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SISTEMA DE ENSINO SEMI-PRESENCIAL CONECTADO

ENGENHARIA MECÂNICA 1º SEMESTRE

ISMAR DE JESUS SALES


JARLEI DIAS
TAYLOR DA SILVA FERREIRA
THIAGO FURTADO ROCHA

VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE PÃO


DE QUEIJO DOKEYJO

Barcarena
2018
MARCOS BAZZONI

VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE PÃO


DE QEUIJO DOKEYJO

Trabalho de Engenharia Mecânica apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, Seminário
Interdisciplinar l, como requisito parcial para a obtenção
de média semestral na disciplina de:

Tutor Eletrônico: Ana Flávia de Silva


Tutor de sala: Marcos Fernando Bazzoni

Homem, Cultura e Sociedade


Prof.

Gestão Ambiental
Prof.

Engenharia e profissão
Profº

Administração e Economia para engenheiros


Prof.

Legislação e Segurança do Trabalho


Prof.

Barcarena
2018
Introdução ..................................................................................................................3

Relatório Preliminar.......................................................................................................4

O negócio ....................................................................................................................5

Matérias Primas.............................................................................................................6

Processo Produtivo.......................................................................................................7

Localização e Estrutura.................................................................................................8

Equipqmentos, Produtos e Serviços.............................................................................9

Recursos Humanos ....................................................................................................10

Plano de Prevenções de Riscos Ambiental................................................................14

SGA (Sistema de Gestão Ambiental)..........................................................................16

Plano de Financiamento..............................................................................................18

Conclusão ...................................................................................................................20

Referências.................................................................................................................22
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1 INTRODUÇÃO

A partir de um modelo sistemático de inteligência pesquisado e


estudado com a finalidade de viabilização de um projeto fábrica de pão de queijo, o
presente trabalho tem como objetivo sequenciar conteúdos sobre as áreas de
competências relacionadas a viabilização do projeto, administração de produção,
logística e empreendedorismo. O qual visa apresentar resultados dando ênfase ao
papel da tecnologia e o planejamento que desempenhamos no gerenciamento de
negócios para resultados efetivo, sobre tudo na questão social e ambiental.
Analisando o estudo do caso da empresa citada no texto: Fábrica de
pão de queijo e viabilidade proposto na orientação do trabalho. Que foi realizada
pesquisa bibliográfica primeiramente nos itens solicitados em resenha segundo
Artigo 6º da Resolução CONAMA 1/86 e seguido por quem deve realizar o EIA, o
conceito empreendedor, e por fim, a observação de oportunidades de negócios na
região local.
No desenvolvimento do projeto se pode constatar o quanto o
processo administrativo gerencial, mesmo nas pequenas empresas, ditas como as
mais simples, são necessários recursos humanos com um quadro de especialistas,
formando uma equipe multiprofissional quem englobam setores relacionados ao
meio ambiente, social, infraestrutura de TI, software, fornecedores e transporte.
Importante também destacar a necessidade do saber e do
empreender, visto que o empreendedorismo é um dos principais combustíveis que
alimenta o mercado e a nação como um todo, porém sem ideias não há inovação
tão necessárias para a manutenção do mercado.
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2 RELATÓRIO PRELIMINAR

Acerca do projeto do estudo de caso citado nas orientações de


elaboração desse trabalho, a saber, a Fábrica de Pão, ficou constatado o quanto o
processo administrativo gerencial até das empresas mais simples, demandam
recursos de várias pessoas e especialistas diversos, além de capacidades
gerenciais, ambientais, sociais, infraestrutura de TI, software, fornecedores e
transporte.
Diante disso, fez-se necessário a correta elaboração de um projeto
eficaz para a organização do trabalho efetivo e maximização dos resultados.
No âmbito geral a gestão de resíduos sólidos, atmosféricos e
líquidos, está relacionada às políticas, legislações e normatizações ambientais
nacionais e internacionais para prevenir impactos significativos no meio ambiente e
na saúde humana. Del Bel (apud JARDIM; YOSHIDA; MACHADO FILHO, 2012).
Há grandes fabricantes de pão de queijo no mercado. Para se
diferenciar das outras empresas, muitos empreendimentos temos que aposta em
diversificar a produção, desenvolvendo produtos de sabores diversos como bacon,
pizza e alho, ou até mesmo pães de queijo recheados com camarão e frango, por
exemplo. Pode-se, ainda, apostar em formulações especiais que envolvem temperos
exóticos. Além de produtos diferentes, pode ser interessante oferecer atendimento
personalizado e uma embalagem de design atraente, que valorize o produto.
Para garantimos um padrão de qualidade do pão de queijo, é
necessário estabelecer critérios na escolha das matérias-primas. Portanto, é
fundamental buscar fornecedores idôneos, que cumpram os prazos de entrega e as
condições de pagamento preestabelecidas e que possuam, preferencialmente,
certificado de qualidade de seus produtos. É importante ressaltar que a escolha por
ingredientes mais baratos, às vezes, pode ser um péssimo negócio, pois eles podem
ser de má qualidade.
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O NEGÓCIO

