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FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA

CURSO DE BACHAREL EM NUTRIÇÃO

ALUNO:
RA:

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE


COLETIVA

BRASÍLIA
2021
ALUNO:
RA:

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE


COLETIVA

Relatório de Estágio em Nutrição e Saúde Coletiva


apresentado como requisito obrigatório para a obtenção
de média bimestral na disciplina de Estágio em Nutrição e
Saúde Coletiva.

Coordenação: Prof.
Supervisor: Prof.
Orientador: Prof.

Brasília
2021
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 3
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
3. ATIVIDADE DO ESTAGIÁRIO ............................................................................... 5
3.1 ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL ........................................................................... 10
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 14
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15
APÊNDICES ............................................................................................................. 16
APÊNDICE A – PLANO COVID ................................................................................ 17
3

1. APRESENTAÇÃO

O estágio supervisionado permite ao futuro profissional docente conhecer,


analisar e refletir sobre seu ambiente de trabalho. Para tanto, o aluno de estágio
precisa enfrentar a realidade munido das teorias que aprende ao longo do curso, das
reflexões que faz a partir da prática que observa, de experiências que viveu e que vive
enquanto aluno, das concepções que carrega sobre o que é ensinar e aprender, além
das habilidades que aprendeu a desenvolver ao longo do curso de licenciatura que
escolheu. Dessa forma, “considerar o estágio como campo de conhecimento significa
atribuir-lhe um estatuto epistemológico que supere sua tradicional redução à atividade
prática instrumental.” (PIMENTA e LIMA, 2012, p.29).
Este relatório apresenta as atividades do estágio Supervisionado em Nutrição
e Saúde Coletiva do Curso de Graduação em Nutrição da Faculdade Anhanguera de
Brasília, com carga horária total de 215h, cumprindo 5h diárias e 30h semanais.
O relatório do estágio supervisionado em nutrição, como meio de comunicação,
tem como objetivo descrever as atividades realizadas em campo durante o estágio,
ajudando a colocar em prática o aprendizado da teórico, conhecer as
responsabilidades do profissional de nutrição dentro da estrutura organizacional,
suas dificuldades e limitações do dia a dia, a disseminação correta e eficiente
de informação e ideias, por meio da exposição clara, sintetizada e completa
das atividades realizadas durante o estágio e os resultados obtidos.
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2. INTRODUÇÃO

Conforme fundamento legal, ao nutricionista, na área de saúde coletiva,


compete organizar, coordenar, supervisionar e fazer avaliação dos serviços
nutricionais, prestarem auxílios de dietoterapia e promover a educação alimentar e
nutricional a coletividades e indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas
e privadas, em consultório de nutrição e dietética, atuar no controle de qualidade de
gêneros e produtos alimentícios e participar de inspeções sanitárias (RESOLUÇÃO
CFN Nº600/2018). Para o pleno desenvolvimento do estudante, durante os estágios,
a instituição deve garantir o seu desenvolvimento em instituições idôneas e
conveniadas à instituição de ensino, que atendam as prerrogativas necessárias para
o bom andamento do estágio e proporcione experiências práticas que fortaleçam seu
aprendizado
A saúde coletiva representa o cenário em que a as carências sociais é o objeto
de estudo. Neste âmbito, o estudante desenvolverá aptidões no campo de saúde
comunitária. A atuação do nutricionista na esfera social vem crescendo
demasiadamente nos últimos anos, principalmente em decorrência da crescente taxa
de doenças crônicas e degenerativas e consequente aumento da morbimortalidade.
São atribuições ao estágio dimensionar a atuação do profissional em nutrição
na saúde coletiva e reconhecer as atividades desenvolvidas e sua inserção dentro do
local de trabalho; reconhecer os pontos pertinentes a educação alimentar e nutricional
no contexto da promoção, manutenção e reabilitação da saúde, assim como, na
prevenção e tratamento de doenças relacionadas a alimentação; identificar hábitos do
público a ser atendido e levantar, se necessário, mudanças e apontar planos de
educação alimentar e nutricional.
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3. ATIVIDADES DO ESTÁGIARIO

A Pirâmide Alimentar Brasileira, de acordo com as Resoluções RDC nº


359 e nº 360, de 26 de dezembro de 2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), é dividido em quatro níveis, subdividida em quatro bases com oito grupos
distintos. Em cada uma das bases correspondem a um grupo de alimentos, esses
grupos são divididos de acordo com as características dos alimentos que os formam
e as quantidades que eles devem ser ingeridos durante o dia. Cada grupo de
alimentos é fonte de nutrientes específicos e essenciais a uma boa manutenção do
organismo (GAGLIANONE, 2004).
A Educação Alimentar Nutricional é motivada como uma ação que orienta à
adequação e aceitação de hábitos alimentares saudáveis durante a vida e
principalmente no processo do envelhecimento. Estabelecer procedimentos de Boas
Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-
sanitárias do alimento preparado. Cabe ao profissional esclarecer todas as dúvidas,
questionamentos que envolvam práticas alimentares, a comunicação deve ser
objetiva e de fácil entendimento, o resultado desse processo é a mudança de
comportamento e não somente a melhora do conhecimento sobre nutrição (GALISA,
2015).

1º dia de estágio

Apresentação do local de estágio as equipes e avaliar a estrutura física e as áreas da


UAN, verificando os itens que não se enquadram nas referências da CVS-6/99.

2º dia de estágio

Reunião com a equipe para discussão de normas e verificação da área para


armazenamento em temperatura ambiente (estoque).

3º dia de estágio

Verificação da área para higiene/guarda dos utensílios de preparação.

4º dia de estágio

Analise da área para higienização e guarda de material de limpeza ambiental.


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5º dia de estágio

Controle do número de refeições e controle de resto ingestão e aceitação do cardápio.

6º dia de estágio

Análise do cardápio completo de um dia do local, todas as refeições servidas.

7º dia de estágio

Coleta de amostras de acordo com as referências bibliográficas (CVS 6/99) e


mencionar os pontos que não se enquadram as mesmas.

9º dia de estágio

Reunião para discutir sobre se utiliza exclusivamente água potável para manipulação
de alimentos (água de abastecimento público ou solução alternativa com portabilidade
atestada semestralmente por meio de laudos laboratoriais).

10º dia de estágio

Analise do reservatório devidamente tampado e conservado (livre de rachaduras,


vazamentos, infiltrações, descascamentos dentre outros defeitos).

11º dia de estágio

Observação se as instalações sanitárias possuem lavatórios de mãos e os produtos


destinados à higiene pessoal.

12º dia de estágio

Avaliação se existe separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por
outros meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada.

13º dia de estágio


Realizar adequações no projeto, reservar o local, dias e horário, onde o mesmo será
aplicado.

14º dia de estágio


Instalações, equipamentos, móveis e utensílios mantidos em condições higiênico-
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sanitárias apropriadas.

15º dia de estágio


Avaliação das áreas de preparação higienizadas quantas vezes forem necessárias e
imediatamente após o término do trabalho.

16º dia de estágio


Controle de vetores e pragas urbanas executados por empresa especializada
devidamente regularizada.

17º dia de estágio


Existência de um conjunto de ações eficazes e contínuas com o objetivo de impedir a
atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação de vetores e pragas urbanas.

18º dia de estágio


Analise a existência de um conjunto de ações eficazes e contínuas com o objetivo de
impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação de vetores e pragas urbanas.

19º dia de estágio


Verificação sobre a higienização cuidadosamente as mãos ao chegar ao trabalho,
antes e após manipular o alimento, após qualquer interrupção do serviço, após tocar
materiais contaminados, após usar os sanitários e sempre que se fizer necessário.

20º dia de estágio


Matérias-primas, ingredientes e embalagens utilizados para preparação em condições
higiênica sanitária adequada.

21º dia de estágio


Avaliação se durante o preparo, aqueles que manipulam alimentos crus realizam a
lavagem e a anti-sepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados.

22º dia de estágio


Consideração se os produtos perecíveis expostos à temperatura ambiente somente
pelo tempo mínimo necessário para preparação do alimento.
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23º dia de estágio


Reunião com a equipe para as modificações de alguns temas a serem abordados.

24º dia de estágio


Reunião para acertar os últimos detalhes para o inicio da aplicação do projeto.

25º dia de estágio


Ida da equipe a instituição para inicio da aplicação do projeto. No primeiro dia, foi
realizado um bate papo pra abordar a importância de uma alimentação saudável e
equilibrada, por meio de recursos visuais.

26º dia de estágio


Explicado sobre a necessidade de evita-se o contato direto ou indireto entre alimentos
crus, semi-prontos e prontos para o consumo.

27º dia de estágio


Questionado se possui um responsável pelas atividades de manipulação de alimentos
(responsável técnico, proprietário ou funcionário designado.

28º dia de estágio


Neste dia foi trabalhado sobre o Manual de Boas Práticas e os Procedimentos
Operacionais Padronizados.

29º dia de estágio


Neste dia foi avaliado que as geladeiras não atingem a temperatura necessária para
o congelamento de produtos, e não existem planilhas de controle do congelamento
durante período adequado.

30º dia de estágio


Ausência de registros que comprovem que os equipamentos passam por manutenção
preventiva ou corretiva.

31º dia de estágio


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Inadequação os alimentos não passam por nenhum controle de qualidade no final de


suas preparações.

32º dia de estágio


Orientado a equipe sobre o Guia Alimentar da População Brasileira mostra como se
pode exercer nas escolas, às praticas alimentares saudáveis e como se torna um
instrumento essencial para a promoção e recuperação de hábitos alimentares
saudáveis (BRASIL, 2014, p. 11).

33º dia de estágio


Discutido com a equipe que os serviços de alimentação devem implementar
Procedimentos relacionados aos seguintes itens: Higienização de instalações,
equipamentos e móveis; Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
Higienização do reservatório; Higiene e saúde dos manipuladores. (Item 4.11.4 da
RDC 216/2004).

