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MEDICINA
DO ESTILO
DE VIDA
Uma parceria entre a Liga
Acadêmica Nacional de Medicina
do Estilo de Vida - LANMEV e o
Colégio Brasileiro de Medicina do
Estilo de Vida - CBMEV
ÍNDICE
1. O que é Medicina do Estilo de Vida..............................3
2. Pilares MEV.......................................................................4
3. Alimentação.......................................................................5
4. Exercício Físico..................................................................8
5. Sono...................................................................................10
6. Controle de Tóxicos........................................................12
7. Manejo do Stress.............................................................14
8. Relacionamentos..............................................................16
9. Equilíbrio............................................................................17
10. LANMEV............................................................................18
11. Referências.......................................................................19
O QUE É A MEDICINA DO
ESTILO DE VIDA - MEV?
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ALIMENTAÇÃO
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ALIMENTAÇÃO
10 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
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ALIMENTAÇÃO
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem
um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. No
Brasil, cerca de 70% das causas de mortes na população
adulta são devidas a essas doenças. Esse padrão de
morbimortalidade tem sido atribuído ao processo de transição
epidemiológica, caracterizado pelo incremento das DCNT e
declínio das doenças infecciosas, pari passu ao advento da
transição nutricional, marcada pelo aumento do consumo de
alimentos com alta densidade energética e diminuição do
consumo de alimentos ricos em fibras. Essas mudanças no
padrão alimentar e no estilo de vida imprimiram um aumento
significativo na prevalência de excesso de peso e obesidade,
sendo que esta tem sido considerada como um dos principais
fatores de risco para as DCNT. Esses achados são
confirmados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF),
que constatou uma prevalência de 50% de excesso de peso
na população adulta brasileira, baixo consumo de alimentos
ricos em fibras, como frutas, verduras e leguminosas e alto
consumo de alimentos ricos em gordura saturada, açúcar e
sal. Dados recentes mostram que menos de 1/4 da população
possui consumo recomendado de frutas e hortaliças, o que
reflete a baixa qualidade da dieta do brasileiro.
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EXERCÍCIO FÍSICO
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EXERCÍCIO FÍSICO
A tendência ao sedentarismo aumenta no mundo e já é
responsável pelo quarto maior fator de risco de
mortalidade, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS). A ausência de uma disciplina de atividades físicas
como causa de morte só perde para as doenças
relacionadas ao aumento da pressão arterial, ao fumo e à
glicemia elevada. Estudos mostram que várias doenças são
atribuídas à falta de exercícios físicos regulares. No Brasil,
metade da população não pratica nada, e de acordo com
os estudos, o sedentarismo é responsável por pelo menos
21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon,
assim como por 27% dos registros de diabetes e 30% das
queixas de doenças cardíacas e desenvolvimento da
hérnia de disco e dores nas costas. Para a OMS, é
fundamental alertar as populações sobre os benefícios dos
exercícios físicos regulares.
No estudo pioneiro, publicado por Morris et al, comparou-
se a prevalência de Doença Arterial Coronariana (DAC)
entre carteiros e trabalhadores de escritório do serviço
postal de Londres. Foi observado que as atividades
ocupacionais com maior gasto energético estavam
associadas à menor taxa de morte por Doenças
Cardiovasculares (DCV).
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SONO
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SONO
O desenvolvimento tecnológico contribui tanto de forma
positiva quanto negativa na qualidade de vida das pessoas.
Dentre fatores que afetam o sono nas sociedades modernas,
estão a luz artificial, que modificou os hábitos relacionados
aos ciclos sono-vigília e claro-escuro, prejudicando os ritmos
biológicos.
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CONTROLE DE TÓXICOS
O tabagismo é um dos principais fatores de risco para doenças
crônicas não transmissíveis (DCNT). As DCNT contribuem para a
maior carga de doenças, em âmbito global. Em 2007, foram
atribuídas às DCNT 63% das mortes globais e 72,4% das mortes
acontecidas no Brasil.
A exposição ao tabaco (incluindo o Narguilé) está associada à
ocorrência de diversas doenças circulatórias (hipertensão,
acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio), câncer
(pulmão, cavidade oral, esôfago, estômago, cólon, bexiga, rins,
colo do útero), doenças respiratórias crônicas (doença pulmonar
obstrutiva crônica), problemas oculares (catarata e cegueira),
crescimento uterino retardado, além de ser importante fator de
risco para doenças transmissíveis, como a tuberculose.
