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POLÍTICAS

SETORIAIS III

Aline Michele Nascimento Augustinho


Envelhecimento
populacional
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever o processo de envelhecimento populacional do Brasil e


do mundo.
 Discutir as novas demandas sociais e familiares relacionadas ao en-
velhecimento populacional.
 Analisar as consequências sociais e econômicas do processo de en-
velhecimento da população brasileira.

Introdução
Pela primeira vez na história brasileira, as análises sociográficas apon-
tam para o envelhecimento populacional. A expectativa é que o País,
durante décadas considerado “o país do futuro”, justamente por sua
alta proporção de pessoas jovens e crianças, progressivamente torne-
-se idoso, seguindo o processo que acontece em todo o Planeta. Esse
processo se caracteriza pelo aumento do número de idosos compo-
nentes do tecido social, pela diminuição das taxas de natalidade e
pelo aumento da expectativa de vida.
Neste capítulo, você vai estudar o processo de envelhecimento po-
pulacional e as particularidades que ele assume no Brasil e no mundo.
Você também vai conhecer as novas demandas sociais que emergem
desse processo, especialmente aquelas relacionadas à família e aos
papéis sociais familiares. Além disso, você vai ver as consequências
sociais e econômicas do envelhecimento populacional na conjuntura
brasileira.
2 Envelhecimento populacional

Interpretações e projeções
No Brasil, historicamente, o número de nascimentos e de pessoas jovens era
maior do que o número de pessoas adultas e de idosos, caracterizando uma
sociedade “rejuvenescida” (IBGE, 2016; 2018). Contudo, no século XXI,
a expectativa de vida vem aumentando consideravelmente, alterando pela
primeira vez o formato da pirâmide populacional brasileira. Atualmente,
essa pirâmide indica um processo de envelhecimento populacional gerado
por dois fatores: o aumento da expectativa de vida e o aumento do percentual
de pessoas idosas, paralelamente a uma queda no número de nascimentos.
O envelhecimento populacional é uma realidade mundial, mas que chega
de forma diversa em diferentes sociedades. Ele é a expressão de alterações
estruturais e sociopolíticas que modificam a dinâmica de nascimentos e mortes,
as políticas sociais voltadas à saúde e à liberdade reprodutiva, bem como as
políticas de seguridade social e assistência (SOUZA, 2003).
O controle demográfico está diretamente associado ao desenvolvimento
de um Estado. Na dinâmica entre sociedade e instituições de poder, sujeitos
sociais são, para as instituições, recursos e, ao mesmo tempo, fonte de de-
manda. Eles são recursos produtivos pois empregam a sua força de trabalho
na produção de bens que serão acumulados; e são recursos políticos quando
direcionados a conflitos bélicos. Na Antiguidade Clássica Grega, conflitos
bélicos eram utilizados como forma de aliviar a pressão demográfica quando
o contingente populacional superava a produção de alimentos e colocava em
risco o equilíbrio das cidades-estado.
Até a década de 1990, o Brasil era um país jovem. A base da sua pirâmide
sociográfica mostrava um percentual mais significativo de nascimentos, ex-
pressos em crianças, adolescentes e jovens adultos, do que de adultos e idosos.
Mas, como você viu, esse cenário vem se transformando. De acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2050, a pirâmide
sociográfica brasileira será alterada, e o contingente populacional de idosos
transformará o Brasil num “país idoso” (IBGE, 2008; 2016).
Mas o que é ser idoso? No Brasil, tanto a Política Nacional do Idoso (BRASIL,
1994) quanto o Estatuto do Idoso (BRASIL, 2003) apontam que os cidadãos
com 60 anos completos ou mais são considerados idosos. Já a Organização
Mundial da Saúde - OMS (2005) possui duas classificações: 60 anos em países
em desenvolvimento e 65 anos em países desenvolvidos. Por sua vez, a Orga-
nização Pan-Americana da Saúde indica que a idade cronológica não pode ser
o único fator a apontar o envelhecimento; é preciso considerar os índices de
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participação social e de dependência, influenciados pelas políticas públicas e


