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Diretora Geral
Odília Dantas Moliterni

Coordenador do Curso de Medicina:


Paulo Benigno Pena Batista

Assessoria Pedagógica
Profa. Cleyse Dagmar Santos Araújo Bia
Profa. Sheyla Maria de Almeida Couto Pastori

Coordenadora Geral do PINESC


Andréa Monteiro de Amorim

Coordenador de Ano
Vinicio Rodrigues de Britto Neto

Colaboradores
Bárbara Matos Romão
Maria da Conceição Sousa de Abreu
Thais Batista de Lira

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
CRONOGRAMA – PRECEPTOR: ................................................................................... 6
ATRIBUIÇÕES DO(A) ACADÊMICO(A): ......................................................................... 7
PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS ................................................................................ 7
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ................................................................................. 9
CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM ............................................................................ 11
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE CAMPO:
...................................................................................................................................... 12
1. FICHA DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DAS
ATIVIDADES DE CAMPO (Barema) (APÊNDICE 1): .................................................... 13
2. FICHAS DE CAMPO (CASOS CLÍNICOS) (APÊNDICE 2): ...................................... 14
3. AUTOAVALIAÇÃO .................................................................................................... 16
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PINESC VI – 2023.1 ........................................ 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ............................................................................. 19
BÁSICA: ........................................................................................................................ 19
COMPLEMENTAR: ....................................................................................................... 19
APÊNDICE 1. FICHA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DAS
ATIVIDADES DE CAMPO (BAREMA) ........................................................................... 21
APÊNDICE 2: FICHAS DE CAMPO (CASOS CLÍNICOS) ............................................ 22
APÊNDICE 3: FICHA DE APERFEIÇOAMENTO .......................................................... 24

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INTRODUÇÃO

Entende-se por interação ensino-serviço-comunidade o trabalho coletivo que


deve ser pactuado e integrado entre os acadêmicos e professores dos cursos de
formação na área da saúde com os profissionais que compõem a equipe dos serviços
de saúde e as pessoas e famílias que residem na comunidade atendida por este
serviço visando à qualificação da atenção à saúde individual e coletiva, ao
aperfeiçoamento da formação profissional e a oferta de educação permanente aos
profissionais e trabalhadores de saúde nestes serviços.
Considerando o propósito das ações que buscam a Interação ensino-serviço-
comunidade o curso de Medicina da UNIME desenvolve o Programa Interinstitucional
de Interação Ensino-Serviço-Comunidade (PINESC) em parceria com as Secretarias
Municipais de Saúde de Lauro de Freitas e de Simões Filho, por meio da interação dos
acadêmicos do primeiro ao oitavo semestres e seus preceptores, com as equipes da
Estratégia Saúde da Família e as comunidades por elas atendidas.
O PINESC é um módulo especial teórico-prático e tem como propósito a
formação de médicos que estejam aptos, a partir da leitura da realidade concreta em
que vivem as pessoas e comunidades, conhecer, compreender e agir no contexto
social, econômico e cultural das pessoas e comunidades levando em conta sua a base
biológica e ecológica envolvidos no processo de saúde-doença-cuidado. Além disso,
propiciar o conhecimento da organização e funcionamento dos serviços públicos de
saúde, com a finalidade de identificar a sua cobertura e capacidade resolutiva, bem
como os obstáculos que impedem ou dificultam o desenvolvimento de uma atenção
integral à saúde das pessoas e de sua comunidade.
Partimos do pressuposto de que método, teoria e práxis são indissociáveis e,
que, embora, a teoria seja essencial, ela não é, por si só, suficiente para dar conta do
amplo e complexo espectro de situações existentes no processo da interação entre
profissionais, trabalhadores de saúde e comunidade. Neste sentido, o PINESC se
constitui como um espaço e cenário prático privilegiado de observação e análise, onde
os acadêmicos se aproximam da vida cotidiana das pessoas e dos serviços prestados
pela atenção básica e, desenvolvem olhares críticos e comprometidos com os
problemas de saúde da população. Como nos explica Koifman e col. (2007), a prática
cotidiana passa a ter importância como conhecimento válido, quando o acadêmico, o
profissional de saúde e o professor passam a vivê-la e compreendê-la enquanto um

