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PROJETO|
EDUCAÇÃO
FÍSICA
Introdução
5. Avaliação .................................................................................................... 12
5.1. Processo de Avaliação....................................................................... 12
5.1.1. Critérios Específicos (domínios e ponderações) º…………… 13
5.1.3. Autoavaliação...................................................................... 15
Introdução
O Projeto de Educação Física, para o presente Ano Letivo, resulta de um conjunto de decisões do Grupo
Disciplinar de Educação Física, no sentido de, por um lado, dar cumprimento às Finalidades do Programa
Nacional de Educação Física (PNEF), com as adaptações decorrentes das competências inscritas no
Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO) e às Aprendizagens Essenciais em
Educação Física (AEEF), e por outro lado, proceder aos reajustamentos necessários decorrentes da
realidade educativa concreta da Escola.
As temáticas propostas na Área dos Conhecimentos servem de igual modo como referências para
abordagens transdisciplinares a serem desenvolvidas quer no âmbito do Projeto de Educação para a
Saúde e Sexualidade (PESS) e da Cidadania e Desenvolvimento (Ensino Secundário).
O Projeto de Educação Física engloba, de igual modo, um conjunto de decisões ao nível das atividades
físicas de Complemento Curricular, nomeadamente do Desporto Escolar, bem como ao nível da
utilização das Instalações e Equipamentos necessários ao desenvolvimento do Programa, sem esquecer
as decisões no âmbito da formação dos professores do Grupo, de forma a aperfeiçoar conteúdos
docentes específicos que decorrem da introdução dos novos Programas Nacionais da disciplina.
As Finalidades constantes no PNEF estão organizadas por áreas, que em conjunto constituem a Extensão da
Educação Física para o Ensino Básico e Secundário:
| 2. Objetivos Gerais
O conjunto dos objetivos gerais sintetizam as capacidades, conhecimentos e atitudes que, no âmbito da
Educação Física, contribuem para o desenvolvimento das competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória:
1. Competências comuns a todas as Áreas
2. Competências por área
1. Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos Jogos Elementares, realizando com
oportunidade e correção as ações técnico táticas.
2. Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos Jogos Desportivos Coletivos, realizando com
oportunidade e correção as ações técnico táticas, em todas as funções, conforme a oposição em cada fase
do jogo, aplicando as regras, não só como jogador, mas também como árbitro.
3. Compor, realizar e analisar da Ginástica (Solo, Aparelhos, Rítmica), as destrezas elementares de acrobacia,
dos saltos, do solo e dos outros aparelhos, em esquemas individuais e/ou grupo, aplicando os critérios de
correção técnica, expressão e combinação, e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios.
4. Realizar e analisar provas do Atletismo saltos, lançamentos, corridas e marcha, cumprindo corretamente as
exigências elementares, técnicas e do regulamento, não só como praticante, mas também como juiz.
5. Apreciar, compor e realizar, nas Atividades Rítmicas Expressivas (dança, danças sociais, danças tradicionais),
sequências de elementos técnicos elementares em coreografias individuais e de grupo, aplicando os critérios
de expressividade, de acordo com os motivos das composições.
6. Realizar com oportunidade e correção as ações técnico-táticas elementares, nos Jogos de Raquetas,
garantindo a iniciativa e ofensividade em participações individuais e a pares, aplicando as regras não só
como jogador, mas também como árbitro.
7. Realizar com oportunidade e correção as ações do domínio de oposição Atividades de Combate (Luta/
Judo), utilizando as técnicas elementares de projeção e controlo, com oportunidade e segurança (própria e
do opositor) e aplicando as regras, quer como executante quer como árbitro.
8. Realizar Atividades de Exploração da Natureza, aplicando correta e adequadamente as técnicas específicas,
respeitando as regras de organização, participação e especialmente de preservação da qualidade do
ambiente.
