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UNIESP CENTRO UNIVERSITÁRIO


BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
CAIO CÉSAR FONSECA RODRIGUES

SAÚDE PÚBLICA:
Treinamento Funcional

CABEDELO

2020.

CAIO CÉSAR FONSECA RODRIGUES


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SAÚDE PÚBLICA:

Treinamento Funcional

Relatório de Estágio apresentado ao curso


de Bacharelado em Educação Física do
Uniesp Centro Universitário, como pré-
requisito para obtenção da aprovação no
Estágio Curricular
Supervisionado IV – Saúde Pública, sob a
supervisão da professora Jeane Odete
Freire dos Santos Cavalcanti.

CABEDELO
2020

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................04
2. SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................04
2.1. Objeto de Estudo..........................................................................................................04
2.2. Objetivo Geral ..............................................................................................................05
2.3. Objetivo Específico .....................................................................................................05
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2.4. Análise preliminar do estudo……………………………………………………………...05


3. DESENVOLVIMENTO ..............................................................................................05
3.1. Justificativa do estagiário pertinente à sua proposta de trabalho………………….07
3.2. Resultados observados pelo estagiário………………………………………………….08
4. ETAPAS DO TREINAMENTO FUNCIONAL……………………………………………
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5. CONCLUSÃO .............................................................................................................11
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................................13
7. ANEXOS…………………….......................................................................................14

1. INTRODUÇÃO

O estágio é de grande importância na vida de qualquer futuro profissional, a


experiência do estágio é essencial para a formação integral do aluno, considerando que
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cada vez mais são requisitados profissionais com habilidades e bem preparados. Ao chegar
à universidade o aluno se depara com o conhecimento teórico, porém muitas vezes, é difícil
relacionar teoria e prática se o estudante não vivenciar momentos reais em que será preciso

analisar o cotidiano, facilitando com isso a comunicação e a interação que fazem a


diferença na hora de se comunicar com seus clientes, consumidores e colegas de trabalho
aumentando o grau de entrosamento.
O Estágio Supervisionado é o elo entre o mundo acadêmico e o profissional quando
dão ao estagiário a oportunidade de conhecer as diversas áreas da educação física, as
diretrizes e o funcionamento das organizações além das suas inter-relações com a
comunidade. A realização do estágio é incentivada como forma de aproximar os alunos das
necessidades do mundo profissional, criando a oportunidade de exercitar o aprendizado
teórico e aplicando a prática a realidade profissional, além de enriquecer e valorizar a
formação acadêmica desenvolvida no Curso de Educação Física do UNIESP.

2. SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

2.1. OBJETO DE ESTUDO

OBJETIVO: Beneficiar uma atividade esportiva e condições adequadas para a prática da


mesma. Contribuir através do treinamento funcional a melhoria das capacidades físicas,
habilidades motoras dos idosos, qualidade de vida.
PORTE DA EMPRESA: Microempresa.
N° DE FUNCIONÁRIOS: Dez funcionários.
SERVIÇOS OFERECIDOS: Musculação, Aulas Coletivas e Treinamento Funcional.
LOCAL: João Pessoa-PB, no bairro de Manaíra.

2.2. OBJETIVO GERAL

Os estagiários tem uma participação real no ambiente de uma organização, seja ela
uma gestão privada, pública ou de terceiro setor para que possam aprimorar os
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conhecimentos teóricos que são repassados na faculdade. O estágio promove a


possibilidade de conviver com os problemas do cotidiano de qualquer empresa com o
propósito de aprimorar a aprendizagem e construir um futuro profissional.

2.3. OBJETIVO ESPECÍFICO

• Aprender sobre a importância do treinamento funcional e a prática de atividade


física voltado para Promoção da Saúde.
• Realizar uma observação diante do estágio, analisando a prioridade da presença
de um profissional de Educação Física.

2.4. ANÁLISE PRELIMINAR DO ESTÁGIO

No setor de treinamento funcional, havia poucos alunos na turma. Nesse tipo de


treinamento há contato direto com os praticantes da modalidade, ainda que sejam idosos ou
portadores de determinadas doenças. A flexibilidade, o controle da respiração e as
correções posturais são exemplos de capacidades que os exercícios funcionais auxiliam à
desenvolver.

