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CURSO DE NUTRIÇÃO

JULIANA GUEDES FERREIRA LEMOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA

Brasília
2021
JULIANA GUEDES FERREIRA LEMOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA

Relatório de Estágio em nutrição e saúde coletiva


apresentado como requisito obrigatório para a obtenção
de média bimestral na disciplina de Estágio em Nutrição
e saúde coletiva.

Orientador: Camila Mognatti

Brasília
2021
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 3

2. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

3 ATIVIDADES DO ESTÁGIO .................................................................................... 4

4. ATIVIDADES DE ESTUDOS DE CASOS..............................................................10

5. TERMO DE VALIDAÇÃO DE ESTÁGIO...............................................................17

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................18

7. REFERENCIAS......................................................................................................20
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1 APRESENTAÇÃO

OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Desenvolver competências e habilidades necessárias para o desempenho do


profissional de nível superior apontados pelo perfil do Curso de Nutrição,
englobando as dimensões do conhecimento e do domínio a serem aprendidos
atuando com vistas à promoção, manutenção e intervenção social, analisando todo
o processo com base nos princípios da pesquisa científica e naqueles estabelecidos
no Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição, a fim de auxiliar na formação do
profissional nutricionista com competência para desenvolver as ações a partir da
realidade observada

IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO REALIZADO PARA A FORMAÇÃOPROFISSIONAL

O papel do nutricionista na nutrição social é atuar em equipes multiprofissionais,


elaborar, planejar e executar programas de saúde pública em nível central, regional
e local, relacionados com alimentação e nutrição, seguindo os princípios éticos,
considerando a realidade política, econômica, cultural e social, visando melhorar a
qualidade de vida da população. (RECINE, 2008).

2. INTRODUÇÃO

O Estágio Obrigatório Supervisionado em Nutrição Social, do curso de Nutrição, da


Faculdade Anhanguera de Brasília foi supervisionado pelos professores: Online
(vídeo chamadas) – Naira Lourenço, com um total de 4 aulas ministradas nos dias
03/08/2021, 10/08/2021, 17/082021 e 24/03/2021.
Nestas aulas foram abordados: Programas Nacionais de alimentações escolares,
PNAE, Guia Alimentar para crianças Brasileiras menores de 2 anos, Orientações
para a execução do PNAE, durante a situação de emergência decorrente da
Pandemia do coronavirus (COVID-19), Cartilha Nacional da Alimentação Escolar e
Aquisição de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar.
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3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

1º dia de estágio
Neste dia participei da aula por vídeo chamada, ministrada pela professora Naiara
Lourenço, no qual foi discutido os prazos e os cronogramas do estágio de nutrição e
saúde coletiva, estipulando horários de encontros e tirando todas as dúvidas
relacionadas ao estágio. se iniciou as 20:00 terminando as 21:50.

2º dia de estágio
Neste dia participei da aula por vídeo chamada, ministrada pela professora Daniele
Cristina, no qual foi discutido e esclarecido duvidas de um caso clinico que se tratava
de clínica em uma Unidade de Tratamento Intensivo.

3º dia de estágio
Neste dia participei da aula por vídeo chamada, ministrada pela professora Daniele
Cristina, no qual foi discutido e esclarecido duvidas de um caso clinico que se tratava
de Nutrição aplicada a Estética.

4º dia de estágio
Neste dia participei da aula por vídeo chamada, ministrada pela professora Daniele
Cristina, no qual foi discutido e esclarecido duvidas de um caso clinico que se tratava
de Nutrição aplicada ao Esporte, a aula se iniciou as 19:00 terminando as 19:50.

5º dia de estágio
Neste dia demos inicio as aulas presenciais, neste dia foi feita uma reunião para o
alinhamento das atividades que serão realizadas ao longo do estágio.

6º dia de estágio
Neste dia a aula presencial, se tratou de um esclarecimento e uma demonstração
através de uma aula, ministrada pelos professores, que se tratava de alimentação
infantil relatos e indicações das faixas etárias .

7º dia de estágio
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Neste dia a aula presencial, se tratou de um atendimento entre colegas, foram


separadas duplas e simulado um atendimento clinico nutricional para a elaboração
de um plano alimentar, para apresentação na aula posterior.

