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MANUAL DE NUTRIÇÃO
AMBULATORIAL
UM GUIA PRÁTICO
PARA ESTAGIÁRIOS
E PROFISSIONAIS.
REITOR
Martin Kuhn
VICE-REITOR EXECUTIVO -
DIRETOR
Douglas Jeferson Menslin
PRÓ- REITORA ASSOCIADA
GRADUAÇÃO
Silvia Cristina de Oliveira Quadros
2 DIRETOR ADMINISTRATIVO
Denilson Paroschi Cordeiro
DIRETOR FINANCEIRO
Elias Ricaldes Teixeira
COORDENADORA GERAL DE
PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSO,
PESQUISA E EXTENSÃO
Maristela Santini Martins
COORDENADOR DO MESTRADO
EM PROMOÇÃO DA SAÚDE
Fábio Marcon Alfieri
COORDENADORA CURSO DE
NUTRIÇÃO
Glaucia Barrizzelli Murino
RESPONSÁVEL TÉCNICO DO
AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO
Narcisio Rios Oliveira
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
NARCISIO RIOS OLIVEIRA
GLAUCIA BARRIZZELLI MURINO
MANUAL DE NUTRIÇÃO
AMBULATORIAL
UM GUIA PRÁTICO PARA ESTAGIÁRIOS E PROFISSIONAIS.
3
1ª EDIÇÃO
SÃO PAULO - SP
UNASP CAMPUS SP
2019
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
| UM GUIA PRÁTICO PARA ESTAGIÁRIOS E PROFISSIONAIS |
VENDA PROIBIDA – É permitida reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a
fonte. O conteúdo desta, e de outras obras do Curso de Nutrição do UNASP, pode ser acessado
no site: https://www.unasp.br/cursos/sp/graduacao/nutricao/.
EXPEDIENTE
Organizador:
Narcisio Rios Oliveira
Colaboração:
Glaucia Barrizzelli Murino
Revisão:
Márcia Maria Alves Silva
SUMÁRI O
APRESENTAÇÃO..........................................................................................................07
OBJETIVOS.................................................................................................................08
PÚBLICO ALVO...........................................................................................................08
ORGANOGRAMA DA UNIDADE...................................................................................09
ESTRUTURA................................................................................................................11 5
PROGRAMAS REALIZADOS.........................................................................................13
SISTEMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO..........................................................................15
PROGRAMAÇÃO GERAL DE ACOMPANHAMENTOS.....................................................19
MÉTODOS E MATERIAIS..............................................................................................23
SOFTWARE DE SUPORTE/APOIO NUTRICIONAL...........................................................25
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR............................................27
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS ESTIMADAS (NEE) E DO
ESTADO NUTRICIONAL................................................................................................29
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E NUTRICIONAL.......................31
PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO DE NECESSIDADE ENERGÉTICA ESTIMADA.................39
RECOMENDAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES.................................................45
INTERAÇÃO DROGA/NUTRIENTES...............................................................................47
REFERÊNCIAS.............................................................................................................52
ANEXOS......................................................................................................................55
6
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
APRESENTAÇÃO
O Ambulatório de Nutrição “Marle dos Santos Alvarenga” – ANMSA do curso de nutri-
ção do Centro Universitário Adventista de São Paulo – UNASP, está alocado na Policlí-
nica Universitária da instituição e tem como objetivo servir de campo de estágio para
os alunos do curso de Nutrição e pós-graduação na área de Nutrição. 7
Os projetos desenvolvidos nessa unidade pretendem promover a saúde da comuni-
dade adstrita ao campus na área nutricional, realizando ações de vigilância alimentar
e nutricional, diagnóstico e planos de tratamento e educação nutricional.
O Ambulatório de Nutrição está em funcionamento desde 2001 e conta com um
Nutricionista Responsável Técnico, para organização dos serviços e estruturação
de protocolos de atendimento, além de um nutricionista que também realiza
atendimentos a comunidade externa e é parte integrante dos serviços prestados
pela unidade de atendimento.
As atividades desenvolvidas no ambulatório referem-se à avaliação do estado nutri-
cional dos pacientes, anamnese alimentar, avaliações antropométricas, elaboração e
cálculos de dietas, elaboração de prescrição dietoterápica individualizada (em casos
específicos), educação alimentar e nutricional (individual e coletiva), prescrição de
orientações específicas para o paciente de acordo com o diagnóstico nutricional, pa-
tologias associadas e orientações de alta do tratamento. Além de ações e programas
realizados dentro e fora da instituição em parceria com o Curso de Nutrição, pós-gra-
duação em Nutrição e Projetos de Extensão do UNASP, servindo como campo de es-
tágio obrigatórios e não obrigatórios para alunos do curso de Nutrição do UNASP,
favorecendo o processo formativo e profissional desses alunos.
OB JET IVOS DESTE M A N UA L
Estabelecer um parâmetro base, para a realização das ações e atendimentos realizados pelo ambula-
tório de Nutrição do UNASP de forma a capacitar os estudantes do curso de nutrição para atuarem na
atenção em nutrição na saúde coletiva, a fim de promover a saúde e qualidade de vida do público
atendido por meio da aplicação de técnicas e ações no campo da ciência da nutrição, devido a sua
versatilidade pode ser aplicado a outros serviços e unidades de atendimentos ambulatoriais e no
âmbito da nutrição e saúde coletiva.
P ÚB LICO A LVO
O público atendido pelo Ambulatório de Nutrição do UNASP é composto pela comunidade local.
Pacientes encaminhados por Unidades Básicas de Saúde da região, pelo Programa de Apoio ao
Discente - PROAD, encaminhamentos internos provenientes de outras especialidades oferecidas
pela policlínica, além de funcionários da instituição. Devido as peculiaridades do público atendido
por esta unidade, este manual destina-se aos estagiários e nutricionistas, cuja atuação ocorre no
ambiente ambulatorial.
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
OR GANOGRA M A DA U N I DA DE
Centro Universitário
Adventista de São Paulo
(UNASP)
Coordenação de 9
Coordenação Policlínica
Nutrição
Nutricionista RT
Nutricionista
Ambulatório de Nutrição
Estágiários
(graduação e Pós-graduação)
SALA DE ESPERA
W.C.
DEFICIÊNTE
10 UNISSEX
W.C. FEM.
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
ESTRUTU R A
ESTRUTURA FÍSICA
Contando com recursos materiais e instalações apropriadas para a rea-
lização das consultas, situado no Bloco 2 da Policlínica Universitária Ad-
ventista, o Ambulatório de Nutrição conta com 3 salas, sendo que, duas
são utilizadas para atendimento de pacientes e uma para uso dos Nutri-
cionistas e estagiários.
LAYOUT DA UNIDADE
• Sala de espera: destinado aos pacientes de todos os setores
atendidos pela policlínica.
• Banheiro feminino, masculino e para deficientes físicos: Utilizados
pelos colaboradores do ambulatório e pacientes.
• Consultório de nutrição 1: Utilizado para atendimento 11
nutricional individualizado.
• Sala de Nutrição: Utilizada pelo Nutricionista Responsável
Técnico –RT, e estagiários do curso de Nutrição.
• 2º Consultório de Nutrição: Utilizado por estagiários para
atendimento nutricional individualizado.
SALA DE ESPERA
A fim de proporcionar maior acomodação e conforto aos pacientes, o
Ambulatório de Nutrição conta com duas salas de espera, sendo a
Recepção localizada no Bloco A e o espaço principal localizada no
Bloco B da Policlínica Universitária do UNASP, onde podem ser realiza-
das ações de orientação alimentar e nutricional aos pacientes das
especialidades de enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e
ENTRADA psicologia, enquanto aguardam ao atendimento ambulatorial indivi-
/ SAÍDA dualizado ou em grupo. Ambos os espaços contam com água, toaletes,
acentos, livros, revistas e televisão, proporcionando ao paciente um
ambiente mais acolhedor e confortável.