• Nos Quadro 1, 2 e 3 estão representadas as subáreas que caracterizam os diferentes tipos de atividades
(Aptidão Física, Conhecimentos e Matérias), em cada uma das áreas definidas pelas finalidades;
• Deverá ser elaborado um programa de treino especial para alunos com excesso de peso/obesidade e
alunos com fracos níveis de Aptidão Física podendo ser complementado no âmbito do Projeto Saúde em
Movimento.
• Para os alunos do 12º ano que necessitem de prestar provas físicas para acesso ao Ensino Superior deverá,
sempre que possível, ser elaborado um programa de treino especial.
• A composição curricular apresentada nos quadros 1A (Ensino Básico) e 1B/1C (Ensino Secundário) pretende
orientar a aplicação das matérias programáticas, tendo por base a operacionalização das APRENDIZAGENS
ESSENCIAIS (2018) e a perspetiva eclética e multidisciplinar da disciplina de EF;
Andebol S. Comprimento
Aparelhos Merengue
Basquetebol Salto Altura
Combate
Futsal Velocidade
Regadinho AEN (Orientação)
Voleibol Solo (40m)
8º Ano
Raquetas (badminton,
Andebol Estafetas Rumba
Aparelhos ténis)
Basquetebol (4x50m) Quadrada
Basquetebol Corrida
Solo
Futsal obstáculos Sariquité
9º Ano
• O 10º ano tem, predominantemente, um caracter de revisão das matérias desenvolvidas ao longo os 2-º e
3.º ciclos do ensino básico, permitindo que os alunos avancem em determinadas matérias, experimentem
matérias alternativas, ou ainda recuperem áreas em que tenham sentido mais dificuldades.
• No 11.º / 12.º ano admite-se a possibilidade de o Professor em conjunto com os seus alunos e/ou outras
turmas que partilhem o mesmo horário, elegerem as matérias que irão compor o currículo destes anos
letivos.
QUADRO 1C. ÁREA DAS ACTIVIDADES FÍSICAS – SECUNDÁRIO (11.º e 12-º anos)
Rumba
Andebol Solo Orientação
e Quadrada (E)
P. Pedestres
ou Ténis
Basquetebol Tradicionais:
Saltos Tiro com Arco
Acrobática Tacão e bico ou
Voleibol e Golfe
ou Sociais: Badminton
Futsal Lançament Valsa
Aparelhos Combate
12º Ano
os Rock
Luta
Tradicionais:
Judo
Malhão
• O desenvolvimento das capacidades físicas deve ser realizado em todas as aulas, com o objetivo essencial de colocar
todos os alunos dentro da zona saudável de aptidão física (FITESCOLA) e tentar que todos os alunos melhorem as suas
prestações.
• Insistir na explicação e correção dos exercícios; promover rotinas de trabalho autónomo nesta área.
• Fazer a avaliação inicial da aptidão física, no início do ano, para avaliar/comparar com os resultados que
serão obtidos no final do 3º Período.
7º Relacionar aptidão física e saúde e identificar os benefícios do Interpretar a dimensão sociocultural dos desportos na
exercício físico para a saúde. atualidade e ao longo dos tempos, nomeadamente os jogos
olímpicos e paralímpicos.
Relacionar aptidão física e saúde e identificar os fatores Identificar e interpretar os valores olímpicos e paralímpicos,
8º
associados a um estilo de vida saudável, nomeadamente o compreendendo a sua importância para a construção de uma
desenvolvimento das capacidades motoras. sociedade moderna e inclusiva.
Interpretar a dimensão sociocultural dos desportos e da
Relacionar aptidão física e saúde e identificar os fatores atividade física na atualidade e ao longo dos tempos,
associados a um estilo de vida saudável, nomeadamente o identificando fenómenos associados a limitações e
9º desenvolvimento das capacidades motoras, a composição possibilidades de prática dos desportos e das atividades físicas,
corporal, a alimentação, o repouso, a higiene, afetividade e a tais como: o sedentarismo e a evolução tecnológica, a poluição,
qualidade do meio ambiente. o urbanismo e a industrialização, relacionando-os com a
evolução das sociedades.
