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Compulsão alimentar: Da teoria à prática nutricional

Esp. Ana Paula Oliveira de Queirós


Currículo do Docente
Nutricionista CRN6 11246
Pós graduada em Nutrição Clínica-Metabolismo, Prática e Terapia Nutricional- Estácio de Sá
Pós graduada em Transtornos Alimentares e Obesidade -UNIFOR
Pós graduada em Comportamento Alimentar –IPGS
Certificada pelo instituto Nutrição Comportamental
Coordenadora do Programa Interdisciplinar de Nutrição aos Transtornos Alimentares e Obesidade-
PRONUTRA/UNIFOR
Idealizadora da equipe “Além do nutriente”
Pesquisadora-colaboradora do HCOR- SP
Atua em consultório particular utilizando a abordagem da Nutrição Comportamental
Possui capítulos escritos nos livros: Transtornos alimentares: uma visão interdisciplinar; Transtornos
alimentares: um guia prático e Comida, Corpo e Comportamento humano
• Ementa
• Este curso tem como objetivo proporcionar conhecimento acerca da compulsão alimentar e suas
nuances para uma melhor estratégia de terapia nutricional.

• Assuntos abordados neste curso:


• MÓDULO I: Introdução a compulsão alimentar, apropriadamente nomeada Transtorno da
compulsão Alimentar (TCA): Definições, contexto histórico, etiologia, epidemiologia, quadro
clínico e complicações clínicas, diagnóstico e características gerais do tratamento.
• MÓDULO II: Aspectos do comportamento alimentar no Transtorno da Compulsão Alimentar.
• MÓDULO III: Tipos de fome, apetite ou “fome hedônica” e saciedade. Comida como recompensa.
Existe vício em comida? “Comfort food” e “Mindless eating”.
• MÓDULO IV: Tratamento nutricional do Transtorno da Compulsão Alimentar: Evidências, guias,
protocolo de tratamento, ferramentas terapêuticas e casos clínicos.
Compulsão alimentar: Da teoria à prática nutricional

MÓDULO 1
Introdução a compulsão alimentar, apropriadamente nomeada Transtorno da
compulsão Alimentar (TCA): (Definições, contexto histórico, etiologia, epidemiologia,
quadro clínico e complicações clínicas, diagnóstico e características gerais do
tratamento)
O QUE É A COMPULSÃO ALIMENTAR?
Será que tenho compulsão alimentar ?

Gostar muito de comer não significa


compulsão alimentar. Comer
Ao contrário do que se imagina, exagerado não significa compulsão
um episódio de compulsão alimentar. Comer por gula não
alimentar não é prazeroso. É na É muito rápido, não da tempo de significa compulsão alimentar. Comer
verdade, sofrido. Comer perceber direito o sabor. ”por ansiedade” não significa
alimentos gostosos e prazerosos compulsão alimentar. “Sair da dieta”
NÃO É TER UMA COMPULSÃO. não significa compulsão alimentar.
“Precisar comer um doce” não
significa compulsão alimentar.

Em todas estas situações a


compulsão alimentar pode estar
MUITAS PESSOAS TEM A CULPA E
NÃO A COMPULSÃO
presente, contudo o
comportamento precisa ter
características específicas.

(Por Alexandre Azevedo)


Compulsão alimentar x exagero alimentar

• Quantidades e velocidades maiores do que a maioria das pessoas conseguiria


comer em uma situação similar, associada à sensação de perda de controle,
Compulsão seguida por sentimentos de culpa, angústia e sofrimento.
• Acontece quando há um relação emocional envolvida, o alimento é utilizado
Alimentar como forma de conforto, uma via não funcional para lidar com emoções.
• Ciclo de restrição e compulsão, pode começar com desconforto com corpo.

• É o consumo esporádico, bastante aumentado, de um alimento, como:


(repetir duas vezes uma porção de doce).
Exagero • O comer exagerado é uma situação que pode ocorrer com todos nós.