De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, a


atividade de fábrica de pão de queijo caracteriza-se como fabricação de outros
produtos alimentícios não especificados anteriormente (1091-1/01) e compreende:
- A fabricação de produtos de panificação congelados, entre outros.
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MATÉRIAS PRIMAS

Seguem algumas matérias-primas utilizadas na fabricação do pão de queijo:


Água: é importante para a hidratação e gelatinização do amido, portanto, deve ser
potável e livre de contaminações. Sua quantidade na mistura do pão de queijo
depende do tipo de polvilho a ser utilizado.
Conservantes: são estabilizantes químicos que conservam o produto por mais
tempo.
Leite: precisa ser pasteurizado ou esterilizado.
Lipídeos: são os óleos, banhas, margarinas, gordura vegetal hidrogenada etc. Em
virtude da grande quantidade de lipídeos utilizados na formulação do pão de queijo,
é interessante o uso de gorduras com menor teor de colesterol.
Ovos: devem ser frescos e ter suas cascas higienizadas. Seu armazenamento
precisa ser feito em local seco e arejado.
Polvilho: para que os pães de queijo sejam de qualidade, visualmente atraentes,
saborosos e com boa estabilidade no congelamento, deve ser utilizada fécula com
polvilho azedo.
Queijo minas curado ou queijo parmesão: é de fundamental importância, pois
influencia os aspectos visual e olfativo do produto, bastante observados pelo
consumidor. O queijo deve ter textura adequada para o ralamento; sem sabor de
ranço, mofo ou sabão; ser de boa procedência e estar dentro da data de validade;
livre de microrganismos contaminantes; estar sem trincas, perfurações e sujidades,
como moscas, cabelos etc.
Sal: deve ser acrescentado na proporção exata, pois ele é determinante no sabor do
Matérias-primas
Seguem algumas matérias-primas utilizadas na fabricação do pão de queijo:
Água: é importante para a hidratação e gelatinização do amido, portanto, deve ser
potável e livre de contaminações. Sua quantidade na mistura do pão de queijo
depende do tipo de polvilho a ser utilizado.
Conservantes: são estabilizantes químicos que conservam o produto por mais
tempo.
Leite: precisa ser pasteurizado ou esterilizado.
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Lipídeos: são os óleos, banhas, margarinas, gordura vegetal hidrogenada etc. Em


virtude da grande quantidade de lipídeos utilizados na formulação do pão de queijo,
é interessante o uso de gorduras com menor teor de colesterol.
Ovos: devem ser frescos e ter suas cascas higienizadas. Seu armazenamento
precisa ser feito em local seco e arejado.
Polvilho: para que os pães de queijo sejam de qualidade, visualmente atraentes,
saborosos e com boa estabilidade no congelamento, deve ser utilizada fécula com
polvilho azedo.
Queijo minas curado ou queijo parmesão: é de fundamental importância, pois
influencia os aspectos visual e olfativo do produto, bastante observados pelo
consumidor. O queijo deve ter textura adequada para o ralamento; sem sabor de
ranço, mofo ou sabão; ser de boa procedência e estar dentro da data de validade;
livre de microrganismos contaminantes; estar sem trincas, perfurações e sujidades,
como moscas, cabelos etc.
Sal: deve ser acrescentado na proporção exata, pois ele é determinante no sabor do

PROCESSO PRODUTIVO:
Um bom pão de queijo é resultado de um processo produtivo que valoriza a seleção
adequada de matérias-primas, o balanceamento correto de ingredientes, eficientes
técnicas de processamento e de congelamento, armazenamento e transporte.
Destaca-se que o tamanho e o peso do pão de queijo variam de acordo com sua
finalidade. Os pesos recomendados são 15 gramas, para aperitivo; 25 gramas, para
o tradicional; e 65 gramas, para lanche.