8º dia de estágio
Neste dia a aula presencial, se tratou da apresentação do estudo de caso feito em
dupla na aula anterior, com o proposito de elaborar um plano alimentar para o
colega que foi atendido, a apresentação foi feita em powerpoint com duração
máxima de 10mt para cada aluno, no final de cada apresentação foi feita uma
consideração de cada professor.

9º dia de estágio
Neste dia a aula presencial, se tratou do início dos atendimentos clínicos através de
vido chamadas. Cada aluno trouce 3 pacientes para efetuarem a consulta através de
vídeo chamada com duração de no máximo 40 minutos cada para posteriormente
fazer um plano alimentar para cada um deles.

10º dia de estágio


Neste dia a aula presencial, se tratou do início dos atendimentos clínicos através de
vido chamadas. Cada aluno trouce 3 pacientes para efetuarem a consulta através de
vídeo chamada com duração de no máximo 40 minutos cada para posteriormente
fazer um plano alimentar para cada um deles. A aula se inícios as 19:00 e encerrou
as 21:00

11º dia de estágio


Neste dia a aula tratou das análises das pragas urbanas.

12º dia de estágio


Neste dia a aula tratou das análises das pragas urbanas.

13º dia de estágio


Verificação sobre a higienização cuidadosamente as mãos ao chegar ao trabalho,
antes e após manipular o alimento, após qualquer interrupção do serviço, após tocar
materiais contaminados, após usar os sanitários e sempre que se fizer necessário.
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14º dia de estágio


Hoje abordamos fatos de um paciente com diversas comorbidades.

15º dia de estágio


Elaboração dos casos do portifólio

16º dia de estágio


Continuação do relatório do caso clinico, correções lançadas

17º dia de estágio


Continuação da resolução do estudo clinico com as devidas correções

18º dia de estágio


Matérias-primas, ingredientes e embalagens utilizados para preparação em
condições higiênica sanitária adequada.

19º dia de estágio


Aula apoio dos alinhamentos dos atendimentos de estágio

20º dia de estágio


Avaliação se durante o preparo, aqueles que manipulam alimentos crus realizam a
lavagem e a anti-sepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados.

21º dia de estágio


Reunião com a equipe para as modificações de alguns temas a serem abordados.

22º dia de estágio


Consideração se os produtos perecíveis expostos à temperatura ambiente somente
pelo tempo mínimo necessário para preparação do alimento.

23º dia de estágio


Reunião com a equipe para as modificações de alguns temas a serem abordados.
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24º dia de estágio


Reunião para acertar os últimos detalhes para o inicio da aplicação do projeto.

25º dia de estágio


Explicado sobre a necessidade de evita-se o contato direto ou indireto entre
alimentos crus, semi-prontos e prontos para o consumo.

26º dia de estágio


Neste dia foi trabalhado sobre o Manual de Boas Práticas e os Procedimentos
Operacionais Padronizados.

27º dia de estágio


Ausência de registros que comprovem que os equipamentos passam por
manutenção preventiva ou corretiva.

28º dia de estágio


Orientado a equipe sobre o Guia Alimentar da População Brasileira mostra como se
pode exercer nas escolas, às praticas alimentares saudáveis e como se torna um
instrumento essencial para a promoção e recuperação de hábitos alimentares
saudáveis (BRASIL, 2014, p. 11).

20º dia de estágio


Discutido com a equipe que os serviços de alimentação devem implementar
Procedimentos relacionados aos seguintes itens: Higienização de instalações,
equipamentos e móveis; Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
Higienização do reservatório; Higiene e saúde dos manipuladores. (Item 4.11.4 da
RDC 216/2004).

21º dia de estágio


Higienização dos equipamentos e das instalações não é realizada em conformidade
com a frequência necessária, geladeiras com as mesmas marcas de mãos a dias. E
outros equipamentos se encontravam em estado precário com a higienização. E o
funcionário não é comprovadamente capacitado.
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22º dia de estágio


A produção das refeições é feita na Unidade de Alimentação e Nutrição, setor da
empresa destinado a desenvolver atividades relacionadas à alimentação e nutrição.
Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a
maquiagem. (Item 4.6.6 da RDC 216/2004)

23º dia de estágio


Verificado que os alimentos não passam por nenhum controle de qualidade no final
de suas preparações.

