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CARUARU
2021
THAYNNÁ MARIA NATIVO BRAZ
CARUARU
2021
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por essa etapa concluída e a força que foi me dado durante o processo;
Às nutricionistas Kamila por ser paciente, com seu jeito meigo, Lígia por sua disciplina e
espontaneidade, Cláudia pelo seu jeito humano e acolhedor, Pamela pelo seu compromisso e
delicadeza, Taciana por sua inteligência e agilidade, Tayane com seu jeito tímido, mas com
grande compromisso, Samara com seu compromisso e alegria, Camila Chiara pelo grande
conhecimento e paciência, Angélica por seu conhecimento e sua confiança no meu trabalho,
Márcia por sua experiência e mansidão, Sr. José pelo carinho de pai e acolhimento, Alisson
pelo seu comprometimento. Foi gratificante poder aprender mais sobre a Nutrição clinica no
Hospital Regional Dom Moura, juntamente com uma equipe acolhedora, compromissada e de
excelência, apaixonados pelo que faz, o estágio não seria o mesmo sem cada um, fico muito
grata e feliz por ter sido bem instruída com paciência e amor por todos, o conhecimento
adquirido e esta experiência estará sempre no meu coração, foi muito importante a autonomia
que me foi dada e a igualdade profissional, mesmo sendo graduanda;
APRESENTAÇÃO........................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................8
2. CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO......................................................................10
3.1 ESTRUTURA, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
DISPONÍVEIS.....................10 3.2
DESCRIÇÃO DA EQUIPE.....................................................................................10
3.3 FLUXOS E ROTINA DO
SERVIÇO......................................................................10
3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CONFORME O
ROTEIRO............................11
3.1 VISITA AOS
LEITOS............................................................................................11
3.2 MAPA DE VISITA E DAS
COPEIRAS ................................................................11
3.3 EVOLUÇAO E ADMISSÃO DOS PACIENTES.................................................12
3.4 AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA..................................................................12
3.5 CÁLCULO ENÉRGETICO...................................................................................13
3.6 TIPOS DE DIETA ................................................................................................13
Dieta Oral...............................................................................................................14
Dieta oral especial..................................................................................................14
Dieta Enteral...........................................................................................................15
Dieta Parenteral......................................................................................................15
3.7 CLINICA MÉDICA...............................................................................................16
Pós Transplante Renal ...........................................................................................16
3.8 CLINICA REPOUSO............................................................................................19
Insuficiência Cardiaca............................................................................................19
3.9 CLINICA PEDIATRIA..........................................................................................21
Gastroenterocolite aguda........................................................................................21
3.10 CLINICA UTI...................................................................................................22
3.11 CASO CLÍNICO...............................................................................................23
Febre do Nilo....................................................................................................23
Encefalite..........................................................................................................23
Pneumonia por broncoaspiração.......................................................................24
Dados antropométricos.....................................................................................24
Farmacocinetica................................................................................................25
Necessidades energéticas..................................................................................26
Orientações para alta.........................................................................................26
Necessidades Hidricas......................................................................................27
3.12 ANÁLISE SENSORIAL DO CARDÁPIO......................................................27
4. CONCLUSÕES ..........................................................................................................28
5. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES.....................................................................29
6. REFERÊNCIAS..........................................................................................................30
APÊNDICES................................................................................................................33
Apêndice A.............................................................................................................33
Apêndice B.............................................................................................................34
ANEXOS......................................................................................................................35
Anexo
A..................................................................................................................35
Anexo B..................................................................................................................36
Anexo C..................................................................................................................37
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APRESENTAÇÃO
Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519. Bongi – Recife –PE CEP: 50751-530
LOCAL DO ESTÁGIO (SETOR OU ENDEREÇO DO ESTÁGIO)
Hospital Regional Dom Moura (HRDM)
OBJETIVO DO ESTÁGIO
RESPONSABILIDADES
INTRODUÇÃO
O hospital Regional Dom Moura por ser regional atende todas microrregiões,
sendo um hospital público possui pequena e média complexidade, que se baseia nos
princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), com a Politica Nacional de Atenção
Hospitalar (PNHOSP), segundo o artigo 6° deve ser garantido acesso, equidade
integralidade na atenção hospitalar com abrangência territorial; cuidado multidisciplinar
e interdisciplinar; participação do controle social, no artigo 11° está disposto que a
clinica ampliada e a gestão da clinica serão a base do cuidado, com implementação de
equipes na referencia, de forma a assegurar o vínculo entre a equipe, o usuário e os
familiares, com a garantia de visita aberta com a presença do acompanhante e com
valorização de fatores subjetivos e sociais; também é disposto a competência dos
profissionais acerca das equipes multiprofissionais de referência serão a estrutura
nuclear dos serviços de saúde do hospital e serão formadas por profissionais de
diferentes áreas e saberes, que irão compartilhar informações e decisões de forma
horizontal, estabelecendo-se como referência para os usuários e familiares.
CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO
Local bem adequado, arejado, com luz ambiente e espaço necessário para
realizar as atividades. Com equipamentos suficientes e necessários para a realização das
tarefas com matérias necessários para consulta como livros e computador com internet
disponível para consulta online e formulação dos protocolos a serem utilizados.
As visitas são realizadas para verificação das prescrições liberadas dos médicos
na noite anterior, para atualização do mapa e liberação para a colação. A prescrição da
dieta poderá ser solicitada pelo médico a depender da condição do paciente e seu quadro
clinica. Conforme a Resolução nº 304, de 28 de fevereiro de 2003, do Conselho Federal
de Nutricionistas. A prescrição dietética apresenta um detalhamento de outros aspectos
da dieta prescrita (necessidades calóricas e nutricionais, consistência e fracionamento da
refeição, alimentos proibidos, etc), associada às condições nutricionais do paciente; por
isso é uma atribuição específica do nutricionista, uma vez que somente este profissional
detém os conhecimentos necessários para realizar uma avaliação completa do estado
nutricional, estando inclusive respaldado legalmente para tal conduta.
AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA
CÁLCULO ENÉRGETICO
TIPOS DE DIETA
Dieta Oral
Dieta Enteral
Em caso da impossibilidade da via oral, será necessário optar pela via enteral. A
via enteral é uma alternativa pra atender as necessidades energéticas para pacientes com
ingesta insuficiente, perca de peso ponderal, sistema digestório funcionante, podendo
ser administrada por quatro vias, no período inferior a quatro semanas da dieta sendo a
via nasogástrica a sonda passada pelo nariz se direcionando ao estomago; via
nasoentérica a sonda se direciona do nariz até o intestino delgado; em período acima de
4 semanas a via gastrostomia a sonda é implantada em orifício no estoma diretamente
no estomago; a jejunostomia o orifício é colocado diretamente no jejuno(intestino
delgado). Além da localização as vias podem ter sua administração continua com a
bomba de infusão onde de forma automática ocorre a administração da dieta sem a
necessidade de manipulação; gravitacional contem gotejamento, permitindo uma
utilização mais lenta; por último a bomba de infusão que se encontra semelhante à
bomba de infusão continua, mas que não possui um período tão prolongado do uso da
dieta, sendo o gotejamento menor. São realizados cálculos de administração a partir da
energia e proteína necessária na dieta, as fórmulas podem ser normocalórica 1.0/1.2 ou
hipercalórica 1.5, o cálculo contido no ANEXO C, estabelece qual a quantidade da dieta
será necessária para atingir as calorias estimadas, o mesmo será realizado com a
proteína que varia entre 0,8 a 1,2g/ptn normoproteica, 1,2 a 2,0 hiperproteica. A dieta
enteral também poderá ser artesanal, neste tipo o risco é maior, porém possui menores
custos. Ela consiste no uso de alimentos da dieta diluídos em água, passado no
mecanismo do liquidificador e posteriormente pela peneira poderá ser incluído
suplementos, vitaminas e minerais que auxiliem na recuperação do estado nutricional.