sociais que favorecem a seguridade social, a qualidade de vida e a inclusão.
Quando o segmento populacional dos idosos está incluso nas dinâmicas
sociais, os índices de participação são maiores, e os de dependência, menores.
Atingir essa configuração dos índices exige políticas públicas apropriadas aos
segmentos sociais às quais se direcionam, com educação, saúde, transporte,
cultura e habitação. Além disso, também exige a reinterpretação do trabalho
e das dinâmicas produtivas, o que põe em cena formas de organização que
podem absorver ou excluir determinados sujeitos sociais. Seguindo a trajetória
das dinâmicas de nascimento e morte, os direitos sociais dos idosos ganharam
marcos legislativos a partir da década de 1990, com a PNI, de 1994, e com o
Estatuto do Idoso, de 2003.
De acordo com o IBGE (2016), a composição demográfica brasileira aponta
para o envelhecimento demográfico, ou envelhecimento populacional, com
o aumento da participação de idosos na composição social e a diminuição de
outros grupos etários. Portanto, não se trata apenas do aumento da expectativa
de vida, mas também da diminuição das taxas de natalidade. Esses fatores
indicam alterações nos padrões de desenvolvimento (refletidos nas políticas
sociais) e também alterações culturais. Assim, a família e os filhos passam a
ter significados diversos nos projetos de vida dos indivíduos. Veja:

A queda da participação das pessoas de 0 a 14 anos de idade na população


foi mais expressiva, passando de 26,5%, em 2005, para 21,0% em 2015, bem
como a queda observada no grupo de 15 a 29 anos de idade, que foi de 27,4%
para 23,6% no mesmo período. Por outro lado, a proporção de adultos de 30
a 59 anos de idade teve aumento no período, passando de 36,2% para 41,0%,
assim como a participação dos idosos de 60 anos ou mais de idade, de 9,8%
para 14,3% (IBGE, 2016, documento on-line).

Até a década de 1980, a chamada “explosão demográfica” era uma das


preocupações mundiais relativas ao desenvolvimento. A ideia de crescimento
populacional descontrolado surgiu durante os primeiros anos da reestru-
turação neoliberal, após as crises capitalistas que colocaram em declínio
os modelos de welfare state. Tal ideia ameaçava especialmente os países
capitalistas dependentes ou em desenvolvimento quanto à configuração total
das estruturas sociais. Além disso, ameaçava o mundo com a perspectiva de
incompatibilidade entre a produção de alimentos e as demandas de consumo
(FREIRE, 2016; NETTO, 2001).
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Atualmente, considera-se que haverá estabilidade populacional mundial


quando o mundo abrigar 10 bilhões de pessoas. Isso ocorreria justamente pelo
aumento da longevidade e pela diminuição das taxas de natalidade, em um
processo gradual de aumento do percentual de idosos, movimento identificado
a partir do final do século XX (OMS, 2005).
Os maiores contingentes populacionais de idosos concentram-se na China,
na Índia e nos Estados Unidos. Entretanto, esses não são os países que apre-
sentam o maior percentual de idosos comparativamente à população adulta e
à de jovens e crianças. As nações que apresentam a maior parcela de idosos
comparativamente às outras faixas etárias são aquelas que também apresentam
os melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs): Japão, Itália, Ale-
manha, Grécia, Espanha, Bélgica, Reino Unido, França e Canadá (BRASIL,
2005). Na Figura 1, a seguir, você pode ver uma projeção comparativa do
contingente populacional de idosos por região do mundo.

Figura 1. Contingente populacional de idosos por região do mundo.


Fonte: OMS (2005, documento on-line).

Em qualquer parte do mundo, a transição para o envelhecimento popu-


lacional revela a interação entre as práticas produtivas e as políticas sociais,
expressas na qualidade de vida e nos padrões de inserção dos idosos nas
dinâmicas sociais. Esse processo promove mudanças drásticas em diferentes
esferas sociais, como a família, o trabalho, a urbanização e até mesmo os
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fluxos migratórios (BRASIL, 2005). No entanto, é nos países em desenvol-


vimento que o envelhecimento populacional requer maior atenção, pois a ele
estão associadas as refrações da Questão Social sobre a parcela da população
economicamente ativa, da qual os idosos tendem a ser dependentes:

O rápido envelhecimento nos países em desenvolvimento é acompanha-


do por mudanças dramáticas nas estruturas e nos papéis da família, assim
como nos padrões de trabalho e na migração. A urbanização, a migração de
jovens para cidades à procura de trabalho, famílias menores e mais mulheres
tornando-se força de trabalho formal significam que menos pessoas estão
disponíveis para cuidar de pessoas mais velhas quando necessário (OMS,
2005, documento on-line).

Por isso, é necessário desenvolver políticas públicas que não apenas ampa-
rem a segurança e a saúde dos idosos, mas que promovam o desenvolvimento
de ferramentas que possibilitem um envelhecimento ativo. A ideia é que os
idosos se mantenham integrados às suas comunidades por toda a vida e que
sejam independentes o máximo de tempo possível (OMS, 2005).