3. DESENVOLVIMENTO

As atividades do Estágio Supervisionado foram realizadas na Academia Companhia


do Corpo, Manaíra, João Pessoa- PB. As aulas acontecem de segunda a sexta, das 13h às
18h e oferece aulas de Treinamento Funcional para os idosos. Este tipo de treinamento é
procurado pelas pessoas para diversas finalidades, já que representa uma excelente opção
para a manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida. Qualquer indivíduo pode se
beneficiar da atividade, desde que o protocolo seja ajustado a sua realidade e objetivos.
Esse conceito de preparação física tem por objetivo estar conectado à funcionalidade dos
movimentos ou atividades e aprimorar a capacidade funcional do indivíduo nas atividades
que lhe são próprias e específicas. Criado como uma nova vertente do treinamento
esportivo de alto rendimento no começo dos anos 90, tinha como finalidade reunir um
apanhado de técnicas oriundas da Reabilitação, Atletismo, Levantamento de Peso,
Ginástica Olímpica e estratégias de condicionamento encontradas nas mais diversas
atividades esportivas. Hoje, evoluiu para um conceito de treino mais amplo e abrangente
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que se destina não só ao atleta, mas principalmente ao indivíduo comum, podendo assim ,
encontrar nessa forma, não convencional de treinar, uma alternativa para ganhar massa
muscular, perder peso, sentir-se mais disposto e melhorar a performance nas atividades
que realiza de maneira mais motivacional, específica e eficiente. Constatou-se, durante as
atividades de Estágio Supervisionado, que certos procedimentos, normas, atitudes,
orientações dados pelo supervisor foram imprescindíveis para o bom atendimento dos
alunos, para que os mesmos se sintam confortáveis e seguros para praticar o exercício. O
estágio teve a presença de alunos de diferentes níveis de treinamento, sendo eles:
iniciantes, intermediários e avançados.
Como toda atividade física, os benefícios do treinamento funcional apresentam
importantes efeitos do ponto de vista da saúde, entre eles estão: a diminuição dos fatores
de risco para doenças crônicas em geral, incluindo a doença coronariana; o aumento da
força muscular e a mobilidade articular, podendo ser decisivos para a preservação e
reabilitação funcional de articulações com processos degenerativos ou inflamatórios
crônicos; a manutenção do nosso organismo; o desenvolvimento da condição, resistência e
agilidade do indivíduo; o desenvolvimento da percepção dos movimentos; a correção da má
postura e desequilíbrios musculares; a melhora das estruturas afetadas por lesão no
processo de reabilitação; a aceleração do metabolismo e da queima de gordura; o aumento
da estabilidade da região do core (saúde da coluna vertebral);o alívio do estresse; a
melhora das estruturas afetadas por lesão no processo de reabilitação, fazendo assim o

indivíduo trazer ganhos para sua saúde e melhoria da qualidade de vida.


Este tipo de treinamento busca explorar os músculos e os movimentos, dando um
enfoque maior para este último, para que a produção de movimento de cada pessoa seja de
forma satisfatória.
O principal objetivo do treinamento funcional, segundo Silva (20011) e D’elia, D’elia
(2005), é promover um resgate da aptidão pessoal do indivíduo utilizando-se de um
planejamento individualizado e personalizado, independente do seu grau de condição física
e das atividades que ele desenvolva, usando exercícios que incluem atividades específicas
do indivíduo e que transferem seus ganhos de forma eficaz para o seu cotidiano. Portanto, o
trabalho com o treinamento funcional propõe utilizar-se de todas as capacidades físicas do
indivíduo e aprimorá-las, sendo que este treinamento ocorre de forma integrada, pois o
treinamento funcional vê o corpo humano de forma complexa.
Existem algumas características notáveis neste tipo de ambiente, como: as ações
para buscar uma proximidade maior com os usuários; saber identificar seus gostos,
interesses, preferências, necessidades e tudo aquilo que possa ser importante em sua
formação. Para isso sua principal função é proporcionar aos seus alunos um ambiente que
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forneça qualidade em ensinar. É interessante saber que, a qualidade no ensino é o principal


