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• Professora na Biocódigos - Terapias integrativas

• Personal Diet

• Ferramentas de Expansão de Consciência/Reiki

• Nutricionista Responsável pela Unidade SEST SENAT de


Blumenau-SC

• Pós-graduada em Nutrição Clínica Ortomolecular,


Biofuncional e Fitoterapia pelo Centro Universitário
UniREDENTOR

• Atualizações: Nutrigenômica e Nutrigenética, Intolerâncias


e Alergias Alimentares, Prevenção e Tratamento de
Patologias, Nutrição Estética e Esportiva, Alimentação
Vegetariana, Perda de Peso, Gastronomia Fit e
Comportamento Alimentar, estágios de vida, entre outros.

• CRN10 5533

• E-mail: johanna.kleis@biocodigos.com.br
Prof.a.
• Instagram: nutri.johannakleis
Johanna Kleis Seubert
• Ao doutrinar a alimentação focando apenas em nutrientes sem dar
importância ao alimento como um todo;
• Você não garante a mudança de comportamento do seu paciente;

• ERRO - Considerar o comer como racional, ignorando os outros


componentes (aspectos emocionais, culturais e sociais);
• COMIDA = lembranças e sentimentos negativos/positivos;
• REGRAS DO QUE COMER: questões de saúde, status, sustentabilidade
etc.
• ASSOCIAR: necessidades nutricionais + culturais + simbólicas.

• LEMA: COMO, COM O QUÊ, COM QUEM,


ONDE E QUANDO COMEMOS
TERAPEUTAS
COMPORTAMENTAIS
• Compromisso: avaliação +
intervenção + aprendizagem
estímulo-resposta;
• Procedimentos: verbais + ação +
técnicas e métodos  modificação
de comportamentos e/ou
pensamentos e crenças
disfuncionais.
TERAPIA COGNITIVA

Desenvolvimento  paciente + problemas atuais

Aliança terapêutica  empatia + respeito +competência

Colaboração + participação do paciente

Orientação  metas  concentrada em problemas

Foco no presente

Educar o paciente para ser seu próprio terapeuta + prevenir


recaídas

Tempo delimitado  começo, meio e fim.

Sessões estruturadas

Treinar o paciente para identificar, avaliar e responder a seus


pensamentos e crenças disfuncionais

Utilização de técnicas para mudar  pensamento + humor +


comportamento
RESPOSTAS EMOCIONAIS +
COMPORTAMENTAIS + MOTIVAÇÃO

NÃO são influenciadas diretamente


por situações, mas sim pela FORMA
QUE PROCESSAMOS
Intervenção  forma de uma pessoa identificar as
informações (maneira de interpretar e atribuir
significados às coisas)

REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA

Identificar pensamentos automáticos 


desafiar crenças associadas (emoções e
comportamentos)  ressignificá-los e
reinterpretá-los
Quando não há jeito de
mudar
Mudança de
comportamento 
Paciente nega o
conecta com algo de
problema 
racionaliza e torna-se valor intrínseco,
defensivo importante e
estimado ou desejado

• PACIENTE ESTÁ CANSADO DE OUVIR O QUE DEVE COMER


• É PRECISO MUDAR A MENSAGEM E EXPLICAR “COMO” E “POR QUÊ
• SUGERIR QUE SE EXPERIMENTE UM NOVO JEITO DE COMER
• PROPOR UMA ALTERNÂNCIA ENTRE O “NOVO” E O “VELHO”
• ACEITAR FAZER ALGUMAS COISAS OU TAREFAS/NÃO TERÃO QUE FAZER
PELO RESTO DE SUAS VIDA
Escute seu paciente

