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UNIVERSIDADE POTIGUAR UNOPAR


SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

RAIMUNDO PONCIANO SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I


INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

Parauapebas/Pará
2023
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UNIVERSIDADE POTIGUAR UNOPAR


SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO

RAIMUNDO PONCIANO SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I


INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

Relatório apresentado à
universidade Pitágoras UNOPAR,
como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de
Estágio curricular Obrigatório I
iniciação e treinamento desportivo
do curso de Educação Física
Bacharelado.

Docente supervisor: Gustavo Henrique Oliveira Costa

Parauapebas/Pará
2023
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................7
2. DESCRIÇÃO DA VISITA CONCEDENTE....................................................8
3. DESCRIÇÃO DA VISITA CONCEDENTE....................................................9
4. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO DO SUPERVISOR...............................10
5. RESENHA DA BIOGRAFIA UTILIZADA NO AUTOESTUDO....................11
6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE COPARTICIPAÇÃO NA
INTERVENÇÃO..............................................................................................12
7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO..................................13
8. RELATO DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO.........................................14
9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO A
RESPEITO DA INTERVENÇÃO....................................................................15
10. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DO ESTÁGIO...................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................17
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO......................................................................18
REFERÊNCIAS.............................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO

O Estágio supervisionado é uma exigência da LDB – Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional nº 9394/96 nos cursos de formação de docentes.
De acordo com Passerini (2007), o Estágio Supervisionado proporciona ao
futuro professor o primeiro contato com seu futuro campo de atuação. Logo, ele
poderá construir suas futuras ações pedagógicas através de uma experiência
profissional, (Oliveira e Cunha, 2006).
Contribuindo com a formação inicial, com o caráter experiencial e com o
potencia autorreflexivo do docente, o estágio curricular obrigatório possibilita a
nós futuros professores conhecer, experimentar e vivenciar a Educação Física
no contexto escolar, como também os inúmeros obstáculos que encontraremos
ao longo de toda a nossa vivencia acadêmica, o que nos proporciona fazer
uma reflexão sobre o que de fato nos espera e sobre o caminho que
pretendemos seguir.
O estágio supervisionado acontece para colocarmos em prática tudo que
nos é transmitido através de nossos professores na Universidade e, também,
para aprendermos ainda mais no âmbito escolar. E, ainda, para sermos
avaliados após todo o trabalho realizado fora da Universidade. O relatório é um
documento concreto que produzimos durante a execução do nosso trabalho na
escola, depois devolvemos ao coordenador e professor supervisor que avalia
os documentos e confere conceito qualitativo e quantitativo sobre o relatório, a
fim de obtermos aprovação no referido componente curricular, nele consta toda
a nossa experiência, desde observações até a ficha de avaliação ao término do
estágio.
Este trabalho tem por objetivo evidenciar a importância da Educação
Física e o uso de tecnologias na educação bem como as metodologias ativas e
a atuação do professor e a sua inter-relação com a equipe administrativa e
pedagógica, alunos e comunidade a fim de proporcionar uma educação
significativa, além da realização de uma proposta de atividade para a
abordagem dos temas contemporâneos Transversais da BNCC.
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2. DESCRIÇÃO DA VISITA A CONCEDENTE