Alimentar • Algumas situações podem ser observadas, como: não prestar atenção quando
for comer; ficar muitas horas em jejum; porque estava gostoso; por hábito;
ansiedade; e até mesmo em festas comemorativas.

(Por Alexandre Azevedo)


Ciclo da Compulsão alimentar no TCA

(ALVARENGA, MS., DUNKER, K.L.L., PHILIPPI, S.T., 2020)


Conceito existencial da doença!

“Perda da liberdade de “Perda da autonomia e do


escolha” controle”

“Quando não consegue mais “Comportamento que você não


escolher entre comer e não consegue parar. A vontade é
comer” maior que você”

“Você só vem tendo prazer na


comida”

(Por Táki Cordás)


O QUE SÃO OS TRANSTORNOS ALIMENTARES ?
TRANSTORNOS ALIMENTARES

Os transtornos alimentares são quadros psiquiátricos


caracterizados por profundas alterações persistentes
na alimentação ou no comportamento alimentar que
resulta no consumo ou na absorção alterada de
alimentos e que compromete significativamente a saúde
física ou o funcionamento psicossocial.

(APA, 2014)
TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR - EVOLUÇÃO DIAGNÓSTICA

O TCA trata-se de um transtorno alimentar caracterizado pela


impulsividade alimentar recorrente (em um padrão periódico de
recorrência) em que se perde o controle sobre o que e o quanto se
come durante o episódio. Traz muito sofrimento ao seu portador
pela impotência no controle da impulsividade, como culpa e
arrependimento.

O TCA tornou-se um diagnóstico formal apenas no DSM- 5, após


extensas pesquisas confirmarem sua utilidade clínica e validade.
E, mais recentemente, em junho/2018, foi reconhecido também
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um transtorno
alimentar.

O TCA se estabeleceu, a partir da necessidade de se diferenciar


indivíduos obesos que apresentavam a compulsão alimentar,
daqueles que não apresentavam.

(Por Alexandre Azevedo)


TCA - DIAGNÓSTICO
(DSM- 5) (CID – 11) Diferenças
A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é Consistente com DSM-5, com ênfase na perda de
caracterizado por: controle como característica fundamental da
1. Ingestão, em um período determinado (p.ex., período de duas horas), porção de alimento maior compulsão alimentar (como na BN)
do que a maioria das pessoas comeria em um período similar de tempo e sob circunstâncias
similares.
2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p.ex.: sensação de que não
pode parar de comer ou de controlar o que e o quanto se está ingerindo).

B. Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes fatores: Episódios subjetivos
1. Comer muito mais rápido do que o normal;
2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio; Frequência de compulsão mínima de 1x semana
3. Comer grandes porções de alimento quando não se está faminto; durante pelo menos um mês
4. Comer sozinho por se sentir constrangido pelo quanto está comendo;
5. Sentir-se insatisfeito consigo, deprimido ou muito culpado depois de um episódio.
Poderá aumentar o número de indivíduos que
C. Sofrimento marcante em relação à compulsão alimentar.
podem receber esse diagnóstico

D. Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, pelo menos, uma vez por semana
durante três meses.

E. A compulsão alimentar não está associada ao uso regular de comportamentos compensatórios


inadequados, como na bulimia (p.ex.:purgação, jejum, exercícios em excesso) e não ocorre com
exclusividade durante o curso da anorexia nervosa ou da bulimia nervosa.
TCA - DIAGNÓSTICO
(DSM- 5)
Especificar:
Remissão parcial:
Após ter preenchido todos os critérios, compulsões ocorrem em
média menos de uma vez por semana por um período continuado
Remissão completa:
Após ter preenchido todos os critérios, não apresenta mais
nenhum dos critérios por um período continuado de tempo
Especificar gravidade atual:
Leve: 1-3 BE/sem
Moderada: 4-7 BE/sem
Grave: 8-13 BE/sem
Extrema: maior que 14 BE/sem
DIAGNÓSTICO