Permaneça calmo/racional

Permita que o paciente assuma suas


responsabilidade/ações
Além de serem ativos e terem
expectativas mais realistas

 RELAÇÃO TERAPÊUTICA DE BOA QUALIDADE  FATOR PARA A MUDANÇA

 PROFISSIONAL  FALAR COM AS PESSOAS E OUVÍ-LAS + CURIOSIDADE/


CAPACIDADE EM SE PREOCUPAR E CUIDAR DOS OUTROS + EMPATIA PELOS
QUE PASSAM POR SITUAÇÕES DIFÍCEIS
CONCEITO DEFINIÇÃO
Consumo alimentar Ingestão de alimentos
Consumo nutricional Ingestão de energia, macro e micronutrientes
Padrão alimentar Análise estatística ou matemática dos alimentos
como eles são verdadeiramente consumidos, em
combinações características
Estrutura alimentar Horário, tipo e regularidade das refeições
Comportamento alimentar Como e de que forma se come Ações em relação
ao ato de se alimentar
Atitude alimentar Crenças, pensamentos, sentimentos,
comportamentos e relacionamento com os
alimentos
Hábito alimentar Costumes e modo de comer de uma pessoa ou
comunidade (geralmente inconsciente, sem
pensar)
Escolha alimentar Seleção e consumo de alimentos e bebidas que
consideram aspectos do comportamento
alimentar
Prática alimentar Forma com que os indivíduos se relacionam com
a alimentação em diferentes esferas
ATITUDES ALIMENTARES E SEUS COMPONENTES
COGNITIVO, AFETIVO E COMPORTAMENTAL
BOM ESTADO NUTRICIONAL

ESTABELECER E MANTER ATITUDES ALIMENTARES POSITIVAS,

CONFIANTES, RELAXADAS, CONFORTÁVEIS E FLEXÍVEIS

SELEÇÃO ALIMENTAR (ciclo):

1. Despertar do interesse por comida


2. Procurar pela comida apropriada
3. Avaliá-la
4. Tomar a decisão de consumi-la
5. “Capturar”
6. Processar e ingerir a comida
FISIOLOGIA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR
SISTEMA PSICOBIOLÓGICO DO CONTROLE DO
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
“ENGORDATIVO E PROIBIDO” = ansiedade e culpa + “prazer
disciplinado” com práticas moderadas e restritas = mudança de
comportamento (fazer diferente para não sentir mais o “ruim”,
= impotência + perda de controle = prejuízo na qualidade de
vida, = ↓ autoestima/saúde/↑ peso corporal

ALERTA!
CRENÇA pode comer em maior quantidade
produtos lights, por não engordar ou “para emagrecer
o Locais limpos + tranquilos + confortáveis = concentração =

comer devagar X lugares agitados = consumo rápido;


o Variedade dos alimentos  escolha  medo maior do novo

(neofobia) X atraídas por novos alimentos (neofilia);


o Preço dos alimentos, palatabilidade, disponibilidade dos
alimentos, ...

ÓRGÃO DO GOSTO NÃO É A LÍNGUA, E SIM O CÉREBRO!


o Paladar/preferências alimentares  prazer em comer –
formam-se durante a gestação e o aleitamento materno
o Influência  estágio de desenvolvimento, genes (percepção
do sabor), neofobia e consumo de diversos alimentos.

o NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL propõe práticas # da


prescrição de dietas  conexão com os sinais internos da
regulação alimentar.
A SE PENSAR ...

RIQUEZA E GORDURA 
BURGUÊS BARRIGUDO

FOME  POBREZA

BELEZA E FERTILIDADE 
GORDURA

FEMININO, JOVEM E MAGRO

TABUS ALIMENTARES

IDEAL DE BELEZA/CULPA
↑ CONTROLE SOCIAL – ALIMENTAÇÃO (MENTALIDADE
DE DIETA) = ↑ PROBLEMAS ALIMENTARES

Mentalidade de dieta  comer deixa de ser uma necessidade


vital  INIMIGO = cria gordura = FOBIA

Perde-se a escolha do que se requer comer


= comem-se alimentos “permitidos”  sem
prazer (menos calóricos) = come-se (medo,
angústia, sensação de que o faz sempre de
maneira errada)
Sinais internos  substituídos pelos controles
externos = para de comer quando há um
desconforto físico

Magreza = potência ... a vida muda após o emagrecimento


... percebe-se que as mudanças não aconteceram =
desapontamento = volta-se a engordar = CICLO

Mentalidade de dieta  não distingue -


sujeito x objeto, amor x ódio = agridem-
se/punem-se) = ↓ autonomia psíquicas.