ponto de avaliação dos alunos, buscando realizar o aprimoramento de forma contínua para
agradar o desejo deles, podendo criar um modelo de avaliação que consiste em determinar
o nível de aprendizado e satisfação, além de monitorar e acompanhar, com ênfase na
avaliação e se preciso for, saber relacionar as expectativas dos alunos, investindo em uma
ideia que transforma o “aluno contente” em “aluno maravilhado”, ou seja, de um aluno que
aceita para um que deseja algo a mais.
SCOTT(2000), afirma que outro problema que ocorre nas empresas é o temido
estresse que é algo comum a qualquer pessoa principalmente nos dias atuais que se torna
uma ameaça importante à satisfação do cliente, pois o que satisfaz o cliente é ação positiva
baseada em bom–senso e interesse pelo trabalho, é possível prevenir o estresse de várias
maneiras: exercitar-se diariamente; cuide de suas próprias necessidades; trabalhar visando
metas; diga o que se sente direta e habilmente; e, faça coisas boas para o seu espírito.

3.1. JUSTIFICATIVA DO ESTAGIÁRIO PERTINENTE A SUA


PROPOSTA DE TRABALHO

Há uma gama de motivos pelos quais o indivíduo procura o treinamento funcional,


dentre eles está: o desenvolvimento de habilidades, para trabalhar a questão da postura. É
normal presenciar alguns praticantes realizando os exercícios erroneamente tanto nos
movimentos, quanto na respiração. Fazer com que eles entendam o número de séries e o
tempo para cada exercício ajuda a desenvolver e melhorar a resistência muscular. A pausa
entre séries e entre os exercícios servem para compensar o esforço utilizado. Após, a parte
principal do treino, utilizar os alongamentos e exercícios de relaxamento, também é algo
muito importante. Com esse estágio o aluno consegue entender que ouvir com atenção as
queixas e os desejos de seus clientes, saber conviver com as cobranças diárias do trabalho
e estar sempre disposto a aprender fundamentos técnicos para a prática dos exercícios são
coisas essencial para quem atua nesse ramo.

3.2. RESULTADOS OBSERVADOS PELO ESTAGIÁRIO


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Como vimos anteriormente, é imprescindível o acompanhamento do aluno, feito pelo


instrutor, corrigindo movimentos e a respiração deles e como deve ser minucioso esta parte
do trabalho.
Pessoas que costumam iniciar uma atividade física passam, primeiramente, pela
fase da Aprendizagem Motora, também conhecida como fase de adaptação que identifica o
conjunto de variáveis da atividade. Estas são compostas por graus de exigências,
dificuldade, inclinação, e largura da superfície onde o exercício é executado no ambiente
em que é realizado.
Segundo RODRIGUES (2006), o processo de adaptação de uma atividade consiste
num conjunto de variáveis que influenciam em maior ou menor grau de dificuldade. A
manipulação das variáveis permite avaliar o nível de exigência da atividade de acordo com
as capacidades de desempenho do aluno.
O tipo de movimento é uma variável bem complexa, pois os resultados semelhantes
podem ser alcançados com diferentes tipos de movimentos. Essa observação é feita pelo
professor ou estagiários, avaliando e pesquisando junto com o aluno a forma ideal para
executar o movimento, garantindo melhor desempenho.
Outro ponto importante seria a avaliação da condição articular e flexibilidade do
aluno, para realizar adaptações necessárias que implica num melhor desempenho, sem
falar na continuidade do mesmo.
Davis e Burton (1992) recomendam para a realização de uma boa fase de
adaptação ao desempenho do aluno um método chamado “Análise Ecológica de Tarefas”.
Essa metodologia propõe a realização de algumas tarefas, sendo elas: determinar o
objetivo da tarefa, definindo de forma clara o resultado final que pretende alcançar;
incentivar ao aluno a prática de formas diferentes, novas formas de movimento; mensurar
as dimensões da tarefa, prevendo alteração de acordo com possíveis variáveis que podem
ocorrer; comparar os resultados conquistados, com os primeiros dias; encontrar as formas
mais adequadas de movimento e usar para melhorar o desempenho; sempre observar,
melhorar e registrar para posteriores sessões.
Lembrando que cada tarefa pode ser modificada e adaptada para a condição do
aluno. Essas adaptações são constituídas de dois componentes: a tarefa em si e a prática
proposta, sendo, respectivamente,
Uma variável que também é bastante presente é a variável contexto que
corresponde na análise de onde a tarefa será realizada e a decisão a ser tomada.