Além dos critérios diagnósticos, as características individuais de cada paciente


devem ser exploradas, com uma boa história de vida e avaliação dos
comportamentos e atitudes alimentares.
FALA E PERCEPÇÃO DE PACIENTES COM TCA

“Ser viciada em comida é pior do


que ser viciada em drogas ou
álcool. Um dia você pode passar a
viver sem álcool ou droga, mas
nós nunca vamos poder deixar de
comer, então vamos ter que
aprender a conviver com a
comida”.
FATORES MULTIDIMENCIONAIS

BIOLÓGICO

FAMILIARES PSICOLÓGICO

GENÉTICOS SOCIOCULTURAIS

(MORGAN; VECCHIATTI; NEGRÃO, 2002)


CAUSAS MULTIDIMENCIONAIS
FATORES PREDISPONENTES FATORES PRECIPITANTES FATORES MANTENEDORES
Sexo feminino Dietas (18 x risco) Patton et al., 1999 Alterações neuroendócrinas

História familiar de TA ou outro TPq Traumas e abuso Distorção da imagem corporal

Comorbidade psiquiátrica Bullying Distorções cognitivas


Baixa autoestima Separação e perdas Cronicidade
Internalização do padrão de beleza Mudança e/ou disfuncionalidade na Reforço da mídia
dinâmica familiar
Estrutura familiar Expectativas irreais ( escola, Ganhos secundários
profissão, pessoal)
Dificuldade em expressar emoções Dinâmica familiar disfuncional

Valores culturais

(CORDÁS et al., 2004; COSTA et al., 2019)


BIOLÓGICO

Fatores socioculturais
FAMILIARES PSICOLÓGICO

SOCIOCULTUR
GENÉTICOS AIS
PADRÕES CULTURAIS DE

Fatores socioculturais, como mídia e relações sociais,


BELEZA

podem contribuir para a formação de uma imagem


corporal negativa, influenciando, consequentemente,
na culminação de TA e obesidade.

(DUNKER; PHILIPPI, 2005)


BIOLÓGICO

Fatores psicológicos FAMILIARES PSICOLÓGICO

GENÉTICOS
SOCIOCULT
URAIS

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS
Baixa autoestima Atribuem falhas de autocontrole a Alterações cognitivas= sentimentos de angustia
deficiências pessoais = comportamentos disfuncionais
Sentimento de desesperança Não conseguem enxergar outras Perda de peso= alívio para angustias e
situações em que têm autocontrole inquietações
Desenvolvimento insatisfatório da Atentam seletivamente para subsídios Valor pessoal – peso e forma
identidade que confirmam suas crenças
Tendência a buscar aprovação Ignoram e distorcem tudo o que pode Magreza= Autocontrole, competência,
externa questionar= isolamento social superioridade
Extrema sensibilidade a críticas Falta de autonomia e identidade

(OLIVEIRA et al., 2013; ROCHA, M.J.A.B., 2019)


BIOLÓGICO

Fatores genéticos FAMILIARES PSICOLÓGICO

GENÉTICOS
SOCIOCULT
URAIS

Vulnerabilidade Genética

Risco maior se o indivíduo Risco se o individuo afetado


Parentes de 1º grau – risco
afetado for do sexo for do sexo feminino – 11,3 x
de 12,3 a 15 x mais alto
masculino- 20,3 x maior maior

(ROCHA, M.J.A.B., 2019)


Fatores biológicos – alterações neurobiológicas BIOLÓGICO

FAMILIARES PSICOLÓGICO

GENÉTICOS
SOCIOCULT
URAIS

Comprometimento das vias


Não se sabe
de neurotransmissão

Sistema serotoninérgico Marcador de vulnerabilidade

Fator preditor de recaída ou


Sistema dopaminérgico
cronicidade

Consequências da doença

(ROCHA, M.J.A.B., 2019)


TCA- EPIDEMIOLOGIA

É O TA MAIS PREVALENTE- 2,5% DA POPULAÇÃO ADULTA

MAIS COMUM EM MULHERES QUE HOMENS RAZÃO DE 2:1

COMEÇA, EM GERAL, ENTRE O FIM DA ADOLESCÊNCIA E INICIO DA VIDA ADULTA.