Obsessão por comida + transtornos


alimentares = obesidade
 PESQUISA A ... Perda de 14% (peso corporal) 
recuperado após 6 meses  forma de gordura corporal;
 1 semana após o confinamento  ↓metabolismo (6,2%)
permaneceu 6 meses após o confinamento;
 Respostas disfuncionais  adaptação do organismo
(privação de alimentos)  ↓peso dificulta o controle do
apetite, ↓metabolismo, ↑hipoglicemia, ↑poluentes nos
tecidos e no plasma = perturbação hormonal e
complicações metabólicas

 PESQUISA B ... Períodos de restrição + excesso de alimentos


= ↑armazenamento de energia + ↑peso + ↓perda de peso a
cada dieta (2ª dieta - perdeu-se ½ da primeira) = ganho de
peso (3x maior depois da 2ª dieta comparado ao reganho
após a primeira dieta);
 Apresentando armazenamento de energia 4x maior em
comparação aos obesos que nunca haviam feito dieta
 PESQUISA C ... Efeito sanfona (ganho de peso em longo
prazo) em ex-atletas. Modalidades esportivas - ciclos de perda
e ganho rápidos de peso = ganharam peso ao longo dos anos #
atletas sem ciclagem de peso

 PESQUISA D ... Mulheres com excesso de peso (após


menopausa) : cicladoras = ↑IMC, ↑gordura corporal,
↑circunferência abdominal

 PESQUISA E ... Mulheres com excesso de peso (após


menopausa) : cicladoras = ↑IMC, ↑gordura corporal,
↑circunferência abdominal, ↑risco de cálculos biliares, ↓HDL-
colesterol

 PESQUISA F ... (durante 15 anos) ... APENAS efeito sanfona


(fator de risco) para todas as causas de mortalidade 
↑doenças cardiovasculares (hipertensão, acúmulo de gordura
visceral, mudanças de tecido adiposo, resistência à insulina e
dislipidemia
 PESQUISA G ... Adolescentes  práticas inadequadas de
dietas  após 5 anos = ↑peso, ↑risco de sobrepeso,
↑compulsão ... após 10 anos de acompanhamento
continuaram ganhando peso

 PESQUISA H ... Crianças (dieta) = ganho de peso + compulsão


alimentar

 PESQUISA I ... Gêmeos (2 mil pares em 9 anos)  perda


intencional de peso = ganho de peso + risco de sobrepeso
independentemente de fatores genéticos

ESCLARECENDO...
Balanço energético negativo (comer menos do que as calorias
que o corpo gasta)  perda de peso ocorre pela redução da
quantidade que se come e não em razão da composição da
dieta.
VÍCIO/DEPENDÊNCIA

Síndrome” de abstinência 
Necessidade de maior quantidade para mal-estar, ansiedade,
atingir o mesmo efeito irritabilidade, hipertensão,
insônia, náusea, agitação,
Abstinência. taquicardia

Usar uma quantidade maior ou por


mais tempo do que era a intenção
Desejo persistente pela substância, ou
incapacidade de reduzir ou controlar
seu uso
O uso da substância interfere em
importantes atividades
O uso de substância continua mesmo Vício em comer
com o conhecimento de seus efeitos
adversos
Efeito de se restringir por 1 semana: um alimento altamente
palatável (chocolate) VONTADE foi muito maior no grupo que o
restringiu do que no que não restringiu

 Grupo restrição levou menos tempo para realizar uma tarefa #


controle = ansiedade para consumo do chocolate do qual
haviam sido privados
 Privados de chocolate  permissão para comer o chocolate 
consumiram maior quantidade do que os não privados

“A restrição é o tipo de ameaça que nossa espécie


evoluiu para enfrentar. Nossos ancestrais
passavam fome por necessidade. Nós passamos
fome por escolha, mas nosso corpo pode não saber
a diferença.”
CICLO RESTRIÇÃO, COMPULSÃO E PURGAÇÃO
Pessoas fazem >
duzentas escolhas
alimentares por dia

PACIENTE = iceberg  reais intenções, motivações e atitudes estão ocultas.