4. ETAPAS DO TREINAMENTO FUNCIONAL


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Para se obter um bom treinamento funcional é necessário seguir algumas etapas,


das quais são: aquecimento ou alongamento, treinamento (respeitando os níveis de cada
aluno) e a volta à calma, podendo finalizar também com o alongamento.
Segundo Carvalho (1980), devemos trabalhar os segmentos articulares e
alongamentos musculares, ampliando a mobilidade e flexibilidade para permitir amplitude
dos movimentos a serem executados.
Tendo em vista isso, o procedimento, que o professor Humberto utilizava para o
aquecimento era: corrida (trote) por 8-10 minutos. Quando optamos pela corrida, utilizamos
a contínua moderada, onde a pulsação seja de 130 e 150 BPM (Batimentos por minuição
da naturalidade).
As formas de trabalho podem ser com cargas contínuas ou intervaladas,
condizentes com o nível e intensidade para cada etapa do treinamento que está cada
aluno.
Ao prescrever treinamento funcional, retiramos os exercícios que utilizem o uso
exclusivo de máquinas que afeta amplitude do movimento, hoje se aposta em exercícios
livres, mesmo com algumas resistências e influências de personalidades que muitas vezes
não são da área da Educação Física, mas utilizam de sua influência relatando resultados
que aparentemente são expressivos, mas que na verdade cria uma outra problemática. O
aluno influenciado por alguém com conhecimento baseado no empirismo e achismo, treina
tendo a impressão que está realmente realizando exercícios com a carga descrita,
infelizmente ao tentar executar o mesmo exercício de forma livre, o aluno não consegue
atingir o mesmo número de repetições. Infelizmente esse aluno está apenas realizando um
treino com objetivo estético, impactando em tarefas do cotidiano ou avulsas.
Estudos recentes mostram que pessoas que escolhem exercícios exclusivamente
em máquinas tendem a ser mais “fracas”, do que pessoas que realizam exercícios livres,
muito embora em virtude de fatores de controle e amplitude movimento, além de não ativar
músculos auxiliares e estabilizadores que ajudam numa boa postura, além de trabalhar o
corpo de forma mais adequada.
Muitas pessoas acreditam que realizar o movimento em velocidade causa lesões,
embora haja inúmeras outras circunstâncias que potencializam as lesões em uma atividade
física ou desporto, a velocidade não contribui para aumentar o risco de lesão, porque esta é
dissipada durante o tempo que a força é empregada. Os reais riscos de lesão são levados
em conta quando há uma mecânica errada do movimento associado a tensão empregadas
nas articulações e músculos, sem falar do excesso de carga sem controle adequado do
movimento e não conhecimento corporal.
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As sessões de treino normalmente terminam com alongamento, uma conversa sobre