O desenvolvimento do estágio foi realizado na Usina da Paz localizada


na Avenida D, Quadra 101, Jardim Tropical - Parauapebas/PA que é um
projeto integrado ao programa estadual Territórios Pela Paz, elaborado pelo
Governo do Pará e coordenado pela Secretaria Estratégica de Articulação da
Cidadania (SEAC), em parceria com a iniciativa privada, dividido em
contextualização da instituição e regência, onde no primeiro caso foi feito o
diagnóstico da concedente, ao chegar à Usina da Paz foi realizado um
diagnóstico sobre a infraestrutura do espaço, quadro de funcionários e a
realidade social em que o ensino se encontra.
O que me levou a buscar a Usina da Paz para desenvolver o meu
estágio foi o fato da instituição oferecer diversas atividades físicas para os
alunos que são atendidos pela mesma. Fui recebido pelo coordenador geral
Euzébio Martins dos Santos de forma bem receptiva, fui agraciado por todos os
atores envolvidos, pois desde o período de observação até ao final da docência
tive suportes para realizar minhas atividades com êxito; em nenhum momento
aconteceu de ser privado ou proibido de realizar quaisquer atividades postas
por mim.
A instituição oferece mais de 80 serviços gratuitos, disponibilizados
pelos órgãos e entidades parceiras do Estado, como espaços para atividades
esportivas; salas de audiovisual e inclusão digital; atendimento médico e
odontológico; consultoria jurídica; emissão de documentos; ações de
segurança; capacitação técnica e profissionalizante; espaço multiuso para
feiras, eventos e encontros da comunidade. Também há espaços para cursos
livres e de dança, teatro, robótica, artes marciais, musicalização e biblioteca.
Os primeiros períodos foram caracterizados por observação do ambiente
escolar quanto à sua estrutura, profissionais, documentos e de como ocorrem
às rotinas das aulas na instituição. Nessa fase, pude observar o funcionamento
da mesma, os documentos que são produzidos para seu bom funcionamento,
as rotinas de sala de aula, o que proporciona o primeiro contato com as turmas
e dessa forma identificar suas principais características, com base nos
comportamentos dos alunos e na postura, o desenvolvimento do trabalho de
um professor e a relação professor-aluno.
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3. DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE

A empresa escolhida para a realização das atividades consiste na Usina


da Paz dispõe de estações de tratamento de esgoto e, dentro da política de
neutralização das emissões de carbono geradas durante a fase de construção,
a Vale efetuou o plantio de 1.260 mudas na unidade. O prédio da Assistência
tem um total de 25 salas, já o prédio da Usina conta com 37 salas. Esses
ambientes são climatizados com sistema VRF moderno, que promove intensa
renovação do ar.
A unidade conta com uma quadra poliesportiva coberta; um espaço para
judô e atividades culturais; piscina; salas de audiovisual e inclusão digital;
atendimento médico e odontológico; consultoria jurídica; emissão de
documentos; ações de segurança. E, ainda, ambientes para capacitação
técnica e profissionalizante; espaço multiuso para feiras, eventos e encontros
da comunidade.
A Usina da Paz dispõe de instalações de dois prédios principais que
ofertam diversos cursos, oficinas e atendimento público, além do espaço
cultural e judô, piscina semiolímpica, quadra de esportes, playground, área de
viveiro, compostagem e horta, academia ao ar livre e estacionamento.
As Usinas da Paz ofertam mais de 70 serviços gratuitos realizados por
meio de ações integradas de secretarias estaduais e órgãos parceiros, como
atendimento médico, odontológico e psicológico, consultoria jurídica, emissão
de documentos, treinamento de lideranças, capacitações e cursos
profissionalizantes.
Em relação ao espaço destinado ao vôlei, são destinadas 3 quadras ao
esporte. Cada quadra possui uma rede fixa, além de uma rede reserva para
caso aconteça algum imprevisto com as redes principais. Há apenas um
vestiário para as três quadras, mas este é tão moderno quanto o do campo
principal de futebol.
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4. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO DO SUPERVISOR

Planejar se faz necessário em todas as áreas da nossa vida. O


planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois é através
dele que existe a realização das atividades. Entretanto, sua utilização se torna
essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se indispensável
também nas atividades docentes.
Por lidar com o treinamento, o educador físico ressaltou duas
metodologias: uma para o desenvolvimento do atleta e outra para o ensino dos
esportes trabalhos em grupo. Em relação à questão individual ao atleta, foi
utilizada a metodologia de treino, sendo um processo metodológico baseado no
processo de repetição lógica, organizada e sistemática dos exercícios
específicos do treino. Por meio da execução dessas etapas de forma
continuada, é possível potencializar as características físicas, técnicas, táticas
e psicológicas dos jogadores, possibilitando que estes melhorem seu
desempenho ao trabalhar em equipe.
No que diz respeito ao processo metodológico do ensino de esportes, é
utilizado o Método Misto, o qual se refere a uma espécie de união entre o
método global (a prática do jogo como um todo para desenvolver as
habilidades motoras) e o método parcial (em que se ensina, de forma isolada, a
técnica de cada movimento e habilidade).
Diante desses fatos, foi possível uma reflexão que me levou a
compreender, com a ajuda do meu supervisor, da necessidade de escolher os
conteúdos que trabalharia, bem como planejar e aplicar na escola. Tivemos a
oportunidade de, sempre que fossemos ministrar uma aula, estarmos com os
planos de aula prontos no dia anterior – por saber que aulas improvisadas
acabam prejudicando não só quem aplica como os estudantes também – já
que muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada,
não havendo assim, compatibilidade com o tempo disponível.
Neste método, o Educador Físico realiza a prática do jogo com os
atletas, atendendo a seu desejo da prática e fornecendo um contexto para a
aprendizagem, e em seguida executa separadamente o ensino do movimento
motor necessário, de modo a ensinar a sua execução correta. Por fim, tem-se a
prática do jogo como um todo.
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5. RESENHA DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO AUTO ESUTDO