24º dia de estágio


Orientado que o estabelecimento deve programar e manter documentado o controle
10 e garantia da qualidade dos alimentos preparados

25º dia de estágio


Neste dia foi verificado que o lavatório para higienização dos produtos junto com
lavatório para higienização das mãos dos manipuladores sem produtos adequados
destinados a higienização correta e sem aviso ou procedimento de como higienizar
as mãos.

26º dia de estágio


Inexistência de programa de capacitação adequado relacionado à higiene pessoal e
manipulação dos alimentos, ausência de supervisor comprovadamente capacitado.

27º dia de estágio


Uma das orientações PNAE é a promoção da EAN na escola, que tem como objetivo
motivar a adoção voluntária de práticas alimentares saudáveis que contribua para a
aprendizagem, a boa saúde e qualidade de vida do aluno (BRASIL, 2013). As
operações de higienização devem ser realizadas por funcionários comprovadamente
capacitados e com frequência que garanta a manutenção dessas condições e
minimize o risco de contaminação do alimento.

28º dia de estágio


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Reunião com as equipes e com o supervisor de estágio para juntos discutirmos o


resultado do questionário aplicado e saber se a meta que tínhamos com o projeto
foram atingidas.

29º dia de estágio


Orientado sobre as instalações físicas, móveis, equipamentos e utensílios
necessários, exceto balança digital, registradoras, máquinas de refrigerantes e
equipamentos de escritório e outros que por ventura necessite.

30º dia de estágio


Reunião final com a equipe para as avaliações que são importantes e auxiliam na
identificação de irregularidade, que podem ocasionar planos de ações e medidas.
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4 ATIVIDADES DE ESTUDO DE CASO

Atividade 1: Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAE)

O PNAE é o mais antigo programa do governo brasileiro na área de


alimentação escolar e de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), sendo
considerado um dos maiores e mais abrangentes do mundo no que se refere ao
atendimento universal aos escolares e de garantia do direito humano à alimentação
adequada e saudável. Esta política pública, gerenciada pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), atende todos os alunos matriculados na
educação básica das escolas públicas, federais, filantrópicas, comunitárias e
confessionais do país, segundo os princípios do Direito Humano à Alimentação
Adequada (DHAA) e da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).
O PNAE está presente nos 5.570 municípios brasileiros, atendendo, de forma
universal, a mais de 41 milhões de estudantes matriculados em cerca de 150 mil
escolas de educação básica pública brasileira.
Hoje, no seu primeiro dia de estágio na Escola Municipal Infantil da sua cidade,
você conheceu os alunos e a cozinha, onde as refeições são preparadas. A
responsável pelo preparo dos alimentos disse que não há um nutricionista na escola
e que não há planejamento das refeições. Ela prepara as refeições do dia, conforme
os alimentos disponíveis. Alguns funcionários comentaram que a responsável pelo
preparo da merenda escolar está há anos na cozinha e não gosta de receber
ordens, faz o que quer e como quer. Sabendo da importância do planejamento do
cardápio da alimentação escolar e o respeito a cultura e alimentos da região, você
deverá:

a)Diante da Pandemia da Covid-19, foi autorizada, por meio da Lei nº 13.987/2020,


regulamentada pela Resolução CD/FNDE nº 2/2020, a distribuição, em formato de
kits, dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos financeiros federais do PNAE
aos pais ou responsáveis dos estudantes matriculados nas escolas públicas de
educação básica, durante o período de suspensão das aulas presenciais. Desta
forma, entre em contato por telefone ou uma visita em uma escola pública da sua
cidade e descreva como está sendo a distribuição da merenda do PNAE durante a
pandemia.

Resposta:

Colégio Guiness – Criança Feliz


Taguatinga Sul – Brasília -DF

A informação foi coletada em uma escola localizada em Taguatinga – Brasilia, que


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tem ensino desde o fundamental ao médio, a pesquisa foi baseada em estudantes


do ensino fundamental de 1º ao 5º ano período integral.
A escola relata que há ainda o medo da doença, da contaminação. O medo dos
adultos influenciam diretamente as crianças, portanto teremos que lidar com níveis
diferentes de ansiedade, pois as crianças trarão de casa toda uma bagagem do que
vivenciaram e vivenciam desde o início da pandemia, como se trata de crianças em
período integral, elas deverão se alimentar na escola, a mesma entrega kits
higienizados com a alimentação do horário proposto, como auxilio do professor o
aluno se alimenta em sua carteira higienizada individualmente.

b) Nesta mesma escola se informe, se os alimentos que estão sendo distribuídos


aos alunos são adquiridos da agricultura familiar ou não.