o feedback do dia, podendo haver relatos da vida pessoal por parte do cliente, infelizmente
essa parte final, é deixada de lado pelos alunos e em sua maioria não é cobrada pelo
professor, esse ponto deve ser reparado e repensado, pois o alongamento ajuda no dia
posterior a sentir menos dores, causadas pelo trabalho durante os exercícios, auxiliando na
recuperação e melhorando e aumentando a flexibilidade.
A inexperiência por falta de vivência e aprendizado, aliado com a aplicação efetiva
do desafio, exigem uma busca pela superação, através de uma confiança nisso o
Profissional de Educação Física deve ser o elo de ligação, tendo uma postura de líder.
Este público procura profissionais mais atenciosos, é preciso ter bastante cuidado na
parte do atendimento, hospitalidade e na conduta durante a interação com o cliente.
Atentar para analisar os objetivos, a saúde e o condicionamento físico do cliente,
além de entender as limitações garantindo que seja capaz de atender as necessidades do
cliente.
Para mostrar segurança, mostre sua experiência profissional, formação educacional,
estudos que esteja realizando ou estudos que esteja engajado em compreender.
Caso não tenha confiança em atender o cliente, encaminhar a outro profissional
mais capacitado, que tenha capacidade compatível com as necessidades do cliente, pois o
mais importante é a confiança e ter a certeza do que se está fazendo.
Ao trabalhar com público idoso de suma importância entender parâmetros como
Pressão Arterial e Frequência Cardíaca. Pressão Arterial o coração é o órgão responsável
por relaxar e contrair, a pressão arterial em repouso é de 120 mmHg para Pressão Arterial
Sistólica (PAS) e de 80 mmHg para Pressão Arterial Diastólica (PAD), a tão conhecida
Pressão Arterial 12/8. O que devemos saber é que ao ultrapassar 140 mmHg e 90 mmHg o
aluno pode se caracterizar como hipertenso.
Frequência Cardíaca está diretamente relacionada com a idade, quanto mais jovem
maior o Batimentos Cardíacos por Minuto (BPM), uma das formas de saber a frequência
cardíaca ideal é utilizando a equação FCmáx = 220 – idade, porém qualquer variação para
qualquer idade é aceitável um desvio padrão de + ou – 10 bpm.
Infelizmente, ainda há uma certa negligência por parte das academias, em não
realizar uma triagem do aluno no ato da matrícula, para que este possa ser direcionado a
um profissional mais capacitado em acompanhar durante as sessões de treino e na
prescrição adequada dos exercícios. Pois ao não realizar essa pesquisa e iniciar exercícios
que elevam a função cardíaca, pode ocorrer a morte súbita de um cliente e a
responsabilidade cair sobre a academia.
O processo de triagem é bem simples, consiste numa estratificação de risco,
histórico de saúde da família, exames complementares e liberação médica, não entendo
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por que ainda tem essa resistência e em adotar esses procedimentos que nos deixam
seguros e com respaldo em caso de falecimento de um aluno.
Segundo Bossi (2014) uma pesquisa analisou dois grupos de idosos entre 53 e 72
anos de ambos os sexos. Um grupo realizou 3 séries de 10 repetições, e o outro 3 séries de
15 repetições. Os resultados mostram que os idosos que realizaram 3 x 10 melhoraram no
teste de sentar e levantar, enquanto os que realizaram 3 x 15 melhoraram no teste de subir
escadas.
Sabemos que ao realizar atividade física ao menos três vezes por semana promove
o aumento do ganho de força. Os resultados mais comuns foram:
• Aumento de massa livre de gordura.
• Aumento de 12% do VO2máx.
• Aumento de 26% a 38% de força e redução de 4 quilos de gordura total.
Mostrando que favorecem aos idosos, melhor qualidade de vida, reduzindo os riscos
de sarcopenia, doenças crônicas, melhora do sistema nervoso, melhora da postura,
diminuição do risco de queda, entre outros. Tornando os idosos mais independentes,
lembrando que a população dessa faixa etária é a que mais cresce no mundo e no Brasil
também.
A atividade física proporciona outros aspectos como alegria, descontração, bem-
estar físico e psicológico, contribuindo assim com a prevenção, manutenção, reabilitação e
recreação. O treinamento funcional contribui, pois, oferta aspectos multidimensionais como
resistência, força, equilíbrio, flexibilidade, coordenação e melhora na função cardiovascular
que são fundamentais para uma boa aptidão física funcional.

