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FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST

CURSO: NUTRIÇÃO PERÍODO: 6º


DISCIPLINA: NUTRIÇÃO EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
PROFESSOR: MARCOS MACÊDO
ALUNA: ADNE CRISTINE FERREIRA TEIXEIRA

TDE I
O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: MUITO ALÉM DA IDADE

O envelhecimento, por sua vez, também denominado de senescência, pode ser


definido como um processo que engloba diversas variáveis,tais como:
biológicas,contemplando as mudanças hormonais e metabólicas que ocorrem nos sistemas
orgânicos; físicas que geram mudanças graduais do aporte físico e imagem corporal;
econômicas, nas quais o idoso perde sua capacidade laboral, o que, por vezes afeta, a renda;
familiares, em que muitas vezes ocorre uma perda da autonomia e necessidade de
auxílio de parentes e/ou cuidador e, principalmente, pessoais e socioculturais, a partir da
perspectiva pela qual é vislumbrado pelas novas gerações
O envelhecimento da população encontra se em considerável expansão nos países em
desenvolvimento. No Brasil, o IBGE estima que em 2020 cerca de 13% da população terá mais
de 60 anos de idade. Com e envelhecimento surgem diversas alterações no homem, como
redução do peso e volume cerebral, alterações fisiológicas no sistema cardiovascular, e um
maior acometimento por doenças crônico-degenerativas.
O ser humano como um todo sempre se preocupou com o envelhecimento. encarando-
o de formas diferentes. Assumindo assim, uma dimensão heterogénea. Alguns o
caracterizaram como uma diminuição geral das capacidades da vida diária. outros a
consideram como um período de crescente vulnerabilidade e de cada vez maior dependência
no selo fanar. Outros, ainda, veneram a velhice como o ponto mais alto da sabedoria, bom
senso e serenidade. Cada uma destas atitudes corresponde a uma verdade parcial, mas
nenhuma representa a verdade total.
É importante diferenciar entre expectativa de vida e duração da vida. A primeira se
refere à proporção em que uma pessoa pode sobreviver em relação à idade máxima possível.
A última sugere um limite biológico para a quantidade de anos que uma espécie pode
sobreviver. Em geral, a geriatria contribui muito para a melhora da qualidade
de vida, mas novas descobertas genéticas podem também afetar a duração da vida.
Outra distinção útil é feita entre idade cronológica e idade gerontológica. A última é calculada
com base no risco de morte, a chamada força da mortalidade. Assim, duas pessoas com a
mesma idade cronológica podem ter idades biológicas muito diferentes, conforme seu estado
de saúde. Parte da propensão para a morte é maleável, outra parte é simplesmente previsível.
Contudo, a diferenciação entre o envelhecimento normal e as mudanças patológicas é
fundamental para o cuidado de idosos. Deve-se evitar a consideração de doenças tratáveis
como alterações normais do envelhecimento, e também se deve evitar o tratamento dos
processos de envelhecimento natural como doenças. Este último é particularmente perigoso,
pois idosos são mais vulneráveis a efeitos iatrogênicos.
No processo de envelhecimento a alimentação desempenha um papel importante,
tanto na promoção da qualidade de vida quanto na prevenção de doenças crônicas não-
transmissíveis. É de extrema importância que haja um planejamento alimentar adequado, seja

no âmbito institucional ou familiar, executado especificamente por um profissional habilitado,


ou seja, um nutricionista, considerando as especificidades individuais no que se refere às
necessidades nutricionais do idoso.

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