peso e, consequentemente, o estado nutricional do idoso.

Outro quadro comum que ocorre em idosos é a produção insuficiente de ácido clorídrico, a chamada acloridria. Cerca de 30% das pessoas acima de
50 anos apresentam esse quadro de insuficiência de produção de ácido clorídrico, que pode acarretar a má-absorção de vitaminas, como a B12
(MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP; S. RAYMOND, 2013).

Também há comprometimento da absorção do ferro, que necessita de um meio ácido para sua absorção completa. A deficiência da produção de
ácido clorídrico prejudica a digestão, lembrando que o idoso já tem um esvaziamento gástrico mais lento do que indivíduos jovens, podendo
ocasionar o retardo da biodisponibilidade de alguns medicamentos e uma sensação de saciedade precoce, acarretando menor ingestão alimentar.

A redução da produção do ácido clorídrico na faixa etária idosa implica também no aparecimento do aumento da suscetibilidade da mucosa
gástrica a uma variedade de fatores ambientais, por exemplo, o aparecimento da infecção crônica por uma bactéria conhecida como Helicobacter
pylori.

A infecção por essa bactéria atinge em média 60% dos idosos. A presença da redução da produção de ácido
clorídrico faz com que aumente as chances de desenvolvimento da gastrite atrófica (SILVA; MURA, 2016).

Outro quadro comum em idosos é o aumento do aparecimento de diverticulite e constipação intestinal. Esse último está intimamente relacionado à
menor ingestão de água, falta de atividade física e baixa ingestão de fibras na dieta. Os idosos relatam muito o quadro de constipação intestinal,
como redução da frequência evacuatória, sensação de eliminação incompleta das fezes, como também fezes endurecidas e em pouca quantidade.
Mas há casos que a constipação poderá ocorrer por uso de medicamentos, diminuição do tônus muscular e da função motora do cólon.

Atenção!

O quadro de diarreia também pode ocorrer em idosos, devido ao crescimento bacteriano completamente desordenado, que normalmente está
associado à alimentação desequilibrada, diverticulite e diabetes mellitus.

As alterações gastrointestinais, como outras já mencionadas anteriormente, podem interferir no estado nutricional do idoso, aumentando a
possiblidade da desnutrição, por exemplo. Segundo dados do DATASUS, entre os anos de 2016 e 2020, foram identificados 43.655.879,37 de casos
de desnutrição sendo 23.588.570,17 do sexo masculino e 20.067.309,20 do sexo feminino. Sendo que a região Sudeste foi responsável pelo maior
número de casos (19.771.380,27).

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A importância do consumo de fibras no envelhecimento
A especialista Aline Monteiro apresenta dados sobre como o consumo de fibras é importante para o envelhecimento.

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Alterações metabólicas
Na fase idosa, ocorrem alterações funcionais, orgânicas, bioquímicas a anatômicas em alguns órgãos, como nos rins, no pâncreas e no fígado.

Exemplo

As alterações que ocorrem no pâncreas, por exemplo, são a diminuição do tamanho, com fibrose lobular e hiperplasia ductal. Essas alterações
provocam uma diminuição na produção e secreção de enzimas, o que prejudica a digestão dos alimentos.

Há também comprometimento na produção de hormônios, principalmente a insulina. Essa alteração implica no aparecimento de um quadro
chamado resistência insulínica, conhecida como pré-diabetes ou até diabete senil.

A redução do tamanho do fígado também é comum no idoso, devido à redução do fluxo sanguíneo, das funções
hepáticas e do tamanho das células deste órgão, conhecidas como hepatócitos.

Essas alterações comprometem a metabolização dos medicamentos ou drogas como o álcool, como também a produção de ácidos biliares. A
redução da produção de ácidos biliares no idoso prejudicará a digestão das gorduras. O outro órgão que sofre também é o rim, que apresenta
dificuldade em eliminar substâncias tóxicas e metabólitos que não são aproveitados pelo organismo, levando assim a maiores chances de
aparecimento de doença nos rins dos idosos.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

Estudamos as possíveis alterações que ocorrem no processo de envelhecimento. Sendo assim, marque o fator que representa esta afirmação
acima:

A Redução da resistência vascular periférica.

B Aumento da taxa da filtração glomerular.

C Aumento da acidez.

D Aumento exponencial de massa magra.

E Perda da acuidade do paladar.

Parabéns! A alternativa E está correta.

Perda de acuidade do paladar, uma vez que, no envelhecimento, ocorrem alterações do paladar, com pouca sensibilidade para gostos primários,
como o sal e o doce.