Relacionar a Aptidão Física e Saúde, identificando os fatores
associados a um estilo de vida saudável, nomeadamente o Interpretar a dimensão sociocultural dos desportos e da
desenvolvimento das capacidades motoras, a composição atividade física na atualidade e ao longo dos tempos,
corporal, a alimentação, o repouso, a higiene, a afetividade e a identificando fenómenos associados a limitações e
10º qualidade do meio ambiente. possibilidades de prática dos desportos e das atividades físicas,
tais como: o sedentarismo e a evolução tecnológica, a poluição,
Realizar a prestação de socorro a uma vítima de paragem
o urbanismo e a industrialização, relacionando-os com a
cardiorrespiratória, no contexto das atividades físicas ou outro
evolução das sociedades.
e interpretá-la como uma ação essencial, reveladora de
responsabilidade individual e coletiva:
Conhecer e interpretar os fatores de saúde e risco associados à
Conhecer os métodos e meios de treino mais adequados ao prática das atividades físicas utilizando esse conhecimento de
modo a garantir a realização de atividade física em segurança,
desenvolvimento ou manutenção das diversas capacidades
11º nomeadamente:
motoras.
• Dopagem e riscos de vida e/ou saúde;
• Doenças e lesões;
• Condições materiais, de equipamentos e de orientação do
treino.
Analisar criticamente aspetos gerais da ética na participação nas
Conhecer e utilizar os métodos e meios de treino mais Atividades Físicas Desportivas, relacionando os interesses
adequados ao desenvolvimento ou manutenção das diversas sociais, económicos, políticos e outros com algumas das suas
12º capacidades motoras, de acordo com a sua aptidão atual e o “perversões”, nomeadamente:
estilo de vida, cuidando o doseamento da intensidade e
duração do esforço, respeitando em todas as situações os • Especialização precoce e exclusão ou abandono precoces;
• Violência (dos espectadores e dos atletas) vs. Espírito
princípios básicos do treino.
desportivo;
• Corrupção vs. Verdade desportiva.
• A abordagem dos temas de análise deve levar em consideração os objetivos específicos do PNEF, tendo
como suporte teórico de apoio aos alunos e Professores os Manuais de Referência para o Ensino Básico3 e
Secundário4 selecionados pelo Grupo Disciplinar.
• Para o desenvolvimento desta Área dos Conhecimentos deverá privilegiar-se o trabalho de projeto e os
trabalhos de grupo, nomeadamente na resolução de problemas colocados pelo professor, evitando-se que
as mesmas possam substituir a atividade prática (matérias).
• Os níveis considerados têm como referência o Programa Nacional de EF dos Cursos Profissionais.
• Na avaliação sumativa dos alunos deve considerar-se os parâmetros especificados para o Ensino Regular;
• A gestão temporal da lecionação dos diferentes módulos é uma decisão pedagógica de cada professor e
decorre da Avaliação Inicial efetuada, de acordo com o nível evidenciado pela turma e pelos alunos.
• É desejável a lecionação de mais do que um módulo em simultâneo;
| 5. Avaliação
• Importa ter presente, no processo de avaliação, a distância que, em termos de capacidades/conhecimentos
adquiridos, o aluno se encontra dos objetivos de Ciclo, previamente definidos pelo Grupo Disciplinar,
quaisquer que sejam as áreas de Educação Física consideradas (Atividades Físicas/Aptidão
Física/Conhecimentos). No que respeita à Avaliação em cada uma das matérias da Composição Curricular,
esta deverá decorrer, fundamentalmente, da interpretação prática na situação de jogo (formal ou reduzido),
de composição (Ginástica / Dança), percurso, etc.
• Torna-se desejável que os elementos de avaliação (inicial e formativa) recolhidos pelo Professor ao longo do
processo ensino - aprendizagem, possam ser transmitidos a cada um dos seus alunos, no sentido de os
ajudar a “formar uma imagem consistente das suas possibilidades (in PNEF, 2002). É por esta via, que a
avaliação assumirá o seu verdadeiro carácter formativo, motivador e regulador das estratégias
empreendidas. Em síntese, o carácter contínuo e sistemático do processo de avaliação, plasmado no quadro
legal em vigor, visará:
o Reajustar práticas educativas;
o (Re) definir estratégias / medidas de promoção do sucesso educativo.