Código de barras - Código Nacional de Produtos – EAN


Caso você pretenda distribuir seus produtos em supermercados e mercearias, os
mesmos deverão possuir um código de barras.
O Código Nacional de Produtos também é conhecido como código de barras EAN.
Todos os bens de consumo fabricados no país podem ter seu respectivo Código
Nacional de Produto, indispensável no processo de padronização e informatização
de estabelecimentos comerciais e também nas transações entre indústria e
comércio.
Esse código é adquirido através da filiação do fabricante do produto ao GS1 Brasil
(EAN Brasil) para obter a concessão de uso dos dígitos de país e fabricante. Após
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receber as numerações da GS1, a empresa deverá elaborar os dígitos de produtos.


De posse da numeração completa, as barras serão obtidas através de um "filme
máster" ou de impressoras automáticas de código de barras

ETAPAS DE PROCESSO
Preparo dos ingredientes

Para a pesagem e o processamento é ideal que todos os ingredientes estejam à


temperatura ambiente. Antes de pesar, os ingredientes secos (polvilho, queijo e sal)
devem ser peneirados para uniformizar o tamanho das partículas, facilitando a
absorção de água. Nas grandes indústrias, há dispositivos automáticos, dosadores
de líquidos e sólidos, que podem fazer misturas prévias dos ingredientes líquidos em
um processo muito bem controlado.

ESCALDAMENTO

É feito com o objetivo de gelatinizar o amido, conferindo-lhe as características


desejáveis ao processamento. Este procedimento propicia massas mais fáceis de
trabalhar e resultam em pães de queijo mais macios, que assam com menos tempo,
além de tornar mais fácil a digestão do produto (pelo organismo humano). A maioria
dos fabricantes usam uma mistura líquida dos ingredientes água, óleo e sal para o
escaldamento, mas pode ser utilizado apenas a água ou leite, água mais óleo, ou
água mais leite. O importante é aquecê-los até a fervura para, em seguida, despejá-
los sobre o polvilho dentro do escaldador que, por sua vez, mistura adequadamente
os ingredientes, favorecendo a hidratação do amido. Devido a sua importância, esta
etapa é considerada “chave” para o sucesso da produção. Entretanto, alguns
fabricantes dispensam o escaldamento, alegando a demora e o encarecimento do
processo, mas os pães de queijo assim produzidos costumam provocar azia e
sensação de “peso” no estômago em alguns consumidores mais sensíveis.

MISTURA

Escaldando-se ou não, a etapa de mistura deve garantir a perfeita homogeneização


dos ingredientes e a absorção adequada da umidade. É desejável que a mistura
escaldada seja resfriada à temperatura ambiente antes de ser levada à masseira.
Nesta fase, a textura da massa se desenvolve e o grau de trabalho que se aplica à
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mistura deve ser suficiente para que ela adquira boa maquinabilidade, isto é, a
massa deve passar com facilidade nos outros equipamentos, não podendo estar
“esfarinhenta”, nem “pegajosa”. O tempo de mistura é o mínimo possível para que a
massa atinja a consistência desejada, assim como a quantidade de água
adicionada. Tudo depende do senso e da experiência da pessoa responsável pela
produção. Cuidados podem ser tomados nesta fase para facilitar a mistura, como a
adição do lipídio apenas no final desta etapa, caso não tenha sido adicionado no
escaldamento (os lipídios podem envolver os demais compostos, prejudicando a
absorção).

