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FACULDADE PITÁGORAS

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

MARIANA ALVES SANTOS DE PAIVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR III: ATIVIDADE FÍSICA NA
EMPRESA E LAZER

Belo Horizonte
2023
MARIANA ALVES SANTOS DE PAIVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR III: ATIVIDADE FÍSICA NA
EMPRESA E LAZER

Relatório apresentado à Faculdade Pitágoras,


como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina de Estágio curricular III: Atividade
Física na Empresa e Lazer do curso de
Educação Física Bacharelado.

Docente supervisor: Romulo Silvério Rodrigues

Belo Horizonte
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................4
2 DESCRIÇÃO DA VISITA A CONCEDENTE........................................................4

3 DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE...............................5


4 DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO DO SUPERVISOR.......................................6
5 RESENHA DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO AUTOESTUDO.......................7
6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE COPARTICIPAÇÃO NA INTERVENÇÃO...8
7 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO........................................11
8 RELATO DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO ..............................................13
9 RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO A
RESPEITO DA INTERVENÇÃO.......................................................................14
10 ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DO ESTÁGIO............................17

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................19
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ................................................................................20

REFERÊNCIAS
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar os conhecimentos


adquiridos na prática, observações e possibilidades de intervenções no estágio
realizado no Centro Educacional São Bento, onde no contra turno escolar
acontecem atividades de recreação, jogos, brincadeiras e esportes. O
desenvolvimento deste portfólio foi baseado nos temas propostos pelo plano de
trabalho. Contribuindo positivamente no conhecimento da vivência da profissão
escolhida.
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2. DESCRIÇÃO DA VISITA A CONCEDENTE

A escolha do local para realização do estágio foi feita por se tratar de uma
empresa séria e que estava dentro dos objetivos estabelecidos pelo estágio. Nesse
local aprendi com o supervisor a respeito da minha futura profissão, na prática e que
a Educação Física não se limita apenas no ambiente de academias. Para o estágio
em Atividade Física na Empresa e Lazer escolhi a escola “Centro Educacional São
Bento”, que possui em seu contra turno escolar modalidade de esportes, lazer para
as crianças que ficam o dia todo na escola. Fui recebida de forma carinhosa e
respeitosa pela diretora da instituição concedente. Nesse primeiro contato foi feita
apresentação e proposta do estágio curricular obrigatório, expondo as necessidades
da realização do estágio e como seria feito. O supervisor Rômulo Silvério Rodrigues
foi muito solícito e se prontificou a contribuir no ensinamento das atividades além de
supervisioná-las. A escola possui uma estrutura ampla, possibilitando a realização
de diversas atividades para seu aluno.
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3. DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE

O Centro Educacional São Bento possui, faixada com nome da Instituição, na


entrada possui a secretaria escolar com uma secretária e seus equipamentos de
trabalho, sala de coordenação, direção e departamento financeiro. Pátio amplo,
quadra esportiva, e várias salas de aula. Existem vários banheiros espalhados pela
Instituição para alunos e funcionários para os públicos feminino e masculino e um
com acessibilidade, além disso possui cozinha e refeitório.
Existem diversos materiais para diversificação de atividades, são novos, bem
cuidados e contam com uma sala para que esses materiais fiquem disponíveis para
alunos e funcionários.
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4. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO DO SUPERVISOR

Algumas metodologias são utilizadas pelo supervisor de campo para


intervenção nas atividades realizadas com os alunos e funcionários da Instituição.
Tudo começa pelo ambiente, que deve ser acessível, limpo e bem estruturado, para
atender as necessidades de todos. Cada aluno é observado e atendido de acordo
com sua individualidade. Nenhum aluno fica desassistido no momento do lazer. Ao
longo das atividades diversos fatores são observados, postura do aluno, sua
satisfação e experiência. Além da supervisão dos alunos o coordenador faz toda
supervisão dos funcionários, treinamentos, atividades, observação postural no
momento do trabalho, alongamentos e momentos de interação.
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5. RESENHA DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO AUTOESUTDO