34º dia de estágio


Higienização dos equipamentos e das instalações não é realizada em conformidade
com a frequência necessária, geladeiras com as mesmas marcas de mãos a dias. E
outros equipamentos se encontravam em estado precário com a higienização. E o
funcionário não é comprovadamente capacitado.

35º dia de estágio


A produção das refeições é feita na Unidade de Alimentação e Nutrição, setor da
empresa destinado a desenvolver atividades relacionadas à alimentação e nutrição.
Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a
maquiagem. (Item 4.6.6 da RDC 216/2004)

36º dia de estágio


Verificado que os alimentos não passam por nenhum controle de qualidade no final
de suas preparações.

37º dia de estágio


Orientado que o estabelecimento deve programar e manter documentado o controle
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e garantia da qualidade dos alimentos preparados. (Item 4.8.20 da RDC 216/2004).

38º dia de estágio


Neste dia foi verificado que o lavatório para higienização dos produtos junto com
lavatório para higienização das mãos dos manipuladores sem produtos adequados
destinados a higienização correta e sem aviso ou procedimento de como higienizar as
mãos.

39º dia de estágio


Inexistência de programa de capacitação adequado relacionado à higiene pessoal e
manipulação dos alimentos, ausência de supervisor comprovadamente capacitado.

40º dia de estágio


Uma das orientações PNAE é a promoção da EAN na escola, que tem como objetivo
motivar a adoção voluntária de práticas alimentares saudáveis que contribua para a
aprendizagem, a boa saúde e qualidade de vida do aluno (BRASIL, 2013). As
operações de higienização devem ser realizadas por funcionários comprovadamente
capacitados e com frequência que garanta a manutenção dessas condições e
minimize o risco de contaminação do alimento.

41º dia de estágio


Reunião com as equipes e com o supervisor de estágio para juntos discutirmos o
resultado do questionário aplicado e saber se a meta que tínhamos com o projeto
foram atingidas.

42º dia de estágio


.Orientado sobre as instalações físicas, móveis, equipamentos e utensílios
necessários, exceto balança digital, registradoras, máquinas de refrigerantes e
equipamentos de escritório e outros que por ventura necessite

43º dia de estágio


Reunião final com a equipe para as avaliações que são importantes e auxiliam na
identificação de irregularidade, que podem ocasionar planos de ações e medidas.
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3.1 ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL

Título: Educação Alimentar e Nutricional Para as Crianças

Introdução
As crianças adquirem e aprendem progressivamente hábitos alimentares e
práticas à medida que crescem e se desenvolvem. Inicialmente, a família brinca um
papel fundamental no processo não apenas como responsável pela alimentação a
criança, mas também estabelecendo normas dentro da família, agindo como modelos,
encorajando certos comportamentos e recompensando ou limitando outros (Birch &
Fisher, 1998). Durante a idade escolar, o ambiente social das crianças diversifica-se
e as influências extra familiares tornam-se progressivamente referências mais
importantes. Neste período, as crianças são mais independentes, comece a fazer
suas próprias escolhas alimentares e leves decisões pessoais sobre o que comem. A
família é menos importante para adolescentes, enquanto amigos, colegas e sociais. A
forma como o Estado interfere na alimentação dos brasileiros em âmbito escolar tem
fundamentação na Lei Federal de Alimentação Escolar nº 11.947 (BRASIL, 2009a)
implementada com bases nos novos costumes alimentares dos brasileiros e os
problemas decorrentes do mesmo. A lei tem como objetivo promover nas escolas da
rede pública de ensino dos municípios beneficiados pela Política Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), uma alimentação saudável incluindo uma variedade de
alimentos (FNDE, 2006) inclusive dando incentivo aos produtores da agricultura
familiar. É dos agricultores familiares que as escolas devem adquirir, conforme
estabelecido por lei, 30% dos itens de alimentação escolar (desde que respeitem a
tabela de preços equilibrada aos produtos do agronegócio).

Objetivo
 Avaliar o estado nutricional das crianças e da instituição e aplicar atividades de
educação nutricional para os mesmos;
 Avaliar os dados dietéticos;
 Elaborar e executar atividades lúdicas relacionadas à nutrição, além de
proporcionar momentos de lazer.
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Metodologia
Executar atividades de educação respeitando os aspectos éticos em todas as
etapas, seguindo as exigências estabelecidas na Resolução 466/12 do Conselho
Nacional de Saúde, em especial, as relativas à preservação dos princípios bioéticos
fundamentais do respeito ao indivíduo. A busca de uma maior aceitação e adesão dos
alunos à alimentação escolar deve ser feita a partir da realização de diagnósticos
sobre as suas preferências alimentares. A qualidade e, consequentemente, a maior
aceitabilidade do cardápio escolar depende muito de hábitos alimentares,
características nutricionais, custo, horário de distribuição e estrutura das cozinhas das
escolas (FNDE, 2010). A partir da descentralização do PNAE é possível afirmar,
segundo Martins et. al. (2004), uma melhora na aceitação das refeições por parte dos
alunos, com a introdução de alimentos in natura, respeito aos hábitos dos escolares,
permitindo a diversificação dos cardápios.

Resultados Esperados
Espera-se que com as atividades trabalhadas todos aprendam a importância
de uma alimentação saudável, o que se observa é existência de uma política pública,
a oferta efetiva de alimentação considerada saudável. De igual maneira existe um
discurso de nutricionistas e gestores o qual dá respaldo a esta política pública e
confirma a preocupação do Estado em solucionar a questão das DCNT e performa ao
mesmo tempo em que legitima a escola como lócus da alimentação saudável.
Demonstrem interesse e participem das atividades e consigam a partir de todo o
conhecimento adquirido, conseguir fazer boas escolhas em relação a alimentação.
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Conclusão
Em relação às práticas alimentares e dificuldades de manter uma alimentação
saudável a Educação Nutricional é uma importante ferramenta de estímulo para o
processo de mudança. Considerando o contexto atual do tema proposto, necessita-
se investigar as ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), desenvolvidas em
âmbito local, como um dos eixos prioritários para a promoção da alimentação
adequada e saudável nas escolas, considerando que a mesma é instituída por lei e
incorporada no projeto político da escola. E ainda, necessita-se investigar a
abordagem metodológica na estruturação de planejamento e instrumentos, a fim de
que se tenha uma mudança voluntária de hábitos alimentares. Existem poucas
publicações sobre as experiências dessa prática nos diferentes campos, sobretudo
que ressaltem a importância do envolvimento de diferentes atores da comunidade
escolar para a promoção da alimentação saudável. Sendo assim, é de extrema
importância promover melhorias nos hábitos alimentares e no estado nutricional,
contribuindo consequentemente para prevenção de doenças associadas. Além de
proporcionar o grupo encontros com diversão e interação social, para que saiam da
rotina e tenham qualidade de vida.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando-se que a estruturação das políticas públicas de saúde deve


estar fundamentada no diagnóstico de problemas específicos, espera-se que os
resultados do presente estudo possam subsidiar programas de promoção, prevenção
e atenção ao idoso. Por meio de esforços conjuntos pode-se empenhar numa luta pela
diminuição do impacto da desigualdade social e pelo direito de todos ao acesso a
melhores condições de vida e saúde, de modo a se garantir um envelhecimento
saudável.
Por em pratica os conhecimentos adquiridos em sala de aula diretamente na
comunidade, proporciona experiência impar para o futuro profissional da saúde, pois
o estudante começa a conhecer cada indivíduo que irá trabalhar dos mais novos aos
mais velhos, conhecendo a necessidade de cada um, além de promover ao público
conhecimentos pouco debatidos no dia a dia, facilitando o entendimento de como ter
boa condição de saúde através da alimentação correta.
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REFERÊNCIAS

FROTA, A. M. et al. Má alimentação: fator que influencia na aprendizagem de


crianças de uma escola pública. Revista APS, v. 12, n. 3, jul.-set. 2009.

GONÇALVES, F. D.; CATRIB, A. M. F.; VIEIRA, N. F. C.; VIEIRA, L. J. E. S. Health


promotion in primary school. Interface Comun Saúde Educ, v. 12, p. 181-92, 2008.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa de


orçamentos familiares 2002/2003. Antropometria e análise do estado
nutricional de crianças e adolescentes no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, 2006.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. O Papel do Nutricionista no Programa Nacional de


Alimentação Escolar (PNAE): Manual de instruções operacionais para
nutricionistas vinculados ao PNAE. 2ª ed. Brasília: 2012

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. VIGITEL Brasil


2008. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por
inquérito telefônico. Brasília, 2009.

ROCHA, D. G. et al. Revelando a trilha. Diversidade e Equidade no SUS:


parceria universidade e educação popular. Goiânia: Cânone Editorial, p. 17-43,
2008.

SCHMITZ, B. A. S.; RECINE, E.; CARDOSO, G. T.; SILVA, J. R. M.; AMORIM, N. F.


A.; BERNARDON, R. et al. A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis:
uma proposta metodológica de capacitação para educadores e donos de
cantina escolar. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24 Sup 2:S312-S322, 2008.
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APÊNDICES
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APÊNDICE A

Atividade A - Programa Nacional de Alimentação Escolar


Hoje, no seu primeiro dia de estágio no Centro Municipal de Educação Infantil
(CMEI) da sua cidade, você conheceu os alunos e a cozinha, onde as refeições são
preparadas. A responsável pelo preparo dos alimentos disse que não há um
nutricionista na escola e que não há planejamento das refeições. Ela prepara as
refeições do dia, conforme os alimentos disponíveis. Alguns funcionários comentaram
que a responsável pelo preparo da merenda escolar está há anos na cozinha e não
gosta de receber ordens, faz o que quer e como quer. Sabendo da importância do
planejamento do cardápio da alimentação escolar e o respeito a cultura e alimentos
da região, você deverá:

a) elaborar uma proposta de cardápio de um mês (de segunda à sexta) para


crianças de 5 anos em período integral que atende os Programa de Alimentação
Escolar (PNAE) e o Programa de Agricultura Familiar, com os horários, as quantidades
e os respectivos alimentos em cada refeição.