• No presente ano letivo (2020/21), os critérios gerais de avaliação ficarão abrangidos pelo DL n.º 55/2018
para todos os anos de escolaridade, no 3.º ciclo e no ensino secundário.
• O processo de avaliação em EF considera, nos seus documentos curriculares, três grandes áreas de avaliação
específicas, a partir das quais se consideram as referências para o SUCESSO em EDUCAÇÃO FÍSICA:
• ÁREA DA ATIVIDADE FÍSICA (matérias). Num quadro de flexibilidade curricular permite-se uma
avaliação diferenciada por aluno relativamente às matérias inscritas no PNEF e adaptadas neste Projeto;
• ÁREA DA APTIDÃO FÍSICA. A avaliação decorre de valores de referência inscritos na Zona Saudável da
Aptidão Física (ZSAF), de acordo com o programa FITescola;
• ÁREA DOS CONHECIMENTOS. Privilegia-se uma lógica de trabalho de projeto, se possível numa relação
interdisciplinar, de acordo com temas propostos para cada ano de escolaridade, e abrangendo dois
domínios:
o Conhecimento dos processos de elevação e manutenção da aptidão física;
o Conhecimentos relativos à interpretação e participação nas estruturas e fenómenos sociais no
seio dos quais se realizam as atividades físicas.
• Na sequência das alterações introduzidas nos Critérios Gerais de Avaliação decorrente da FLEXIBILIZAÇÂO
CURRICULAR, o Grupo disciplinar decidiu adaptar o seu processo avaliativo (critérios específicos),
harmonizando, desta forma, a avaliação nos seus diferentes domínios.
por aprender.
*Demonstra iniciativa. assiduidade
*Demonstra criatividade.
Autonomia 5 2,5 10
*Toma decisões e reflete sobre 50
as mesmas. * Registos de
*Manifesta autoconfiança na
realização das tarefas propostas. incidentes críticos
* Desenvolvimento * Assiduidade e pontualidade
pessoal e autonomia * Respeito pelo cumprimento de *Grelhas de auto e
normas de segurança pessoais e
materiais. heteroavaliação
* Respeito e cuidado pelo
Cidadania ambiente próximo.
10 5 20
* Participação adequada nas
atividades.
* Cumpre as tarefas propostas
dentro dos prazos definidos
3º Ciclo Secundário
Intervalo (%) Menção (Qualitativa) Nível Intervalo Menção (Qualitativa)
50 a 69 Suficiente 3 10 a 13 Suficiente
70 a 89 Bom 4 14 a 17 Bom
| 5.1.3. Autoavaliação
• Decorre da Legislação em vigor e do Regulamento Interno, que o professor deve valorizar e implementar
processos de autoavaliação por parte dos seus alunos. Neste sentido, o Grupo Disciplinar (620) dispõe de
uma ficha de Auto – Avaliação específica, no sentido de harmonizar procedimentos e instrumentos de
registo.
• Estabelece-se como princípios de orientação para a classificação dos alunos nas três componentes de
avaliação definidas pelo PNEF, os seguintes:
• De todas as matérias em que o aluno foi previamente avaliado, seleciona-se um conjunto de referências
para o seu sucesso, os quais determinam a atribuição do nível 3, no 3.º ciclo (Quadro 7A) ou a classificação
de 10 valores, no secundário (Quadro 7B), de acordo com a operacionalização das Aprendizagens Essenciais
(AEEF).