SALAS DE ATENDIMENTO (CONSULTÓRIO 1, 2)
As salas de atendimento são os locais onde os estagiários e nutricionistas possuem maior contato
com o paciente e realizam a consulta nutricional personalizada aos pacientes encaminhados pelo
SUS e internos da instituição (alunos e funcionários), com a realização de avaliações do estado
nutricional, orientações e demais atividades.
Para tal, estes espaços possuem mobiliário e itens essenciais a realização das atividades desenvolvi-
das pelos estudantes e profissionais, objetivando a prestação do serviço com qualidade e efetivida-
de a saber, instrumentos para avaliação do consumo alimentar, balanças e equipamentos antropo-
métricos, dentre outros.
SALA DE NUTRIÇÃO
Espaço onde são realizadas as discussões de caso, orientações e supervisões de estágio, além da
elaboração de materiais para ações desenvolvidas pelo Ambulatório de Nutrição na comunidade
interna e externa a instituição.
Localizada entre as salas de atendimento, possui painéis divisores transparentes, proporcionando
ao profissional supervisor uma maior percepção quanto ao atendimento realizado pelos estagiários
aos pacientes, de forma não constrangedora e menos intervencionista, além de garantir ao paciente
a privacidade e segurança quanto ao atendimento realizado.
12 Possuindo também um pequeno acervo de livros e trabalhos desenvolvidos na unidade, além de
computadores para utilização dos softwares de suporte/apoio nutricional e acesso à internet para
pesquisas, impressora, telefone, mesas/cadeiras e armários para guarda de pertences, materiais e
prontuários ativos.
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
P ROGRAM A S REALI Z A DO S
DISCUSSÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS
Tem como objetivo a discussão de temas, estudos de casos e outras, para atualização técnico-cien-
tífica referente a ciências da saúde e da nutrição.
FEIRAS DE SAÚDE
Programas multidisciplinares, oferecidos à comunidade, onde é incentivado o envolvimento dos
alunos no atendimento e prestação de serviços, promovido em conjunto ao departamento de
extensão universitária do UNASP, podendo ou não incluir outras áreas da saúde. A Feira de Saúde
é realizada preferencialmente em locais públicos, cujo enfoque principal está na promoção de
um bom estilo de vida e prevenção de doença (SELLA; KANNO, 2014). Com a realização de ações
no campo da alimentação e nutrição de acordo com a necessidade e característica do público a
ser atendido.
13
MURAIS INFORMATIVOS
Os murais informativos são instrumentos criativos, utilizados a fim de despertar a atenção do pú-
blico a quem se destina de maneira atrativa, onde são abordados temas relacionados a alimenta-
ção e nutrição (RAMOS; ZANETTI; KAZAPI, 2005), expostos de maneira estratégica nas dependên-
cias da Policlínica Universitária, na instituição ou em ações desenvolvidas pelo Ambulatório em
locais diversificados.
OFICINAS CULINÁRIAS
Executadas preferencialmente no início e/ou final de atendimentos em grupos, realizadas no Labo-
ratório de Técnica Dietética do UNASP. Segundo Figueiredo et al. (2010), a oficina culinária é um
instrumento que leva o indivíduo a uma modificação da realidade, sem que para isso o indivíduo
necessite modificar ou destruir hábitos e costumes. Nesse contexto as oficinas culinárias apresen-
tam-se como uma estratégia efetiva na promoção de hábitos alimentares saudáveis, onde por meio
da preparação de receitas, degustação e discussão, pode ser um meio pelo qual orientações nutri-
cionais podem ser transmitidas de forma lúdica, pratica e prazerosa (CAPOBIANGO et al., 2014).
PALESTRAS
As palestras de educação alimentar e nutricional são realizadas de acordo com a necessidade do
público solicitante (interno e externo ao UNASP), podendo ocorrer dentro ou fora da instituição,
mediante prévio agendamento e disponibilidade da equipe do ambulatório.
14
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
NÍVEL SECUNDÁRIO
Ações propostas em • Ações do nível primário
nível ambulatorial • Orientação nutricional com base no diagnóstico de nutrição e doença relacionada
NÍVEL TERCIÁRIO
• Ações do nível secundário
• Encaminhamento para atendimento em grupo (de nutrição e/ou
Ações propostas em
multiprofissional) ou com profissional especializado
nível ambulatorial
• Acompanhamento de acordo com a evolução, verificação das dúvidas junto
ao paciente e reforço das orientações
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
17
19
PROGRA M AÇÃO G E R A L DE
ACOM PA N HA M E N TO S
A Programação Geral de Acompanhamentos serve como referencial de orientação
quanto a padronização entre os atendimentos realizados pelo Ambulatório de Nu-
trição do UNASP, estando sujeito a possíveis alterações durante a sua execução,
afim de tornar o atendimento cada vez mais individualizado e característicos às
necessidades nutricionais e de saúde de indivíduos e coletividades atendidas pelos
serviços desta unidade.
Para realização do atendimento de maneira sistemática, sugere-se a seguinte pro-
gramação com utilização/execução dos recursos disponíveis para tal:
PROGRAMA SUGESTIVO PARA ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE NUTRIÇÃO.
• Acolhida – Apresentação pessoal e do programa de atendimento
• Anamnese
• Identificação socioeconômica do paciente
• Análise dos exames bioquímicos (caso os tenha)
1ª consulta • Registro de Frequência Alimentar
(1h-1h15min) • Aplicar o Recordatório 24 horas, apontando os possíveis erros alimentares
• Apresentação do caso ao Nutricionista (estabelecer o nível de atenção nutricional)
• Orientação nutricional
• Estabelecimento de metas
• Aferição das medidas antropométricas necessárias
• Acolhida ao paciente
• Questionário de Conhecimento Alimentar e Nutricional
• Análise do cálculo do Recordatório de 24 horas da consulta anterior com o paciente,
2ª consulta apontando os principais erros alimentares e sugerindo possíveis ajustes/mudanças
(45min) • Orientações específicas para a patologia apresentada visando o tratamento e a
prevenção de complicações.
• Medidas antropométricas necessárias
20 • Entrega do Diário Alimentar para a próxima consulta
• Acolhida ao paciente
• Dinâmica do prato saudável
• Recolher o diário alimentar e realizar analise junto ao paciente, identificando as
suas facilidades e dificuldades quanto as recomendações anteriores, mantendo ou
3ª consulta estabelecendo novas metas
(45min) • Orientação sobre o grupo das frutas e hortaliças (importância para a saúde, principais
funções, número de porções e opções de consumo)
• Medidas antropométricas necessárias
• Entrega do Diário Alimentar para a próxima consulta
• Encaminhar a grupo caso necessário
• Acolhida ao paciente
• Recolher o diário alimentar e realizar analise junto ao paciente, identificando as
suas facilidades e dificuldades quanto as recomendações anteriores, mantendo ou
4ª consulta estabelecendo novas metas
• Avaliar o consumo dos cereais e das fibras em conjunto ao paciente
(45min) • Orientação sobre o grupo dos cereais, raízes, tubérculos e pães (importância, porções
e opções de consumo)
• Medidas antropométricas necessárias
• Entrega do Diário Alimentar para a próxima consulta
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
• Acolhida ao paciente
• Recolher o diário alimentar e realizar analise junto ao paciente, identificando as
5ª consulta suas facilidades e dificuldades quanto as recomendações anteriores, mantendo ou
estabelecendo novas metas
(45min) • Orientação sobre o grupo do leite e produtos lácteos, carnes, ovos e leguminosas
(principais funções, porções e opções de consumo)
• Medidas antropométricas necessárias
• Acolhida ao paciente
• Aplicar novamente a escala de Bristol, comparando ao resultado anterior e
enfatizando a importância do consumo de fibras, água e alimentos integrais para a
manutenção intestinal e da saúde
6ª consulta • Aplicar e avaliar o Recordatório 24 horas
(45min) • Realizar medidas antropométricas necessárias e comparar com as iniciais em conjunto
com o paciente
• Orientação sobre a importância e analise do rotulo de alimentos, a atenção quanto
ao teor de sódio, gorduras e açúcares, reforçando a diminuição do consumo de
alimentos ultraprocessados para melhoria da saúde
• Acolhida ao paciente 21
• Análise dos exames bioquímicos (caso os tenha) e comparação ao anterior,
apontando os avanços e desafios
• Análise do cálculo do Recordatório de 24 horas da consulta anterior com o paciente,
7ª consulta apontando em comparação ao primeiro Recordatório, aprontando os principais
avanços e mudanças alcançadas durante o acompanhamento nutricional
(45min – 1H) • Realizar medidas antropométricas necessárias, realizar um comparativo junto ao
paciente dos valores obtidos durante o acompanhamento nutricional
• Conversar com o paciente sobre o programa realizado e importância da manutenção
da alimentação saudável para a promoção da saúde e estilo de vida
• Dar alta e/ou encaminhar a grupo
Elaborado por: Narcisio Rios Oliveira; Márcia Maria Alves Silva e Glaucia Barrizzelli Murino, 2019.