Questão 2

Em relação à perda da audição em idosos, qual a vitamina que pode interferir nessa relação?

A Vitamina C

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B Vitamina A

C Vitamina B12

D Vitamina D

E Vitamina B1

Parabéns! A alternativa D está correta.

A vitamina D é a opção correta, visto que está relacionada com as questões de audição, dentre outras. Ela está envolvida no metabolismo de
cálcio, osteomusculares, na estrutura óssea e na transmissão fluídica e nervosa que participam do processo de audição.

Considerações finais
Nosso país nunca esteve preparado para lidar com o processo acelerado de envelhecimento, o que pode causar alguns problemas em diferentes
áreas, tais como: social, psicológica, econômica, assistencial e principalmente na área de saúde pública. Sendo assim, é de grande importância
conhecer as características dos indivíduos idosos e as condições de saúde que estão relacionadas à alimentação, para que haja uma intervenção,
quando necessária, com o intuito de promover saúde com melhor qualidade de vida. O envelhecimento das populações é um dos mais importantes
desafios para a saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento, onde o envelhecimento ocorre em um ambiente de pobreza e de
grande desigualdade social. Estudos epidemiológicos de boa qualidade e delineados de forma a contemplar essas especificidades são essenciais
para subsidiar o desenvolvimento de políticas de saúde adequadas à realidade da população de idosos nesses países, para que envelheçam com
saúde.

O aumento da idade não significa necessariamente adoecer, com medidas preventivas, pode-se manter o idoso em condições saudáveis nos
domínios físico e cognitivo, mantendo a autonomia de vida por longo período. Contudo, na presença de disfunções, o diagnóstico e as intervenções
precoces podem propiciar melhor qualidade de vida ao paciente e a sua família.

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Podcast
Agora, a especialista Aline Cardozo finaliza falando sobre estratégias nutricionais para um envelhecimento saudável.

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Referências
AMARAL, A. T. et al. 1000 questões comentadas de provas e concursos em Nutrição. 2. ed. Salvador, BA: Sanar, 1998.

CONFORTIN, S. C. et al. Condições de vida e saúde de idosos: resultados do estudo de coorte EpiFloripa Idoso. Epidemiol. Serv. Saúde, v. 26, n.2.
Brasília, abr./jun. 2017.

MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. RAYMOND, L. J. Krause alimentos, nutrição e dietoterapia. 13. ed. Elsevier, 2013.

MIRANDA, G. M. D. et al. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais e futuras. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, v. 19, n.
3, p. 507-519, 2016.

NOGUEIRA, D. B.; NOGUEIRA, L. B.; RAMOS, C. O.; DABOIT, L. G. O. Análise Epidemiológica dos idosos acometidos por desnutrição no Brasil entre os
anos de 2016 e 2020. Brazilian Journal of Health Review. v. 4, n. 3-096.

PILGER, C. et al. Características sociodemográficas e de saúde de idosos: contribuições para os serviços de saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v.
19, n. 5, set./out., 2011.

SANTOS, F. H.; ANDRADE, V. M.; BUENO, O. F. A. Envelhecimento: um processo multifatorial. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 1, p. 3-10,
jan./mar. 2009.

SILVA, S. M. C e MURA, J. D. P. Tratado de alimentação, nutrição & dietoterapia. 3. ed. São Paulo, SP: Payá, 2016.

TAVARES, R. E. et al. Envelhecimento saudável na perspectiva de idosos: uma revisão integrativa. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. v. 20, n. 6, p. 889-900,
2017.

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Para se aprofundar mais no assunto abordado neste estudo, veja aqui nossas sugestões.

Pesquise:

O site da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, onde você poderá adquirir informações atuais sobre 3ª idade.

Sobre a Sociedade Americana de Geriatria (American Geriatric Society), onde você também obterá informações sobre a 3ª idade e sobre a
população idosa americana.

Leia:

Avaliação pelo nutricionista, de COELHO, A.K. e FAUSTO, M. In: MACIEL, A. Avaliação multidisciplinar do paciente geriátrico, da editora Revinter.

Associação entre variáveis nutricionais e sarcopenia em longevos encontrado na Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano.

Carta sobre Gênero e Envelhecimento, encontrada na página da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia no Centro Internacional de
Longevidade.

Manual Multiprofissional, encontrado na página da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

O processo de envelhecimento no Brasil: desafios e perspectivas, de SILVA, M. C.

Quando um ente querido está morrendo, encontrado na página da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Publicado também na National
Initiative for the Care of the Elderly.

Resumo da 22ª Jornada de Inverno da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Sucursal RS. Publicado em 29 de março de 2021.
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