DOSAGEM

Preparada a massa, tem-se o momento da modelagem dos pães de queijo. O


processo mais simples, no qual a massa é enrolada manualmente, sem controle do
tamanho e peso de cada um dos pães formados, deve ser evitado pelos fabricantes
que desejam qualidade. A aparência uniforme dos produtos depende de peso e
tamanho padronizados, pois deve-se garantir que os pães, colocados juntos para
assar, tenham características semelhantes. Tamanhos diferentes fazem com que
alguns pães saiam do forno já queimados, enquanto outros ainda podem estar
malcozidos. Entretanto, pesar cada pedacinho de massa que será enrolado torna o
trabalho moroso e cansativo, sendo assim, o uso de formas padronizadas pode
facilitar o serviço. Algumas empresas fabricam formas plásticas, semelhantes às
usadas para fazer gelo, onde a massa é colocada e levada para congelar. O mais
recomendável, porém, é usar os equipamentos dosadores, que formam a massa na
gramatura desejada e cortam. Estes equipamentos podem trabalhar com bandejas,
ou, como acontece nas fábricas de grande porte, cortar os pãezinhos diretamente
sobre a esteira que conduz ao armário de congelamento.

CONGELAMENTO

O congelamento de produtos alimentícios é uma técnica muito utilizada para


aumentar o período de conservação, já que contribui para inibição do crescimento
de microrganismos e reduz a velocidade das reações enzimáticas que podem alterar
o produto armazenado. Isto é possível porque a água disponível no alimento é
congelada, evitando que seja utilizada para o crescimento dos microrganismos e
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desenvolvimento das reações. O congelamento, entretanto, não mata os micróbios,


tornando o alimento descongelado tão ou mais perecível que os alimentos frescos.

Figura 1: Fluxograma da Operação inicial de Processamento


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LOCALIZAÇÃO E ESTRUTURA

No que tange à localização, o empreendimento deve ser distante em


relação às áreas urbanas (longe de fontes poluidoras e/ou produtoras de odores
indesejáveis de qualquer natureza) e possuir vias de acesso e escoamento da
produção pavimentadas e em bom estado de conservação, abundância (cerca de
1000 litros por tonelada processada) e qualidade de água (potável), e disponibilidade
de energia elétrica, dentre outras.
Embora este tipo de empreendimento seja relativamente de pouco
poder poluente, soluções simples de pré-tratamento dos seus efluentes, como
construção de caixas de gordura, contribuirão para minimizar possíveis problemas,
mantendo uma imagem politicamente correta junto à comunidade. As mesmas
considerações quanto às Normas ISSO 14.000 são válidas.

2.1.1 PROXIMIDADE DA MATÉRIA PRIMA


Para efeitos de minimização dos custos de produção é conveniente
que o estabelecimento seja instalado o mais próximo possível dos fornecedores da
matéria-prima principal, uma vez que o custo do transporte da mesma é o mais
elevado na formulação de seus custos de produção. Esta preocupação desaparece
caso o empreendedor tenha matéria-prima própria. Deve-se, entretanto, lembrar
que a comercialização de seus produtos ficará restrita ao seu município, caso
trabalhe apenas com inspeção municipal. Neste caso fica restrito até mesmo a
comercialização em redes de supermercados maiores, que têm exigido registro dos
produtos por eles comercializados.

EQUIPQMENTOS PRODUTOS E SERVIÇOS


A quantidade de cada equipamento que você deverá adquirir será variável de acordo
com o porte da sua empresa e a quantidade de pães de queijo que você desejará
produzir. Eles devem ser adquiridos de acordo com a necessidade da sua empresa,
após você escolher que tipo de produto você fabricará. Escolha os equipamentos
que possuírem o melhor custo-benefício, ou seja, que apresentem qualidade
desejável e preço acessível.
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EQUIPAMENTOS
Amassadeira (tipo lenta ou semirrápida)
 Balanças (importantes na pesagem dos ingredientes secos e na pesagem da
massa)
 Batedeira
 Boleadora ou dosador (equipamento semelhante às pingadeiras utilizadas na
produção de biscoitos de polvilho)
 Câmaras ou túneis de congelamento
 Dosador
 Empacotadeira
 Escaldador (equipamento parecido com uma batedeira)
 Fogões industriais (utilizados no preparo do líquido de escaldamento e na
produção de alguns recheios)
 Fornos (apesar de grande parte da produção ser vendida congelada, os
fornos são importantes para o controle de qualidade do produto)
 Peneiras
 Ralador (máquina industrial para ralar queijo)
 Recheador
 Seladoras (o ideal é que ocorra a vácuo e em ambiente refrigerado. Contudo,
existem boas seladoras no mercado)
 Sistema de refrigeração
 Tabuleiro para congelamento do pão de queijo