 É possível conhecê-lo de forma integral + descobrir as razões de suas escolhas
através de uma análise mais profunda daquilo que está “submerso”
MODELO DE PREFERÊNCIAS ALIMENTARES:

• Afetivo  respostas positivas ou negativas em relação ao produto)


• Cognitivo  (conhecimento, opinião, atitudes e crenças sobre um
produto)
• Comportamental  (intenções ou ações, definindo o quão
disposto o consumidor está para fazer algo em determinadas
situações)
Composição e
Função utilitária
ALIMENTO preparo
Função
Parte sensorial
hedônica
Função Representação
simbólica cultural
Função ética e Função
espiritual simbólica
Função ética e
Sustentabilidade
espiritual

Conhecimento
do Consciência Rico em antioxidantes
consumidor
sobre nutrição

Comer brócolis pode


Consequência
reduzir o risco de câncer
AO BUSCAR INFORMAÇÕES SOBRE ALIMENTOS, OS
CONSUMIDORES BRASILEIROS ...

40% televisão

20% nutricionistas e médicos

19% internet

16% amigos e colegas

14% familiares

14% jornal

12% revistas

Muitos relatam sentir até raiva, medo e falta de controle a partir das
informações divulgadas sobre saúde e nutrição.
PIRÂMIDE DA MOTIVAÇÃO E PERSONALIDADE
IMAGENS ASSOCIADAS A DIETA E RESTRIÇÃO E IMAGENS QUE
PROMOVEM UMA NUTRIÇÃO BIOPSICOSSOCIAL
*Quinto pilar adicional: autoeficácia – “o quão confiante estou no
fato de que eu posso ter sucesso na introdução de alimentos ricos
em cálcio e vitamina D?

MOTIVAÇÃO PARA MUDAR O COMPORTAMENTO É BASEADA EM


QUATRO PILARES

Benefícios “vou
me sentir
Susceptibilidade Barreiras
melhor se
percebida Gravidade “quão difícil vai
passar a
“quão ruim ser fazer essas
“como posso vir a consumir mais
seria ter alterações no
ter osteoporose e osteoporose?”) leite e outros
meu consumo
quando?”) alimentos ricos
diário?”
em cálcio e
vitamina D?”
QUESTIONAMENTOS SOBRE
ESTUDOS CIENTÍFICOS
1. O estudo foi realizado por uma instituição de credibilidade e por
pesquisadores qualificados?

2. Ainda é um estudo preliminar? Há outros estudos que chegaram às


mesmas conclusões?

3. A população estudada é significativa? O estudo foi longo o suficiente para


obter os resultados?

4. Quem financiou o estudo? A ciência é válida apesar da fonte?

5. Os resultados tiveram uma revisão por outros pesquisadores? Os


resultados evitam dados absolutistas do tipo “prova” ou “causa”? Mostram
correlações?
6. Os resultados refletem um contexto apropriado (ou seja, como a
pesquisa se encaixa dentro de um cenário maior de evidências científicas e
do estilo de vida do consumidor)?

7. Os resultados se aplicam a um grupo específico de pessoas?


SINAIS QUE APONTAM PARA A FALTA DE CREDIBILIDADE DAS
INFORMAÇÕES SOBRE NUTRIÇÃO

Recomendações que prometem solução rápida


Advertências sensacionalistas de “perigo” relacionado à um único alimento
ou produto
Alegações que parecem boas demais para ser verdade

Conclusões simplistas de um estudo complexo


Recomendações com base em um único estudo, com declarações que não
são aceitas por organizações científicas respeitáveis

Declaração de listas de alimentos “bons” e “maus”

Recomendações feitas para ajudar a vender um produto

Orientações com base em estudos publicados sem revisão por pareceristas

Citação de estudos que ignoram diferenças individuais ou de grupo


DICAS PARA UM PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EFETIVO
NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Compreensão compartilhada (profissional de saúde + público).
Não assumir que todos os que escutam as mensagens vão
compreendê-las
Conhecer a audiência: “a quem vou influenciar de maneira mais
efetiva?”; “com o que o público se importa?”; “quais dificuldades
lida?”. = Desenvolver materiais direcionados

Envolver o público-alvo: feedback sobre todo o conteúdo

O público deve ser capaz de explicar com suas próprias palavras a


mensagem transmitida pelo profissional (teach-back)

Manter a simplicidade na comunicação (linguagem clara)