QUADRO 7A. Referências para o sucesso em EF (3.º ciclo)
Ano Matérias Nível 3 Referência para o sucesso educativo
7.º Ano 5 5 INTR 1 JDC + 1 matéria da GIN + ATL + 1 DAN + 1 Outras (RAQ / COM)
8.º Ano 6 6 INTR 1 JDC + 1 matéria da GIN + ATL + 1 DAN + 2 Outras (RAQ / COMB / AEN)
9.º Ano 6 5 INTR + 1 ELEM 2 JDC + 1 matéria da GIN + 1 DAN + ATL + 1 Outras (RAQ/COMB/ AEN)
• As seleções das matérias nas respetivas categorias têm por base os melhores desempenhos evidenciados
por cada aluno, perspetivando-se, desta forma, a diferenciação pedagógica consignada no PASEO.
Níveis Pontos
Níveis de competência (notação) PI 1
I 2
PE 3
• Com o objetivo de potenciar a avaliação de todas as aprendizagens conseguidas E 4
pelos alunos e assim criar uma correspondência, a qualquer combinação de níveis PA 5
A 6
de competência e/ou partes de níveis das matérias selecionadas, será aplicada
uma tabela onde a soma total dos pontos das 5 ou 6 matérias irá corresponder uma nota de avaliação na
Área das Atividades Físicas.
• Para os devidos efeitos, considera-se a aplicação das seguintes tabelas de classificação, de acordo com o
nível de consecução dos objetivos alcançados pelos alunos e das determinantes da composição curricular
definidas em 3.1 (pp. 7 e 8) para os ensinos básico e secundário:
3ª Ciclo
Pontos 1 2 10 12 ≥14
7ºANO
Níveis 1PI 1I 5I 4I + 1E 3I + 2E
Pontos 1 4 12 14 ≥16
8º ANO
Níveis 1PI 2I 6I 5I + 1E 4I + 2E
Pontos 1 6 14 16 ≥18
9º ANO
Níveis 1PI 3I 5I + 1E 4I + 2E 3I + 3E
Secundário
ANO 1-3 4 -5 6 -7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Pts
1 6 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 ≥24
10º
Níveis
1
Pt
10 12 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 ≥26
s
11º
Níveis
1 12 14 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 ≥28
12º
Níveis
• Considera-se para efeitos de avaliação da aptidão física, a aplicação da Bateria de Testes FITESCOLA,
conforme as recomendações da Direção Geral da Educação (2015).
• Desta forma, entendeu o Grupo validar a aplicação dos seguintes itens de avaliação da Aptidão Física:
▪ Vaivém
Aptidão Aeróbia
▪ Corrida 1 Milha
▪ Índice de Massa Corporal (IMC): Peso / Altura
Composição Corporal ▪ Perímetro da cintura
▪ Massa Gorda (Pregas Geminal e tricipital) (alternativo)
▪ Abdominais
▪ Flexões de Braços
▪ Impulsão horizontal
Aptidão Neuromuscular
▪ Agilidade 4x10m
▪ Flexibilidade dos Membros inferiores
▪ Flexibilidade de Ombros
• No sentido de racionalizar a aplicação da Bateria de Testes ao longo do ano letivo, foram estabelecidas, as
seguintes etapas para a avaliação da Aptidão Física, no 3º Ciclo e Secundário:
▪ Vaivém ▪ Flexões de Braços
1º Período Avaliação Inicial 5 ▪ IMC / Perímetro Cintura ▪ Agilidade 4x10 m
▪ Abdominais ▪ Flexibilidade Membros inferiores
▪ Impulsão horizontal ▪ Flexibilidade de Ombros
▪ Flexões de braços
2º Período Final de Período ▪ Impulsão horizontal
Apenas para os alunos que não
▪ Flexibilidade M. Inferiores
alcançaram a ZSAF no final do 1º
▪ Flexibilidade ombros
período.
▪ Abdominais
▪ Agilidade 4x10 m
3º Período Final de Período Realizam-se os testes aplicados na avaliação inicial a todos os alunos
• No final do 1º e 3º período deverá ser fornecido o Relatório Individual FITESCOLA a cada aluno (em
alternativa, poderá o professor facultar o código de acesso do aluno à plataforma FITESCOLA, para que este
visualize os seus resultados). Sugere-se, ainda, que o professor discuta com os seus alunos os resultados
obtidos e os processos para a sua superação. Poderá ainda ser feita a comparação com os resultados a nível
nacional.