CARDÁPIO ALIMENTAÇÃO ESCOLAR -MÊS: DEZEMBRO/2020


EDUCAÇÃO INTEGRAL FAIXA ETÁRIA DE 5 ANO (ATIVIDADE A)
Referência: Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
1º SEMANA SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
Café da Cereal de milho e Leite caramelado Cereal de milho
Mingau de aveia Mingau de aveia
Manhã 7:15 chocolate com com canela e e chocolate com
com morango com morango
às 7:45 leite biscoito salgado leite
Arroz, feijão, Arroz, feijão,
Arroz branco com
frango, salada de Macarrão com frango, salada de Macarrão com
ALMOÇO feijão preto,
beterraba de legumes e carne beterraba de legumes e carne
11:45 às legumes refogados
cenoura, batata moída e suco de cenoura, batata moída e suco de
12:30 e peito de frango
cozida e suco de abacaxi cozida e suco de abacaxi
em cubos
acerola. acerola.

Pão com queijo, Pão com queijo,


LANCHE Biscoito integral Biscoito integral
presunto, tomate e presunto, tomate
15:30 às com vitamina de Curau de milho com vitamina de
alface e e alface e
16:00 banana e maçã banana e maçã
achocolatado achocolatado

2º SEMANA SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA


Vitamina de
Suco de goiaba
Café da Suco de abacaxi banana e Leite caramelado
Café com leite e com pão careca
Manhã 7:15 (fruta) Pão careca mamão com pão com canela e
bolo de fubá com peito de
às 7:45 com ovo mexido de forma com biscoito salgado
frango refogado
queijo
LANCHE
9:00 às 7:75 Abacaxi picado Maçã Biscoito Maisena Melão fatiado Melancia picada
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Arroz branco
Macarrão ao alho Arroz branco,
Arroz branco, Arroz colorido, com brócolis,
e óleo, feijão, feijão,
feijão carioca, feijão fradinho, feijão, iscas de
couve refogada, almôndega
ALMOÇO carne bovina iscas de peito de carne
peito de frango ao bovina ao molho
11:45 às moída refogada frango refogadas acebolada,
molho de tomate, de tomate,
12:30 com chuchu, com pimentão, batata inglesa,
salada de alface, salada de
farofa de cenoura, inhame, salada de salada de
repolho roxo e repolho, cenoura
abacaxi fatiado couve e tomate pepino, cenoura
cenoura e abacaxi
e tomate.
Macarrão ao alho Baião de três Arroz branco, Macarrão à
Galinhada, salada
LANCHE e óleo, isca de (arroz, feijão, estrogonofe de bolonhesa,
de alface e
15:30 às carne ao molho iscas de carne peito de frango, frutas picadas
tomate, suco de
16:00 com abóbora bovina, salada verde e (1/2 maçã e 1/2
abacaxi (fruta)
cabotiá beterraba cozida tomate goiaba)
3º SEMANA SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
Pão com Vitamina de
Café da Pão careca com Cuscuz com
Biscoito maisena, manteiga, bebida banana com
Manhã 7:15 ovos mexidos, manteiga, café com
leite caramelado láctea de mamão, biscoito
às 7:45 achocolatado leite
morango salgado
LANCHE
Mamão picado Banana Maçã Laranja Melancia picada
9:00 às 7:75
Arroz branco,
Arroz branco, Arroz branco,
feijão carioca, Arroz branco,
feijão preto, Arroz branco, filé de peixe ao
carne bovina feijão carioca,
carne bovina ao estrogonofe de molho de
ALMOÇO moída refogada frango ao molho
molho com frango (amido, leite tomate, salada
11:45 às com molho de de tomate, salada
inhame, chuchu e extrato de cozida de
12:30 tomate, salada crua de cenoura
e abóbora, tomate) Batata batata,
crua de tomate, ralada com
salada de tomate assada beterraba e
alface e beterraba repolho picado
e pepino cenoura
ralada
Macarrão ao
Arroz branco, filé Pão careca com alho e óleo, filé
LANCHE Biscoito salgado, Macarrão ao
de peixe ao carne moída ao de frango ao
15:30 às vitamina de molho bolonhesa,
molho de tomate, molho de tomate, molho branco
16:00 banana com aveia suco de laranja
suco de maçã suco de abacaxi (amido de milho
e leite)
4º SEMANA SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
Suco de goiaba
Café da Vitamina de
Arroz doce com Biscoito maisena, com pão careca Mingau de aveia
Manhã 7:15 banana e
canela leite caramelado com peito de frango com chocolate
às 7:45 biscoito salgado
refogado
LANCHE
Banana Abacaxi picado Maçã Mamão picado
9:00 às 7:75 Melão fatiado
Macarrão ao alho Arroz branco, Arroz branco,
e óleo, feijão, Arroz branco com feijão carioca, filé de peixe ao
Arroz branco com
couve refogada, feijão carioca, frango ao molho molho de
ALMOÇO feijão preto,
peito de frango ao salada de tomate de tomate, tomate, salada
11:45 às legumes refogados
molho de tomate, com repolho e salada crua de cozida de
12:30 e peito de frango
salada de alface, peito de frango em cenoura ralada batata,
em cubos
repolho roxo e cubos com repolho beterraba e
cenoura picado cenoura
Baião de três Macarrão à
Galinhada, salada
LANCHE Macarrão ao (arroz, feijão, bolonhesa, frutas
de alface e tomate, Canjica com
15:30 às molho bolonhesa, iscas de carne picadas (1/2
suco de abacaxi canela
16:00 suco de laranja bovina, beterraba maçã e 1/2
(fruta)
cozida goiaba)
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b) Após elaborar a proposta de cardápio mensal, faça a adequação dos


macronutrientes de uma semana para crianças de 5 anos em período integral que
atende os Programa de Alimentação Escolar (PNAE).
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu-
Dia da semana: Segunda-feira Energia Proteína Lipídeos Carboi-dratos Fibra Alimentar
dade (g) rados
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação (kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)

Mingau de aveia com morango

Água 100 0 0 0 0 0 0 0
Leite, de vaca, desnatado. 15 53,45 226,95 5,2 0,14 0,09 7,96 0

Café da Aveia, farinha 20 72,54 395,46 3,34 2,04 0,37 16,99 2,19
Manhã Açúcar, cristal 17 67,95 275,16 0,05 0 0 16,93 0
7:15 às Manteiga, sem sal 5 37,35 158,48 0,02 4,3 2,58 0 0
07:45
Canela em pó 4 14,54 43,68 0,16 0,13 0,03 3,19 2,17
Sal 1 0 0 0 0 0 0 0
Morango, fruta 8 2,69 10,09 0,07 0,02 0 0,55 0,14
TOTAL 248,52 1109,81 8,85 6,63 3,06 44,62 4,5
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu-
Dia da semana: Segunda-feira Energia Proteína Lipídeos Carboi-dratos Fibra Alimentar
dade (g) rados
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação

(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)


Arroz, feijão, frango, salada de
beterraba de cenoura, batata cozida e
suco de acerola.

Arroz branco (cozido) 100 121,78 669,8 1,28 1,3 0,22 28,02 0,54
Feijão, carioca, cozido 50 53,17 156,7 1,15 0,22 0,04 5,44 3,4

ALMOÇO
Peito de frango grelhado 80 131,12 385,8 11,01 1,58 0,55 0 0
11:45 às
12:30
Cenoura cozida 70 67,56 131,4 0,27 0,13 0,11 5,75 0,01
Beterraba (cozida) 70 44,41 168,9 0,59 0,13 0,02 6,98 1,19
Batata, inglesa, cozida 50 44,41 183,5 0,41 0 0 8,36 0,94
Suco de acerola 100 23,56 117,8 0,4 0,3 0 4,81 0
TOTAL 441,6 4679,6 18,63 23,64 3,8 150,21 18,3
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu-
Dia da semana: Segunda-feira Energia Proteína Lipídeos Carboi-dratos Fibra Alimentar
dade (g) rados
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação
(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)
Pão com queijo, presunto, tomate e
alface e achocolatado

Pão, trigo, forma, integral 50 113,94 476,71 4,24 1,64 22,47 22,47 3,1
Queijo, mozarela 10 42,88 179,42 2,94 3,27 1,85 0,4 0
Lanche
Presunto, com capa de gordura 10 15,34 64,19 1,72 0,81 0,23 0,17 0
15:30 às
Alface. Roxa, crua 10 5,32 0,09 0,02 0 0,25 0,2 3,38
16:00
Tomate, salada 20 2,05 8,6 0,08 0 0 0,51 0,23
Leite, de vaca, achocolatado 120 99,39 415,83 2,52 2,6 1,32 16,99 0,77
TOTAL 277,57 1600,46 12,02 9,97 27,1 66,5 9,77
TOTAL DE KCAL POR DIA: 967,69
20

ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)


Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Terça-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação (kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)

Cereal de milho e achocolatado


Café da
Manhã Cereal de milho 50 186,27 930 3,58 0,48 0,18 41,91 2,06
7:15 às
07:45 Leite, de vaca, achocolatado 100 99,39 415,83 2,52 2,6 1,32 16,99 0,77
TOTAL 285,66 1499 6,1 3,08 1,5 58,9 2,83
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Terça-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação
(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)
Macarrão com legumes, carne
moída e suco de abacaxi

Macarrão 100 184,21 669,8 5,8 4,17 0,22 30,86 0,87


ALMOÇO
Carne moída 80 171,2 156,7 25,76 11,27 0,04 2,64 0
11:45 às
12:30 Cenoura cozida 40 38,6 131,4 0,27 0,13 0,11 5,75 0,01
Beterraba (cozida) 40 25,37 168,9 0,59 0,13 0,02 6,98 1,19
Suco de abacaxi 100 23,56 117,8 0,4 0,3 0 4,81 0
TOTAL 442,94 4679,6 18,63 23,64 3,8 150,21 18,3
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Segunda-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação
(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)