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espaço de construção de saberes. Para tanto, é fundamental treinarmos o nosso olhar
e fazeres para apreendermos os ensinamentos que esta vivência proporciona.
Neste módulo vocês terão a oportunidade para adquirir e ampliar conhecimentos
sobre o contexto de vida e de saúde das pessoas e de sua coletividade e do
funcionamento do Sistema Único de Saúde. No entanto, para o êxito desta proposta, o
empenho pessoal e do grupo na busca ativa do conhecimento e atendimentos das
necessidades de saúde da comunidade é imprescindível.
Contamos com vocês para atingirmos o propósito do PINESC!

Prof. Vinicio Rodrigues de Britto Neto

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CRONOGRAMA – PRECEPTOR:

PROFESSORES
Segunda-feira - manhã
Bárbara Matos Romão

PROFESSORES
Bárbara Matos Romão Quarta-feira - manhã
Maria da Conceição Sousa de Abreu

PROFESSORES
Bárbara Matos Romão Sexta-feira - manhã
Thais Batista de Lira

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ATRIBUIÇÕES DO(A) ACADÊMICO(A):

• Integrar-se à equipe da ESF, por meio da realização de atividades


desenvolvidas por cada membro da equipe;
• Elaborar e desenvolver uma proposta de trabalho e cronograma de
atividades, de acordo com os objetivos educacionais do PINESC e
especificidades da comunidade e ESF;
• Elaborar, coletivamente, as atividades de campo segundo o cronograma
estabelecido no caderno do módulo correspondente ao ano do PINESC;
• Dar um retorno significativo à equipe da USF e sua comunidade, a partir
da qualidade de suas intervenções como forma de retribuição a
oportunidade de aprendizagem oferecida;
• Indicar sugestões, críticas e propostas para serem discutidas nas
reuniões com o docente preceptor e/ou coordenadores do PINESC;
• Ler previamente os textos relacionados na bibliografia do módulo (básica
e complementar), para o desenvolvimento das atividades educacionais;
• Servir-se da oportunidade de convívio com a comunidade e a ESF para
articular esta experiência com o conhecimento construído nos outros
módulos;
• Contribuir, efetivamente, com as atividades realizadas pela unidade de
saúde em que está alocado;
• Desenvolver com zelo, diligência, imparcialidade e consciência técnica,
ética e metodológica, as atividades que lhe forem atribuídas.

PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS

• Ter claro que, ao eleger uma unidade de saúde da família (USF),


estabeleceu um contrato de médio prazo, uma vez que não são previstas
mudanças de local de estágio, salvo em situações excepcionais,
devidamente, justificadas;
• Apresentar-se ao docente preceptor da UNIME para assinar a ficha de
frequência. Quando a atividade for externa, caso não haja necessidade de
ir à USF, verificar antecipadamente com o preceptor, como procederá o
registro da frequência. O limite de faltas permitido é de 25% (em horas) e
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corresponde às eventualidades imprevistas, inclusive doença comprovada
por atestado médico;
• Observar sempre as normas de segurança prescritas pelo docente
preceptor e pela ESF, especialmente para realização das atividades
externas;
• Manter uma postura de gentileza com todas as pessoas da USF, como
por exemplo, saudar as pessoas, usar linguajar adequado e respeitoso,
não falar alto nem promover algazarras ou brincadeiras, não participar de
“rodinhas”, não fazer piquenique. Lembrar sempre que está em um
serviço de saúde, voltado para a atenção da população;
• Informar ao preceptor e ao coordenador de ano, eventuais dificuldades
que estejam encontrando no desempenho de suas atividades;
• Trajar-se adequadamente e usar o jaleco com a logomarca da UNIME,
nas atividades internas e externas à Unidade de Saúde, assim como o
crachá de identificação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS);
• Evitar o uso de celulares durante o período de atividades acadêmicas na
USF;
• Evitar o uso de joias e outros complementos que possam chamar a
atenção. Caso esteja em uso e sofra algum dano, a responsabilidade é do
discente;
• Portar sempre o caderno do Módulo PINESC, ficha de acompanhamento
das atividades, diários, planos de ação, portfólio reflexivo e todos os
instrumentos que se fizerem necessários;
• Manter atitude cooperativa, respeitando as prioridades do serviço,
procurando ajustar-se a elas;
• Adentrar em ambientes privativos dos serviços, salas de pré-consulta,
consultórios, sala do gerente somente com autorização;
• Não assumir funções resolutivas, salvo se por designação do docente
preceptor com anuência do profissional da USF em que está alocado,
além da anuência expressa do gerente/coordenador da USF;
• Não realizar procedimentos ou liberar usuários sem a supervisão direta de
um profissional da unidade de saúde;
• Apresentar-se ao paciente como discente e evitar utilizar linguagem
técnica e vocabulário que possam causar desconforto ao paciente;
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• Saber que nem todas as atividades serão preceptoradas por servidor
médico;
• Respeitar e cumprir as atividades que são determinadas pela equipe de
Saúde da Família que acompanha nas atividades práticas.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