Devido às diversas facilidades da tecnologia moderna, a comodidade e os


hábitos sociais vêm se transformando. Dessa forma, aumentando os riscos de
doenças e provocando alterações significativas na qualidade de vida social e
profissional dos sujeitos. Isso posto, o sedentarismo – devido a essas mudanças das
estruturas sociais - tem se apresentado como um novo aspecto social e fisiológico
da condição humana (ÀVILA E SANTOS, 1999).
Alguns elementos preocupantes, dentro de uma análise das principais
consequências do sedentarismo, é o desuso das funções do sistema locomotor, o
que acaba desencadeando outras doenças, algumas mais graves que podem levar,
ao longo do tempo, a incapacidade laborativa (Lesões por Esforços
Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho LER/DORT)
O mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que expõe aos indivíduos níveis
elevado de tensão e estresse, tem voltado suas discussões para programas de
qualidade de vida. Nesse contexto, a atividade física e a saúde se interrelacionam,
sendo a ginástica laboral uma possível articuladora desses fatores.
Conceituamos ginástica laboral (GL) de acordo com Lima (2004, p.02),“a
prática de exercícios, realizada coletivamente, durante a jornada de trabalho,
prescrita de acordo com a função exercida pelo trabalhador, tendo como finalidade a
prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o bem-estar individual, por
intermédio da conscência corporal: conhecer, respeitar, amar e estimular o seu
próprio corpo”.
Dessa maneira, é fundamental compreender os fundamentos da práxis que
norteiam a prática do profissional de Educação Física no contexto da ginástica
laboral, acreditando que as intervenções possam desenvolver um ambiente de
trabalho mais saudável e seguro, pois a partir dos exercícios físicos aplicados
coletivamente durante a jornada de trabalho surgem possibilidades de forma
produtiva à prevenção de doenças ocupacionais e de bem-estar por meio da
consciência corporal.
Os problemas causados pelos movimentos mecânicos no trabalho ou por
longas horas sentadas na mesma posição têm se mostrado como um fator
agravante para a saúde dos funcionários. Além disso, são muitas as queixas dos
funcionários pelo motivo de LER/DORT, além dos afastamentos médicos por essa
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mesma causa. Essa doença ocupacional atinge os aspectos físico, sociais e


psicológicos (MENDES & LEITE, 2004).
A partir desses aspectos, a ginástica laboral acaba se encaixando no que
tange à boa qualidade de vida e conservação da boa saúde, demonstrando essa
preocupação com os colaboradores, fazendo com que o trabalho não seja uma
atividade desgastante e que possa comprometer a funcionalidade do indivíduo.
Pellegrinotti (1998) apresenta fortes relações entre qualidade de vida prática
de atividade física, referindo-se a grande aceitação popular e a consolidação já
existente de longa data como ciência. Nesse sentido, as atividades físicas são
destinadas a manter o bom estado funcional do organismo e também pode contribuir
para revalorizar e socializar as pessoas, mesmo sendo tais valores desprezados
pelo atual ritmo de vida do ser humano.
Com a prática da ginástica laboral, aos poucos, os empresários acabam
concluindo que a preservação e manutenção da saúde acabam refletindo no
rendimento de seus colaboradores. Aos poucos, as empresas acabaram mudando
suas prioridades, não se restringindo apenas aos aspectos de produção, mas sim
em manter a boa qualidade de vida de seus funcionários (LOGEN, 2003).
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6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE COPARTICIPAÇÃO NA INTERVENÇÃO

Estar acompanhando o supervisor de campo foi uma experiência nova e


muito agradável. O ambiente e atividades voltadas ao lazer é diferente de tudo que
já vivenciei até o momento na Faculdade de Educação Física. Foram realizados
atividades lúdicas, brincadeiras, treinamentos, exercícios físicos, esportivos, dentre
outros. O treinamento exige técnicas, a atenção é voltada a execução e a
individualidade do aluno é sempre observada. Os alunos conseguem entender e se
envolvem com maior facilidade se tratando de atividades lúdicas e brincadeiras,
quando você os auxilia mais de perto e faz intervenções quando necessário. Alguns
com dificuldades ainda em prender atenção, por períodos mais longos e executando
a mesma atividade, outros reclamam ao realizar a sequência de exercícios
propostos. As aulas/treinamentos devem ser dinâmicas, associando técnica com a
prática fazendo com que o aluno acompanhe e tenha esse momento de
descontração durante o dia. Os alunos mais novos se dispersam com mais
facilidade e muitas vezes querem apenas brincar sem seguir as regras propostas
dependendo da atividade. Combinados são feitos com as crianças para que possam
cumprir as regras e após isso realizarem atividades livres. Incentivos e feedbacks
são extremamente necessários para o processo de aprendizagem do aluno, seja
qual for o nível e idade. Importante também ressaltar existem regras para que a
escola permaneça em ordem. A postura do funcionário é observada, instruída
quando necessário feita devida correção. Momentos de descontração e a
conscientização da importância em se manter em movimento são importantes para
que o trabalho flua de maneira satisfatória beneficiando ambas as partes.
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7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO

O plano de intervenção inicia a partir da recepção e acolhida dos alunos,


reforço da importância em estar ali realizando aquela atividade, brincadeira.
Conversar com o aluno, perguntar como foi o dia na escola no momento dos
estudos, entender se é necessária alguma atenção especial. A parte inicial da aula é
realizado aquecimento com alongamento lúdico e descontraído. A parte principal da
aula a ser realizada com diversos materiais, brincadeiras, jogos, momento de lazer,
descontração, trabalho de equilíbrio e desenvolvimento das capacidades motoras.
Já os treinamentos visando trabalhar os mesmos parâmetros com mais técnica.
Durante e após a realização das atividades é solicitado um feedback ao aluno para
sequência ou interrupção daquela atividade. São feitos eventuais ajustes e
feedbacks ao aluno também. Após a conclusão das atividades propostas, é
realizado o momento de volta a calma, relaxamento e despedida mencionando a
próxima aula. Já com os funcionários feita acolhida, reforço da importância em se
exercitarem, manterem uma postura adequada durante o trabalho, em alonga-se e
dinâmica para descontração.
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8. RELATO DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO

O objetivo proposto no início da aula foi atingido, a valorização,


experimentação e inclusão. O desenvolvimento aconteceu de forma satisfatória,
devido a participação, aprendizado e execução dos alunos na parte prática. Os
meus conhecimentos foram suficientes, consegui ministrar a aula, sanar as dúvidas
e auxiliar os alunos em suas demandas. Para os funcionários tive feedbacks
positivos em relação ao trabalho realizado. Os recursos utilizados foram adequados
e suficientes para atividade proposta, o uso da tecnologia foi usado somente no
planejamento de aula na busca de atividades. O vocabulário utilizado com as
crianças foi claro, e lúdico para que pudessem compreender as explicações,
linguagem, tom de voz, e pronúncia foram direcionados para cada faixa etária. A
Interação se deu de forma respeitosa, carinhosa e lúdica. A aula foi controlada e
todas as dúvidas sanadas para que os alunos executassem a atividade proposta e
não houve necessidade de intervenção do supervisor, apenas algumas dicas de
como melhorar a comunicação com alguns alunos e como atender melhor alunos
com aspectos especiasi. As atividades foram explicadas, as dúvidas sanadas. A aula
foi planejada para que as atividades seguissem uma sequência lógica, não
houveram dificuldades na aula devido a preparação e a interação dos alunos com
dúvidas simples, por já terem uma vivência bem estruturada pelo supervisor. Alunos
e funcionários demonstraram bastante interesse e foram participativos, solicitaram
meu retorno em breve.
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9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISRO DE CAMPO A


RESPEITO DA INTERVENÇÃO

O supervisor, aprovou o plano de intervenção por mim elaborado. As


atividades propostas, estão dentro do padrão de atividades e aulas do contraturno e
momento de descontração com funcionários. Início, meio e fim da aula sempre com
olhar voltado para individualidade, satisfação, momento de descontração de cada
aluno. Trabalhando técnicas para deixar a aula mais dinâmica e divertida motivando
o aluno a retornar é fundamental, pois isso vai proporcionar a ele melhor qualidade
de vida, atingindo seu objetivo seja ele qual for melhorando no seu desempenho
escolar. Em relação aos funcionários o trabalho de alongamento, correção de
posturas e dinâmicas foram suficientes para um feedback positivo.
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10. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DO ESTÁGIO

O estágio curricular obrigatório é a experiência de vivenciarmos na prática


conteúdos vistos durante o curso. Uma experiência de desenvolvimento profissional
e de aprendizagem. Na parte do lazer podemos trabalhar o corpo como todo, a
mente, aperfeiçoando capacidades e habilidades físicas, proporcionando ao aluno,
momento de descontração, diversão e alegria. E o quão importante é proporcionar
ao funcionário de uma empresa um momento de interação e alongamento, refletindo
em todos os setores da empresa. É de extrema importância termos oportunidade de
vivenciarmos a prática antes da nossa formação para sabermos em qual caminho
seguir, adquirir experiências, conhecimentos e tirar dúvidas existentes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio Curricular em Educação Física III: Atividade Física na Empresa e


Lazer realizado no 7º período, foi de extrema importância e valor, pessoal e
profissional. A busca sobre conhecimento, rotina de uma empresa, como se portar
diante tantos alunos, desenvolver um olhar diferente aqueles que necessitam de um
suporte maior, trabalhar de acordo com a individualidade de cada um, rotina da
profissão, a reponsabilidade em ensinar e fazer com que os alunos absorvessem os
ensinamentos e aplicassem na prática de forma lúdica e prazerosa, agregou de
forma significativa e satisfatória ao meu currículo. Foi possível compreender o que
norteia a área do lazer, tudo que acontece nos bastidores de uma empresa até que
seja concluído o trabalho final que é a interação dos alunos proporcionando
qualidade de vida e o mais importante que tenham uma experiência satisfatória para
que tenham alegria e que isso reflita no âmbito educacional. Além de poder
proporcionar aos funcionários um momento de relaxamento, alongamento e
qualidade postural no ambiente de trabalho.
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VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Incluir o termo de validação digitalizado. O modelo para download encontra-se


disponibilizado no AVA.
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REFERÊNCIAS

ÁVILA, C. A. V.; SANTOS, J. B. dos. Estudo da distribuição da pressão exercida


sobre a região glútea em costureiras da Indústria Têxtil Sulfabril Blumenal/SC.
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA, 9, 1999, Salvador. Anais... Rio de
Janeiro, 1999.

LIMA, Valquíria de. Ginástica Laboral: atividade física no ambiente de trabalho.3


ed. São Paulo: Phorte, 2007.

LONGEN, W. C. Ginástica laboral na prevenção de ler/dort? Um estudo reflexivo


em uma linha de produção. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção).
2003.

MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica Laboral: Princípios e


Aplicações Práticas. Barueri: Manole, 2004.

PELLEGRINOTTI, I. L. A Atividade Física e Esporte: A importância no Contexto


Saúde do Ser Humano. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. V.3,
n.1,1998.

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