Vitamina de banana com biscoito

Lanche Leite desnatado 100 110,7 463,69 2,02 2,99 0,98 18,81 0,53
15:30 às Banana nanica 85 77,8 325,51 1,19 0,1 0 20,27 1,65
16:00 Biscoito maisena 25 37 154,81 3,12 0,4 0,26 5,14 0
TOTAL 225,5 943,51 6,33 3,49 1,24 44,22 2,18
TOTAL DE KCAL POR DIA: 954
21

ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)


Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Quarta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação (kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)

Mingau de aveia com morango

Água 100 0 0 0 0 0 0 0
Leite, de vaca, desnatado, pó 15 53,45 226,95 5,2 0,14 0,09 7,96 0

Café da Aveia, flocos, crua 20 72,54 395,46 3,34 2,04 0,37 16,99 2,19
Manhã Açúcar, cristal 17 67,95 275,16 0,05 0 0 16,93 0
7:15 às Manteiga, sem sal 5 37,35 158,48 0,02 4,3 2,58 0 0
07:45
Canela em pó 4 14,54 43,68 0,16 0,13 0,03 3,19 2,17
Sal 1 0 0 0 0 0 0 0
Morango, fruta 8 2,69 10,09 0,07 0,02 0 0,55 0,14
TOTAL 248,52 1109,81 8,85 6,63 3,06 44,62 4,5
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Quarta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação

(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)


Arroz, feijão, frango, salada de
beterraba de cenoura, batata cozida e
suco de acerola.

Arroz branco (cozido) 100 121,78 669,8 1,28 1,3 0,22 28,02 0,54
Feijão, carioca, cozido 50 53,17 156,7 1,15 0,22 0,04 5,44 3,4

ALMOÇO
Peito de frango grelhado 80 131,12 385,8 11,01 1,58 0,55 0 0
11:45 às
12:30
Cenoura cozida 70 67,56 131,4 0,27 0,13 0,11 5,75 0,01
Beterraba (cozida) 70 44,41 168,9 0,59 0,13 0,02 6,98 1,19
Batata, inglesa, cozida 50 44,41 183,5 0,41 0 0 8,36 0,94
Suco de acerola 100 23,56 117,8 0,4 0,3 0 4,81 0
TOTAL 441,6 4679,6 18,63 23,64 3,8 150,21 18,3
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Quarta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação
(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)
Pão com queijo, presunto, tomate e
alface e achocolatado

Pão, trigo, forma, integral 50 113,94 476,71 4,24 1,64 22,47 22,47 3,1
Queijo, mozarela 10 42,88 179,42 2,94 3,27 1,85 0,4 0
Lanche
Presunto, com capa de gordura 10 15,34 64,19 1,72 0,81 0,23 0,17 0
15:30 às
16:00 Alface. Roxa, crua 10 5,32 0,09 0,02 0 0,25 0,2 3,38
Tomate, salada 20 2,05 8,6 0,08 0 0 0,51 0,23
Leite, de vaca, achocolatado 120 99,39 415,83 2,52 2,6 1,32 16,99 0,77
TOTAL 277,57 1600,46 12,02 9,97 27,1 66,5 9,77
TOTAL DE KCAL POR DIA: 967,69
22

ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)


Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Quinta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação (kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)

Leite caramelado com biscoito


Café da
Manhã Leite caramelado 100 119,59 499,75 3,25 0,46 0,27 26,66 0,75
7:15 às
07:45 Biscoito de sal 30 129,6 542,25 2,19 4,32 1,32 20,61 0
TOTAL 249,19 1042 5,44 4,78 1,59 47,27 0,75
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Quinta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação

(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)


Arroz, feijão, frango, salada de
beterraba de cenoura, batata
cozida e suco de acerola.

Arroz branco (cozido) 100 121,78 669,8 1,28 1,3 0,22 28,02 0,54
Feijão, carioca, cozido 50 53,17 156,7 1,15 0,22 0,04 5,44 3,4
ALMOÇO
Peito de frango em
11:45 às 80 131,12 385,8 11,01 1,58 0,55 0 0
cubos
12:30

Cenoura cozida 70 67,56 131,4 0,27 0,13 0,11 5,75 0,01


Beterraba (cozida) 70 44,41 168,9 0,59 0,13 0,02 6,98 1,19
TOTAL 418,04 4679,6 18,63 23,64 3,8 150,21 18,3
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Quinta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)
Horário preparação
Curau de milho
Lanche
15:30 às Curau de milho 70 281,4 1.177,38 1,54 9,38 2,1 55,86 1,75
16:00
TOTAL 281,4 1.177,38 1,54 9,38 2,1 55,86 1,75
TOTAL DE KCAL POR DIA: 948,63
23

ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)


Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Sexta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação (kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)

Cereal de milho e achocolatado


Café da
Manhã Cereal de milho 50 186,27 930 3,58 0,48 0,18 41,91 2,06
7:15 às
07:45 Leite, de vaca, achocolatado 100 99,39 415,83 2,52 2,6 1,32 16,99 0,77
TOTAL 285,66 1499 6,1 3,08 1,5 58,9 2,83
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Sexta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação
(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)
Macarrão com legumes, carne
moída e suco de abacaxi

Macarrão 100 184,21 669,8 5,8 4,17 0,22 30,86 0,87


ALMOÇO
Carne moída 80 171,2 156,7 25,76 11,27 0,04 2,64 0
11:45 às
12:30 Cenoura cozida 40 38,6 131,4 0,27 0,13 0,11 5,75 0,01
Beterraba (cozida) 40 25,37 168,9 0,59 0,13 0,02 6,98 1,19
Suco de abacaxi 100 23,56 117,8 0,4 0,3 0 4,81 0
TOTAL 442,94 4679,6 18,63 23,64 3,8 150,21 18,3
ADEQUAÇÃO DE MACRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)
Quanti- Satu- Carboi- Fibra
Dia da semana: Sexta-feira Energia Proteína Lipídeos
dade (g) rados dratos Alimentar
Refeição
Nome do alimento/
/
Horário preparação
(kcal) (kJ) (g) (g) (g) (g) (g)

Vitamina de banana com biscoito

Lanche Leite desnatado 100 110,7 463,69 2,02 2,99 0,98 18,81 0,53
15:30 às Banana nanica 85 77,8 325,51 1,19 0,1 0 20,27 1,65
16:00 Biscoito maisena 25 37 154,81 3,12 0,4 0,26 5,14 0
TOTAL 225,5 943,51 6,33 3,49 1,24 44,22 2,18
TOTAL DE KCAL POR DIA: 954

c) Após elaborar a proposta de cardápio mensal, faça a adequação dos


micronutrientes de um dia para crianças de 5 anos em período integral que
atende os Programa de Alimentação Escolar (PNAE).
24

ADEQUAÇÃO DE MICRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)

Dia da semana: Terça-feira Quanti- Cálcio Magnésio Ferro Zinco Retinol Vit. C Sódio

Refeição Nome do
dade (g)
/ alimento/ (mg) (mg) (mg) (mg) (mcg) (mg) (mg)
Horário preparação
Café da
Cereal de milho 50 71,46 5,47 1,53 3,82 0 8,65 327,27
Manhã
7:15 às Leite, de vaca,
100 99,39 664,16 146,46 2,2 4,63 2,22 978,44
07:45 achocolatado
TOTAL 170,85 669,63 147,99 6,02 4,63 10,87 1305,71
ADEQUAÇÃO DE MICRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)

Dia da semana: Terça-feira Quanti- Cálcio Magnésio Ferro Zinco Retinol Vit. C Sódio

Refeição Nome do
dade (g)
/ alimento/ (mg) (mg) (mg) (mg) (mcg) (mg) (mg)
Horário preparação
ALMOÇO Macarrão 100 17,3 27,69 0,88 5,32 0 0 7,17
Carne moída 80 10,4 16,8 2,31 5,32 0 0 48,8
11:45 às Cenoura cozida 40 9,02 4,49 0,07 0,09 0 2,05 1,33
12:30 Beterraba (cozida) 40 7,25 9,77 0,13 0,21 0 1,25 3,89
Suco de abacaxi 100 6,06 5,28 0,16 0,05 0,63 10,5 1,85
TOTAL 490,94 64,03 3,55 10,99 0,63 13,8 63,04
ADEQUAÇÃO DE MICRONUTRIENTE (REF. TABELA PNAE)

Dia da semana: Terça-feira Quanti- Cálcio Magnésio Ferro Zinco Retinol Vit. C Sódio

Refeição Nome do
dade (g)
/ alimento/
(mg) (mg) (mg) (mg) (mcg) (mg) (mg)
Horário preparação

Lanche Leite desnatado 100 133,31 10,23 0,08 0,38 10,9 0 51

15:30 às
Banana nanica 85 2,9 23,63 0,29 0,15 0 4,98 0
16:00

Biscoito maisena 25 13,61 9,29 0,44 0,26 0 1,55 88,01

TOTAL 149,82 43,15 0,81 0,79 10,9 6,53 139,01

d) Porque o PNAE foi criado ?


Segundo a Secretaria de Educação, o Programa Nacional de Alimentação
Escolar - Pnae é um programa de assistência financeira suplementar, ele visa suprir
parcialmente as necessidades nutricionais dos alunos beneficiários, através da oferta
de no mínimo uma refeição diária, visando atender os requisitos nutricionais referentes
ao período em que este se encontra na escola; Além de , Melhorar as condições
fisiológicas do aluno, de forma a contribuir para a melhoria do desempenho escolar;
Promover a educação nutricional no âmbito da escola, de forma a reforçar a aquisição
de bons hábitos alimentares; Reduzir a evasão e a repetência escolar.

e) Quais as atividades que o nutricionista desempenha no PNAE ?