• O quadro 9 referencia-nos o posicionamento dos resultados obtidos pelos alunos e a sua tradução numa
Avaliação Sumativa requerida no final de cada período.
5
A aplicar a partir da 3ª Semana de Outubro a fim de permitir uma adaptação dos parâmetros fisiológicos ao esforço após o início
do ano letivo.
| 5.2.3. Conhecimentos
• Neste âmbito sugere-se que cada professor diversifique as abordagens aos diferentes conteúdos propostos
na área dos conhecimentos para cada ano de escolaridade (V. temas de análise), suscitando a curiosidade dos
alunos e privilegiando pequenos trabalhos de pesquisa, realizados em grupo ou individualmente, com recurso
às TIC e/ou em abordagens interdisciplinares (Educação para a Saúde e Cidadania e Desenvolvimento);
• A classificação a atribuir na área dos conhecimentos deve merecer uma ponderação individualizada de cada
Professor, em função do tipo de trabalho desenvolvido pela turma/alunos (fichas, testes, trabalho de grupo,
trabalho projeto, etc.);
AVALIAÇÃO DE TRABALHOS
Ponderação
Parâmetros Critérios
3º Ciclo Secundário
2,5 0,5 Capa / Identificação
Estrutura 5% 1
2,5 0,5 Formatação
2,5 1 Índice
7,5 1 Introdução
Organização 20% 4
7,5 1 Conclusão
2,5 1 Bibliografia / Webgrafia
15 3 Pertinência do Tema / Enquadramento Teórico
20 4 Referência adequada de conteúdos
Desenvolvimento 75% 15
20 4 Terminologia adequada e Rigor dos Conteúdos
20 4 Clareza da Informação
• Sempre que se considere a Apresentação de trabalhos/projetos, esta terá uma ponderação global de 30%.
• Deve ainda atender-se aos normativos constantes dos Critérios Gerais de Avaliação anteriormente referidos
(V. modo de classificação na p.17);
• Nos períodos em que, por razões de organização curricular do professor, não se torne oportuno a avaliação
desta área, a percentagem da avaliação que lhe estava destinada, deverá atribuir-se à Área das Atividades
Físicas.
• Deverão ser analisados por cada docente, as situações especiais de manifesta dificuldade para alcançar o
sucesso em Educação Física, daqueles alunos que, não estando condicionados por quaisquer atestados
médicos/RTP e apesar da sua empenhada participação nas atividades de aprendizagem, revelem
dificuldades de desempenho motor nas diferentes matérias do currículo. Deste modo, deverá ser
ponderada a possibilidade de se proporem, em Conselho de Turma, Medidas Universais de suporte à
aprendizagem e à inclusão, em conformidade com o art.º 8 do DL n.º 54/2018, de 6 de julho.
• Para os alunos abrangidos por relatórios técnico-pedagógico (RTP), deverão ser propostas Medidas
Seletivas, que visem colmatar as necessidades de suporte à aprendizagem não supridas pelas medidas
universais;
• Para os alunos abrangidos por RTP e PEI, deverão ser propostas Medidas Adicionais, que visem colmatar
dificuldades acentuadas e persistentes ao nível da comunicação, interação e consciência e domínio do
corpo;
• Para os alunos que apresentem limitações clínicas para a prática de atividades físicas, justificadamente
comprovadas por atestado médico, a avaliação deverá revestir as seguintes modalidades de referência, sendo
desejável que abranjam, no decorrer do ano letivo, total ou parcialmente, os instrumentos abaixo indicados:
• Para os alunos que, de acordo com as orientações da autoridade de saúde, devam ser considerados
doentes de risco e que se encontrem impossibilitados de assistir às atividades letivas e formativas
presenciais em contexto de grupo ou turma (Despacho n.º 8553-A/2020, de 4 de setembro), os critérios
específicos deverão respeitar os seguintes domínios e descritores:
Quadro 10. Critérios específicos de avaliação em Educação Física (alunos ao abrigo do despacho 8553-A/2020)
Instrumentos de 3º ES ES Proj
Domínios Subdomínios Descritores
avaliação Ciclo CH Prof Inov
* Linguagem e textos
Conhecimentos / Capacidades
*Demonstra iniciativa.
