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Saúde
Saúde é definida pela OMS como “o estado de completo bem-estar físico,
psíquico e social, e não somente a ausência de doenças.” Devido a esta
abrangência na definição, o estado de saúde do indivíduo depende da
alocação de recursos em setores como a educação, alimentação,
infraestrutura sanitária e habitacional, incentivos ao trabalho, promoções
ao estilo de vida saudável com atividades de lazer e cuidados com o meio
ambiente.
Envelhecimento
A definição de envelhecimento é muito complexa; biologicamente, é considerado um
processo que ocorre durante toda a vida. Existem vários conceitos de envelhecimento,
que variam de acordo com a visão social, econômica e, principalmente, com a
independência e a qualidade de vida do idoso.
Esse processo ocorre logo após as fases de desenvolvimento e de estabilização, sendo
pouco perceptível por um longo período, até que as alterações estruturais e funcionais
se tornem evidentes.
No ser humano, a fase de desenvolvimento alcança sua plenitude no final da segunda
década, seguida por um período de certa estabilidade. De uma forma geral, as
primeiras alterações do envelhecimento são detectadas no final da terceira década de
vida.
Envelhecimento é o conjunto de alterações morfológicas e fisiológicas que aparecem
como consequência da ação do tempo sobre os seres vivos, traduzindo-se numa
incapacidade progressiva do organismo para se adaptar às condições variáveis do
ambiente.
Além de alterações estruturais e funcionais, a composição corporal vai sofrendo
modificações importantes com o envelhecimento. A gordura corporal vai aumentando
com o avançar da idade. No tecido subcutâneo, ocorre a diminuição do tecido adiposo
dos membros e aumento no tronco, caracterizando a chamada gordura central. A água
corporal total diminui (15% – 20%), principalmente à custa da água intracelular. A
retração do componente hídrico, associado ao aumento da gordura corporal (20% –
40%), pode contribuir para a alteração da absorção, metabolização e excreção das
drogas.
A redução da albumina altera o transporte de diversas drogas no sangue. O
metabolismo basal diminui de 10% a 20% com o progredir da idade, o que deve ser
levado em conta quando calculamos as necessidades calóricas diárias do idoso. A
tolerância à glicose também se altera, criando, às vezes, dificuldade para se
diagnosticar o diabetes, apesar desta ser uma doença que incide com muita frequência
no idoso.
Geriatria
É o estudo da velhice, que inclui fisiologia, patologia, diagnóstico e controle dos
distúrbios e doenças dos idosos. Trata-se do ramo da medicina que foca no estudo, na
prevenção e no tratamento de doenças e de incapacidades em idades avançadas.
Gerontologia
Gerontologia (do grego gero = envelhecimento + logia = estudo) é o estudo científico
do processo de envelhecimento. É um campo multidisciplinar, que tem origem nas
ciências biológica, psicológica e sociológica. A Gerontologia é o campo de estudos que
investiga as experiências de velhice e envelhecimento em diferentes contextos
socioculturais e históricos, abrangendo aspectos do envelhecimento normal e
patológico.
Senescência
É o processo natural de envelhecimento ou o conjunto de fenômenos associados a
este processo.
Senilidade
Também denominado envelhecimento patológico, é entendido como os danos à saúde
associados com o tempo, porém causados por doenças ou maus hábitos de saúde.
Mobilidade
Capacidade de um indivíduo de se mover, função básica para a execução de tarefas e
realização atividades de vida diária, mantendo sua independência.
Independência
Capacidade de se auto cuidar e realizar as atividades da vida diária sem auxílio de
outra pessoa.
Dependência
Incapacidade de realizar uma ou mais atividades da vida diária, sem auxílio. É definida
em graus: leve, moderada e avançada.
Autonomia
Capacidade e direito do indivíduo de poder eleger, por si próprio, as regras de
conduta, a orientação de seus atos e os riscos que está disposto a correr durante sua
vida. É um conceito amplo, que inclui poder decisório (integridade cognitiva).
Capacidade Funcional
É a manutenção plena das habilidades físicas e e suficientes para uma vida com
independência e autonomia. É o grau de preservação da capacidade de realizar as
atividades básicas de vida diária ou autocuidado.
Cuidados Paliativos
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados paliativos constituem uma
abordagem que tem por objetivo a melhoria na qualidade de vida do paciente e de
seus familiares diante de uma doença que ameaça a vida, através da prevenção e alívio
de sofrimento, da identificação precoce e avaliação impecável, do tratamento da dor e
de outros problemas físicos, psicológicos e espirituais.
SITUAÇÕES DE RISCO / IDOSO FRÁGIL / AMBIENTE PROTEGIDO