A iniciação esportiva é o período em que a criança deve desenvolver


suas qualidades físicas básicas através da modalidade praticada. Neste
período não deve haver preocupação com competições esportivas, cabendo
então à aplicação de jogos e brincadeiras que instiguem o desenvolvimento
motor (NASCIMENTO, 2005).
Cunha et al. (2021) dividem a iniciação esportiva em 3 fases, para que
esta possa ser mais bem entendida e realizada. A primeira fase corresponde
da 1ª à 4ª séries do ensino fundamental, atendendo crianças da primeira e
segunda infância, com idades entre 7 e 10 anos.
Ainda de acordo com as autoras acima supracitadas a segunda fase da
iniciação esportiva é marcada por oportunizar aos jovens à aprendizagem de
várias modalidades esportivas, atendendo crianças e adolescentes da 5ª à 7ª
séries do ensino fundamental, com idades aproximadas de 11 a 13 anos.
Vale ressaltar, que segundo Cunha et al. (2021) é na primeira fase de
iniciação esportiva que se estimula e amplia o vocabulário motor da criança,
mas não se trabalha técnicas específicas de nenhum esporte, isso acontece na
prática do dia a dia. Já a segunda fase dá início à aprendizagem de diversas
modalidades esportivas, dentro de suas particularidades, ou seja, inicia-se o
trabalho de técnicas e exercícios mais específicos.
E por fim de acordo com Cunha et al. (2021) a terceira fase da iniciação
esportiva corresponde à faixa etária aproximada de 13 a 14 anos, às 7ª e 8ª
séries do ensino fundamental. Enfatiza-se o desenvolvimento dessa fase, bem
como a automatização e o refinamento dos conteúdos aprendidos nas fases
anteriores e a aprendizagem de novos conteúdos de uma maior complexidade
técnica-tática, fundamentais nesse momento para que haja um bom
desenvolvimento esportivo.
Entende-se que a criança não pode ser vista como um adulto em
miniatura e, difere de um adulto em todos os aspectos (físico, psicossocial,
emocional). A sua mente é diferenciada em qualidade e quantidade. Nesse
sentido, deve preocupar-se para a iniciação esportiva e consequente prática
que é desenvolvida com essa criança e mesmo com jovens e adolescentes
(NASCIMENTO, 2005).
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6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE COPARTICIPAÇÃO NA INTERVENÇÃO

Após o período de observação, pode-se iniciar uma participação mais


ativa dentro da instituição, principalmente no que diz respeito ao treinamento
dos alunos. A primeira atividade de participação consistiu em informar para os
alunos o que seria trabalho no dia, auxiliando no primeiro exercício da turma A
de iniciação esportiva em voleibol.
Assim, demonstrei e ajudei os alunos a realizarem exercícios de
mobilidade e aquecimento, como polichinelo, corrida ao redor do campo e
treinos de passe. Essa atividade de controlar um treinamento foi evoluindo com
o tempo, na medida em que houve participação nos treinamentos de futebol,
vôlei, natação, ginástica rítmica e uma breve apresentação das aulas de judô.
Além disso, também participei do processo de treinamento de uma turma
de disputaria um campeonato, em um dia voltado para o treino voltado a essa
competição. Participei em conjunto com o Educador Físico, do processo de
criação de novos exercícios e do plano de aquecimento para os atletas. Assim,
pude participar também da etapa de criação de plano de ensino de uma nova
proposta de exercícios, com os objetivos e refletir sobre quais exercícios
poderiam ser realizados pelos alunos.
Nesse contexto, procurou-se criar novas baterias exercícios para os
atletas, objetivando aproximar os alunos do lado correto de se exercitar. Os
movimentos possuíam poucos saltos, sendo principalmente de ritmo e
deslocamento, tendo em vista que ainda era uma turma nos níveis iniciais de
participação. Desse modo, a minha participação possibilitou identificar que
durante o treinamento, é preciso levar em consideração o nível de
desenvolvimento de cada grupo.
Além dessas atividades de comandar e planejar treinos, também foi
destinado um pequeno tempo para atividades de promoção das atividades
realizadas no clube, por meio da elaboração de um texto apresentando a
modalidade esportiva do vôlei para o perfil da instituição nas mídias digitais.
Conforme explicitado pelo supervisor, atualmente há uma grande demanda por
profissionais que conseguem passar o conhecimento para o público sobre os
esportes, gerando uma maior conexão entre o clube e a comunidade.
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7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO

Durante as observações e as participações nas atividades da instituição,


o supervisor trouxe como demanda a necessidade de desenvolver uma maior
competitividade entre os alunos mais novos, entre 6 e 10 anos, pois,
diferentemente daqueles mais velhos, estes ainda participavam pouco de
amistosos. Assim sendo, estabeleceu-se como principal objetivo do plano de
intervenção proporcionar uma atividade propícia para o desenvolvimento do
sentimento de competitividade entre os alunos, mas respeitando os valores da
prática esportiva.
Para desenvolver os procedimentos metodológicos, foi realizada uma
pesquisa na literatura da Educação Física acerca da iniciação esportiva para
crianças e o elemento da competição, principalmente no que diz respeito a
seus efeitos e modos de trabalho. Encontraram-se diversos artigos acerca da
importância do lúdico nesse processo e de evitar o trabalho com o esporte
competitivo, priorizando o esporte educativo.
Dessa maneira, o plano de intervenção foi proposto com base em um
torneio realizado na instituição. Tal torneio teve como princípios a iniciação
esportiva e a competitividade, e buscou principalmente, fazer com que as
crianças se sintam estimuladas pelo espírito competitivo dos esportes, no caso,
o voleibol.
Está competição foi dividida em duas fases. Na primeira etapa, foram
sorteadas quatros equipe em dois grupos, no qual os grupos eram definidos em
duas partidas entre os dois times. Após a definição do líder dos grupos, era
disputada a final, entre os dois melhores participantes do torneio na primeira
fase. A final era em jogo único, e em caso de empate, o título seria decidido no
tie break.
Ainda como plano de intervenção, mas buscando a ludicidade, foi
proposto um dia apenas para a diversão dos atletas. Um dia após a disputa do
torneio, os atletas puderam jogar com quaisquer dos outros alunos que
quiserem. Isso permitiu com que as crianças criassem mais laços com outros
jovens também, e não só com os do seu time. Além disso, as partidas
disputadas sem o teor competitivo é um meio de divertir os alunos, sem colocar
pressão sobre os atletas.
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8. RELATOS DE INTERVENÇÃO

Em relação à intervenção, foi uma experiência muito enriquecedora, na


medida em que foi possível auxiliar os alunos durante os jogos e promover uma
atividade de seu interesse. Primeiramente, ressalta-se a empolgação dos
alunos com o anúncio da competição, os quais solicitaram para o supervisor
maior foco no treinamento para participarem e ganharem a competição. Assim,
ficou um clima muito animador no clube durante a semana anterior a
competição.
No dia da intervenção, a principal dificuldade esteve relacionada com o
controle da turma: era um grande número de alunos e no início somente estava
o estagiário e o supervisor, sendo difícil realizar um bom controle daqueles que
não estavam jogando. Com o tempo, outros profissionais chegaram para
auxiliar e foi possível melhorar a atenção aos alunos.
Durante a prática, foi bastante satisfatório observar os alunos
comemorando os seus resultados e os pontos realizados, assim como as
defesas feitas pelo libero. Nesse contexto, os principais aspectos positivos
foram: o grande engajamento dos alunos, a possibilidade de observar as
técnicas dos atletas; a excelente interação em grupo; e o clima competitivo
respeitoso presente, na medida em que não houve conflitos e todos
comemoram no momento dos resultados.
Quantos aos pontos negativos destacaram-se os seguintes: a dificuldade
na organização dos jogos; a necessidade do tempo para que todos os jogos
pudessem ser feitos em um único dia, mas sem forçar os alunos; e também o
tempo demandado com a divulgação do torneio e informativos para os pais.
Ademais, cabe abordar o aprendizado proporcionado, tanto para as crianças
como para os discentes.
Em se tratando das crianças, observou-se uma melhoria, conforme o
supervisor, em seu trabalho em grupo, já que conseguiram jogar sem
discussões, bem como aprenderam a importância de respeitar o outro em
situações da competição. No âmbito do estagiário, entre aprendeu acerca da
atuação com crianças em clubes esportivos, principalmente em relação aos
temas de engajamento, criatividade, treinamento e busca por um ambiente
lúdico capaz de desenvolver as mais diversas dimensões dos futuros atletas.
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9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO A