Ref.: Oliveira, N. R.; Murino, G. B.; Silva, M. M. A. Manual de Nutrição Ambulatorial: um guia prático para
profissionais e estagiários. São Paulo: UNASP, 2019.
22
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
MÉTODOS E M ATE R I A I S
ORIENTAÇÕES GERAIS
São orientações gerais sobre bons hábitos alimentares e de estilo de vida que devem
ser entregues e ou realizadas oralmente a todos os pacientes durante a primeira con-
sulta.
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Em resumo os índices antropométricos adotados para a vigilância nutricional do Am-
bulatório de Nutrição do UNASP constam na tabela seguinte, conforme proposto
pelo Ministério da Saúde no manual de Orientações para a coleta e análise de dados 23
antropométricos em serviços de saúde (BRASIL, 2011):
Obs.: Em casos excepcionais, especialmente pacientes que apresentam alto grau de desconforto e insatis-
fação corpórea, não realizar avaliação antropometria regularmente (discutir caso com o/a nutricionista).
ESTATÍSTICA
• O estagiário deverá anotar em prontuário as informações de pacientes que:
• Faltarem ao retorno sem justificativa
• Contatos para agendamento realizados sem sucesso
• Cancelamentos voluntários (realizados pelos pacientes ou por 3 ausências consecutivas sem
justificativa ou tentativas de contato realizadas sem sucesso)
• Receberam alta
24 Tais dados devem ser lançados em tabela para levantamentos estatísticos e relatórios gerais, bem
como número de atendimentos internos realizados.
AGENDAMENTO DE CONSULTAS
Os estagiários são responsáveis pelo agendamento das consultas dos pacientes que estão sob a
sua responsabilidade, dentro da agenda prévia estabelecida pelo nutricionista.
As triagens (primeiras consultas) sempre serão agendadas pelo nutricionista, a fim de atender a
demanda de público externo (pacientes encaminhados da rede pública de saúde) e interno (alu-
nos e funcionários do UNASP).
O público externo será atendido conforme agendamento prévio realizado por meio do sistema de
agendamento do SUS ou encaminhamento interno de pacientes já atendido por outras especiali-
dades oferecidas pela policlínica. Quanto a demanda interna composta por alunos ou funcionários
da instituição, será atendida após agendamento prévio junto a equipe do ambulatório mediante
disponibilidade, desde que este possua encaminhamento do Programa de Apoio ao Discente
(PROAD) ou Coordenação do Curso de Nutrição.
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
25
S OF TWARE DE SU PO RTE
A P OIO NUTRI CI O N A L
Programas utilizados no Ambulatório para suporte no processo de avaliação, acompanhamento e
quantificação do estado nutricional e especialmente do consumo alimentar do paciente.
Onde são lançados dados os dados antropométricos, realizados cálculos de estimativa e avaliação de
diários e recordatórios alimentares solicitados nas consultas, quando necessário, os quais são calcu-
lados e analisados no tocante a quantidade de calorias consumidas, macro e micronutrientes.
Além da avaliação do consumo alimentar, estes programas servem como auxilio para a elaboração de
dietas/planos alimentares específicos aos pacientes atendidos, dentro de suas necessidades, a de-
pender de seu estado nutricional. Possibilitando ao profissional e estagiários uma intervenção nutri-
cional específica e segura de acordo com as necessidades nutricionais individualizadas do paciente.
26
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
27
MÉTODOS
PARA AVA LI AÇÃO
DO CONSU M O
ALI MENTA R
O Recordatório de 24horas (R24h), Diário/Registro Alimentar (DFA/RFA) e Questio-
nário de Frequência Alimentar (QFA), são os inquéritos alimentares utilizados na
prática clínica do Ambulatório de Nutrição do UNASP, sendo as principais vanta-
gens e desvantagens destes métodos elencados na tabela a seguir:
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
DA INGESTÃO DE NUTRIENTES
MÉTODO VANTAGENS DESVANTAGENS
• Rápida aplicação • Depende da memória do entrevistado
• Depende da capacidade de o • Depende da capacidade de o entrevistador
entrevistador estabelecer uma boa estabelecer uma boa comunicação e evitar a
Recordatório
comunicação e evitar a indução de indução de respostas
de 24 horas
respostas • Um único recordatório não estima a dieta
habitual
• A ingestão relatada pode ser atípica
• Os alimentos são anotados no momento • Consumo pode ser alterado, pois o indivíduo
do consumo sabe que está sendo avaliado
Diário • Não depende da memória • Requer que o indivíduo saiba ler e escrever
alimentar • Menor erro quando há orientação • Há dificuldade para estimar as porções
ou detalhada para o registro • Exige alto nível de motivação e colaboração
Registro • Mede o consumo atual • Menor adesão de pessoas do sexo masculino
alimentar • Identifica tipos de alimentos e • As sobras são computadas como alimento
28 preparações consumidos e horários das ingerido
refeições • Requer tempo
AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE
ALIMENTOS OU GRUPOS ALIMENTARES
MÉTODO VANTAGENS DESVANTAGENS
• Estima a ingestão habitual do indivíduo • Depende da memória dos hábitos alimentares
• Não altera o padrão de consumo passados e de habilidades cognitivas para estimar
• Baixo custo o consumo médio em longo período de tempo
• Classifica os indivíduos em categorias de pregresso
Questionário consumo • Desenho do instrumento requer esforço e tempo
de frequência • Elimina as variações de consumo do dia a dia • Dificuldades para a aplicação conforme o
alimentar • A digitação e análise do inquérito são número e a complexidade da lista de alimentos
relativamente simples, comparadas a • Quantificação pouco exata
outros métodos • Não estima o consumo absoluto, visto que
nem todos os alimentos consumidos pelo
indivíduo podem constar na lista
FONTE: Fisberg, Marchioni e Colucci (2009)
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
Os dados obtidos das avaliações objetivas (antropometria e exames bioquímicos) e subjetivas (Anam-
nese, Diário Alimentar, Quadro de Frequência Alimentar, Recordatório 24horas) são comparados com
referências existentes de modo a se obter uma avaliação mais precisa do estado nutricional do paciente.
Para estimar a quantidade calórica necessária à condição do paciente, é feito um comparativo da in-
gestão calórica habitual com a necessidade estimada. Para isso é realizado cálculo de inquéritos ali-
mentares no software de suporte/apoio nutricional.
Fatores como hábitos alimentares, patologias associadas, cultura, religião, condições sociais e econô-
micas do paciente, obrigatoriamente serão levadas em consideração durante as recomendações nu-
tricionais e elaboração de planos alimentares personalizados, a fim de tornar a alimentação e quali-
dade de vida desse paciente o mais próximo e adequado possível para promoção, manutenção e re-
cuperação da saúde.