25

O nutricionista é um profissional essencial para a adequada execução do


PNAE. Compete ao nutricionista responsável técnico (RT) assumir as atividades de
planejamento, coordenação, direção, supervisão e avaliação de todas as ações de
alimentação e nutrição no âmbito da alimentação escolar.

O cardápio da alimentação escolar é um instrumento que visa assegurar a


oferta de uma alimentação saudável e adequada, que garanta o atendimento das
necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo e atue como um
elemento pedagógico, caracterizando uma importante ação de educação alimentar e
nutricional. Assim, o planejamento dos cardápios, bem como o acompanhamento de
sua execução, devem estar aliados para o alcance do objetivo do PNAE.

Os cardápios deverão ser elaborados pelo nutricionista RT, considerando:


•O emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de
alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos
alimentares saudáveis, atendendo as necessidades nutricionais dos alunos em
conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde;
•Os gêneros alimentícios produzidos em âmbito local, preferencialmente pela
agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais;
•O horário em que é servida a alimentação e o alimento adequado a cada tipo
de refeição;
•As especificidades culturais das comunidades indígenas e/ou quilombolas;
•A oferta de, no mínimo, 3 porções de frutas e hortaliças por semana
(200g/aluno/semana), sendo que as bebidas à base de frutas não substituem a
obrigatoriedade da oferta de frutas in natura;
•Os aspectos sensoriais, como as cores, os sabores, a textura, a combinação
de alimentos e as técnicas de preparo;
Além dessas recomendações, o PNAE, visando limitar a oferta e o consumo
de alimentos processados de baixo valor nutricional, ricos em açúcar, gordura e sal
estabelece um limite para aquisição de alimentos enlatados, embutidos, doces,
alimentos compostos, preparações semiprontas ou prontas para o consumo, ou
alimentos concentrados. Proíbe, ainda, a aquisição de bebidas com baixo valor
nutricional.
26

f) Qual é o objetivo do programa Agricultura Familiar? Por que o programa de


Agricultura Familiar está inserido no PNAE?
O objetivo do programa de Agricultura Familiar, é para promover o acesso a
alimentação e incentivar a agricultura familiar. O programa compra alimentos
produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, destinando-os as
pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.
O programa de agricultura família está inserido como participante em
processos de Edital público, no qual passam por analise de acordo com os critérios
de chamada publica, o fornecedor selecionado assina o contrato que conta o
cronograma de entrega para vários programas no governo, incluindo o Programa de
Alimentação e Nutrição PNAE.
g) Quais os cuidados relacionados aos alimentos para as crianças nessa faixa
etária?
É importante incluir alimentos ricos em micronutrientes como: zinco, ferro,
vitamina A, vitamina C, folato e cálcio. Deve-se garantir a segurança do alimento para
evitar a contaminação microrganismo patogênicos, toxinas ou produtos químicos
prejudiciais à saúde. O ideal também é evitar alimentos industrializados, incluindo nas
refeições alimentos in natura ou minimamente processados para garantir refeições
equilibradas e ricas em nutrientes.
h) Como deve ser a introdução de alimentos novos no cardápio dos alunos
pensando em análise sensorial? Descreva o tipo de teste e como o mesmo será
realizado e analisado.
É importante inserir novos alimentos conforme o desenvolvimento da criança,
apresentando-os isoladamente e observando a interação da criança com o alimento,
e fazendo ajustes para saber qual a melhor forma de aceitação da criança pelo novo
alimento.
A aceitação de um alimento pelos estudantes é importante para determinar a
qualidade do serviço prestado pelas escolas em relação ao serviço oferecido de
alimentação escolar, evitando também a possibilidade de desperdício de alimentos
que nem todas as crianças apresentaram uma boa aceitação.
O teste aplicado no caso de crianças na faixa etária de 5 anos é o de hedônica facial
mista, que ao observar o aluno durante a interação com o alimento, será realizado o
preenchimento do teste, descrevendo se ocorreu aceitação do alimento.
27

i) Sendo o primeiro nutricionista desse CMEI e tendo o primeiro contato


com os colaboradores da cozinha, quais atividades de caráter gerencial e operacional
você deverá realizar?
Como nutricionista responsável por uma unidade escolar é importante no primeiro
momento realizar a verificação das instalações do local de preparo dos alimentos,
observar os colaboradores que manipulam os alimentos, entender como funciona o
processo de recebimento de mercadoria e verificar os equipamentos que são usados
para armazenar os alimentos.
Após o levantamento, é indispensável realizar o treinamento de boas práticas de
fabricação para todos os colaboradores, com o intuito de conscientizar e padronizar
os processos de higienização e sanitização dos alimentos e dos equipamentos, para
garantir que o alimento não seja servido para os alunos contendo microrganismos
patogênicos que poderão colocar em risco a saúde de todos que se alimentam na
escola.
É importante implementar planilhas de controle para garantir que o ambiente está
sendo higienizado e sanitizado conforme legislação vigente, assim como o controle
de temperatura dos alimentos.
O conjunto dessas ações pode garantir a segurança dos alimentos que são servidos
para os alunos.

2.2 ATIVIDADE B – Unidade Básica de Saúde

Hoje, no seu primeiro dia de estágio na Unidade Básica de Saúde, você foi
convidado por uma agente comunitária de saúde a ir conhecer os pacientes da sua
área de abrangência. Após realizar 2 visitas, vocês visitaram uma lactante que ganhou
seu bebê há 2 semanas. A mamãe de primeira viagem, estava com muitas dúvidas
relacionadas ao aleitamento materno, inclusive relatou estar com mastite, sentindo
muita dor e querendo parar de amamentar. Além disso, não tem conseguido se
alimentar pois tem um filho de 4 anos que está dando bastante trabalho com a
chegada do bebê. Ela fica o dia todo em casa sozinha, pois o marido sai pra trabalhar
cedo e volta só à noite e ganha um salário mínimo mensal. Geralmente come o que
tem em casa e alimentos mais práticos: pão, macarrão instantâneo, pizzas prontas,
lanches, refrigerante e bolo comprado no mercado. Tem ingerido pouca água, pois
não tinha o hábito de tomar.
28

Retornando ao posto de saúde, você conversou com outros agentes


comunitários e percebeu que existem muitas lactantes com dificuldades na
amamentação e alimentação.
Frente a isso, você sentiu a necessidade de conversar melhor com essas
lactantes e entender um pouco melhor as angústias e dúvidas para que pudesse
ajudá-las. Então, você pediu para a enfermeira chefe se poderia realizar um grupo
educativo com todas as lactantes com bebês de até 6 meses da UBS. Sabendo da
importância da amamentação e da alimentação nessa fase, você deverá:

a) Elaborar um projeto (utilizando o modelo de projeto da disciplina de


educação nutricional) para lactantes que estejam em aleitamento materno exclusivo
(com bebês de até 06 meses de vida).

PROJETO EAN- LACTANTES EM ALEITAMENTO MATERNO DE BEBÊS COM 6


MESES.

TEMA: Cuidados nutricionais na fase de bebês com até 6 meses de


idade.

PÚBLICO ALVO: Mães lactantes


29

JUSTIFICATIVA:
Este projeto tem como objetivo conscientizar as mães lactantes, sobre a forma
adequada de alimentar seus bebês, como principal fundamento explanar os riscos de
uma alimentação precoce. Já que até os 6 meses de idade os bebês necessitam
apenas de leite materno. O termo aleitamento materno exclusivo é usado para definir
o provimento de todos os líquidos, energia e nutrientes exclusivamente através do
leite materno, diretamente da mama ou extraído, com a possibilidade do uso de algum
suplemento medicamentoso.

OBJETIVOS:
•Alertar as mães quanto aos perigos de uma alimentação inadequada aos
seus bebês;
•A importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses,
•Conscientizar quanto aos benefícios de uma alimentação saudável;
•Identificar quais hábitos alimentares são saudáveis para a mãe no período
de amamentação;
•Transmitir as informações de forma simples, buscando o alcance de todas
essas mães lactantes;
•Elevar a autoestima da mãe;

CONTEÚDO PROGRAMATICO:
•Explanar sobre as consequências de uma alimentação inadequada para
bebês com até 6 meses de idade;
•Garantia do bem-estar da mãe e do bebê.
•Realizar uma prática voltada para os benefícios da forma correta de
amamentar;
•Realizar palestras educativas e responder as maiores dúvidas dessas
mães.

ESTRATEGIAS:
•Apresentar mídia áudio visual, com trechos de documentários acerca do
tema;
30

•Questionar as mães com suas maiores dúvidas acerca do assunto.


•Realizar minicursos de como melhorar a qualidade de vida do bebê e da
mãe.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este plano de ação teve como finalidade didática, demostrando as aplicações
dos passos a serem realizados. As estratégias aqui descritas em um plano de ação
efetivo devem ser mais detalhadas e descritas na montagem de um projeto.
Entendemos que o objetivo a que foi proposto foi atingido.

b) Quais os cuidados nutricionais relacionados à alimentação nessa fase?


O sistema digestivo e os rins dos bebês e das crianças pequenas são
imaturos, o que limita a sua habilidade de manejar alguns componentes presentes nos
alimentos, podendo apresentar reações de hipersensibilidade e alergia.

Nas fases maiores as crianças precisam de mais ou menos ingestão de


calorias e nutrientes para suprir suas necessidades diárias que passam a incluir
atividades físicas e principalmente mentais com a frequência escolar. Em média um
bebê cresce 25 centímetros no primeiro ano de vida e 12 centímetros no segundo,
passando então a crescer de 5 a 7 centímetros a partir dos três anos.

Desta maneira percebemos o quanto o organismo precisa de muitos


nutrientes para se desenvolver nessa fase inicial e a alimentação passa a ter um valor
fundamental na saúde da criança. Quando a ingestão de alimentos é inadequada,
pode gerar deficiência nutricional, alterar o crescimento, rendimento escolar futuro e
ocasionar doenças crônicas não transmissíveis. Em casos graves, a falta de nutrientes
pode levar a criança a óbito.

Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou
qualquer outro alimento. O leite materno contém tudo o que a criança necessita até o
6.º mês de idade, inclusive água, além de proteger contra infecções.

A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos,
mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais. Com a introdução da
alimentação complementar, é importante que a criança beba água nos intervalos das
refeições.
31

A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos,


carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite
materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.

No segundo ano de vida, devem ser acrescentados mais dois lanches, além
das três refeições. Se a criança não está mamando no peito, deve receber cinco
refeições ao dia, com alimentos complementares já a partir do sexto mês.

A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários,


respeitando-se sempre a vontade da criança. Sugere-se que para a introdução
alimentar das crianças em aleitamento materno sejam oferecidas, sem esquema
rígido de horário, três refeições complementares: uma no período da manhã, uma no
horário do almoço e outra no final da tarde ou no início da noite.

Para as crianças já desmamadas, devem ser oferecidas três refeições e dois


lanches, assim distribuídos: no período da manhã (desjejum), meio da manhã
(lanche), almoço, meio da tarde (segundo lanche), final da tarde ou início da noite
(jantar). A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de
colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar
a sua consistência até chegar à alimentação da família. A partir dos oito meses, podem
ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família, desde que
amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos.

Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma


alimentação colorida. Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e
garante a quantidade de ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa
saúde e crescimento adequados.

Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança


aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento
no prato, sem misturá-los. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes
nas refeições. Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, óleo,
pouco sal e ervas (salsinha, cebolinha, coentro). Evitar açúcar, café, enlatados,
frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de
vida. Usar sal com moderação.
32

Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu


armazenamento e conservação adequados.

Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do


consumo; nunca oferecer restos de uma refeição. Estimular a criança doente e
convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos
preferidos, respeitando a sua aceitação. Para garantir uma melhor nutrição e
hidratação da criança doente, aconselha-se oferecer os alimentos de sua preferência,
sob a forma que a criança melhor aceite, e aumentar a oferta de líquidos.

c) Pensando que essas mamães trazem consigo muitas dúvidas, o que você
poderia orientar quando surgir as seguintes perguntas:

a. Meu leite é fraco?

Cada mãe produz o leite que seu bebê precisa e na quantidade certa. O
organismo da mulher só precisa regular a quantidade de leite nos primeiros dias
depois do parto.

b. Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite?

O estresse e o nervosismo podem diminuir a quantidade de leite. Em


momentos como este, a mãe modifica o seu sistema endócrino-imunológico e, com
isso, a quantidade de leite pode diminuir.

c. Amamentar dói?

A dor durante a amamentação normalmente deve-se apenas aos mamilos


doridos e sensíveis, principalmente depois de o seu leite "descer", cerca de dois a
quatro dias depois do parto.

d. É um método contraceptivo?

A própria amamentação é um método contraceptivo natural, mas apenas


quando o bebê está em aleitamento materno exclusivo e várias vezes ao dia, pois a
sucção do bebê e a produção de leite aumentam a quantidade progesterona, que é
um hormônio que impede a ovulação.

e. Expor as mamas ao sol evita rachaduras?


33

As rachaduras no mamilo surgem especialmente nas primeiras semanas de


amamentação devido a pega incorreta do bebê na mama. Pode-se desconfiar que o
bebê está pegando a mama de forma incorreta quando ao parar de mamar, o bico do
peito estiver amassado. Se estiver amassado, é muito provável que a pega esteja
incorreta e que no dia seguinte surjam as gretas e o sangramento. Para curar os
mamilos rachados e sangrando deve-se continuar amamentando, mas sempre
verificar se o bebê está fazendo a pega correta. É importante continuar dando mama
se surgirem gretas ou sangramento porque o próprio leite materno é um excelente
remédio natural para curar os mamilos rachados.

Se o bebê estiver com candidíase na boca, o que é muito comum, o fungo


cândida albicans pode passar para o mamilo da mãe pode ficar com candidíase na
mama e nesse caso a dor no mamilo se torna ainda maior em forma de fisgada ou
ardência profunda nos primeiros minutos da amamentação, e permanece até depois
do bebê terminar de mamar.

f. A amamentação acelera a perda de peso?

Amamentar emagrece uma média de 2 quilos por mês, nos casos de


amamentação exclusiva, porque a produção de leite é uma atividade tão intensa que
exige da mãe cerca de 600-800 calorias por dia, o que equivale a meia hora de
caminhada moderada, contribuindo para o retorno mais rápido à forma física e ao peso
anterior à gravidez. A mulher que amamenta exclusivamente, geralmente até aos 6
meses, consegue voltar ao peso antes de engravidar, pois: Logo após o parto a mulher
perde cerca de 9 a 10 kg; Após 3 meses pode perder até 5-6 quilos, se amamentar
exclusivamente; Após 6 meses pode também perder até 5-6 quilos, se amamentar
exclusivamente. No entanto, se a mulher engordar muito na gravidez poderá demorar
mais de 6 meses a voltar ao peso antes de engravidar, especialmente se ela não
amentar de forma exclusiva ou não seguir uma alimentação equilibrada durante a
amamentação.

g. A criança deverá mamar a cada 3 horas?

Amamentar a cada 3 horas vêm da regra de bebês que não mamam no peito.
Pela necessidade de estipular um horário, bebês que mamam FÓRMULA, e não leite
materno, mamam (usualmente) a cada 3 horas. Estipular horários para mamar vão
34

contra a orientação da Organização Mundial da Saúde e da Sociedade Brasileira de


Pediatria em que a amamentação deve ser em livre demanda.

h. É preciso revezar os dois seios para amamentar?

O leite materno é a principal fonte de sustento do recém-nascido, pois


contém nutrientes, enzimas balanceadas, substâncias imunológicas (anticorpos) que
protegem o bebê e que oferecem tudo o que a criança necessita.

Fora a grande vantagem do vínculo afetivo que o ato de amamentar cria, o


leite materno ainda protege a criança contra uma infinidade de problemas, como
doenças alérgicas, aumenta a sua imunidade, contribui para o ganho de peso e
melhora o sistema digestivo.

Já está cientificamente comprovado que não há necessidade de nenhum


preparo das mamas durante a gestação e são atualmente totalmente contraindicados
o uso de cremes ou buchas antes do nascimento do bebê. Somente a exposição solar
se mostrou estatisticamente benéfica na diminuição de complicações posteriores.
Durante a internação hospitalar após o nascimento é o momento ideal para, junto a
enfermagem, buscar orientações e confirmar se a posição de amamentação e a pega
do bebê estão corretas.

Durante o pré-natal se verifica se anatomicamente a mama está adequada


e em casos de mamilos planos ou invertidos, se orienta o uso de concha específica
para o preparo.

O bebê pode se saciar somente com um seio, e na próxima mamada a mãe


oferecer a outra mama. Como ele pode não se saciar com uma mama só durante a
mamada e a mãe oferecer as duas mamas em uma mesma mamada.

i. Canjica e cerveja preta aumentam a produção de leite?

Nenhum alimento aumenta a produção do leite. A canjica também não é


indicada, pois contém leite de vaca e pode fazer com que o bebê tenha mais cólicas.
Os estudos atuais identificaram que não existe evidências científicas de que a
ingestão de canjica, cerveja preta, quinoa e outros alimentos aumentem a produção
de leite. A canjica é uma receita típica brasileira, que inclui milho, leite e açúcar, é
fonte de carboidratos consequentemente de energia.
35

Se tratando da cerveja é uma bebida obtida pela fermentação alcoólica do


mosto cervejeiro oriundo do malte de cevada e água potável, por ação da levedura,
com adição de lúpulo, cereais não maltados e aditivos. A diferença entre a coloração
escura, clara ou preta é justificada pela concentração de maltes e lúpulos, o tipo de
fermento utilizado, o percentual de açúcar e a presença do corante caramelo.

O cereal quinoa ganha ênfase como fonte de proteínas de fácil digestão,


contém ainda valor equilibrado de aminoácidos essenciais, se destaca quanto ao
aporte de fibras, vitaminas do complexo B, cálcio, magnésio, potássio, ferro e
antioxidantes, como flavonoides e ácidos fenólicos.

Os principais critérios pelo aumento da produção do leite materno é a sucção


do bebê, ou seja, quanto mais a criança mama, maior a produção de leite. O outro
fator responsável pela produção de leite materno é a hidratação da lactante. Ao
contrário do que se pensa, as bebidas alcoólicas, inclusive a cerveja preta, necessitam
ser evitadas por lactantes, pois o etanol pode provocar mudanças na composição do
leite, sendo prejudicial para o desenvolvimento da criança e até inibindo o reflexo de
descida do leite.

j. Posso oferecer água ou chás aos bebês?

De acordo com diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde


(OMS), a criança deve ser amamentada exclusivamente do leite materno até que
complete seis meses de idade. não oferecer água, chás e quaisquer outros alimentos
para bebês de até seis meses de idade. Isso porque o leite materno possui a
quantidade ideal de água e de outros nutrientes e vitaminas essenciais para o
desenvolvimento adequado do bebê nessa faixa etária. Além disso, o sistema
gastrointestinal do bebê com essa idade ainda não desenvolveu todos os anticorpos
e bactérias necessários para digestão de outros alimentos que não sejam o leite
materno.

A suplementação da amamentação com água ou chás nos primeiros seis


meses não é indicada, mesmo em locais secos e quentes, afirma o Ministério da
Saúde, com base em estudo realizado sobre o assunto. Mesmo ingerindo pouco
colostro - primeiro líquido que sai das mamas nos primeiros dois a três dias de vida,
36

recém-nascidos normais não necessitam de líquidos adicionais, pois nascem com


níveis de hidratação tecidual relativamente altos, destaca o Ministério da Saúde.