Dieta Parenteral
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CLINICA MÉDICA
alimentação deve ser evitados alimentos com alto teor de potássio; evitar comer
embutidos como mortadela, salsicha, calabresa. Pois possuem grande teor de sódio;
substituir o sal pelo sal de ervas; preferir comer carnes magras com pouca gordura;
cuidado no excesso de açúcares refinados como pães, bolos, sorvetes, doces em geral;
utilizar aveia, farinha de aveia ou chia nas preparações como frutas, vitaminas; cuidado
nos alimentos que possuem alto teor de potássio; comer com atenção, sem distrações
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como TV, celular, eletrônicos; se divirta, aprenda novas receitas, conheça novos sabores
que ajudem a nutrir seu corpo.
CLINICA REPOUSO
Insuficiência Cardíaca
sintomas típicos, que resultam da redução no débito cardíaco e/ou das elevadas pressões
de enchimento no repouso ou no esforço, os pacientes com insuficiência cardíaca
apresentam alteração do balanço anabolismo/catabolismo resultante de modificações
neurohormonais marcadas pelo aumento dos níveis de fatores catabólicos
(norepinefrina, epinefrina, angiotensina II, cortisol, citocinas inflamatórias e radicais
livres) e pela resistência a hormônios anabólicos, como hormônio do crescimento (GH)
e insulina. Estas modificações contribuem para um aumento do gasto energético em
repouso, associada ao estado hipercatabólico encontra-se a má absorção intestinal,
CLINICA PEDRIATRIA
Cerca de três a cinco bilhões de episódios ocorrem em todo mundo a cada ano, a
maioria deles nos países em desenvolvimento entre crianças com menos de cinco anos
de idade. As crianças com menos idade são as mais atingidas, sendo que 85% das
mortes por diarreia acontecem em crianças no primeiro ano de vida, ocorreu um surto
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CLINICA U.T. I
Por fim, a vivência foi realizada na Unidade de Terapia Intensiva (U.T. I), na
qual apesar da menor quantidade de pacientes, comparado a outra clinica demanda
maior conhecimento técnico com maior nível de complexidade, os pacientes possuem
graves condições e alguns possuem meses de internamento. Todos possuem o
monitoramento hemodinâmico que consiste em aparelhos digitais de monitoramento a
frequência respiratória, frequência cardíaca, saturação, pressão arterial, grande maioria
possuem ventilação por intubação oro traqueal (IOT), com alguns em Traqueostomia
(TQT), os parâmetros clínicos são diariamente monitorados e acrescentados no
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CASO CLÍNICO
O paciente M.M.S com idade de 20 anos, sexo masculino, possue raça branca,
internado na U.T.I geral desde 23 de setembro de 2021, estudante, tinha como
diagnostico inicial convulsão, deu entrada com febre, hipersecreção, taquicardia e
dispneia. Ao decorrer das investigações foi descoberto que ele teria adquirido encefalite
através da febre do Nilo, segundo histórico o paciente realizou intercâmbio, no qual
adquiriu a doença. Porém o diagnóstico correto ainda se encontra em formulação,
segundo os profissionais o paciente deu entrada com suspeita de convulsão, com febre
alta, taquicardia, dispneico, com hipersecreção. O paciente devido a condição
respiratório teve que ser conduzido para Traqueostomia por ventilação mecânica (TQT
+ VMI). Foram realizados a administração de diversos fármacos sendo em sua maioria
antibióticos, com o objetivo de combater o vírus. Foi realizada a triagem nutricional,
segundo a NRS 2002 o paciente possui Risco nutricional, nas suas condições gerais
possui dentição incompleta, fezes amolecidas com diarreia, sedentarismo, perca de peso
não intencional, hipersecreção, edema nos membros inferiores e lesão por pressão
sacral.