30
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
FORMULA DE 31
ESTIMATIVA DE PESO
FEMININO
Feminino Negro 19-59 anos = (AJx1,24) + (CBx2,97) – 82,48
Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x1,50) + (CBx2,58) – 84,22
Feminino Branco 19-59 anos = (AJx1,01) + (CBx2,81) – 66,04
Feminino Branco 60-80 anos = (AJx1,09) + (CBx2,68) – 65,51
MASCULINO
Masculino Negro 19-59 anos = (AJx1,09) + (CBx3,14) – 83,72
Masculino Negro 60-80 anos = (AJx0,44) + (CBx2,86) – 39,21
Masculino Branco 19-59 anos = (AJx1,19) + (CBx3,14) – 86,82
Masculino Branco 60-80 anos = (AJx1,10) + (CBx3,07) – 75,81
Onde: AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferência do braço (cm)
FONTE: Chumlea et al. (1988) apud ABRAN, 2016
Em caso de pacientes amputados o peso deve ser AVALIAÇÃO DA ESTATURA
descontado de acordo com a tabela abaixo:
Para pacientes adultos que deambulam, re-
PORCENTAGENS DE PESO CORRESPONDENTE A comenda-se que o paciente esteja, descalço,
com os braços estendidos ao longo do corpo,
CADA SEGMENTO DO CORPO
com peso igualmente distribuído entre os
MEMBRO PERCENTUAL pés, calcanhares aproximados, com a cabeça
AMPUTADO DE PESO ereta e olhar fixo ao horizonte, a haste do es-
Mão 0,70% tadiômetro deve tocar a parte superior da ca-
Antebraço 1,60% beça, pedir ao paciente que inspire profunda-
mente e realize a medição.
Braço 2,70%
Em pacientes adultos que não deambulam
Braço inteiro utilizar as fórmulas a seguir:
5,00%
(mão+ antebraço + braço)
Pé 1,50% ESTIMATIVA DE ESTATURA
Perna 4,40%
Coxa + joelho 10,10%
PARA ADULTOS
Membro inferior Chumlea et al.
32 16%
(Pé + perna + coxa) Mulheres negras:
FONTE: Osterkamp (1995) apud ABRAN, 2016 Altura = 68,1+ (1,86 x AJ) – (0,06 x I)
Em caso de pacientes edemaciados o peso deve Mulheres brancas:
ser descontado de acordo com a tabela abaixo: Altura = 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x I)
Homens brancos:
PESO DESCONTADO Altura = 71,85 + (1,88 x AJ)
Homens negros:
NO EDEMA Altura = 73,42 + (1,79 x AJ)
Grau do Excesso de Onde: AJ= altura do joelho (cm)
Localização / I = idade (anos)
Edema Peso Hídrico
+ Tornozelo 1 kg FONTE: Melo et al. (2014)
++ Joelho 3 a 4 kg
+++ Raiz da coxa 5 a 6 kg
++++ Anasarca 10 a 12 kg
FONTE: ABRAN, 2016
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
A classificação do Índice de Massa Corporal (IMC) possui alta correlação com indicadores de composição e
medidas corporais, além de ser um forte preditor para riscos de morbimortalidade (BRASIL, 2011).
Os valores de referência para o IMC estão apresentados a seguir:
33
IMC PARA ADOLESCENTES DE 10 A 19 ANOS IMC PARA ADOLESCENTES DE 10 A 19 ANOS
SEXO FEMININO SEXO MASCULINO
IDADE BAIXO PESO SOBREPESO IDADE BAIXO PESO SOBREPESO
ADEQUADO ADEQUADO
valores até... a partir de... valores até... a partir de...
10 14,22 14,23 a 20,18 20,19 10 14,41 14,42 a 19,5 19,6
11 14,59 14,6 a 21,17 21,18 11 14,82 14,83 a 20,34 20,35
12 19,97 14,98 a 22,16 22,17 12 15,23 15,24 a 21,11 21,12
13 15,35 15,36 a 23,07 23,08 13 15,72 15,73 a 21,92 21,93
14 15,66 15,67 a 23,87 23,88 14 16,17 16,18 a 22,76 22,77
15 16 16,01 a 24,28 24,29 15 16,58 16,59 a 23,62 23,63
16 16,36 16,37 a 24,73 24,74 16 17 17,01 a 24,44 24,45
17 16,58 16,59 a 25,22 25,23 17 17,3 17,31 a 25,27 25,28
18 16,7 16,71 a 25,55 25,56 18 17,53 17,54 a 25,94 25,95
19 16,86 16,87 a 25,84 25,85 19 17,79 17,8 a 26,35 26,36
FONTE: Ministério da Saúde (BRASIL, 2017) FONTE: Ministério da Saúde (BRASIL, 2017)
AVALIAÇÃO DO IMC GESTACIONAL
Para avaliação do IMC de gestantes, deve-se realizar o cálculo da semana gestacional conforme exem-
plo, proposto pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2011):
Após cálculo da semana gestacional, identificar no quadro a seguir a classificação do estado nutricional
da gestante, conforme o IMC por semana gestacional, segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011):
A CC é reconhecida como um método simples, não invasivo que utiliza o mínimo de equipamentos
quando comparado a outras técnicas laborais, sendo este de fácil aplicação, utilização e baixo custo,
além de ser considerado como um importante indicador de obesidade e risco para o desencadeamento
de doenças crônicas, sendo utilizado como critério de diagnostico para síndrome metabólica (Lima et
al., 2011).
Para realização da medida, utiliza-se fita antropométrica não extensível, o paciente deve estar em pé e
com os pés juntos, a fita deve circundar o indivíduo no ponto médio entre a última costela e a crista ilí-
aca, no momento da expiração deve-se realizar a leitura da medida, cujos parâmetros definidos encon-
tram-se abaixo:
LIPIDOGRAMA
ADULTO E IDOSO
36 LÍPIDES COM JEJUM SEM JEJUM CATEGORIA
(mg/dL) (mg/dL) REFERENCIAL
COLESTEROL TOTAL <190 <190 Desejável
HDL-C >40 >40 Desejável
TRIGLICÉRIDES <150 <175 Desejável
CATEGORIA
DE RISCO
LDL-C <130 <130 Baixo
<100 <100 Intermediário
<70 <70 Alto
<50 <50 Muito alto
Não-HDL-C <160 <160 Baixo
<130 <130 Intermediário
<100 <100 Alto
<80 <80 Muito alto
FONTE: SBC, 2017; Scartezini et al. (2017)
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
LÍPIDES COM JEJUM (mg/dL) SEM JEJUM (mg/dL)
COLESTEROL TOTAL <170 <170
HDL-C >45 >45
TRIGLICÉRIDES (0-9 anos) <75 <85
TRIGLICÉRIDES (10-19 anos) <90 <100
LDL-C <110 <110
FONTE: Scartezini et al. (2017)
PRESSÃO ARTERIAL
ADULTO E IDOSO
CLASSIFICAÇÃO PRESSÃO SISTÓLICA (mmHg) PRESSÃO DIASTÓLICA (mmHg)
Normal <120 <80
Pré-hipertensão 121-139 81-89
Hipertensão Estágio 1 140-159 90-99 37
Hipertensão Estágio 2 ≥160-179 100-109
Hipertensão Estágio 3 >180 >110
FONTE: SBC, 2016.
GLICEMIA
39
PROCEDI ME N TO S
DE CÁ LCULO DE N E C E S S I DA DE
ENERGÉTI CA E STI M A DA
O Gasto Energético Basal / Taxa Metabólica Basal (GEB/TMB) é a quantidade míni-
ma de energia necessária para manter as funções vitais do organismo, e o Gasto
Energético Total (GET) é o GEB associado ao aumento desse, devido aos fatores in-
júria, atividade e/ou térmicos. Para tais cálculos utiliza-se as fórmulas representa-
das nas tabelas abaixo, utilizando o peso atual, salvo em condições específicas.