EIXO 1: Conhecer e participar das ações individuais e coletivas previstas pela


da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).
• Descrever as estratégias de promoção da saúde e prevenção de doenças
e complicações relacionadas ao PNAISH e realizar ações a elas
referentes. Discutir a influência dos condicionantes e determinantes
sociais na elaboração e aplicação do programa.
• Descrever os princípios, as diretrizes e os papéis dos órgãos ou setores
responsáveis pela elaboração e execução das estratégias utilizadas no
programa que visam garantir ações e serviços de saúde que possam
promover, prevenir, assistir e recuperar a saúde da população masculina.
• Identificar e discutir as principais enfermidades e agravos à saúde do
homem.
• Identificar e analisar os indicadores epidemiológicos relacionados a
PNAISH.

EIXO 2: Conhecer e aplicar o Programa Diabetes Mellitus (DM).


• Conhecer a estrutura do programa, as atribuições e competências da
equipe de saúde;
• Conhecer e utilizar o sistema de cadastro, informação e protocolos de
fornecimento de insumos do Programa;
• Estar apto a diagnosticar DM;
• Estar apto a tomar as condutas farmacológicas e não farmacológicas,
justificando-as;
• Estar apto a diagnosticar e prevenir as complicações secundárias;
• Analisar os indicadores epidemiológicos e de avaliação de gestão do
programa de atenção ao portador de DM de sua USF.

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EIXO 3: Conhecer e aplicar o Programa Hipertensão Arterial (HAS).
• Conhecer a estrutura do programa, as atribuições e competências da
equipe de saúde;
• Estar apto a diagnosticar HAS;
• Estar apto a tomar as condutas farmacológicas e não farmacológicas para
seu controle, justificando-as;
• Estar apto a diagnosticar e prevenir as complicações agudas e crônicas;
• Analisar os indicadores epidemiológicos e de avaliação de gestão do
programa HAS de sua USF

EIXO 4: Conhecer e aplicar Programa Obesidade.


• Estar apto a diagnosticar e classificar a obesidade em todas as fases do
curso da vida e a encaminhar a outros profissionais de saúde quando
necessário;
• Estar apto a conduzir o tratamento não-farmacológico, justificando-o;
• Estar apto a prevenir complicações secundárias no âmbito biopsicossocial
e ambiental;
• Elaborar uma proposta de cuidados integral ao paciente obeso;
• Acompanhar um paciente obeso ao longo do semestre elaborando uma
proposta de cuidados integral e avaliando os resultados.