Mencionar fontes e recursos para aprendizado adicional

Desenvolver parcerias com aqueles que conhecem sua audiência


(auxílio para disseminar mensagem)

Levar em consideração a cultura e a linguagem do público

Avaliar seu ambiente, verificando a facilidade de acesso e uso de


seus serviços, programas e materiais

Colocar o desenvolvimento de habilidades de comunicação em sua


agenda, participando de treinamentos
RECOMENDAÇÕES DE COMUNICAÇÃO PARA A
CONSTRUÇÃO DE MENSAGENS
• Seja positivo  escolhas mais saudáveis
• Torne específico e executável  caminho claro
• Seja simples evitar palavras técnicas
• Mostre a recompensa  perda de peso não é considerado
uma recompensa (consequência)
• Seja realista  questionar se é capaz de seguir
• Torne divertido  frutas ficam ainda mais saborosas no
palitinho. E mergulhadas no iogurte, melhor ainda!
• Seja flexível  você adora o sabor do leite integral? Equilibre
com outros alimentos de baixo teor de gordura e aproveite!
COMUNICAÇÃO RESTRITIVA VERSUS
COMUNICAÇÃO POSITIVA
MENSAGENS REALISTAS VERSUS
MENSAGENS RESTRITIVAS
ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL
Processo para facilitar a evolução de
outra pessoa, auxiliando-a a resolver
dificuldades alimentares e a
potencializar seus recursos pessoais
por meio de estratégias
individualizadas que estimulem a
responsabilidade para o autocuidado

Encontro entre duas pessoas para


examinar com atenção, olhar com
respeito, e deliberar com prudência e
justeza sobre a alimentação de uma delas
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS QUE PODEM FACILITAR O
TRABALHO DO TERAPEUTA NUTRICIONAL OU DIFICULTÁ-LO
DIFERENÇAS ENTRE MODELO TRADICIONAL DE
TRATAMENTO NUTRICIONAL X MODELO DE
ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL
Relacionamento
com a pessoa
Aconselhamento
Nutricional Plano de ação
PILARES nutricional

Trabalho com as
atitudes
alimentares
CENÁRIO
• Consulta começa antes do indivíduo entrar na sala de
atendimento ambientes são igualmente relevantes
(planejados)

POSTURA
• Comentários sobre a aparência física das pessoas

CONDUÇÃO DAS SESSÕES


• Sessão inicial é extremamente importante: abordar sua
formação e atuação profissional + apresentação do paciente.

“CONTRATO” DO TRATAMENTO
• Estabelecer a frequência, duração e custo das consultas 
conduzidas em conjunto com a pessoa aconselhada
EXEMPLOS DE QUESTÕES ABERTAS ÚTEIS PARA
DIFERENTES MOMENTOS DO ACONSELHAMENTO
NUTRICIONAL
RELAÇÃO COLABORATIVA
• Diálogo, abertura, empatia e confiança = evolução do
tratamento = sucesso

ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO
• A pessoa alcançou suas metas, as sessões de encerramento
podem recordar os motivos pelos quais a pessoa procurou
tratamento

QUESTÕES ÉTICAS NO CUIDADO NUTRICIONAL


• Contribuir para a saúde mental  definir estratégias,
trabalhar sentimentos e receios
Não assumir
que o que o
indivíduo
Ampla
falou sobre
comunicação MEDIDAS
outro
com a equipe
profissional é
verdade sem
antes checar

Checar a
informação Noção do
com o outro papel do
TRABALHO terapeuta
profissional
de forma nutricional
amigável na equipe

Não dar
Lembrar ao
palpite na
paciente que
área do
a equipe não
outro EQUIPE
mantém
profissional
segredos ente
para o
si
indivíduo
• Objetivo geral do
tratamento
• Modalidade
• Abordagem do
PLANO DE tratamento
• Equipe envolvida
AÇÃO • Frequência, duração e
NUTRICIONAL custo dos
atendimentos
• Formas de avaliação
• Como serão
estruturadas as
consultas?
• Metas detalhadas.
PROPOSTA DE ESTRUTURAÇÃO DAS METAS

*Anotar o que foi conversado em consulta é bastante útil

*Metas não devem ser pensadas exclusivamente em mudanças


alimentares  qualquer estratégia que possa beneficiar o indivíduo
 mudar a estrutura, o consumo e suas atitudes alimentares