5. CONCLUSÃO

O estágio proporciona um conhecimento indispensável e adequado para que


seja aplicado na vida, quando o profissional de Educação Física julgar necessário
dentro de uma academia ou em outra atividade qualquer. Ao término deste relatório
chega-se à conclusão de que o estágio supervisionado é uma maneira de estudo
utilizado em que aluno usufrui para aprender e entender, através de um professor, de
como é e será a sua futura profissão.
A cada dia, o mercado da atividade física vem crescendo e exigindo do
profissional um conhecimento maior sobre todas as áreas. E é através do estágio que
pode-se colocar em prática tudo, ou pelo menos uma parte do que aprendemos no
decorrer do curso. Sabendo que a prática é bem diferente da teoria, principalmente na
questão estrutural e funcional. Com a vivência em uma academia o aluno de Educação
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Física passa a compreender como se lida com cada uma das suas particularidades de
cada indivíduo que está sob sua supervisão nos treinos, observando os pontos que
precisam ser melhorados, assim prestando um serviço de qualidade e diferenciado.
Diante de tudo que foi descrito no presente trabalho, o estágio é de suma
importância para a experiência acadêmica, porém no dia 18 de março de 2020, o
primeiro caso do novo coronavírus no Estado foi confirmado em João Pessoa, sendo
este um paciente masculino de 60 anos, com histórico de viagem para Europa,
retornando ao Brasil no dia 29 de fevereiro. Poucos alunos conseguiram terminar o
estágio a tempo, porque realmente estava muito no início do período quando começou
de fato a quarentena. As aulas continuaram sendo administradas de forma remota,
através de vídeo chamadas e do aluno online. Em relação ao TCC, o orientador
auxiliou de maneira eficaz, por meio de conversas em grupos e de forma individual no
WhatsApp. Em relação a entrega do Trabalho de Conclusão do Curso, não foi preciso
ter a apresentação no Uniesp, e sim, só o envio da mesma.
No dia 22 de julho, ocorreu a última palestra para os formandos de Educação
Física, ministrada pelos professores: Wellington Cavalcante e Karine Garcia, que
trabalham no Hospital Universitário de João Pessoa (HULW/UFPB). Na qual, visava
uma abordagem sobre o assunto: Atuação do Profissional de Educação Física no
ambiente hospitalar.
Os professores fizeram uma explicação sobre o verdadeiro papel do profissional
após o reconhecimento como área da saúde. Esclareceram quais eram as principais
atribuições que os Profissionais de Educação Física podem encontrar atuando nesta
área, como: a realização de avaliações físicas; prescrição de atividades ou exercícios
físicos para os pacientes ambulatoriais; integração das equipes multidisciplinares na
reabilitação dos pacientes; planejamento das atividades do pós internamento do
paciente, para o momento de receber alta; o incentivo da adoção de hábitos saudáveis
da população hospitalar (Colaboradores, pacientes e acompanhantes).
Mesmo sendo uma área que está em alta, os profissionais ainda passam por
algumas dificuldades: ressaltaram a relevância do respeito multiprofissional, já que
eles atuam nesta área e são muito pouco reconhecidos; disseram que existe uma
grande lacuna de profissionais de Educação Física em hospitais, clínicas, postos de
saúde que são aptos a este tipo de trabalho. Mesmo que em algumas instituições eles
já façam parte da equipe de saúde do estabelecimento, outras ainda não. Tendo em
vista isto, a palestra mostrou aos alunos que esse ramo da Educação Física é muito
importante, pois não só é utilizado para pacientes no pós-operatório, mas, também,
para a prevenção de certas doenças futuras.
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5. REFERÊNCIAS

BOSSI, Luís Cláudio. Periodização na musculação. 3ª ed. São Paulo: Phorte, 2014.
D’ELIA, Rodrigo; D’ELIA, Leandro. Treinamento funcional: 7º treinamento de professores e
instrutores. São Paulo: SESC - Serviço Social do Comércio, 2005.
RODRIGUES, David. Atividade Motora Adaptada: a alegria do corpo. São Paulo:
Artes Médicas, 2006.
SCOTT, D. Satisfação do Cliente: A Outra Parte do seu Trabalho. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Qualtymark, 2000.
SILVA, Larissa Xavier Neves. Revisão de literatura acerca do treinamento funcional
resistido e seus aspectos motivacionais em alunos de Personal Training, 2011.
TARANTO, Giuseppe; DE ARAÚJO, Cláudia Lúcia Caetano. Recursos do ACSM para o
Personal Trainer. 3ª ed. Rio de Janeiro: Koogan, 2011.
VAISBERG, Mauro; MELLO, Marco Túlio de. Exercícios: na saúde e na doença. 1ª ed.
Barueri: Manole, 2010.
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7. ANEXOS

Parte inicial (alongamento)


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Parte Principal (treinamento funcional)


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Parte Final (alongamento)


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