Febre do nilo
Encefalite
Dados antropométricos
Dados antropométricos
60
30
0
O O O O O O O O
AÇÃ AÇÃ AÇÃ AÇÃ AÇÃ AÇÃ AÇÃ AÇÃ
I I I I I I I I
VAL VAL VAL VAL V AL V AL VAL VAL
R EA R EA R EA R EA R EA R EA R EA R EA
° ° ° ° ° °
1° 2° 3 4 5 6 7 8
CP CB PE IMC
PCR 38 46 46 47 54
Farmacocinética
Necessidades Enérgeticas
Necessidades Hídricas
CONCLUSÃO
RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES
REFERÊNCIAS
07:30 - Café da manhã
Mingau de amido
Leite em pó – 200 ml (1 copo americano)
Amido de milho – 10 g (1colher de sopa)
Ovo- 10 g (1 unidade)
Açúcar- 10 g ( 1 colher de sopa)
10:00- Colação
Suco de laranja com - 1 unidade(120 g)
Beterraba - 1 unidade (60 g)
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12:30-Almoço
Frango cozido-60g
Batata cozida- 20 g
Cenoura cozida -20 g
Arroz cozido-60 g
Feijão cozido-60 g
Carne bovina cozida– 100g
Tomate-10 g
Sal – 1 g
Óleo-3 ml
15:30-Lanche da tarde
Suplemento lácteo- 200 ml
16:30-Água 105 ml
18:30- Janta
Sopa de legumes
Macaxeira cozida-20 g
Abobora cozida- 20 g
Macarrão cozido-50g
Frango cozido-60g
Sal- 1 g
Óleo-3 ml
21:00-Ceia
Suco de maçã, mamão e banana – 300 ml
07:30 - Café da manhã
Mamão formosa (Fatia pequena (100g): 1)
Banana (Unidade média (75g): 1)
Aveia em flocos (Colher De Sopa: 1)
Inhame (cozido) (Escumadeira média cheia (picado) (110g): 1)
Ovo de galinha (Unidade: 1)
Manteiga com ou sem sal (Colher De Chá: 1)
Chá, erva, diferente de camomila, ebulição (xícara: 1)
Açúcar mascavo (Colher de café rasa (1g): 2)
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10:30 – Colação
Iogurte desnatado (Copo Americano: 1)
Mel (colher de sopa: 2)
Manga (Colher de servir (picada) (45g): 1)
12:30 – Almoço
Filé de frango Cozido(a) (Filé: 1)
Arroz branco (cozido) (Grama: 50)
Feijão (preto, mulatinho, roxo, rosinha, etc.) (Grama: 50)
Batata (cozida) (Colher de sopa picada (17,39g): 1)
Cenoura (cozida) (Colher de sopa cheia (picada) (25g): 1)
Chuchu (cozido) (Colher de sopa cheia (picado) (20g): 1)
Suco de acerola (Copo De Requeijão:1)
Brócolis (cozido) (Colher de sobremesa picado (7,5g): 1)
16:30 - Lanche da tarde
Leite integral com ferro (sulfato ferroso) - La Sereníssima® (Copo de requeijão
(200ml): 1)
Amido de milho (Grama: 20)
Ovo de galinha (Unidade: 1)
Açúcar (Colher De Cafe: 3)
Canela em pó (Colher de chá (2g): 1)
19:30 - Jantar
Macaxeira (cozida) (Colher de arroz cheia (picado) (60g): 2)
Carne moída Cozido(a) (Grama: 120)
Suco de laranja (Copo Americano: 1)
Açúcar (Colher De Cafe: 2)
22:00 - Ceia
Vitamina de banana (Copo Americano: 1)
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ESTIMATIVA DE PESO
Homens: [(0,98 × CP) + (1,16 × AJ) + (1,73 × CB) + (0,37 × PCSE) – 81,69]
Mulheres: [(1,27 × CP) + (0,87 × AJ) + (0,98 × CB) + (0,4 × PCSE) – 62,35]
(Chumlea, 1998)
ESTIMATIVA DE ALTURA
Homens: Estatura (cm) = [64,19 – (0,04 × idade [anos])] + (2,02 × altura do joelho
[cm])
Mulheres: Estatura (cm) = [84,88 – (0,24 × idade [anos])] + (1,83 × altura do joelho
[cm])
(Chumlea, 1998)
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