IDADE MEDIA 23 ANOS

EM PACIENTES COM OBESIDADE E EM PACIENTES QUE PROCURAM AJUDA PARA


PERDA DE PESO- PREVALÊNCIA DE (25% OU MAIS)

(COSTA el a., 2019)


Epidemiologia – geral

Conclusões:
Apesar da complexidade de
integrar todos os dados de
prevalência de TA, os estudos
mais recentes confirmar que os
TA são altamente prevalentes
em todo o mundo,
principalmente em mulheres.
Além disso, as médias
ponderadas da prevalência
aumentaram em 3,5 % no
período de 2000-2006 para 7,8
% no período de 2013- 2018.
Destacando um desafio para a
saúde pública.

(Am J Clin Nutr 2019)


TCA- QUADRO CLÍNICO

Costumam ser pacientes extrovertidos, impulsivos, com


pensamentos dicotômicos
• Estrutura alimentar caótica.
• Sensação de falta de controle sobre a alimentação durante episódios de CA.
• Sentimentos de angústia subjetiva, como vergonha, nojo e/ou culpa após CA.
• Comer mesmo sem fome física.
• Tendem a alimentar-se em resposta a fatores desencadeadores emocionais, como abandono,
perdas, estresse.
• A compulsão pode ser utilizada como uma forma de lidar com frustrações, por promover uma
distração e alívio imediatos.
• Insatisfação corporal
• Não apresentam métodos compensatórios.

(COSTA el a., 2019)


TCA- COMPLICAÇÕES CLÍNICAS

• AUMENTO DOS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES


• SÍNDROME METABÓLICAS E DM 2
• RISCO MAIOR DE PROBLEMAS DO TRATO GASTROINTESTINAL – RGE e DISFAGIA
• DISTÚRBIOS DO SONO
• QUEIXAS DE DORES
• DISFUNÇÃO MENSTRUAL
• COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
TCA - COMORBIDADES

ALTA COMORBIDADE DE OBESIDADE

TRANSTORNO DE ANSIEDADE

T. DE HUMOR

T. DO CONTROLE DE IMPULSOS

T. POR USO DE SUBSTÂNCIAS

(COSTA el a., 2019)


TCA X OBESIDADE

Comparados a obesos
sem TCA, eles têm
hábitos alimentares
caóticos, ingerem
TCA apresentam significativamente
TCA aumenta o risco Cerca de 10 % dos histórico de mais mais alimentos,
É o T.A mais comum
de obesidade ao longo pacientes obesos dietas restritivas que exibem um maior
em obesos
da vida de 42 % a 49% apresentam TCA indivíduos obesos sem descontrole ao comer
TCA em resposta a estados
emocionais, além de
maior presença de
desordens
psicopatológicas.

(AZEVEDO et al., 2004)


TRATAMENTO EM GERAL

O foco do tratamento é o individuo com transtorno alimentar


e não a doença que ele apresenta.

Saúde mental vai além da ausência de doença e inclui o


reestabelecimento de um estado de completo bem-estar
físico, mental e social.

O transtorno alimentar é o alivio imediato e o abismo a longo prazo.


O tratamento é o contrário: angustia a curto e médio prazo para se
ter liberdade e felicidade a longo prazo. Não é fácil, mas é o único
caminho.
TCA- TRATAMENTO/ CARACTERÍSTICAS

Menos da metade dos


pacientes que sofrem com TCA O papel do nutricionista com
Na maioria das vezes procuram Equipe multidisciplinar/
procuram tratamento, por abordagem comportamental é
tratamento para perda de peso Ambulatório
vergonha ou até falta de fundamental
conhecimento

RECENTEMENTE A ANVISA aprovou a


primeira droga para o tratamento do
TCA, a lisdexanfetamina- classe dos
psicoestimulantes. FLUOXETINA (ISRS) 60mg/dia-
TCC É também a única droga aprovada Também utilizada
pelo FDA para TCA
Dose inicial é de 30 mg/dia até a
dose alvo de 50 ou 70 mg/dia.