EIXO 5: Conhecer os fundamentos históricos e políticos da Política Nacional


de Saúde Mental e dos serviços implantados pela Luta Antimanicomial
(CAPS, Hospital-Dia, Centros de Convivência, Leitos psiquiátricos nos
Hospitais Gerais).
• Diferenciar os tipos de CAPS e verificar o acesso aos serviços disponíveis
no município;
• Descrever o fluxo de atendimento e grau de satisfação dos pacientes
usuários de CAPS de acordo com a sua classificação;
• Verificar a rotina de atendimento da equipe multiprofissional de um CAPS
do município;
• Compreender a função do médico na equipe multiprofissional dos
diferentes tipos de CAPS existentes no município;

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• Compreender as funções do médico da USF na atenção à saúde mental e
atendimento das demais necessidades de saúde dos pacientes da Saúde
Mental não atendidas pelos CAPS;
• Estar apto a reconhecer os transtornos mentais comuns (TMC), sua
relação com os determinantes sociais da saúde e principais formas de
apresentação na atenção primária;
• Estar apto a definir e aplicar as condutas farmacológicas e não
farmacológicas para a abordagem dos TMC.

EIXO 6: Conhecer e aplicar os protocolos para definição de vulnerabilidade


individual, social e programática da doença cardiovascular, renal,
oftalmológica e neurológica, risco de doença renal crônica e risco
cardiovascular global.

EIXO 7: Avaliar as ações desenvolvidas por sua Equipe, correlacionando-


as com os pressupostos dos Programas do Ministério da Saúde estudados
no semestre.

EIXO 8: Elaborar propostas de aprimoramento das ações identificadas com


fragilidades, no que concerne aos objetivos definidos para o semestre.

CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM

• Política de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).


• Política Nacional de Saúde Mental e serviços implantados pela Luta
Antimanicomial.
• Transtornos mentais comuns: epidemiologia, diagnóstico, tratamento
farmacológico e não farmacológico; critérios para encaminhamento aos
serviços especializados.
• Diabetes Mellitus: epidemiologia, diagnóstico, tratamento farmacológico
com ênfase nos fornecidos na USF; orientação para reorganização no
estilo de vida do paciente; orientação e investigação das complicações
secundárias - hiper e hipoglicemia, doença cardiovascular, retinopatia,
nefropatia, neuropatia – pé diabético; estímulo a participação da família e
redes sociais de apoio na atenção à saúde do diabético; preenchimento
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dos protocolos de fornecimento de insumos para controle da diabetes -
insulina, glicosimetro, fitas indicadoras, lancetas, seringas.
• Hipertensão Arterial Sistêmica: epidemiologia, classificação, diagnóstico,
tratamento farmacológico e não-farmacológico, bem como prevenção de
complicações secundárias: cardiovasculares, doença renal,
cerebrovascular e intervenções preventivas;
• Obesidade: perfil epidemiológico da comunidade, com ênfase no
diagnóstico e tratamento não farmacológico e farmacológico, além das
indicações para cirurgia bariátrica e envolvimento da família, grupos de
autoajuda e rede social de apoio. Diagnóstico e tratamento das
dislipidemias; Prevenção de complicações secundárias; diagnóstico e
tratamento da síndrome metabólica.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE


CAMPO:
Os instrumentos descritos abaixo serão considerados para a AVALIAÇÃO
FORMATIVA no componente curricular. Estejam atentos às instruções e aos baremas
das atividades. No primeiro dia das atividades de campo, as fichas de
acompanhamento e avaliação individual com foto (barema) deverão ser entregues
ao seu preceptor. Ao final de cada dia de prática os alunos deverão entregar 01 ficha
de aperfeiçoamento ao preceptor, sendo devolvida no encontro seguinte corrigida no
momento de feedback da prática do discente. Ao final do semestre deverão entregue
06 fichas de campo dos estudos de caso e uma autoavaliação individual de cada
membro do grupo de prática, conforme data no cronograma. Este conjunto de
documentos deverá receber o título de Portfólio das Atividades de Campo. A
apresentação deste documento deverá ser da seguinte forma:
1º Capa – Logomarca da Kroton e UNIME, Cabeçalho, Identificação dos alunos,
do preceptor e coordenadores do PINESC – de ano e geral.
2º Apresentação – Neste item deverá constar uma breve descrição do que se
trata o portfólio, sua composição e documentos anexos.
3º Fichas de Campo (Casos Clínicos) – Seis fichas organizadas por
dias/turnos de atividades em ordem cronológica.

