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SAÚDE PÚBLICA:
Treinamento Funcional
CABEDELO
2020.
SAÚDE PÚBLICA:
Treinamento Funcional
CABEDELO
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................04
2. SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................04
2.1. Objeto de Estudo..........................................................................................................04
2.2. Objetivo Geral ..............................................................................................................05
2.3. Objetivo Específico .....................................................................................................05
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1. INTRODUÇÃO
cada vez mais são requisitados profissionais com habilidades e bem preparados. Ao chegar
à universidade o aluno se depara com o conhecimento teórico, porém muitas vezes, é difícil
relacionar teoria e prática se o estudante não vivenciar momentos reais em que será preciso
Os estagiários tem uma participação real no ambiente de uma organização, seja ela
uma gestão privada, pública ou de terceiro setor para que possam aprimorar os
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3. DESENVOLVIMENTO
que se destina não só ao atleta, mas principalmente ao indivíduo comum, podendo assim ,
encontrar nessa forma, não convencional de treinar, uma alternativa para ganhar massa
muscular, perder peso, sentir-se mais disposto e melhorar a performance nas atividades
que realiza de maneira mais motivacional, específica e eficiente. Constatou-se, durante as
atividades de Estágio Supervisionado, que certos procedimentos, normas, atitudes,
orientações dados pelo supervisor foram imprescindíveis para o bom atendimento dos
alunos, para que os mesmos se sintam confortáveis e seguros para praticar o exercício. O
estágio teve a presença de alunos de diferentes níveis de treinamento, sendo eles:
iniciantes, intermediários e avançados.
Como toda atividade física, os benefícios do treinamento funcional apresentam
importantes efeitos do ponto de vista da saúde, entre eles estão: a diminuição dos fatores
de risco para doenças crônicas em geral, incluindo a doença coronariana; o aumento da
força muscular e a mobilidade articular, podendo ser decisivos para a preservação e
reabilitação funcional de articulações com processos degenerativos ou inflamatórios
crônicos; a manutenção do nosso organismo; o desenvolvimento da condição, resistência e
agilidade do indivíduo; o desenvolvimento da percepção dos movimentos; a correção da má
postura e desequilíbrios musculares; a melhora das estruturas afetadas por lesão no
processo de reabilitação; a aceleração do metabolismo e da queima de gordura; o aumento
da estabilidade da região do core (saúde da coluna vertebral);o alívio do estresse; a
melhora das estruturas afetadas por lesão no processo de reabilitação, fazendo assim o
por que ainda tem essa resistência e em adotar esses procedimentos que nos deixam
seguros e com respaldo em caso de falecimento de um aluno.
Segundo Bossi (2014) uma pesquisa analisou dois grupos de idosos entre 53 e 72
anos de ambos os sexos. Um grupo realizou 3 séries de 10 repetições, e o outro 3 séries de
15 repetições. Os resultados mostram que os idosos que realizaram 3 x 10 melhoraram no
teste de sentar e levantar, enquanto os que realizaram 3 x 15 melhoraram no teste de subir
escadas.
Sabemos que ao realizar atividade física ao menos três vezes por semana promove
o aumento do ganho de força. Os resultados mais comuns foram:
• Aumento de massa livre de gordura.
• Aumento de 12% do VO2máx.
• Aumento de 26% a 38% de força e redução de 4 quilos de gordura total.
Mostrando que favorecem aos idosos, melhor qualidade de vida, reduzindo os riscos
de sarcopenia, doenças crônicas, melhora do sistema nervoso, melhora da postura,
diminuição do risco de queda, entre outros. Tornando os idosos mais independentes,
lembrando que a população dessa faixa etária é a que mais cresce no mundo e no Brasil
também.
A atividade física proporciona outros aspectos como alegria, descontração, bem-
estar físico e psicológico, contribuindo assim com a prevenção, manutenção, reabilitação e
recreação. O treinamento funcional contribui, pois, oferta aspectos multidimensionais como
resistência, força, equilíbrio, flexibilidade, coordenação e melhora na função cardiovascular
que são fundamentais para uma boa aptidão física funcional.