SERVIÇOS
Levando em conta que a sua empresa é uma fábrica e necessita de uma distribuição
efetiva para que seu produto final chegue aos consumidores, é necessário o
transporte dos produtos já acabados para lojas de varejos ou atacados. Para a
melhor distribuição desses, a empresa pode montar uma pequena frota de veículos,
como caminhões, que entregarão os produtos aos devidos clientes. A sua empresa
deve analisar a viabilidade do negócio, situando se terá porte para sustentar esse
tipo de serviço sem prejuízos. Em outros casos, muitas empresas preferem
terceirizar esse tipo de entrega.
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RECURSOS HUMANOS
Fábrica de pão de queijo está diretamente ligada à limpeza e higiene, por isso, é
necessária a capacitação de seus funcionários para que haja excelência nesse
aspecto. O treinamento em relação aos processos e técnicas também pode ser de
grande valia para o aumento da produção e melhora da qualidade de seus produtos.
A apresentação dos colaboradores também deve ser levada em consideração. A
limpeza dos uniformes, unhas curtas, cabelos curtos e presos, não utilizar adornos,
e barba feita são aspectos que devem ser observados no dia a dia da empresa. Os
colaboradores deverão usar roupa protetora, sapatos adequados e touca protetora,
sendo esses artigos laváveis, ou descartáveis.
A continuidade dos treinamentos quanto à higiene é necessária para a manutenção
dos hábitos e melhora das atividades feitas pelos colaboradores.
O supervisor da produção é o responsável, de modo geral, pela produção. Entre
suas funções, estão a de identificar problemas, fazer o pedido de compra de
materiais ao comprador ou direto com a fornecedor, verificar limpeza de seus
funcionários e motivá-los.
O vendedor terá um papel de grande importância para a empresa. Ele ficará
responsável por visitar empresas que fazem parte do público-alvo, oferecendo os
produtos. Esse funcionário deve saber as informações referentes aos produtos e
lidar de forma correta com os clientes.
O administrador atuará como gerente da empresa, sendo responsável pelos
controles, seleção de funcionários e motivação deles, logística de entrega de
matéria-prima e produto acabado, controles de estoques, dentre outras atividades.
Essa função pode ser desempenhada por mais de uma pessoa, se for necessário, e
essas devem ter fácil acesso à área de produção (e estar de acordo com as normas
de higiene pregadas pela empresa) para que possam verificar os estoques,
processos, recebimentos e envio de mercadorias.
O administrador também deve ser bastante comunicativo, para que tenha uma boa
relação com os funcionários, principalmente com o gerente da cozinha.
Sugestão de composição de equipe de trabalho, que irá variar de acordo com a
estrutura do negócio:
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MÃO DE OBRA PARA OPERAÇÃO DA FÁBRICA

SETOR FUNÇÃO QDT


Analista de RH 1
Auxiliar Departamento de Pessoal 3
Aprendiz 5
Auxiliar administrativo 2
Auxiliar de Segurança do Trabalho 1
Auxiliar Financeiro 1
Analista de Suporte 2
Assistente Administrativo 3
Diretor Administrativo 1
Diretor Financeiro 1
Diretor de Marketing 1
Diretor de Vendas 1
Gerente de RH 1
ADMINISTRAÇÃO Gerente de Compras 1
Gerente Comercial 2
Gerente de Planejamento 1
Gerente de Marketing 1
Gerente Financeiro 1
Gerente Operacional 1
Gerente de QSMS 1
Gerente de Qualidade 1
Gerente de TI 1
Técnico DTI 3
Técnico de Informática 2
Técnico de Suporte 3

Auxiliar de Compras 2
SUPRIMENTOS
Comprador 2
Gerente de Compras 1
Auxiliar de Operações 10
Conferente 3