GASTO ENERGÉTICO TOTAL
POPULAÇÃO GERAL
GEB X FA
GASTO ENERGÉTICO TOTAL
PACIENTE ENFERMO/CRITICO
GEB X FA X FI X FT
O ganho de peso total recomendado para o período gestacional deve seguir a recomendação proposta
pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), de acordo com o estado nutricional pré-gestacional, apresen-
tado na tabela a seguir:
45
RECOMENDAÇÃO DE
DI STRI BUI ÇÃO
DE NUTRI E N TE S
Para elaboração do plano alimentar, levar-se-á em consideração os valores reco-
mendados conforme tabelas de recomendação descritas abaixo e em discussão de
caso conjunta ao Nutricionista.
RECOMENDAÇÃO DE NUTRIENTES PARA ADULTOS E IDOSOS
(ADAPTADO DE GUIMARÃES E GALISA, 2008)
RECOMENDAÇÃO SBAN DRI OMS
Carboidratos 60 a 70% 45 a 65% 55 a 75%
Proteínas 10 a 12% 10 a 35% 10 a 15%
(Idoso 12 a 14%)
Lipídios 20 a 25% 20 a 35% 15 a 30%
Ácido Graxo Saturado ≤8% do GET --- <10% do GET
Colesterol < 100mg --- < 300mg/dia
RECOMENDAÇÃO DE NUTRIENTES
PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
IDADE PROTEINA LIPIDIEO CARBOIDRATO
1 a 3 anos 5 a 20% 30 a 40% 45 a 65%
46 4 a 18 anos 10 a 30% 25 a 35% 45 a 65%
FONTE: Guimarães e Galisa (2008)
IN T ERAÇÃO DROGA /N U TR I E N TE S
No estabelecimento da conduta nutricional, deve-se levar em consideração a interação droga-
-nutriente, a fim de não comprometer o estado nutricional e efeitos decorrentes da utilização de
determinados medicamentos, auxiliando na identificação e conduta. A tabela a seguir apresenta
algumas considerações:
NUTRIENTE AFETADO INTERFERÊNCIA
CLASSES FÁRMACOS RETIDO AUMENTA
DEPLETADO REDUZ
Suco de toranja
Diazepam Midazolam
Ansiolíticos – biodisponibilidade
Triazolam Buspirona
toxicidade
47
Dieta rica em vitamina K
Anticoagulantes Varfarina –
seu efeito anticoagulante
vitaminas C e B6
Anticoncepcionais Em geral riboflavina –
ácido fólico
vitaminas D e K
Fenitoína ácido fólico –
cálcio
Anticonvulsivantes vitaminas C, K, B6 e B12
ácido fólico
Fenobarbital –
cálcio
tiamina
Imipramina
Dieta rica em fibras
Amitriptilina vitamina B2
Antidepressivos absorção
Clomipramina (riboflavina)
apetite por carboidratos
Nortriptilina
absorção de
Fluoxetina –
aminoácidos, hipoglicemia
Paroxetina ferro –
Antidepressivos
Suco de toranja
Sertralina – biodisponibilidade
toxicidade
Alimentos gordurosos
Gliseofulvina –
Antifúngicos biodisponibilidade
Anfotericina B proteína –
Alimentos gordurosos
Anti-helmíntico Praziquantel –
biodisponibilidade
sódio
Hidroclorotiazida
potássio Alimentos gordurosos
Clortalidona
magnésio biodisponibilidade
Indapamida
cálcio
Anti-hipertensivos Furosemida sódio
Diuréticos Bumetanida cálcio –
48 Torsemida potássio
potássio
Espironolactona
cálcio –
Amilorida Triantereno
ácido fólico
vitamina B6 Alimentos
Hidralazina
manganês 80% absorção
Alimentos
Captopril Enalapril –
absorção
Clonidina sódio
Outros Suco de toranja
Felodipino Nifedipino
anti-hipertensivos – biodisponibilidade
Nisoldipino
risco de toxicidade
absorção de proteínas e
Propranolol –
absorção de carboidrato
Dieta alcalina
Quinidina
– excreção
Procainamida
risco de toxicidade
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
Em geral Administrar com alimentos
vitaminas K e B12
bactérias da flora para reduzir
Gosto metálico
intestinal náuseas e vômitos
Ciprofloxacino ferro Não ingerir com alimentos
Ofloxacino cálcio contendo ferro, cálcio ou
Norfloxacino magnésio magnésio
ferro
ácido fólico
riboflavina
Cloranfenicol –
vitaminas A, B6, B12
sódio
potássio
lactose
lipídios
Neomicina vitaminas A, E, K e B12 –
Antimicrobianos
sódio
potássio
ferro
49
cálcio
Penicilina G magnésio –
ácido fólico
vitamina B12
Sulfametoxazol + ácido fólico
–
Trimetoprima vitaminas K e B12
vitaminas C, K, B12,
ferro
Não ingerir com alimentos
magnésio
Tetraciclinas que contêm ferro, cálcio ou
cálcio
magnésio
niacina
ácido fólico
Bussulfan vitamina B6
Cisplatina síntese proteica –
Dactinomicina vitamina B6 –
Antineoplásicos
Fluorouracila niacina –
Mercaptopurina folato –
Metotrexato síntese proteica
Ingerir com alimentos Produz lesão de mucosa
AINE (geral)
para lesão de mucosa gástrica
vitaminas C e K
tiamina
Ácido acetilsalicílico ácido fólico –
aminoácidos
(aminoacidúria)
Indometacina Perda do apetite, gosto
–
Ibuprofeno Piroxicam metálico
Anti-inflamatórios
Dieta rica em fibras
Paracetamol –
absorçáo
Celecoxibe
Alimentos
Valdecoxibe –
biodisponibilidade
Parecoxibe
vitaminas A, C, B6,
B12
ácido fólico
cálcio
50
potássio
fósforo
Anti-inflamatórios Corticoides magnésio –
zinco
tiamina
Antiobesidade Orlistate vitaminas A, D, E e K –
vitamina B12
Cimetidina vitamina B12 –
Omeprazol
Antiulcerosos cálcio –
Hidróxido de
fosfato –
alumínio
ferro
Dieta rica em fibras
Cardiotônico Digoxina –
absorção
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
caroteno
lipídios
vitamina B12
Gota Colchicina potássio –
fósforo
glicose
proteína
Hipoglicemiantes Biguanidas vitamina B12 –
Suco de toranja
Sinvastatina
– biodisponibilidade
Atorvastatina
risco de toxicidade
vitaminas A, D, E, K,
Colestiramina Administrar fora das
B12, ácido fólico, cálcio,
Colestipol refeições
ferro
caroteno
Ciprofibrato glicose
Hipolipidemiantes Genfibrozila ferro –
Fenofibrato vitaminas E, K, B12 51
zinco
zinco
caroteno
vitaminas E e A –
Probucol
niacina –
glicose
ácido fólico
Bisacodil Picossulfato –
vitaminas D e K
de sódio
eletrólitos
Laxantes Sene
glicose –
Cáscara-sagrada
vitaminas A, D, E, K
Óleo mineral
FONTE: Mussoi (2014); Gomez e Venturini (2009)
REF ER ÊNCI AS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO - ASBRAN. Manual Orientativo: Sistematização do Cuida-
do de Nutrição. Marcia Samia Pinheiro Fidelix (org.). São Paulo: ASBRAN, 2014. 66p.
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA – AMB; CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA – CFM. Projeto Di-
retrizes: Recomendações Nutricionais para Crianças em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral.
Recurso Online. Brasília, 22 ago. 2011. 16p. Disponível em:<https://diretrizes.amb.org.br/_Biblio-
tecaAntiga/recomendacoes_nutricionais_para_criancas_em_terapia_nutricional_enteral_e_pa-
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CAPOBIANGO, M. et al. Oficinas culinárias como estratégia para a promoção de práticas alimen-
tares saudáveis. Percurso Acadêmico. v. 4, n. 8, p. 253-267, 2014.
CHUMELEA, W. C.; GUO, S.; ROCHE, A. F.; STEINBAUGH, M. L. Prediction of body weight for nanom-
bulatory eladely from anthropometry. J. Am. Diet. Assoc., v. 88, n. 5, p. 564-568, 1988. Apud.