RESPEITO DA INTERVENÇÃO

Antes de realizar a intervenção, foi fundamental mostrar o plano para o


supervisor, com o objetivo de escutar a opinião de um profissional com
experiência sobre a ideia desenvolvida de acordo com os conhecimentos do
estagiário sobre a atuação do profissional de Educação Física. Desse modo, foi
feita uma consultoria com o supervisor. Ao analisar o plano de intervenção, o
profissional afirmou que achou muito interessante dividir as atividades e
partidas a serem realizadas na competição com as habilidades já
desenvolvidas pela maioria das crianças, pois indicava que houve preocupação
com a adaptação de acordo com a etapa de desenvolvimento do aluno.
Além disso, o supervisor salientou que como a proposta é ser uma
metodologia mista, é de extrema importância que os alunos possuam um
momento para interagirem de modo livre, de fato jogando a modalidade
esportiva proposta, mesmo que realizem movimentos errados, na medida em
que desenvolver o interesse e a curiosidade pelo jogo também faz parte desse
processo de aprendizagem. Assim sendo, o professor recomendou que o
tempo da dinâmica voltada para o jogo lúdico fosse aumentada, pois a diversão
é um pilar importante para a iniciação desportiva infantil. Acerca disso,
ressaltou a importância de no intervalo ter momentos animadores, como
músicas do interesse dos alunos, pausa para um lanche rápido e pausa para
descanso também.
Ademais, por considerar uma ótima proposta de intervenção, pois é um
modo de adaptar o esporte de acordo com a idade, o supervisor perguntou se
seria possível aplicar o plano de intervenção adaptado para os alunos
adolescentes, como forma de incentivá-los. Nesse sentido, essa sugestão foi
aceita e também ocorreu a intervenção com o público-adolescente.
Portanto, as principais pontuações realizadas pelo supervisor estavam
associadas a diversão e a motivação dos alunos, destacando o coletivo sobre o
individual, intensificando as habilidades físicas, cognitivas e, também ajudar a
construir valores e atitudes para a vida em sociedade, cooperando para a
formação crítica e integral do ser humano, por meio da interação social.
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10. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DO ESTÁGIO

Antes da realização do estágio, os conhecimentos teóricos eram


organizados e seguiam uma determina estrutura e cronologia, fazendo parecer
que era possível organizar todos esses processos e aplicá-los sem
dificuldades. Contudo, a partir da vivência prática, foi possível analisar que as
etapas práticas possuem diversos desafios, bem como exige diversas
habilidades do profissional.
Em relação à observação, este processo foi essencial, pois permitiu
conhecer o local e a atuação do supervisor, permitindo visualizar um modelo a
ser seguido e analisar como este profissional lidava com suas
responsabilidades no cotidiano. Assim, a etapa de observação serviu como
uma forma de elucidar as principais dúvidas e reduzir as tensões para o
momento da participação ativa nas atividades do clube.
Ao longo do estágio, principalmente na etapa de participação,
apareceram novos desafios que, se por um lado eram complexos, por outro
fascinavam e prendiam a atenção. O estágio proporcionou a oportunidade de
trabalhar com excelentes profissionais que permitiram a aquisição de
conhecimentos relevantes e motivadores para o futuro, o que, sem dúvida,
contribuiu para o crescimento profissional e humano. Foi muito enriquecedor a
nível pessoal, uma vez que permitiu fomentar a partilha de saberes e ideias,
exposição de dúvidas e o reconhecimento de erros.
Na prática interventiva, verificou-se que cada aluno é único, com
características próprias, o que faz com que o profissional pense em diversas
abordagens e se mantenha atualizado, devendo realizar pesquisas para
esclarecer suas dúvidas, como foi feito para a elaboração do plano de
intervenção. Ademais, esse momento de intervir possibilitou a consolidação de
conhecimentos adquiridos ao longo do curso, permitindo uma melhor
percepção da responsabilidade do nutricionista.
Durante o estágio, a participação foi realizada de forma oportuna, quer
pela partilha, quer pela necessidade de conhecer e aprender, tentando ir ao
encontro do que era solicitado. A partilha de informação, de trabalho e de
experiências proporcionadas foram gratificantes, contribuindo para intensificar
o gosto e o prazer de, no futuro, ser educador físico.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio fortemente para o desenvolvimento do discente enquanto um