LOGISTICA Encarregado de Transporte 1


Entregador 2
Gerente de Logística 1
Supervisor de Logística 1

PRODUÇÃO Auxiliar de Produção 6


15

Encarregado de Produção 2
Engenheiro de Produção 1
Engenheiro de Confiabilidade 1
Gerente de Produção 1
Nutricionista 1
Técnico de Qualidade 2
Técnico de Panificação 4
Supervisor de Produção 2
Operador de Forno 4
Operador de Esteira e Controle 2

Auxiliar de Manutenção 5
Encarregado Manutenção 1
Encarregado de Manutenção Predial 1
Encanador 1
Eletricista 2
MANUTENÇÃO
Supervisor de Manutenção 1
Gerente de Manutenção 1
Pintor 1
Mecânico 2
Técnico de Projetos 1
Técnico de Planejamento 1

Auxiliar de Limpeza e Conservação 8


Encarregado de Limpeza 2
LIMPEZA
Supervisor de Limpeza 3

Auxiliar de Almoxarifado 1
Almoxarife 1
Supervisor de Almoxarifado 1
ALMOXARIFADO

Total:
117
16

3 PLANO DE PREVENÇÕES DE RISCOS AMBIENTAIS

3.1 PPRA (PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS)

Tem como objetivo preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores,


através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.
Controlar os riscos ambientais existentes no local de trabalho com a adoção de
medidas de controle, monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais
existentes no local de trabalho e preservar o meio ambiente.

META - Eliminar ou neutralizar a níveis compatíveis com os limites de tolerância da


NR. Atividades e Operações insalubres (Portaria N o 3.214 do Ministério do
Trabalho) ou com os limites de tolerância da ACGIH (American Conference of
Governmental Industrial Hygienists).

OBRIGATORIEDADE LEGAL - O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


está baseado na Portaria N O 25, de 29 de dezembro de 1994, a qual dá nova
redação à Norma Regulamentadora NR 9, instituída pela Portaria N O 3.214, de 8 de
junho de 1978, Capítulo V do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

RESPONSABILIDADES:

Do empregador: estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA


como atividade permanente da empresa ou instituição.

Dos trabalhadores: colaborar e participar na implantação e execução do PPRA,


seguindo as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do programa,
informando ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento,
possam implicar risco à saúde dos trabalhadores.

3.2 CONTROLE DE EPI’S


A norma que preceitua qual o tipo de EPI a utilizar, de acordo com os agentes
ambientais presentes no ambiente de trabalho é a NR-6 – Equipamento de Proteção
Individual – EPI. Ela determina, ainda, as obrigações do empregador, quais sejam:
Adquirir o tipo adequado de EPI à atividade do empregado;
Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho e de
empresa cadastradas no DNSST – Departamento Nacional de Segurança e Saúde
do Trabalhador;
Treinar o trabalhador sobre o uso adequado do EPI;
Tornar obrigatório o seu uso;
Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
17

Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica do EPI;


Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no EPI.
Determinar também as obrigações do empregado, quais sejam:
Observar as normas de segurança do trabalho, usar o EPI fornecido pela empresa
para a finalidade a que se destina, responsabilizar-se por sua guarda e conservação,
comunicar a área de segurança diretamente, ou ao encarregado, quando o EPI se
tornar impróprio para uso.

3.3 SESMT (SERVIÇO ESPECIALIZADO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO)


Em função do grau de risco e do número de funcionários da fábrica de queijo do
Queijo Ltda. Se faz necessário o funcionamento de um SESMT (Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do trabalho), composto
por 02 Técnicos em Segurança do Trabalho em período integral. A empresa Proeje
Medicina Empresarial e Assistencial Ltda. é contratada pela Fábrica do Pão de Queijo
do Queijo Ltda. para prestar serviços de segurança e medicina ocupacional.

3.4 CIPA (COMISSÃO INTERNA DE SEGURANÇA DO TRABALHO)


Em função das atividades desenvolvidas e do número de funcionários da Fábrica do
Pão de Queijo do Queijo Ltda. Se faz necessário o funcionamento de uma CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) para atender a NR 5.