Pessoal e Social
*Demonstra criatividade.
Autonomia *Toma decisões e reflete sobre * Registos de 5% 2,5% 10%
as mesmas.
50%
*Manifesta autoconfiança na incidentes críticos
* Desenvolvimento realização das tarefas propostas.
pessoal e autonomia * Assiduidade e pontualidade *Grelhas de auto e
* Respeito pelo cumprimento de
normas de segurança pessoais e
materiais.
heteroavaliação
Cidadania * Participação adequada nas
10% 5% 20%
atividades.
* Cumpre as tarefas propostas
dentro dos prazos definidos
• A Avaliação Inicial representa a primeira etapa de trabalho com a turma, no começo do ano letivo. São seus
objetivos:
Determinar o nível de Aptidão Motora e as dificuldades dos alunos nas diferentes matérias do
respetivo ano de curso;
Proceder à revisão/atualização dos resultados obtidos no ano anterior.
• A avaliação inicial deverá incidir, em cada ano de escolaridade, sobre as seguintes matérias:
Jogos Desportivos Coletivos: Andebol, Futebol, Basquetebol e Voleibol
Atletismo: Corridas, Saltos e Lançamentos
Ginástica: Solo
Raquetes: Badminton e/ou Ténis
• A avaliação Inicial deverá respeitar os protocolos de avaliação estabelecidos e registada de acordo com as
fichas normalizadas aprovadas em Grupo.
Conferências Curriculares
• Poderão ser realizadas duas Conferências Curriculares, a primeira no final do período de Avaliação Inicial e a
segunda no final do ano letivo, tendo em conta as seguintes finalidades:
| 6. Plano de turma
• Decorrente do PNEF deverá extrair-se as suas principais orientações metodológicas a serem consideradas, no
todo ou em parte, no processo ensino - aprendizagem em cada turma:
▪ Elaborar um Plano de Turma, tendo por referência o Plano Curricular de Educação Física e a
especificidade dos seus alunos, formatando assim as prioridades de desenvolvimento identificadas pela
avaliação inicial e reajustando-o, sempre que necessário, pela avaliação contínua.
▪ Após a análise da avaliação inicial, deve o Professor explicitar aos seus alunos os objetivos de cada
matéria, bem como a distância a que se encontram da sua concretização;
▪ Na última Conferência Curricular, no final do ano letivo, deverá o Grupo proceder a um balanço das
avaliações e das atividades desenvolvidas, no sentido de proceder, se necessário, a reajustamentos nos
conteúdos específicos de cada uma das matérias da Composição Curricular e das normas de referência
para a definição do sucesso em Educação Física;
▪ A aplicação da Bateria de Testes FITESCOLA no processo de avaliação inicial, constitui-se como um
processo de identificação das capacidades motoras de cada turma, permitindo o desenvolvimento de um
trabalho diferenciado no sentido de que todos alcancem a Zona Saudável de Aptidão Física, como
elemento indutor e suporte de níveis de saúde e bem-estar aceitáveis para o seu desenvolvimento
futuro;
▪ Admite-se a este nível (aptidão motora), um trabalho específico das diferentes capacidades motoras,
e/ou de complementaridade e envolvimento com as restantes matérias curriculares;
▪ Considera-se desejável a diferenciação de objetivos operacionais e atividades formativas para alunos
e/ou grupos distintos, de acordo com as diferenças existentes entre eles (aptidões, motivações, etc.).