Resposta:

Os alimentos não são industrializados, e são todos orgânicos, comprados frescos no


máximo um dia anterior da feira do produtor localizado na cidade.

c) Descreva sobre o PNAE. Quando foi criado, seus objetivos, público-alvo, etc.

Resposta:

Em 1979, o Programa passou a efetivamente se denominar Programa Nacional de


Alimentação Escolar (PNAE). Assim, entre 1976 a 1984, O PNAE se constituiu em
uma das diretrizes do II PRONAN, coordenado pelo Instituto Nacional de Alimenta-
ção e Nutrição (INAN), autarquia vinculada ao Ministério da Saúde.
Tem como objetivo “contribuir para o crescimento e o desenvolvimento
biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos
alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e
nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais
durante o período letivo” (BRASIL, 2009).
São atendidos pelo programa os alunos de toda a educação básica (educação
infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos)
matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias
(conveniadas com o poder público).

d) Descreva sobre o papel da agricultura familiar dentro do PNAE.

A agricultura familiar é responsável por boa parte da produção de alimentos do país


(como mandioca, feijão, milho, arroz, trigo, hortaliças, frutas, café, leite, suínos, aves,
bovinos), sendo fundamental para promover a segurança alimentar e nutricional. A
aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar para o PNAE contribui para
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ofertar uma alimentação saudável e adequada, respeitar a cultura e as tradições


locais, formar hábitos alimentares saudáveis, alcançar o desenvolvimento
sustentável e adquirir gêneros alimentícios diversificados, produzidos localmente;
além de ser um meio de combate à pobreza rural, diminuição do êxodo rural,
geração de renda, desenvolvimento da pequena produção agrícola, pecuária,
comércio e indústrias locais, movimentando a economia e impulsionando o
desenvolvimento do município (MDA, 2010).

e) Quais as atribuições do Nutricionista no PNAE, de acordo com a legislação do


CFN nº 465/2010?

Resposta:

O nutricionista como responsável técnico do PNAE deve promover articulação


estruturante com a área da educação (Entidade Executora) – os saberes da saúde
com os saberes educacionais; parceiro e gestor do PNAE em nível municipal e
estadual, na construção de um PPP que se proponha a estabelecer novos
paradigmas de gestão e de práticas pedagógicas que permitam à instituição escolar
transgredir a denominada “educação tradicional”, cuja prática de base positivista
apresenta-se aquém de responder às necessidades e desejos dos protagonistas do
ambiente escolar. Entende-se que o PPP, em suas dimensões políticas e
pedagógicas deva: a) nascer da realidade vivida e experenciada; b) ser entendido
como processo contínuo, isto é, como produto e como processo e c) ser uma ação
articulada e articuladora entre todos os envolvidos com o ambiente escolar.

f) Elabore um cardápio de uma semana (segunda à sexta), para


crianças de 8 anos que estudam em uma escola pública em período integral. Neste
cardápio deve conter os horários, as quantidades e os respectivos alimentos em
cada refeição. Além disso, faça a adequação em macro e micronutrientes.
Resposta:
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Atividade 02 - UBS