*Brainstorming (discussão para novas ideias) de soluções para as


dificuldades enfrentadas e avaliar os prós e contras de soluções em
potencial, colocando-as posteriormente em prática
HABILIDADES BÁSICAS

Apresent
ar e Manter
Manter a voz em nível chamar o contat Demonstrar
apropriado paciente o empatia
pelo visual
nome

Fazer Falar
Demonstrar Não ser uma devagar e
confiança julgador pergunta de forma
por vez calma
EXEMPLOS DE PERGUNTAS ABERTAS QUE
USAM “COMO” E “O QUÊ
RESUMIR E
ATENÇÃO APRECIAR REFLETIR
Disponível Presente e Devolver ao
para ouvir interessado na paciente o
conversa resumo do que
ele falou

CLARIFICAÇÃO REFORMULAR RESPONDER


Fazer uma Explorar os
questão logo significados
após uma com o paciente
mensagem
ambígua ou
confusa do
paciente
FREQUÊNCIA DO USO DAS HABILIDADES (PERGUNTAR,
ESCUTAR E INFORMAR) EM CADA ESTILO DE COMUNICAÇÃO
INFORMAR

Lembrar que o
Sair do piloto Levar em conta
paciente não é Usar mensagens
automático e do as prioridades
um depósito de positivas
básico do paciente
informações

Prioridades do Mensagens sobre


Não dar a mesma Selecionar, afinal
outro e em como alimentação
informação do não é possível
aquela informação costumam ter
mesmo jeito para fornecer todas de
se aplica ao seu como base o lado
todas as pessoas uma só vez
cotidiano negativo

Não ajuda a
promover uma
mudança de
comportamento
PEDIR PERMISSÃO

Para informar algo

OFERECER OPÇÕES
“Preciso lhe falar de coisas
“Posso fazer uma
que me preocupam na sua
sugestão?”
alimentação

Caminhos a seguir

Estimular a autonomia
O que faria mais
e a participação do
sentido para você hoje?
paciente
MANTENDO O FOCO
DURANTE A
CONSULTA

Problemas pessoais
que nada têm a ver
com sua alimentação

LIDANDO COM A
RESISTÊNCIA
“Aquecimento” para o
“Aquecimento”, espelhe
paciente  “inútil” para
e redirecione o foco
você

Recusam a aceitar que


precisam de ajuda

Curioso e escutar suas Sair do prescrever para


intuições guiar
ENTREVISTA
MOTIVACIONAL

Compreender as
definições e a Aconselhamento em
importância da saúde
motivação

Motivações
intrínsecas do
Combinação de
paciente para mudar
intervenções
determinado
comportamento

Diálogo entre o
profissional de saúde
e o paciente
CONCEITOS E NÍVEIS DE MOTIVAÇÃO
ESTÁGIOS DE MUDANÇA, SEUS SIGNIFICADOS E ESTRATÉGIAS
PASSO A PASSO DA ENTREVISTA

Ideias opostas ou
contraditórias entre
si sobre algo
Descobrir os
Iniciar a
Apresente-se “porquês” da
conversa
procura
EXPLORAR A AMBIVALÊNCIA
EXPLORAR A PRONTIDÃO PARA MUDANÇA
COMPARTILHAR INFORMAÇÕES
SITUAÇÕES DE ATENDIMENTO E POSSÍVEIS SOLUÇÕES
COMER INTUITIVO

 Ensina as pessoas a terem uma relação saudável com a comida e se


tornarem experts dos seus próprios corpos;
 Sintonia entre os sistemas internos e externos
10 PRINCÍPIOS BÁSICOS

1. Rejeitar a mentalidade de dieta

2. Honrar a fome

3. Fazer as pazes com a comida

4. Desafiar o policial alimentar

5. Sentir a saciedade

6. Descobrir o fator de satisfação

7. Lidar com as emoções sem usar comida

8. Respeitar seu corpo

9. Exercitar-se – sentindo a diferença

10. Honrar a saúde – praticar uma “nutrição gentil”


Não tem como objetivo substituir ou desconsiderar a dietoterapia
principalmente em casos específicos
ESCALA DE FOME
COMER INTUITIVO
 Capacidade intencional de trazer atenção ao momento presente,
sem julgamentos ou críticas, com uma atitude de abertura e
curiosidade