GUIMARÃES, A. F.; GALISA, M. S. Cálculos Nutricionais: Conceitos e Aplicações Práticas. São Paulo:
M. Books do Brasil Editora Ltda, 2008. 104p.
GOMEZ, R.; VENTURINI, C. D. Interação entre Alimentos e Medicamentos. Porto Alegre: Suliani 53
Letra & Vida, 2009. 168p.
LIMA, C. G. et al. Circunferência da Cintura ou Abdominal? Uma revisão crítica dos referenciais
metodológicos. Revista Simbio-Logias. v. 4, n. 6, p. 108-131,2011.
MELO, A. P. F. et al. Métodos de estimativa de peso corporal e altura em adultos hospitalizados: uma análise
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SCARTEZINI, M. et al. Posicionamento sobre a Flexibilização do Jejum para o Perfil Lipídico. Arqui-
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55
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CURSO DE NUTRIÇÃO CURSO DE NUTRIÇÃO
Ambulatório de Nutrição Ambulatório de Nutrição
Estrada de Itapecerica, nº 05859, Jardim IAE, São Paulo – SP CEP: 05858-001 / Tel.: (11) 2128-6363. Estrada de Itapecerica, nº 05859, Jardim IAE, São Paulo – SP CEP: 05858-001 / Tel.: (11) 2128-6363.
DIÁRIO ALIMENTAR Data O que comeu? Quanto Onde Nota da Nota
Horário comeu? estava? fome saciedade
0=NENHUMA 0=NENHUMA
Nome: __________________________________________________ 1=POUCA 1=POUCA
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 2=MÉDIA
3=MUITA
2=MÉDIA
3=MUITA
1. Anotar o horário de cada refeição, inclusive dos intervalos e “beliscadas” do dia.
2. Anotar o tipo de alimento (especificar ex.: leite desnatado, bolacha recheada de
morango, pão de mel recheado de leite condensado etc.) e sua quantidade. Ex.; 1
colher de sopa (rasa ou cheia), 1 colher de chá, 1 concha, 1 escumadeira, 1 prato raso,
½ xícara de chá, 1 prato de sobremesa, 1 copo de requeijão etc.
3. No caso de alimentos que não se enquadrem nestas medidas, como carnes, bolos,
biscoitos, frutas etc., colocar na forma de: 1 posta, 1 bife, 1 coxa, 1 fatia, 1 unidade
(pequena, média e grande).
4. Mencionar se o alimento foi cozido, frito assado, grelhado ou ingerido cru.
5. Não se esquecer de anotar a quantidade de açúcar, adoçante, ou outro, adicionados
no café, suco, chá, leite: e a gordura de adição utilizada na alimentação (Ex.: óleo de
milho, margarina, azeite, entre outros).
56 Essa tarefa pode parecer um pouco chata de fazer, mas você perceberá como irá te ajudar
a prestar mais atenção no que come e melhorar a sua alimentação.
A N E XO S
Suco industrializado (caixinha, pó) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+ D S M A
Refrigerante N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+ D S M A
Pizza N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+ D S M A
Salgados fritos (pastel, coxinha, risólis, quibe) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+ D S M A
Salgados assados (bauruzinho, pão de queijo, esfiha) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+ D S M A
Chocolate, bombom, brigadeiro, tortas
Cerveja
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+
D S M A
D S M A 3 – MODELO
Vinho
Destilados (pinga, vodka, caipirinha)
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ou+
D S M A
D S M A QUESTIONÁRIO DE
Fonte: SEBASTIÃO, H. M. Avaliação do consumo alimentar baseado na Qualidade de Vida de funcionários de uma empresa de fornecimento de
energia. 2014. Monografia (Pós-graduação em Gestão Industrial) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa-PR.
FREQUÊNCIA
ALIMENTAR
A NEXOS
4 – MODELO
ANAMNESE CRIANÇA
Ambulatório de Nutrição
Estrada de Itapecerica, nº 05859, Jardim IAE, São Paulo – SP CEP: 05858-001 / Tel.: (11) 2128-6363.
FICHA DE AVALIAÇÃO
CRIANÇAS (0 a 9 anos)
Nº SUS: ___________________
PACIENTE: ____________________________________________________________________
ANTROPOMETRIA
AVALIAÇÃO ___/____/___ ____/___/___ ____/___/___ ____/___/___ ____/____/__ ___/____/___
Idade (anos)
Altura (m)
Peso (kg)
IMC (kg/m2)
Classificação
IMC por Idade
Classificação
Estatura por Idade
Classificação
Peso por Idade
Classificação
Peso por Estatura
TMB 59
GET
A N E XO S
5 – MODELO FICHA
ANTROPOMETRIA
CRIANÇA
A NEXOS
6 – MODELO
ANAMNESE
ADOLESCENTE
Ambulatório de Nutrição
Estrada de Itapecerica, nº 05859, Jardim IAE, São Paulo – SP CEP: 05858-001 / Tel.: (11) 2128-6363.
FICHA DE AVALIAÇÃO
ADOLESCENTE (10 a 19 anos)
Nº SUS: ___________________
PACIENTE: ____________________________________________________________________
ANTROPOMETRIA
AVALIAÇÃO ___/____/___ ____/___/___ ____/___/___ ____/___/___ ____/____/__ ___/____/___
Idade (anos)
Altura (m)
Peso (kg)
IMC (kg/m2)
Classificação
IMC por Idade
Classificação
Estatura por Idade
TMB
GET
IDADE
SEXO FEMININO
61
BAIXO PESO ADEQUADO SOBREPESO
10 até 14,22 14,23 a 20,18 a partir de 20,19
11 até 14,59 14,6 a 21,17 a partir de 21,18
12 até 19,97 14,98 a 22,16 a partir 22,17
13 até 15,35 15,36 a 23,07 a partir de 23,08
14 até 15,66 15,67 a 23,87 a partir de 23,88
15 até 16 16,01 a 24,28 a partir de 24,29
16 até 16,36 16,37 a 24,73 a partir de 24,74
17 até 16,58 16,59 a 25,22 a partir de 25,23
18 até 16,7 16,71 a 25,55 a partir de 25,56
19 até 16,86 16,87 a 25,84 a partir de 25,85
IMC para adolescentes de 10 a 19 anos
SEXO MASCULINO
IDADE
BAIXO PESO ADEQUADO SOBREPESO
10 até 14,41 14,42 a 19,5 a partir de 19,6
11 até 14,82 14,83 a 20,34 a partir de 20,35
A N E XO S
12 até 15,23 15,24 a 21,11 a partir 21,12
13 até 15,72 15,73 a 21,92 a partir de 21,93
14 até 16,17 16,18 a 22,76 a partir de 22,77
15 até 16,58 16,59 a 23,62 a partir de 23,63
16 até 17 17,01 a 24,44 a partir de 24,45
17 até 17,3 17,31 a 25,27 a partir de 25,28
7 – MODELO FICHA
18 até 17,53 17,54 a 25,94 a partir de 25,95 ANTROPOMETRIA
19 até 17,79 17,8 a 26,35 a partir de 26,36
FONTE: Ministério da Saúde (BRASIL, 2017) ADOLESCENTE
A N EXOS
8 – MODELO
ANAMNESE ADULTO
62 ( ) AVC ___________
( ) DM ___________
( ) Anemia ___________
( ) Dislipidemia ___________
( ) CA ___________
( ) HAS ___________
Realiza as três principais refeições/diariamente? ( ) NÃO ( ) SIM
Quantas refeições consome habitualmente: ___________
( ) ICC __________ ( ) Outros _____________________________________________ Substitui refeições por lanche: ( ) NÃO ( ) CAFÉ DA MANHÃ ( ) ALMOÇO ( ) JANTAR
Paciente Tipo de Lanches mais consumidos:___________________________________________
Cirurgias: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________________
Fumante: ( ) NÃO ( ) SIM Ex-Fumante: ( ) NÃO ( ) SIM quando deixou ___/___/___ Bebe líquidos durante a refeição: ( ) NÃO ( ) SIM – Quanto: ____________________
Você tem algum problema de saúde? ( ) NÃO ( ) SIM Se SIM, informar quais:
Faz uso de bebidas alcoólicas: ( ) NÃO ( ) SIM – Frequência:_____________________
_______________________________________________________________________
Qual o consumo diário de água: _____________
_______________________________________________________________________
Você faz uso de algum medicamento? ( ) NÃO ( ) SIM Se SIM, informar quais: Alergia alimentar: _______________________________________________________
Nome Posologia Horário (s) Indicação Intolerância alimentar: ___________________________________________________
Preferência alimentar: ____________________________________________________
Aversão alimentar: _______________________________________________________
Alterações do Apetite: ( ) NÃO ( ) SIM - Desde quando: ________________________
MULHERES
Já entrou na menopausa: ( ) NÃO ( ) SIM - Quando: ___________________________
Já realizou reposição hormonal? ( ) NÃO ( ) SIM – Qual? _______________________
Hábito intestinal: ( ) Diário ( ) Dias alternados ( ) Outro: _______________________ Utiliza anticoncepcional: ( ) NÃO ( ) SIM – Qual? _____________________________
Possui flatulências: ( ) NÃO ( ) SIM - Principal período do dia: ___________________ Possui sintomas pré-menstruais: ( ) NÃO ( ) SIM Se SIM quais?