Os benefícios resultantes do aleitamento materno para a criança e a mãe são


conhecidos e comprovados cientificamente. O valor nutricional, a proteção
imunológica e o menor risco de contaminação contribuem para a redução da
morbimortalidade infantil por diarreia e por infecção respiratória; evidência crescente
também sugere que a amamentação pode proteger contra o excesso de peso e
diabetes mais adiante na vida.
Desde o início da década de 1980, mesmo antes da criação do SUS, o Brasil
tem incluído na sua agenda de prioridades em saúde a promoção, proteção e apoio
ao aleitamento materno. Junto com esses programas, o incentivo a introdução da
alimentação complementar adequada e saudável é outro desafio que nós
nutricionistas enfrentando em nosso dia-a-dia na Unidade Básica de Saúde (UBS).
Hoje, no seu primeiro dia de estágio na Unidade Básica de Saúde, você foi
convidado por uma agente comunitária de saúde a ir conhecer algumas famílias
atendidas pelo NASF. Em uma das visitas, você conheceu a Carla uma lactante que
ganhou seu bebê há 3 semanas. A mamãe de primeira viagem, estava com muitas
dúvidas relacionadas ao aleitamento materno, inclusive relatou estar com mastite,
sentindo muita dor e querendo parar de amamentar. Além disso, não tem
conseguido se alimentar pois tem um filho de 4 anos que está dando bastante
trabalho com a chegada do bebê. Ela fica o dia todo em casa sozinha, pois o marido
sai pra trabalhar cedo e volta só à noite e ganha um salário mínimo mensal.
Geralmente come o que tem em casa e alimentos mais práticos: pão, macarrão
instantâneo, pizzas prontas, lanches, refrigerante e bolo comprado no mercado. Tem
ingerido pouca água, pois não tinha o hábito de tomar.
Uma outra família, você conheceu a Lucia, mãe de uma bebê de 7 meses que
iniciou a introdução alimentar complementar e vem tendo muitas dificuldades
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durante o processo pois a bebê não está aceitando a comida e a mãe não sabe o
que fazer.
Retornando ao posto de saúde, você conversou com outros agentes
comunitários e percebeu que existem muitas lactantes com dificuldades na
amamentação e alimentação, além de muitas mães com problemas na hora de
iniciar alimentação complementar.
Frente a isso, você sentiu a necessidade de conversar melhor com essas
mães e entender um pouco melhor as angústias e dúvidas para que pudesse ajudá-
las. Então, você pediu para a enfermeira chefe se poderia realizar um grupo
educativo com todas as mães com bebês/crianças 0 a 12 meses da UBS. Sabendo
da importância da amamentação e da introdução alimentar complementar, você
deverá:

a) Quais as vantagens do aleitamento materno exclusivo para a mãe e para o bebê?


(pelo menos 4 vantagens para cada).

Resposta:

Para a mãe:
* Diminui o sangramento no pós-parto.
* Acelera a perda de peso.
* Reduz a incidência de câncer de mama, ovário e endométrio.
* Evita a osteoporose.
* Protege contra doenças cardiovasculares, como o infarto.
Para o bebê

* Maior contato com a mãe


* Melhora a digestão e minimiza as cólicas
* Desenvolve a inteligência quanto maior o tempo de amamentação
* Reduz o risco de doenças alérgicas
* Diminui as chances de desenvolver doença de Crohn e linfoma
* Estimula e fortalece a arcada dentária
* Previne contra doenças contagiosas, como a diarreia

b) Quais as recomendações nutricionais para as mães durante a lactação?

Resposta:

Algumas recomendações para uma alimentação adequada para a amamentação


incluem:
* Consumir uma dieta variada, incluindo pães e cereais integrais, frutas, legumes,
verduras, leite e derivados do leite, carnes e alimentos de origem animal;
* Consumir três ou mais porções de leite ou derivados por dia;
* Consumir frutas e vegetais ricos em vitamina A, geralmente aqueles de cor
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amarelo e laranja;
* Certificar-se de que a sede está sendo saciada. Há que ter cautela com a crença
popular que diz que a mulher que amamenta deve consumir abundantemente
líquidos (em excesso), pois esse excesso não aumenta a produção de leite,
podendo até diminuí-la;
* Evitar dietas (e medicamentos também) que promovam rápida perda de peso. O
ideal é um emagrecimento de cerca de meio kilograma (0,5 kg) por semana, no
máximo;
* Consumir com moderação café e outros produtos cafeinados (chocolates, chás
mate e preto, por exemplo).

c) Na UBS, uma das melhores formas que podemos fazer com que a informação
chegue aos nossos pacientes é através da educação nutricional, ela pode ser em
grupos ou até mesmo de forma individual. Para isso, usamos vários materiais (livro,
folders, vídeos, etc) que poderão nós auxiliar durante todo esse processo. Pensando
nisso:

•Elabore um material educativo demonstrando de como dever ser a introdução


alimentar de cada faixa etária, a partir dos 6 até os 24 meses. (coloque os alimentos
que podem estar presentes em cada refeição (café da manhã, lanche da manhã,
almoço, lanche da tarde, jantar e ceia), e a consistência).