O processo de envelhecimento populacional não é estável ou linear. Análises do IBGE


apontam para a aceleração do envelhecimento da população brasileira a partir da
segunda década do século XX. Saiba mais no link a seguir.

https://qrgo.page.link/qZFJP

Dinâmicas sociais e familiares


No Brasil, um dos fatores preponderantes para a formulação de políticas pú-
blicas adequadas ao panorama de envelhecimento populacional é a chamada
“[...] razão de dependência” (IBGE, 2016, documento on-line). A razão de
dependência articula o índice de dependência, um indicador estatístico que
relaciona os grupos etários dos extremos das pirâmides demográficas aos
grupos da população economicamente ativa (acima de 15 anos e com até 59
anos de idade). Tais grupos extremos reúnem crianças, adolescentes e idosos.
6 Envelhecimento populacional

Esse índice é construído e analisado pelo IBGE, que considera dependentes


da população economicamente ativa crianças e adolescentes até os 15 anos
de idade, bem como pessoas acima de 60 anos, considerando a descrição
do Estatuto do Idoso (IBGE, 2016). Constituídos os grupos, os índices são
analisados separadamente, havendo assim uma razão de dependência para
crianças e uma razão de dependência para idosos.
De acordo com a Política Nacional de Desenvolvimento de 2015, a razão
de dependência dos jovens diminuiu, “[...] passando de 41,7 jovens por 100,0
pessoas em idade potencialmente ativa, em 2005, para 32,5 em 2015; enquanto
a razão de dependência dos idosos aumentou de 15,5 para 22,2 no mesmo
período” (IBGE, 2016, documento on-line). Ou seja, atualmente, para cada 100
pessoas economicamente ativas, existem cerca de 32 jovens economicamente
dependentes. Além disso, para cada 100 pessoas economicamente ativas,
existem cerca de 22 idosos dependentes. Observe, na Figura 2, a razão de
dependência brasileira.

Figura 2. Razão de dependência entre os segmentos jovem, idoso e o total da população


brasileira.
Fonte: IBGE (2008, documento on-line).

A razão de dependência, porém, não mostra o índice real de participação


social dos idosos, apenas os vincula à situação de dependência e salienta a
diminuição das taxas de natalidade e o aumento da longevidade: nascem
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menos crianças e os idosos vivem cada vez mais. Esse cenário aponta
para a necessidade de estudos sobre o contexto participativo dos idosos e,
ao mesmo tempo, de políticas públicas que possibilitem a inclusão social
desses sujeitos:

Dado o processo de envelhecimento populacional que vem sendo experimen-


tado no País, é importante destacar os desafios que surgem neste cenário,
que estão relacionados principalmente com a previdência social, a saúde, a
assistência social, o cuidado e a integração social dos idosos (IBGE, 2016,
documento on-line).

O cenário de envelhecimento populacional no Brasil indica a diminuição do


contingente total nos próximos anos. Estudos projetam um pico demográfico
em 2047, com 233,2 milhões de pessoas. A regressão do contingente ocorreria
no ano de 2060, com população estimada em 228,3 milhões (IBGE, 2018).
Em 2060, o Brasil se tornará um país idoso ou envelhecido (Figura 3), cuja
pirâmide demográfica terá base (jovens) estreita e topo (idosos) ampliado pela
primeira vez na história.

Figura 3. Composição e evolução dos grupos etários no Brasil.


Fonte: IBGE (2008, documento on-line).
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Na Figura 4, a seguir, você pode ver a projeção comparativa da transfor-


mação da pirâmide sociográfica brasileira entre os anos de 2018 e 2060.

Figura 4. Transformação da pirâmide sociográfica brasileira entre


2018 e 2060.
Fonte: IBGE (2008, documento on-line).
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Você sabia que pode conferir em tempo real, por estado e com a opção de comparação
com os índices nacionais, a projeção das alterações populacionais brasileiras até 2060?
(BRASIL, 2008). Acesse o link a seguir e saiba mais.

https://qrgo.page.link/Fa7or

Consequências sociais e econômicas


O panorama de envelhecimento populacional mundial promove alterações
socioeconômicas significativas na sociedade brasileira. Ele envolve a neces-
sidade de readequação de políticas sociais voltadas especialmente para os
idosos, como a saúde e a previdência. Além disso, implica a reformulação dos
papéis sociais dos próprios idosos e dos sujeitos ao seu redor.
A Organização Mundial da Saúde criou a terminologia “envelhecimento
ativo” para definir políticas de permanência do idoso nas dinâmicas sociais,
especialmente voltadas à qualidade de vida e à segurança. O olhar da OMS,
porém, não visa apenas à promoção da qualidade de vida desse segmento, mas
põe em cena a preocupação em mantê-lo ativo e produzindo nas sociedades
capitalistas, em contraposição à ideia de idosos aposentados e que sobrevivem
a partir da previdência social:

Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde,


participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à
medida que as pessoas ficam mais velhas. O envelhecimento ativo aplica-se tanto
a indivíduos quanto a grupos populacionais. Permite que as pessoas percebam
o seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da
vida, e que essas pessoas participem da sociedade de acordo com suas neces-
sidades, desejos e capacidades; ao mesmo tempo, propicia proteção, segurança
e cuidados adequados, quando necessários (OMS, 2005, documento on-line).