Após os seis meses, a introdução de alimentos deve ser feita de forma lenta,
gradual e complementar à amamentação, a qual deve seguir até que a criança
complete dois anos ou mais. Se você oferecer água ou chás à noite ou nos intervalos
das mamadas, vai preencher o estômago dele com líquidos sem proteínas, vitaminas
ou gorduras, com prejuízo para a sua nutrição. Além disso, a redução do número de
mamadas diminui o estímulo do peito com menor produção de leite.

k. É preciso passar pomadas medicinais ou hidratantes para proteger os


mamilos?

Hidratantes, loções e compressas não devem ser aplicados diretamente no


mamilo ou na aréola, pois afinam a espessura desses tecidos, o que abre caminho
para fissuras que mais tarde podem atrapalhar a mamada. Na verdade, as mamas e
o resto do corpo acabam se preparando naturalmente para o aleitamento.

d) Quais as orientações para as mães que desejam realizar a doação do


leite materno?

De acordo com a legislação que regulamenta o funcionamento dos Bancos


de Leite no Brasil (veja aqui), a doadora, além de apresentar excesso de leite,
precisa ser saudável, não fumar, não usar medicamentos incompatíveis com a
amamentação, não usar álcool ou drogas ilícitas, realizar exames (hemograma
completo, VDRL, anti-HIV) quando o cartão de pré-natal não estiver disponível ou a
nutriz não tiver realizado o pré-natal, e se dispor a ordenhar e doar o excedente sem
custo algum.

Os requisitos para quem deseja contribuir com os bancos de leite humano,


o primeiro passo é procurar o estabelecimento mais próximo , onde será necessário
apresentar o cartão do pré-natal com todos os exames já feitos pela gestante.
Geralmente, eles têm validade de seis meses, então, dificilmente a doadora terá que
refazê-los. Depois, basta preencher um cadastro. A partir daí os médicos
responsáveis pelo banco passam as orientações. O processo é rápido e,
37

possivelmente, nos próximos dias a mãe já está apta a doar.Existe alguns cuidados
para retirar e armazenar o leite.

Já em casa, a lactante precisa seguir as orientações abaixo para que não


haja contaminação: - Escolher um local limpo, tranquilo e longe de animais; Usar
touca ou lenço para cobrir os cabelos; Cobrir o nariz e a boca com um lenço ou
máscara; Lavas bem as mãos e braços com água e sabão e, depois, secá-las de
preferência com papel toalha; Higienizar o mamilo com água;

O leite precisa ser retirado depois da mamada ou quando as mamas


estiverem muito cheias. O armazenamento do leite deve ser feito em vidro, como os
de café solúvel ou maionese, uma vez que os recipientes plásticos atraem a gordura
para si, alterando as propriedades do leite materno. Para preparar o frasco, é
necessário: Retirar todos os rótulos do vidro escolhido, lavá-lo com água e sabão;
colocá-lo dentro de uma panela de vidro com tampa e cobrir com água. Ao levantar
fervura, espere 15 minutos e desligue; deixe escorrer a água do frasco e da tampa e
espere que ele enxugue sozinho, sem a ajuda de pano de prato ou papel toalha.
Quando estiver bem seco, está pronto para uso.

O vidro com o leite retirado deve ir imediatamente para o congelador ou


freezer, onde pode ficar por 10 dias, até que seja levado ao banco de leite. No local,
uma equipe qualificada é responsável pelo descongelamento adequado e pela
pasteurização. Depois desse procedimento, o alimento permanece válido por até seis
meses.

ATIVIDADE C – Unidade Básica de Saúde II

Hoje, no seu segundo dia de estágio na Unidade Básica de Saúde (UBS),


você foi convidado pelo médico da equipe para realizar uma visita domiciliar
juntamente com o agente comunitário. Chegando ao local, você percebeu que o bairro
em que a paciente vive é de difícil acesso e de baixa renda. Ela mora com o filho mais
novo que está desempregado, recebendo o valor de aposentadoria de um salário
mínimo (ela tem 67 anos). O médico contou que ela é diabética há alguns anos e que
não segue as orientações dadas e que por conta disso, provavelmente irá iniciar o uso
de insulina. É hipertensa e está com níveis séricos elevados de triglicerídeos e
colesterol. Por morarem distante da cidade, realizam compra no mercado 1x/mês e
38

por conta disso, consome frutas, verduras e legumes somente na semana da compra.
Recentemente, ficou internada devido ao um Acidente Vascular Cerebral (AVC) com
comprometimento do lado esquerdo e encontra-se acamada. Conversando com a
paciente, você percebeu que a alimentação é baseada em carboidratos simples. O
médico, por sua vez, sugere mudanças no estilo de vida e a paciente fala que o único
prazer que tem na vida é a alimentação e não vê a necessidade de alterá-la, mesmo
com picos glicêmicos constantes. Diz também que não vai tirar o açúcar do café. Ela
referiu dificuldades para engolir os alimentos e que está com pouco apetite.
- Hemoglobina glicada: 12,0%
- Colesterol: 400mg/dL
- Triglicerídeos: 1000ml/dL
- Altura: 1,67m
- Peso atual: 95kg
A paciente costuma realizar 3 refeições diárias, sendo:
- Café da manhã: sopa de pão (1 caneca de leite integral com café adoçado
com açúcar com 2 fatias de pão caseiro).
- Almoço: 2 escumadeiras cheias de arroz branco + 1 concha de
feijão + 2 colheres de servir de batata inglesa ou abóbora cabotiá.
- Lanche da tarde: 1 copo de leite integral com bolachas de maisena
amolecidas no leite
Sabendo da importância da alimentação no controle glicêmico e na diminuição
nos níveis séricos de colesterol e triglicerídeos, você deverá:

a). Qual o diagnóstico nutricional?

IMC: Peso / Altura² = 95 / (1,67)² = 34,06 kg/m²

Estado nutricional para idoso: Obeso

b). Qual a avaliação bioquímica da paciente?


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Hemoglobina glicada: 12,0%:


Os níveis de hemoglobina glicada normais variam de 4,5% a 5,6%. Um
resultado de 5,7% a 6,4% considera-se o paciente como pré-diabético. Níveis acima
de 6,5% o paciente encontra-se com diabetes Mellitus. Pacientes diagnosticados com
diabetes mellitus que os níveis de hemoglobina glicada variem de 6,5% a 7%
considera-se um nível de controle muito bom e que o tratamento normalmente está
surtindo efeito, medidas acima desse valor indica que o tratamento deve ser alterado.
Quanto maior o nível de hemoglobina glicada maior será o risco de complicações do
paciente.
Com o nível de 12% podemos observar que não existe um controle da
diabetes nesse paciente e corre sérios riscos de saúde devido à falta de controle.
Colesterol: 400mg/dL
O colesterol total é considerado fora dos limites normais quando é igual ou
superior a 190 mg/dL .
O colesterol total está alto e para baixá-lo é necessário seguir uma dieta
pobre em alimentos com muita gordura, como carnes "gordas", manteiga e óleos,
dando preferência para alimentos de fácil digestão e pouco gordurosos.
Triglicerídeos: 1000ml/dL
O nível de triglicerídeos no sangue com resultados menor que 150mg/dL é
considerado normal, até 199 mg/dL é considerado moderado-alto, até 499 mg/dL é
considerado alto e acima de 500 mg/dL é muito alto.
Analise bioquímica: todos os marcadores bioquímicos se encontram em
patamar muito alto podendo causar sérios riscos de saúde ao paciente.

c). Qual a análise das 3 refeições da paciente?

Observa-se que o paciente tem uma alimentação alta de carboidratos simples


não sendo compatível com o estado de saúde atual.
Essas refeições vão manter o nível de glicose alta no sangue e como o
paciente é diabético, ou seja, tem problemas na metabolização da glicose pela
insulina, essa alimentação vai piorar ainda mais o estado de saúde do paciente.
Outro fator importante que pode não pode faltar para o idoso é a proteína,
essa refeição é pobre em proteína. Acredito que pela dificuldade na deglutição ela não
40

deve ingerir carnes.

d). Qual a sua proposta de cardápio?

Café da Manhã :01 caneca de Café com leite desnatado com adoçante de
estévia ou com canela para ajudar na adaptação de tomar o café sem açúcar. 02 fatias
de pão Integral.
Almoço: 1 e meia escumadeiras de arroz integral + 1 concha de feijão +
tomate + carne moída batida no liquidificador+ folhas a vontade: Alface + agrião + 1
colher de abóbora cabotiá + Linhaçã (para obter o ômega 3 e aumentar as fibras) + 1
fruta.
Lanche da tarde: 1 yorgute natural com farelo de aveia .

e). Quais alternativas propor à paciente para ingerir verduras, legumes e


frutas?
Primeiramente devemos entender que mudar a rotina alimentar de um idoso
é complexa devido a vários fatores. Caso o idoso more com um familiar mais próximo
seria uma boa alternativa conversar com o idoso e com esse familiar para acompanhar
o dia a dia dele.
Explicar a situação atual da saúde dela e demonstrar que essa situação é
consequência do habito alimentar que ela está realizando.
Explicar que ao inserir frutas, verduras e legumes vai ajudar na saciedade e
ajudar a melhorar a saúde e que isso leva tempo então que ela deve mudar o atual
habito alimentar.
f). Identificando que a paciente está na fase pré-contemplativa, mas que
precisa de maiores cuidados na alimentação, como você realizaria a abordagem
para a mudança dos hábitos alimentares?
Na fase de pré-contemplação a mudança de comportamento ainda não foi
considerada pelo indivíduo ou não se deseja mudar, seja por falta de informação ou
por tentativas de mudança frustradas, que o desmotivam.
Neste caso, abordagem explicando os riscos e os benefícios de uma
alimentação saudável.
O objetivo da ação é a conscientização e a estratégia de apoio é o
desenvolvimento de pensamentos sobre mudança, riscos e benefícios.
41

Uma comunicação persuasiva e efetiva atrai a atenção, é compreensível,


impulsiona ao comportamento recomendado, é facilmente lembrada e recomenda
ações específicas. Este tipo de abordagem é especialmente eficiente quando o
indivíduo se encontra nas etapas iniciais do processo de mudança. Levantar dúvidas
e aumentar a percepção do paciente sobre os riscos e problemas do comportamento
atual.