3.5 PGR (PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO)


Considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas, produtos, instalações,
proteções e outras situações de risco que possam contribuir para a ocorrência de
acidentes durante a execução do trabalho devido ao uso, disposição ou construção
incorreta.
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4 SGA (SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL)

4.1 ISO 14001


Objetivos específicos para a implementação da SGA na realização diagnostica do
sistema.
Sistemas com processos de auditoria da empresa de frigorífico de abate suíno.
Objetivos específicos.
Realização e caracterização da empresa em termos em termos de processos
produtivos e operações auxiliares e utilidades
 Caracterizar e analisar o sistema de gestão ambiental.
 Caracterizar e analisar os processos de auditoria do sistema SGA.
 Propor melhorias e ou adequação para o sistema ambiental e para o
processo de auditoria.

Pois a NBR ISO: 14001 define a SGA como sendo aquela que no sistema de gestão
global que inclui a estrutura a organizacional, o planejamento de atividades e as
responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e recursos para
desenvolver, consegui o ciclo PDCA aos moldes da NBR ISSO: 14001.
 A os tipos de política ambiental
 Ao Planejamento
 Implementação e operação
 A Verificação
 Analise critica pela administração
 A Política relacionadas em métodos e matérias.
 Matérias e métodos em questão.

4.2 – Local do estado.


4.3-Caracterizaçao da empresa.
4.4- Caracterizar e analisar do SGA.
4.5- Caracterizar e analise do processo de AA.
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5 PLANO DE FINANCIAMENTO

Para dar partida no projeto e conseguir concretizar todos os planos


até agora mencionados, bem como também a aquisição de equipamentos,
ferramentas, infraestrutura, contratação de mão-de-obra e outros, será necessário
para estes investimentos um plano de financiamento.
Pensando nisso, separamos 05 Bancos que apresentaram uma
melhor taxa de juro para o financiamento do empréstimo que será o valor total de R$
600.000,00. Todos os cálculos foram baseados em cima da forma de juros simples.

5.1 MEMORIAL DE CÁLCULO

MEMORIAL DE CÁLCULO DO FINANCIAMENTO


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TAXA DE TOTAL DE VALOR


TOTAL SEM TOTAL DO
BANCOS EMPRÉTISMO JUROS ANOS JUROS AO ANUAL À
JUROS FINANCIAMENT
AO ANO ANO PAGAR
BANCO A R$ 600.000,00 6,8% 15 R$ 40.000,00 R$ 2.720,00 R$ 42.720,00 R$ 640.800,00
BANCO B R$ 600.000,00 11,6% 9 R$ 66.666,67 R$ 7.733,33 R$ 74.400,00 R$ 669.600,00
BANCO C R$ 600.000,00 9,6% 12 R$ 50.000,00 R$ 4.800,00 R$ 54.800,00 R$ 657.600,00
BANCO D R$ 600.000,00 5,9% 20 R$ 30.000,00 R$ 1.770,00 R$ 31.770,00 R$ 635.400,00

5.2 GRÁFICOS DEMONSTRATIVOS.

Abaixo os gráficos que demonstra o total de juros a pagar a partir da


forma de financiamento de juros simples.
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Conforme apresentado nos gráficos acima, constatamos que o


BANCO D oferece o melhor plano de financiamento para a execução do projeto em
primeira instância.
22
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6 CONCLUSÃO

Diante do exposto, para uma primeira abordagem sobre os


fundamentos e elementos da viabilidade no uso das tecnologias, vimos que o
empreendedorismo é o combustível que alimenta o mercado e a nação como um
todo, e que os sistemas de inteligência são as ferramentas, gerenciamento e
sustentabilidade ambiental e social são as ferramentas necessárias para o aumento
da produção e um bem necessário sócio econômico.
Para inovar será necessário mais que ideias. Uma organização forte
tem, acima de tudo, um planejamento gerencial forte, por isso cada vez mais
estamos dependentes dos recursos humanos.
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REFERÊNCIAS

UNOPAR, Livros de estudos do primeiro semestre do curso de Engenharia


Mecânica.
PROTEGE MEDICINA EMPRESARIAL E ASSISTENCIAL
.
GLOBO NEWS. Programa carne e osso, apresentado ao vivo em 2011.
Reproduzido pelo canal Youtube.
AGROINDUSTRIA. Memorial econômicos de embutidos
25

APÊNDICES

APÊNDICE A – Livros do curso de engenharia mecânica da faculdade UNOPAR;


Internet e vídeo-aulas.
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