futuro profissional da Educação Física, pois possibilitou uma maior
compreensão acerca do treinamento de esportes, na medida em que se pode
observar que não basta apenas ensinar as regras do jogo ou a execução dos
movimentos: é preciso um treinamento com objetivos específicos e de acordo
com cada etapa do desenvolvimento do indivíduo.
Possuindo como proposta a prática dos conhecimentos teóricos
adquiridos ao longo do curso, esta produção proporcionou uma experiência real
do campo de atuação da área profissional e educação física no âmbito
esportivo, pois exige do discente elaborar um material para ser praticado por
uma turma de alunos de um clube esportivo.
Além disso, o estágio contribuiu para iniciar o desenvolvimento da
capacidade do profissional de educação física possibilitar um espaço lúdico
para o treinamento desportivo, possibilitando o desenvolvimento da
criatividade, colaboração, competição, autonomia e autoestima.
Sendo assim, esta experiência foi muito importante e de grande valor,
visto que foi possível se aproximar do campo de atuação e também de
aprimorar os conhecimentos e estratégias já adquiridos no decorrer do tempo.
Acerca da empresa, os resultados foram benefícios, pois a presença de um
estagiário com novas ideias possibilitou mobilizar novas reflexões sobre a
atuação.
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VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Incluir o termo de validação digitalizado. O modelo para download


encontra-se disponibilizado no AVA.
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REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica – Estratégia para o


cuidado da pessoa com doença crônica (Caderno de Atenção Básica n. 35)
[recurso eletrônico]. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenc
a_cronica_cab35.pdf. Acesso em 06 setembro 2016.
PASSERINI, Gislaine Alexandre. O estágio supervisionado na formação inicial
de professores de matemática na ótica de estudantes do curso de licenciatura
em matemática da UEL. 121f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e
Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina. Londrina: UEL,
2007.
CUNHA, Rariane Kelly et al. Efeitos da iniciação esportiva no desenvolvimento
motor e psíquico de crianças em várias faixas etárias: Uma revisão sistemática.
Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e58810817666-
e58810817666, 2021. Disponível em:
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17666. Acesso em: 16
nov. 2023.
NASCIMENTO, A. C. S. L. do. Pedagogia do Esporte e do Atletismo:
considerações acerca da iniciação e da especialização esportiva precoce.
Santo André: Faculdade de Educação Física de Santo André, 2005. Disponível
em: http://www.aidachristine.com.br/livro.pdf. Acesso em: 16 nov. 2023.
OLIVEIRA, E.S.G.; CUNHA, V.L. O estágio Supervisionado na formação
continuada docente à distância: desafios a vencer e Construção de novas
subjetividades. Revista de Educación a Distancia. Ano V, n. 14, 2006.
Disponível em http://www.um.es/ead/red/14/. Acesso em: 01 out. 2023.
MEZZAROBA, Cristiano; PIRES, Giovani de Lorenzi. Breve panorama histórico
do voleibol: do seu surgimento à espetacularização esportiva. Atividade Física,
Lazer &Qualidade de Vida: Revista de Educação Física, Manaus, v. 2, n. 2, p.
3-19, jul./dez., 2011.
Disponível em: <https://refisica.uea.emnuvens.com.br/refisica/article/view/16>.
Acesso em: 01 de out. 2023.

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