Faz uso de laxativo: ( ) NÃO ( ) SIM qual?____________________________________ _______________________________________________________________________
Possui dificuldade ao evacuar: ( ) NÃO ( ) SIM qual? ___________________________ _______________________________________________________________________
Tipo de Fezes (Escala de Bristol): _______ Classificação: _________________________
Sente ardência ao urinar: ( ) NÃO ( ) SIM Coloração da urina: ___________________
Informações Psiquiátricas/Psicológicas
Utiliza medicação psicotrópica: ( ) NÃO ( ) SIM – Qual?_________________________
Já realizou algum tipo de acompanhamento psiquiátrico? ( )NÃO ( )SIM
OBSERVAÇÕES:
Se SIM qual: ( )Avaliação ( ) Consulta ( ) Internação
_______________________________________________________________________
Já realizou acompanhamento Psicológico: ( )NÃO ( )SIM ( )ATUALMENTE
Atividade Física _______________________________________________________________________
Pratica atividade física (mínimo 30min/dia): ( )NÃO ( )SIM _______________________________________________________________________
Se sim qual a frequência/duração: __________________________________________ _______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
Circunferências Corporais
CC (cm)
Classificação
63
TMB
GET
GRAU DE RISCO
Aumentado
RISCO DE COMPLICAÇÕES METABÓLICAS RELACIONADAS A
CIRCUNFERENCIA DA CINTURA - CC
CC (cm) Homens
>94
CC (cm) Mulheres
>80
A N E XO S
Muito aumentado >102 >88
Obs.: Valores definidos apenas para o público adulto. 9 – MODELO FICHA
FONTE: Rezende et al. (2006); Lima, et al. (2011)
ANTROPOMETRIA
ADULTO
A NEXOS
10 – MODELO
ANAMNESE ADULTO
PRATICANTE DE
ATIVIDADE FISICA
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CURSO DE NUTRIÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
Ambulatório de Nutrição CURSO DE NUTRIÇÃO
Estrada de Itapecerica, nº 05859, Jardim IAE, São Paulo – SP CEP: 05858-001 / Tel.: (11) 2128-6363. Ambulatório de Nutrição
ANAMNESE ADULTO ___/___/_____ Estrada de Itapecerica, nº 05859, Jardim IAE, São Paulo – SP CEP: 05858-001 / Tel.: (11) 2128-6363.
PRATICANTE DE ATIVIDADE FÍSICA 4 – INFORMAÇÕES DE ATIVIDADE FÍSICA
Modalidade: ____________________________________________________________
1 – IDENTIFICAÇÃO Nº SUS: ________________________ Frequência semanal: ___________________ Duração (tempo): ___________________
Nome: ____________________________________________________Sexo: ________ Apresenta câimbras após as práticas: ( )NÃO ( ) SIM
Data de Nascimento: ____/____/______ Idade: _______ Estado Civil: ______________ Tontura, visão turva, suor frio durante treinamento/prova? ( )NÃO ( ) SIM
Endereço: ______________________________________________________________ Costuma comer antes do treinamento/prova: ( ) NÃO ( ) SIM Se resposta SIM:
Telefone para contato: (__)_______-_______ Celular: (__)_______-_______
Quanto tempo antes: ________ O que costuma comer: _________________________
E-mail: _________________________________________________________________
Motivo da consulta: ______________________________________________________ _______________________________________________________________________
Encaminhado por: _______________________________________________________ Costuma comer após o treinamento/prova: ( ) NÃO ( ) SIM Se resposta SIM:
2 – DADOS SOCIO-ECONÔMICOS Quanto tempo depois: ________ O que costuma comer: ________________________
Escolaridade: ____________________ Profissão: ______________________________ _______________________________________________________________________
Horário de Trabalho: __________________ Classificação Econômica (ABEP): ________ Usa algum tipo de suplemento desportivo: ( ) NÃO ( ) SIM Se resposta SIM:
3 – HISTÓRICO CLÍNICO Quem o indicou: ( ) Nutricionista ( ) Treinador/ Instrutor ( ) Outro _______________
64 Antecedentes patológicos familiares
( ) AVC ___________ ( ) Anemia ___________ ( ) CA ___________
Qual suplemento: ________________________________________________________
Dosagem: __________________________ Frequência: __________________________
( ) DM ___________ ( ) Dislipidemia ___________ ( ) HAS ___________
( ) ICC __________ ( ) Outros _____________________________________________ 5 - INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS
Paciente Estado nutricional
Cirurgias: _______________________________________________________________ Peso: ______kg Altura: ______m IMC: ______kg/m² Classificação: _______________
Fumante: ( ) NÃO ( ) SIM Ex-Fumante: ( ) NÃO ( ) SIM quando deixou ___/___/___ Circunferência da Cintura: __________cm Classificação: ________________________
Você tem algum problema de saúde? ( ) NÃO ( ) SIM Se SIM, informar quais: Houve mudança de peso recentemente: ( ) NÃO ( ) SIM - ( ) Redução ( ) Aumento
_______________________________________________________________________ Percepção Corpórea
_______________________________________________________________________ Você se incomoda com o seu peso: ( ) NÃO ( )SIM Se SIM, por qual motivo?