O aumento da mortalidade associado ao tabaco vem sendo
documentado há várias décadas. O hábito de fumar pode
aumentar o risco de morte em 20 a 30 vezes, enquanto o fumante
passivo também tem suas taxas de mortalidade aumentadas.No
Brasil, estima-se cerca de 200 mil mortes anuais decorrentes do
tabagismo.
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MANEJO DO STRESS
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MANEJO DO STRESS
As experiências de vida estressantes acompanham-se de um conjunto
de respostas psicológicas e fisiológicas que surgem face a
acontecimentos ou circunstâncias que são percebidas como
ameaçadoras, prejudiciais ou desafiadoras. Os sistemas de resposta ao
estresse, são mecanismos adaptativos vitais, destinados a repor o
equilíbrio perdido do organismo concorrendo para a sua proteção. No
entanto se esses desafios estressantes se tornam maiores em
magnitude ou muito prolongados no tempo, o preço a pagar pela
atividade mantida destes sistemas de resposta pode ser muito elevado.
Décadas de investigação biomédica estabeleceram associações entre
o estresse crónico e o desenvolvimento de um vasto leque de estados
de doença incluindo doenças psiquiátricas como a Depressão Major e a
Perturbação Pós-Stress Traumático (PTSD), doenças neuro-
degenerativas como a Doença de Parkinson e a Doença de Alzheimer,
doenças sistémicas variadas como são a Doença Cardiovascular, a
Diabetes Mellitus, doenças metabólicas e ainda muitas outras doenças
de natureza inflamatória . O estresse será um fator de risco comum
para muitas doenças incluindo as que causam maior morbilidade e
mortalidade.
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RELACIONAMENTOS
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RELACIONAMENTOS
Tem interesse em melhorar ou aumentar a sua rede
de relacionamentos e conexões? Confira a seguir
algumas dicas:
Faça algum trabalho voluntário na sua
comunidade: ajudar outras pessoas melhora a
saúde, aumenta a felicidade e ajuda a conhecer
novas pessoas;
Comece um curso em uma área de seu interesse:
dança, informática, culinária, idiomas;
Encontre grupos online no Facebook ou em
outras redes sociais;
Tenha atitudes positivas quando estiver se
conectando com outras pessoas;
Esteja ao lado de quem precisa de você;
Embora as redes sociais possam aumentar a sua
conectividade com outras pessoas, estudos
sugerem que o uso indevido das mídias sociais
pode aumentar o risco de depressão, ansiedade
e outros distúrbios - use com parcimônia!
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EQUILÍBRIO
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LIGA ACADÊMICA NACIONAL DE
MEDICINA DO ESTILO DE VIDA
(LANMEV)
Núcleo Acadêmico
@lanmev.cbmev
cbmev.lanmev@gmail.com
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, José. Estresse e doença: o que diz a evidência?. Psic., Saúde & Doenças,
Lisboa , v. 20, n. 3, p. 590-603, dez. 2019 . Disponível em
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
00862019000300004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 nov. 2020.
http://dx.doi.org/10.15309/19psd200304
BRASIL. F. O. Agência de Saúde (ed.). 57,4 milhões de brasileiros têm pelo menos uma
doença crônica. 2014. Ministério da Saúde. Disponível em:
http://www.blog.saude.gov.br/hvs1b6. Acesso em: 10 nov. 2020.
COELHO, C.; BURINI, R. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças
crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Revista De Microbiologia -
REV MICROBIOL. 2009. 22. 10.1590/S1415-52732009000600015.
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REFERÊNCIAS
Organização Mundial da Saúde. Global recommendations on physical activity for
health. Genebra: WHO; 2010. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/publications/
2010/9789241599979_eng.pdf
Organização Mundial da Saúde. WHO Report on the Global Tobacco Epidemic, 2019
ISBN 978-92-4-151620-4. Disponível em <https://www.who.int/teams/health-
promotion/tobacco-control/who-report-on-the-global-tobacco-epidemic-2019>.
Acesso em 14 de novembro de 2020.
VALERO, J. J. et al. Age and gender effects on the prevalence of poor sleep quality in
the adult population. Gaceta Sanitária, v. 31, n. 1, p. 18-22, jan./fev. 2017. Disponível
em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0213911116301182?
via%3Dihub. Acesso em: 16 nov. 2020.
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