ATIVIDADE D – Unidade Básica de Saúde III

No Brasil, tem sido detectada a progressão da transição nutricional,


caracterizada pela redução na prevalência dos déficits nutricionais e ocorrência mais
expressiva de sobrepeso e obesidade não só na população adulta, mas também em
crianças e adolescentes, sendo que as causas estão fundamentalmente ligadas às
mudanças no estilo de vida e aos hábitos alimentares, não somente quanto ao volume
da ingestão alimentar, como também à composição e qualidade da dieta.
Os padrões alimentares mudaram, explicando em parte o contínuo aumento
da adiposidade nas crianças, como a inatividade física, o pouco consumo de frutas,
hortaliças e legumes, e o aumento no consumo de guloseimas (bolachas recheadas,
salgadinhos, doces), refrigerantes, o consumo gorduras saturadas, processados e
ultraprocessados, como também, propagandas de alimentos não saudáveis
direcionadas ao público infanto-juvenil que potencializam a característica da
alimentação.
A obesidade infantil é uma condição em que o excesso de gordura corporal
afeta negativamente a saúde e bem-estar da criança, trazendo consequências
clínicas, psicológicas e sociais (MARCHI-ALVES et al., 2011). Esta patologia é um
problema de saúde pública que ocorre em todas as camadas sociais, com uma
prevalência de 32,5% em meninos e 26,5% em meninas. Estes dados estão
crescendo significativamente e a obesidade infantil vem se tornando um dos maiores
distúrbios nutricionais da atualidade, mesmo em regiões e grupos sociais submetidos
a contextos de fome e desnutrição (SUÑÉ et al., 2007).
Hoje, no seu terceiro dia de estágio na Unidade Básica de Saúde (UBS), você
conversou com a nutricionista da unidade para compreender melhor as atividades que
ela realiza. Ela refere receber muitos encaminhamentos da pediatra da unidade para
atendimento de crianças com sobrepeso e/ou obesidade. Refere não conseguir
42

atender todas as crianças encaminhadas e sugeriu que você pensasse em algo que
pudesse ajudá-la em relação aos atendimentos. Você então sugere a realização de
um grupo de educação nutricional com essas crianças, envolvendo toda a unidade,
inclusive a pediatra. Ela achou a ideia genial e pediu que você organizasse o grupo,
as atividades e respectivos temas. Dessa forma, você deverá:
a) Construir um plano de aula para realizar uma atividade de promoção da
alimentação saudável para crianças de 6-10 anos com diagnóstico de obesidade.
Descrever detalhadamente cada atividade (passo a passo).
Tema: Como ter uma alimentação saudável?
Objetivo: Explicar os princípios de uma alimentação saudável, incluindo
origens e funções dos alimentos.
Desenvolvimento: Introduzir o assunto através de atividade prática sobre
alimentação saudável.
Passo 1: Identificar o público alvo: Crianças de 6-10 anos.
Passo 2: Uma vez identificado que o público alvo é crianças podemos
observar o que não pode faltar ao se pensar em ações de EAN para o público infantil
é criatividade. As crianças, no geral, tendem a não se concentrar por muito tempo no
mesmo assunto e, se não formos criativos para chamar a atenção para o tema de
forma interessante para elas, a ação não será efetiva.
Em todos os casos, a criança precisa se sentir acolhida e sempre é importante
que ela se identifique de alguma forma com o profissional que a está orientando. O
estabelecimento de vínculos é fundamental, pois, se a criança não confiar no que
estamos dizendo, dificilmente conseguiremos despertar nela o desejo de aplicar
qualquer mudança que se faça necessária.
Passo 3: Criar atividades que chamam a atenção da criança onde ela possa
fazer parte da aula. Com isso para essa aula vamos fazer uma oficina de alimentação
onde a criança poderá internalizar e aprender sobre uma alimentação saudável.
Passo 4: Objetivo da aula de oficina: Colocar em prática um plano de ação em
EAN para crianças e ensina-las a elaborar receitas saudáveis com isso esperamos
chamar a atenção delas para um hábito alimentar saudável.
Passo 5: Determinar quais materiais necessários para a aula de oficina.
Preparar combinações de alimentos que chamem a atenção das crianças com cacau,
morangos, iogurte natural além de frutas, verduras e legumes.
Passo 6: Desenvolvimento da aula: Às vezes, é bem difícil agradar o paladar
43

infantil. E não por ser um paladar simples, pelo contrário, mas as crianças gostam de
novidades e de diversão na hora da refeição. Por isso, estas receitas vão acrescentar
colorido e alegria à mesa, alimentando os pequenos de forma saudável. Durante a
aula, explicar as crianças a causas de obesidade e a importância dos legumes, das
frutas e das verduras. Separar as crianças em grupos na oficina onde cada grupo irá
elaborar uma receita saudável e ao final junta-se as preparações e todos consomem
juntos o que foi preparado. Nessa faixa etária.
Exemplos de preparados para a oficina:

Chips de batata doce

É difícil, às vezes, competir com os produtos industrializados, por isso uma


boa ideia é recriá-los em casa, mas de uma maneira saudável e sem agredir a saúde
dos pequenos. Os chips de batata doce são bem fáceis de fazer: basta cortar a batata-
doce em rodelas bem finas e levar ao forno com sal e um fio de azeite. Fica crocante
e é uma delícia
Penne ao molho de espinafre
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Essa pode ser uma boa estratégia para introduzir novos alimentos à dieta da
criança: mude a textura e a forma como a comida é servida. Para esta receita, basta
bater o espinafre no liquidificador e depois misturar com creme de leite e queijo
parmesão ralado, acrescentado sal e pimenta a gosto. Depois, junte o molho à massa
e está pronto.
Passo 7: Ao final obter das crianças oque eles acharam da oficina e o que
eles aprenderam na aula.
b) Como manter a atenção das crianças durante o seu período de
atividade?
A atividade pode recorrer a materiais que possam lembrar, de alguma
maneira, o personagem ou o desenho animado ao qual a criança gosta. Experiências
mão na massa também devem estar presentes neste momento. Além de
experimentações e vivências que extrapolem a curiosidade e que exercitem a
criatividade das crianças, como a plantação de pequenas hortas em vasos.

c) Quais os recursos que você irá utilizar levando em consideração a falta


de recursos financeiros para as atividades?
Utilizar-se de materiais recicláveis, como por exemplo, aparas de papel,
jornais, revistas, caixas, papelão, folhas de caderno, cartolinas, cartões, rascunhos
escritos, envelopes, folhetos, impressos em geral, latas de alumínio, canudos, clipes,
grampos, tampas, potes de alimentos, garrafas pet, etc.

d) Pensando na importância do cuidador (pai, mãe, avós ou outra pessoa)


na alimentação, como você poderá orientá-los?
Os hábitos alimentares nos primeiros anos irão repercutir de diferentes formas
ao longo de toda a vida dos indivíduos. A forma como se dá a interação entre
pais/cuidadores e filhos nos primeiros anos de vida repercute positiva ou
negativamente na nutrição e no crescimento e desenvolvimento cognitivo e social da
criança. No ambiente familiar é fundamental que os pais participem ativamente das
escolhas alimentares de seus filhos desde a primeira infância. Participar deste
processo, no entanto, é muito mais do que o preparo da comida; é preconizar que as
refeições sejam feitas à mesa, tornando aquele momento prazeroso à criança.
Na fase escolar, é comum a criança ter um alto gasto energético devido ao
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metabolismo que é mais intenso que o do adulto. Além disso, há nessa faixa etária
intensa atividade física e mental. Assim, a falta de apetite comum à fase pré-escolar
é substituída por um apetite voraz. É comum, nessa idade, também, a diminuição da
ingestão de leite e, consequentemente, limitação do suprimento de cálcio.
O Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde adota os “10
passos” como guia para alimentação saudável para crianças nas fases pré-escolar e
escolar:
1. Procure oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo-os em pelo
menos três refeições e dois lanches por dia.
2. Inclua diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos
(batatas), raízes (mandioca/macaxeira/ aipim), pães e massas, distribuindo esses
alimentos nas refeições e lanches ao longo do dia.
3. Procure oferecer diariamente legumes e verduras como parte das refeições
da criança. As frutas podem ser distribuídas nas refeições, sobremesas e lanches.
4. Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo cinco vezes por
semana.
5. Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos lanches,
e carnes, aves, peixes ou ovos na refeição principal.
6. Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados; prefira alimentos
assados, grelhados ou cozidos.
7. Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados, balas, bombons,
biscoitos doces e recheados, salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia.
8. Diminua a quantidade de sal na comida.
9. Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais de frutas durante
o dia, de preferência nos intervalos das refeições, para manter a hidratação e a saúde
do corpo.
10. Incentive a criança a ser ativa e evite que ela passe muitas horas
assistindo TV, j
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1 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essas atividades abordou todas as matérias relativas a nutrição relacionado a
gestantes, lactantes e crianças. Foi uma excelente abordagem onde podemos colocar
na pratica a parte teórica.
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2 REFERÊNCIAS

GUMBREVICIUS, Iara. Avaliação nutricional. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S.A., 2018. 224p.
MIWA, Michelle Thiemi. Nutrição e dietoterapia obstétrica e pediátrica. Londrina
(PR): Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 208p.
SERPA, Camila Munafó. Nutrição e dietoterapia do adulto e do idoso. Londrina:
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 200p.
SIMINO, Laís Angélica de Paula. Educação alimentar e nutricional. Londrina (PR):
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 180p.

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