(COSTA el a., 2019)


TRATAMENTO

Nutricionista

OUTROS
(Ed. Físico,
fisioterapeuta, EQUIPE MULTI/
dentista, outras INTERDISCIPLINAR Psicólogo
especialidades
médicas etc

Psiquiatra
TRATAMENTO PSICOLÓGICO

Diversas abordagens
TCC com mais artigos
podem atender Psicoterapia individual
sobre TA
pacientes com TA

Terapia em grupos
psicoeducativos e Terapia familiar
psicoterapêuticos
TRATAMENTO PSICOLÓGICO

Natureza, gravidade e duração dos sintomas ( físicos, psicológicos e sociais)

Fatores familiares e sociais

Fatores de personalidade

Engajamento – (aliança terapêutica)

Diminuir resistência/ ambivalência e facilitar adesão

Discutir perdas e ganhos

Aumentar responsabilidade pelo tratamento

(ROCHA, M.J.A.B., 2018)


ATIVIDADE FÍSICA E TCA – PECULIARIDADES

A atividade física pode exercer papéis em prol da


saúde

Coadjuvante, contribuindo para


Prevenção de TA
os efeitos terapêuticos

(ALVARENGA et al., 2020)


ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DO TCA
Após regularização de alguns parâmetros clínicos, a prática supervisionada e bem orientada, traz
muitos benefícios ao indivíduo com TA

Auxilia nos componentes


Melhorar o funcionamento
psicológicos como Estimula a autonomia, a
Preservação da massa do sistema nervoso e Previne doenças decorrentes
autoestima, ajusta o humor, consciência e a percepção
muscular integração de todos os do sedentarismo
atenua sintomas de sobre o corpo
sistemas
ansiedade, depressão

Objetivo: estimular um estilo de vida mais ativo visando a saúde multidimensional, ou seja, a
saúde das dimensões física, mental, emocional, social e espiritual.

Norteado por razões como autonomia, saúde,


Exercícios que envolvem capacidades físicas, Exercício intuitivo e com atenção plena aptidão física, respeito, amorosidade, gentileza,
habilidades motoras, coordenação, equilíbrio, compaixão, satisfação, prazer, alegria, fluidez,
força, flexibilidade, relaxamento e meditação. “mindful exercise” harmonia e aprendizado de novas experiências
motoras.

(Teixeira et al., 2019)


DIFICULDADES DO TRATAMENTO

Pouca crítica sobre doença

Ganhos secundários

Falta de suporte familiar

Tratamento anterior mal sucedido

(ROCHA, M.J.A.B., 2019)


PROGNÓSTICO
Motivação

Adesão

BONS PREDITIVOS Suporte familiar

Boa aliança
terapêutica

Menor tempo de
doença
(ROCHA, M.J.A.B., 2018)
PREVENÇÃO CONJUNTA DE T.A E OBESIDADE

Prevenção conjunta para a obesidade e


Ações globais que ajudem os países a
transtornos alimentares, em virtude
desenvolver estratégias mais efetivas,
das demandas de informações serem
com programas de prevenção que não
similares, como: saúde, comportamento
estimulem o estigma da obesidade e
alimentar, dietas, nutrição, manejo de
reduzam o risco do uso de métodos de
peso, práticas de atividade física
controle de peso inadequados e dos
saudáveis, imagem corporal, padrões de
transtornos alimentares.
beleza e insatisfação corporal

(Carter; Bulik, 2008; Bacan,2011; Alvarenga et al., 2020)

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