Você faz uso de algum medicamento? ( ) NÃO ( ) SIM Se SIM, informar quais: _______________________________________________________________________
Nome Posologia Horário (s) Indicação Percepção atual na Escala de Silhueta (Kakeshita et al., 2009): ________
Percepção desejada na Escala de Silhueta (Kakeshita et al., 2009): ________
6 – HISTÓRICO E HABITOS ALIMENTARES
Já fez alguma dieta: ( ) NÃO ( ) SIM – Qual? _________________________________
Quem indicou? ___________________ Resultado obtido: _______________________
Faz alguma dieta atualmente: ( ) NÃO ( ) SIM – Qual? _________________________
Motivo? __________________________ Quem indicou? ________________________
Hábito intestinal: ( ) Diário ( ) Dias alternados ( ) Outro: _______________________
Costuma comer fora de casa: ( ) NÃO ( ) SIM Se SIM informar local e frequência:
Possui flatulências: ( ) NÃO ( ) SIM - Principal período do dia: ___________________
_______________________________________________________________________
Faz uso de laxativo: ( ) NÃO ( ) SIM qual?____________________________________
Possui dificuldade ao evacuar: ( ) NÃO ( ) SIM qual? ___________________________
Quem prepara a refeição em casa: ( ) PACIENTE ( ) Outros: _____________________
Tipo de Fezes (Escala de Bristol): _______ Classificação: _________________________ Realiza as três principais refeições/diariamente? ( ) NÃO ( ) SIM
Sente ardência ao urinar: ( ) NÃO ( ) SIM Coloração da urina: ___________________ Quantas refeições consome habitualmente: ___________
Informações Psiquiátricas/Psicológicas Substitui refeições por lanche: ( ) NÃO ( ) CAFÉ DA MANHÃ ( ) ALMOÇO ( ) JANTAR
Utiliza medicação psicotrópica: ( ) NÃO ( ) SIM – Qual?_________________________ Tipo de Lanches mais consumidos:___________________________________________
Já realizou algum tipo de acompanhamento psiquiátrico? ( )NÃO ( )SIM _______________________________________________________________________
Se SIM qual: ( )Avaliação ( ) Consulta ( ) Internação Bebe líquidos durante a refeição: ( ) NÃO ( ) SIM – Quanto: ____________________
Já realizou acompanhamento Psicológico: ( )NÃO ( )SIM ( )ATUALMENTE Faz uso de bebidas alcoólicas: ( ) NÃO ( ) SIM – Frequência:_____________________
Qual o consumo diário de água: _____________
Alergia alimentar: _______________________________________________________
Intolerância alimentar: ___________________________________________________
Preferência alimentar: ____________________________________________________
Aversão alimentar: _______________________________________________________
Alterações do Apetite: ( ) NÃO ( ) SIM - Desde quando: ________________________
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
Circunferências Corporais
CC (cm)
Classificação
A N E XO S
Classificação IMC (kg/m²) IDOSO
<18,5 Baixo peso Classificação IMC (kg/m²)
≥18,5 e <25 Eutrófico ≤22 Baixo peso
≥25 e <30 Sobrepeso >22 e <27 Eutrófico
≥30 Obesidade ≥27 Sobrepeso
FONTE: Ministério da Saúde (BRASIL, 2008) FONTE: Ministério da Saúde (BRASIL, 2008)
11 – MODELO FICHA
RISCO DE COMPLICAÇÕES METABÓLICAS RELACIONADAS A
CIRCUNFERENCIA DA CINTURA - CC ANTROPOMETRIA
GRAU DE RISCO
Aumentado
CC (cm) Homens
>94
CC (cm) Mulheres
>80
ADULTO
Muito aumentado >102
Obs.: Valores definidos apenas para o público adulto.
>88
PRATICANTE DE
FONTE: Rezende et al. (2006); Lima, et al. (2011) ATIVIDADE FISICA
A NEXOS
12 – MODELO
ANAMNESE GESTANTE
Ambulatório de Nutrição
Estrada de Itapecerica, nº 05859, Jardim IAE, São Paulo – SP CEP: 05858-001 / Tel.: (11) 2128-6363.
FICHA DE AVALIAÇÃO
GESTANTE
Nº SUS: ___________________
PACIENTE: ____________________________________________________________________
ANTROPOMETRIA
AVALIAÇÃO ___/____/___ ____/___/___ ____/___/___ ____/___/___ ____/____/__ ___/____/___
Idade (anos)
Semana Gestacional
Altura (m)
Peso (kg)
IMC (kg/m2)
Classificação
IMC pré-gestacional (kg/m2)
Classificação
ESTIMATIVAS
TMB
GET
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre TOTAL
Ganho de peso (kg)
67
A N E XO S
13 – MODELO FICHA
FONTE DO GRÁFICO:
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – SISVAN. Orientações básicas para a coleta,
processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 120p.
ANTROPOMETRIA
GESTANTE
A N EXOS
14 – MODELO
ANAMNESE
VEGETARIANO
Circunferências Corporais
CC (cm)
Classificação
69
TMB
GET
GRAU DE RISCO
Aumentado
RISCO DE COMPLICAÇÕES METABÓLICAS RELACIONADAS A
CIRCUNFERENCIA DA CINTURA - CC
CC (cm) Homens
>94
CC (cm) Mulheres
>80
A N E XO S
Muito aumentado >102 >88
Obs.: Valores definidos apenas para o público adulto. 15 – MODELO FICHA
FONTE: Rezende et al. (2006); Lima, et al. (2011)
ANTROPOMETRIA
VEGETARIANO
A NEXOS
16 – MODELO
ANAMNESE ISODO
MULHERES
Hábito intestinal: ( ) Diário ( ) Dias alternados ( ) Outro: _______________________ Já entrou na menopausa: ( ) NÃO ( ) SIM - Quando: ___________________________
Possui flatulências: ( ) NÃO ( ) SIM - Principal período do dia: ___________________ Já realizou reposição hormonal? ( ) NÃO ( ) SIM – Qual? _______________________
Faz uso de laxativo: ( ) NÃO ( ) SIM qual?____________________________________
Possui dificuldade ao evacuar: ( ) NÃO ( ) SIM qual? ___________________________
Tipo de Fezes (Escala de Bristol): _______ Classificação: _________________________
Sente ardência ao urinar: ( ) NÃO ( ) SIM Coloração da urina: ___________________ OBSERVAÇÕES:
Informações Psiquiátricas/Psicológicas _______________________________________________________________________
Utiliza medicação psicotrópica: ( ) NÃO ( ) SIM – Qual?_________________________
_______________________________________________________________________
Já realizou algum tipo de acompanhamento psiquiátrico? ( )NÃO ( )SIM
_______________________________________________________________________
Se SIM qual: ( )Avaliação ( ) Consulta ( ) Internação
Já realizou acompanhamento Psicológico: ( )NÃO ( )SIM ( )ATUALMENTE
_______________________________________________________________________
Atividade Física _______________________________________________________________________
Pratica atividade física (mínimo 30min/dia): ( )NÃO ( )SIM
Se sim qual a frequência/duração: __________________________________________
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
Circunferências Corporais
CC (cm)
Classificação
71
TMB
GET
GRAU DE RISCO
Aumentado
RISCO DE COMPLICAÇÕES METABÓLICAS RELACIONADAS A
CIRCUNFERENCIA DA CINTURA - CC
CC (cm) Homens
>94
CC (cm) Mulheres
>80
A N E XO S
Muito aumentado >102 >88
Obs.: Valores definidos apenas para o público adulto. 17 – MODELO FICHA
FONTE: Rezende et al. (2006); Lima, et al. (2011)
ANTROPOMETRIA
IDOSO
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CURSO DE NUTRIÇÃO
Ambulatório de Nutrição
Estrada de Itapecerica, nº 05859, Jardim IAE, São Paulo – SP CEP: 05858-001 / Tel.: (11) 2128-6363.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL
Nº SUS: ___________________
PACIENTE: ____________________________________________________________________
NIVÉL DE ATENÇÃO NUTRICIONAL: ( ) PRIMÁRIO ( ) SECUNDÁRIO ( ) TERCIARIO
______________________________ ______________________________
ESTÁGIARIA/O NUTRICIONISTA
EVOLUÇÃO NUTRICIONAL
72 DATA/HORA EVOLUÇÃO E CONDUTA
ASS. CARIMBO
NUTRICIONISTA
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
A N E XO S
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
18 – MODELO FICHA
DE EVOLUÇÃO
MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
Nº SUS: ______________________
Paciente: _______________________________________________________________
______________________________
Estagiário A N E XO S
19 – MODELO
______________________________
Nutricionista FORMULÁRIO DE ALTA
A NOTAÇOES
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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74
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________________________________________________________________________
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MANUAL DE NUTRIÇÃO AMBULATORIAL
A NOTAÇOES
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75
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MANUAL DE NUTRIÇÃO
AMBULATORIAL
O Manual de Nutrição Ambulatorial
procura proporcionar ao Nutricionista
atuante na atenção e vigilância em
saúde em nível ambulatorial um
instrumento prático e seguro, cujo
conteúdo é apresentado de maneira
clara, simples e bem objetiva,
servindo como guia de orientação
para o serviço e estágio em nutrição
ambulatorial.
Nutrição
Campus São Paulo