Experiência
Criança de saborear e Sem críticas
tomando um sentir a ou
sorvete textura + julgamentos
temperatura

Perdemos
Regras,
Ao longo dos contato sem
planos,
anos críticas ou
preocupações
julgamentos
7 PILARES

1. Não julgamento

2. Paciência

3. Mente de principiante

4. Confiança

5. Não resistência

6. Aceitação

7. Desapego
Exemplos de atitudes positivas e negativas relacionadas à alimentação
Sinais internos relacionados ao comer mais comuns e suas respectivas
sensações referidas
Diagrama de conceituação de caso
Eventos que
exemplificam seus
pensamentos, emoções e
comportamentos
Hipótese de trabalho
 Evitar situação temida, a exposição a comidas em momentos
sociais e o contato com profissionais de saúde, experts, na sua
área de tensão, reforçaram suas crenças e pensamentos
negativos, levando a um ciclo de pensamentos, emoções e
comportamentos que mantém os problemas alimentares e piora
o humor, justificando que o foco para o plano de tratamento seja
nessas questões essenciais
Plano de tratamento:

1. Programação de atividades e prescrição de metas graduais


2. Educação nutricional (sinais de fome/saciedade + qualidade/variedade
da alimentação + explicação-restrições =compulsões e exageros
3. Modificar pensamentos negativos registro de pensamentos
4. Desenvolver habilidades para que possa fazer suas próprias escolhas
Conversa
Tarefas graduais no caso analisado
Exemplo de como usar as técnicas
5 processos que devem ser avaliados para se
trabalhar a solução de um problema

1. Orientação para o problema: crenças, avaliações e expectativas frente ao problema


(“Sorvete engorda então não posso comer”).
2. Definição/formulação do problema: compreender a natureza do problema (“Eu cresci
ouvindo minha mãe falar que sorvete engorda”).
3. Levantamento de alternativas: fazendo com que todas as opções possíveis estejam
disponíveis (“Questionar se todas as pessoas que conhece e comem sorvete são
gordas”).
4. Tomada de decisões: são avaliadas, comparadas e julgadas as opções disponíveis
(“Experimentar um sorvete e ver o que acontece”).
5. Prática da solução/verificação: avaliação da eficácia em resolver a situação (se comeu
o sorvete e nada aconteceu, talvez ele possa ser “autorizado” e a crença modificada,
solucionando o problema que era não poder comer sorvete)
Como pensamentos criam sentimentos
Exemplo de distinção entre pensamentos e fatos
Mudando pensamentos
Definições de termos
Mudanças de comportamento por meio do
pensamento negativo
Biótipos corporais e suas possibilidades
metabólicas
Modelo semiestruturado de tratamento à pessoa
com obesidade
Aspectos importantes a serem considerados no
tratamento nutricional da pessoa com obesidade
MOTIVAÇÕES
ESCALAS
TEMPO DE SACIEDADE
SITUAÇÕES
• ALVARENGA, M.; FIGUEIREDO, M.;TIMERMAN, F.; ANTONACCIO, C. Nutrição
comportamental. Manole, 2016;

• FLEITLICH, B. W. et al. Anorexia nervosa na adolescência. Jornal de Pediatria - Vol. 76,


Supl.3, 2000;

• OSTERMANN, F.; CAVALCANTI, C. J. H. Teorias de Aprendizagem. Universidade federal


do rio grande do sul – instituto de física, 2010;

• PINHO, M. H. M. O papel da perturbação borderline da personalidade na bulimia


nervosa: base genética, diagnóstico, tratamento e prognóstico. Mestrado Integrado em
Medicina Área: Psiquiatria e Saúde Mental Tipologia: Monografia. Faculdade de
Medicina Universidade do Porto. 2016;

• VIEIRA, T. M., MENDES, F. D. C. & GUIMARÃES, L. C. Aprendizagem Social e


Comportamentos Agressivo e Lúdico de Meninos Pré-escolares. Psicologia: Reflexão e
Crítica, 23(3), 544-553, 2010.

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