Contudo, não se aconselha a fixação dos grupos durante períodos muito alargados, devendo promover-
se, de igual modo, a interação de alunos com níveis de aptidão diferente;
▪ Deverá considerar-se a organização geral do ano letivo em etapas no sentido de facilitar a orientação e
regulação do processo ensino – aprendizagem. No sentido de homogeneizar estas etapas ao longo do
ano letivo, passaremos a considerá-las do seguinte modo:
| 1. Plano de Ação
• O Grupo de Educação Física deverá aprovar até ao final de setembro o seu Plano Anual de Atividades o qual
incluirá as Atividades Internas realizadas pelo Grupo, as atividades incluídas no âmbito do Desporto Escolar
bem como as atividades realizadas em parceria com a Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Movimento
Associativo Local, que se vierem a propor.
• O DESPORTO ESCOLAR visa promover o acesso à prática desportiva regular de qualidade, com o objetivo de
contribuir para a promoção do sucesso escolar dos alunos, de estilos de vida saudáveis e de valores e
princípios associados a uma cidadania ativa (in Programa de Desporto Escolar). Desta forma, os objetivos dos
diferentes núcleos visam:
• Alargar a oferta de atividades físicas e desportivas na escola;
• A proporcionar a vivência, no decurso da escolaridade obrigatória, de práticas competitivas formais;
• Potenciar as competências desenvolvidas nas matérias da composição curricular em educação física;
• Incentivar o interesse dos alunos pela atividade física e desportiva ao longo da vida;
• Captar investimentos para aquisição de equipamentos que melhorem as condições de prática no DE e
nas atividades de educação física.
• Os resultados obtidos pela implementação do Programa FITNESSGRAM (desde o ano letivo 2003/04) e mais
recentemente da plataforma FITESCOLA6, permitiram-nos concluir da necessidade de se formalizar um
espaço de intervenção individualizada para os alunos que apresentavam preocupantes indicadores de
aptidão física relativamente à sua idade e género.
• Desta forma, o Grupo de Educação Física aprovou, no ano letivo 2006/07, a constituição do Projeto Saúde em
Movimento, de acordo com as seguintes linhas gerais de atuação:
▪ Promover o interesse dos alunos com a sua Saúde.
▪ Estabelecer a relação da Saúde com o Exercício Físico.
▪ Despistar os alunos com excesso de peso.
▪ Aumento do número de horas de prática desportiva dos alunos.
▪ Compreensão da parte dos alunos do tipo de exercício adequado ao seu objetivo.
• O desenvolvimento do projeto, em cada ano letivo, dependerá do crédito de horas atribuído pela Direção.
• No sentido de melhorar a visibilidade e a comunicação das suas atividades, o Grupo Disciplinar tem mantido ativa,
anualmente, desde 2014, a Plataforma Online REGIPROF EDUCAÇÃO FÍSICA, que permite, entre outros:
• Criação do site de educação física do AEPJS;
• A organização de atividades e torneios;
• Dossiers digitais (alunos/profs);
• Gestão de inventário;
• Etc..
• O desenvolvimento deste projeto, em cada ano letivo, dependerá do crédito de horas atribuído pela Direção.
• O Grupo de EF aprova no início de cada ano letivo a realização de um Plano de Formação Interna, em torno
de um conjunto de ações de formação colaborativa, com limite máximo de 1 hora, para abordagem prática
aos conteúdos de diferentes matérias da composição curricular do PNEF.
• Pretende-se, desta forma, partilhar experiências entre os diferentes docentes do Grupo, tendo em conta as
características de formação de cada um deles, bem como, o desenvolvimento e a experimentação de novas
metodologias de organização e lecionação de algumas matérias especificas.
6
O FITESCOLA é uma plataforma online de educação e avaliação da Aptidão Física relacionada com a saúde, tendo sido
implementada no ano letivo de 2016/17.
Linhas de ação / • Apelar sistematicamente à presença dos alunos no Projeto de Desporto Escolar.
Estratégias
Indicadores Valorizar os projetos de desporto escolar num contexto de pandemia,
promovendo e divulgando normas de segurança na realização das suas práticas.
Metas Manter o n.º de alunos inscritos no DE no ano letivo anterior.