Resposta:
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• Uma das principais formas de diarreia em crianças menores de 2


anos é devido ao consumo de água impropria para o consumo, que infelizmente a
falta de saneamento básico ainda é uma realidade em nosso país. Desta forma
elabore um panfleto de como dever ser o tratamento da água para que ela se torne
potável para o consumo das crianças.

Resposta:
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5. TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


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4. Conclusão.

Em relação às práticas alimentares e dificuldades de manter uma


alimentação saudável a Educação Nutricional é uma importante ferramenta de
estímulo para o processo de mudança. Considerando o contexto atual do tema
proposto, necessitase investigar as ações de Educação Alimentar e Nutricional
(EAN), desenvolvidas em âmbito local, como um dos eixos prioritários para a
promoção da alimentação adequada e saudável nas escolas, considerando que a
mesma é instituída por lei e incorporada no projeto político da escola. E ainda,
necessita-se investigar a abordagem metodológica na estruturação de planejamento
e instrumentos, a fim de que se tenha uma mudança voluntária de hábitos
alimentares. Existem poucas publicações sobre as experiências dessa prática nos
diferentes campos, sobretudo que ressaltem a importância do envolvimento de
diferentes atores da comunidade escolar para a promoção da alimentação saudável.
Sendo assim, é de extrema importância promover melhorias nos hábitos alimentares
e no estado nutricional, contribuindo consequentemente para prevenção de doenças
associadas. Além de proporcionar o grupo encontros com diversão e interação
social, para que saiam da rotina e tenham qualidade de vida.Paciente se mostrou
muito focada, gostou dos resultados obtidos após seguir o plano alimentar, apontou
que melhorou em alguns aspectos de sua vida alimenta, frisou que sua disposição
está bem melhor que antes, e disse que a partir de agora mudara completamente
seu estilo alimentar, que seguira com uma alimentação saldável para o resto de sua
vida.

5. Considerações finais

Considerando-se que a estruturação das políticas públicas de saúde deve estar


fundamentada no diagnóstico de problemas específicos, espera-se que os
resultados do presente estudo possam subsidiar programas de promoção,
prevenção e atenção ao idoso. Por meio de esforços conjuntos pode-se empenhar
numa luta pela diminuição do impacto da desigualdade social e pelo direito de todos
ao acesso a melhores condições de vida e saúde, de modo a se garantir um
envelhecimento saudável. Por em pratica os conhecimentos adquiridos em sala de
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aula diretamente na comunidade, proporciona experiência impar para o futuro


profissional da saúde, pois o estudante começa a conhecer cada indivíduo que irá
trabalhar dos mais novos aos mais velhos, conhecendo a necessidade de cada um,
além de promover ao público conhecimentos pouco debatidos no dia a dia,
facilitando o entendimento de como ter boa condição de saúde através da
alimentação correta.
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REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS FROTA, A. M. et al. Má alimentação: fator que influencia na


aprendizagem de crianças de uma escola pública. Revista APS, v. 12, n. 3, jul.-set.
2009.
GONÇALVES, F. D.; CATRIB, A. M. F.; VIEIRA, N. F. C.; VIEIRA, L. J. E. S. Health
promotion in primary school. Interface Comun Saúde Educ, v. 12, p. 181-92, 2008.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa de


orçamentos familiares 2002/2003. Antropometria e análise do estado nutricional de
crianças e adolescentes no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 2006. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.

O Papel do Nutricionista no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE):


Manual de instruções operacionais para nutricionistas vinculados ao PNAE. 2ª ed.
Brasília: 2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE.

Secretaria de Vigilância em Saúde. VIGITEL Brasil 2008. Vigilância de fatores de


risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, 2009.
ROCHA, D. G. et al. Revelando a trilha. Diversidade e Equidade no SUS: parceria
universidade e educação popular. Goiânia: Cânone Editorial, p. 17-43, 2008.
SCHMITZ, B. A. S.; RECINE, E.; CARDOSO, G. T.; SILVA, J. R. M.; AMORIM, N. F.
A.; BERNARDON, R. et al. A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis:
uma proposta metodológica de capacitação para educadores e donos de cantina
escolar. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24 Sup 2:S312-S322, 2008.
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