5. CONCLUSÃO
Física passa a compreender como se lida com cada uma das suas particularidades de
cada indivíduo que está sob sua supervisão nos treinos, observando os pontos que
precisam ser melhorados, assim prestando um serviço de qualidade e diferenciado.
Diante de tudo que foi descrito no presente trabalho, o estágio é de suma
importância para a experiência acadêmica, porém no dia 18 de março de 2020, o
primeiro caso do novo coronavírus no Estado foi confirmado em João Pessoa, sendo
este um paciente masculino de 60 anos, com histórico de viagem para Europa,
retornando ao Brasil no dia 29 de fevereiro. Poucos alunos conseguiram terminar o
estágio a tempo, porque realmente estava muito no início do período quando começou
de fato a quarentena. As aulas continuaram sendo administradas de forma remota,
através de vídeo chamadas e do aluno online. Em relação ao TCC, o orientador
auxiliou de maneira eficaz, por meio de conversas em grupos e de forma individual no
WhatsApp. Em relação a entrega do Trabalho de Conclusão do Curso, não foi preciso
ter a apresentação no Uniesp, e sim, só o envio da mesma.
No dia 22 de julho, ocorreu a última palestra para os formandos de Educação
Física, ministrada pelos professores: Wellington Cavalcante e Karine Garcia, que
trabalham no Hospital Universitário de João Pessoa (HULW/UFPB). Na qual, visava
uma abordagem sobre o assunto: Atuação do Profissional de Educação Física no
ambiente hospitalar.
Os professores fizeram uma explicação sobre o verdadeiro papel do profissional
após o reconhecimento como área da saúde. Esclareceram quais eram as principais
atribuições que os Profissionais de Educação Física podem encontrar atuando nesta
área, como: a realização de avaliações físicas; prescrição de atividades ou exercícios
físicos para os pacientes ambulatoriais; integração das equipes multidisciplinares na
reabilitação dos pacientes; planejamento das atividades do pós internamento do
paciente, para o momento de receber alta; o incentivo da adoção de hábitos saudáveis
da população hospitalar (Colaboradores, pacientes e acompanhantes).
Mesmo sendo uma área que está em alta, os profissionais ainda passam por
algumas dificuldades: ressaltaram a relevância do respeito multiprofissional, já que
eles atuam nesta área e são muito pouco reconhecidos; disseram que existe uma
grande lacuna de profissionais de Educação Física em hospitais, clínicas, postos de
saúde que são aptos a este tipo de trabalho. Mesmo que em algumas instituições eles
já façam parte da equipe de saúde do estabelecimento, outras ainda não. Tendo em
vista isto, a palestra mostrou aos alunos que esse ramo da Educação Física é muito
importante, pois não só é utilizado para pacientes no pós-operatório, mas, também,
para a prevenção de certas doenças futuras.
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5. REFERÊNCIAS
BOSSI, Luís Cláudio. Periodização na musculação. 3ª ed. São Paulo: Phorte, 2014.
D’ELIA, Rodrigo; D’ELIA, Leandro. Treinamento funcional: 7º treinamento de professores e
instrutores. São Paulo: SESC - Serviço Social do Comércio, 2005.
RODRIGUES, David. Atividade Motora Adaptada: a alegria do corpo. São Paulo:
Artes Médicas, 2006.
SCOTT, D. Satisfação do Cliente: A Outra Parte do seu Trabalho. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Qualtymark, 2000.
SILVA, Larissa Xavier Neves. Revisão de literatura acerca do treinamento funcional
resistido e seus aspectos motivacionais em alunos de Personal Training, 2011.
TARANTO, Giuseppe; DE ARAÚJO, Cláudia Lúcia Caetano. Recursos do ACSM para o
Personal Trainer. 3ª ed. Rio de Janeiro: Koogan, 2011.
VAISBERG, Mauro; MELLO, Marco Túlio de. Exercícios: na saúde e na doença. 1ª ed.
Barueri: Manole, 2010.
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7. ANEXOS