O aumento do contingente populacional de idosos tem levado à revisão dos


sistemas de previdência, como ocorreu no Chile e no Japão nos anos 2000 e
como está acontecendo no Brasil a partir de 2019. Entretanto, tal revisão não
indica necessariamente melhora na qualidade vida ou incremento nas políticas
públicas direcionadas aos idosos, condição que leva profissões críticas, como
o Serviço Social, a estarem atentas à diminuição de direitos dessa população.
10 Envelhecimento populacional

Para além das transformações decorrentes dos ajustes institucionais, como


no caso da previdência, há uma significativa alteração nos papéis sociais e nas
dinâmicas familiares. Tal alteração é causada pelo envelhecimento populacional
inserido na conjuntura produtiva capitalista. Por um lado, a mobilidade urbana
e a migração da população mais jovem em busca de emprego, assim como a
inserção das mulheres no mercado, ainda que de maneira informal (ANTUNES,
2006), levam à diminuição dos cuidados familiares com o idoso, que fica a cargo
das políticas promovidas pelo Estado, que podem ser deficientes. Por outro lado,
há o aumento no número de idosos que se tornam economicamente responsáveis
pelas famílias, incluindo filhos adultos desempregados e netos, promovendo
a “redistribuição” dos benefícios previdenciários ou assistenciais recebidos:

A realidade do idoso enquanto chefe de família no Brasil faz com que o filho
adulto (quando termina o casamento ou fica desempregado) acabe voltando
para a casa dos pais. A família faz a mediação entre o mercado e os indivíduos,
pois distribui rendimentos entre seus membros, quer participem ou não de
sua geração, assim como faz a intermediação entre o Estado e o indivíduo,
redistribuindo, direta ou indiretamente, os benefícios recebidos. Este idoso,
cada vez mais, está redistribuindo sua aposentadoria ou pensão entre os
seus familiares (pessoas que vivem com ele e que não estão conseguindo se
sustentar) (AREOSA; BULLA, 2008, documento on-line).

A redistribuição dos benefícios pelos chefes de família idosos salienta a


reconfiguração dos papéis familiares na conjuntura socioprodutiva capitalista
contemporânea. Tal conjuntura é permeada pelo desemprego e pela informali-
dade. Assim, famílias mantêm a sua subsistência apoiando-se num benefício
conquistado ao longo das lutas sociais trabalhistas e consolidado a partir do
processo de redemocratização, mas que não foi projetado para tal.
O cenário exposto por Areosa e Bulla (2008) se contrapõe à interpretação
da relação de dependência utilizada pelos institutos de pesquisas demográ-
ficas na leitura sociográfica brasileira. Como você viu, os autores indicam
que os idosos teoricamente dependentes do segmento economicamente ativo
estariam auxiliando e até mesmo provendo o sustento familiar. Por isso, o
envelhecimento populacional, especialmente nos países em desenvolvimento,
como o Brasil, demanda que as instituições e as estruturas sociais observem
a emergência dos novos papéis sociais associados ao idoso. Além disso, exige
que se mantenham condições para que o trabalhador não precise se apoiar
num aposentado ou pensionista como provedor familiar.
Envelhecimento populacional 11

ANTUNES, R. (org.). Riqueza e miséria do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2006. v. 1.


AREOSA, S. V. C.; BULLA, L. C. Novas configurações familiares a partir do idoso como
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SOUZA, D. Serviço social na terceira idade: uma práxis profissional. Belém: UFPA, 2003.
12 Envelhecimento populacional

Leituras recomendadas
DEBERT, G. G. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do
envelhecimento. São Paulo: Edusp, 1999.
ONU. Resolução 39/125: plano de ação internacional de Viena sobre o envelhecimento.
Viena: [S. n.], 1982. Disponível em: http://www.ufrgs.br/e-psico/publicas/humanizacao/
prologo.html. Acesso em: 15 jul. 2019.
SARAIVA, A.; SALES, R.; ROSAS, R. Envelhecimento da população do Brasil deve se
acelerar, aponta IBGE. Valor Econômico, dez. 2016. Disponível em: https://www.valor.
com.br/brasil/4794347/envelhecimento-da-populacao-do-brasil-deve-se-acelerar-
-aponta-ibge. Acesso em: 15 jul. 2019.

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