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4º Autoavaliação – Neste item deverá constar uma análise critico-reflexiva da
importância das atividades de campo do PINESC V tanto para o seu processo de
ensino-aprendizagem, como para o entendimento do processo saúde-doença-cuidado
dos indivíduo e suas famílias no contexto em que vive.
5º Apêndice – Fichas de campo corrigidas, fotos e outros registros das
atividades de campo com legenda autoexplicativa e datas de atividades que foram
realizadas durante os dias de campo.

O Portfólio das Atividades de Campo será avaliado conforme critérios e

barema de nota apresentado a seguir:

PONTUAÇÃO
CRITÉRIOS INDICADORES
MÁXIMA

Apresentação/
Apresenta no Portfólio todos os itens estabelecidos como
Estrutura do 1,0
obrigatórios
Portfólio
Redação e Grafia correta, objetiva e de fácil compreensão
Adequação as Linguagem clara e coerente 1,0
Normas ABNT Texto organizado em cumprimento as normas da ABNT
Fichas de
Apresentação das fichas de campo completas por
Campo (Casos 6,0
sequência de dias/turnos de atividades
Clínicos)
análise critico-reflexiva da importância das atividades de
campo do PINESC V tanto para o seu processo de ensino-
Autoavaliação aprendizagem, como para o entendimento do processo 2,0
saúde-doença-cuidado dos indivíduos e suas famílias no
contexto em que vive
TOTAL 10,0

A seguir, descrição detalhada sobre cada instrumento a ser utilizado.

1. FICHA DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DAS


ATIVIDADES DE CAMPO (BAREMA) (APÊNDICE 1):
Esta ficha deverá ser entregue ao preceptor no primeiro dia da atividade de
campo. Este barema faz parte da Nota da Avaliação Formativa (NAF) conforme consta
no Manual de Avaliação do Curso de Medicina. Cada acadêmico, portanto, deverá
levar o seu barema no primeiro dia da atividade de campo para preenchimento pelo
preceptor, que o devolverá ao coordenador de ano no final do semestre. Este barema é
composto pelos critérios e pontuação a seguir:

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Pontuaçã
Critérios
o

1 Assiduidade, responsabilidade, pontualidade 0,5

2 Conduta ética com pacientes, colegas, docente e equipe da USF 0,5

3 Capacidade executar as atividades propostas para o dia 0,5

Habilidade de Comunicação: Acolhimento / Linguagem adequada /


4 1,0
Comunicação com a equipe

Resolução de problemas: liderança e tomada de decisão / criatividade /


5 1,0
capacidade de adaptação / proatividade

6 Capacidade de realizar Anamnese 1,5

7 Capacidade de realizar e descrever o Exame Físico 1,5

Capacidade de registrar os achados no Prontuário ou Ficha de


8 1,5
Atendimento

9 Demonstra conhecimento prévio 1,0

10 Raciocínio clínico 1,0

TOTAL 10,0

IMPORTANTE:
1. A não apresentação do barema no primeiro dia da atividade de campo
implicará na perda de 1,0 (um) ponto na nota do barema;
2. A ausência da foto do discente no barema implicará na perda de 0,5
(meio) ponto da nota final das atividades de campo.

2. FICHAS DE CAMPO (CASOS CLÍNICOS) (APÊNDICE 2):

O PORTFÓLIO deste semestre deverá conter a apresentação de 06 (seis)


Casos Clínicos baseados no prontuário orientado para problemas e evidência (POPE)
e relacionados a um dos assuntos abordados no semestre de acordo com a vivência no
cenário da USF e sua área de abrangência. Cada membro do sexteto deverá ser
responsável pela coleta e descrição de um caso clínico do portfólio. Os Casos Clínicos
deverão seguir o modelo abaixo:

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Discente:
Unidade de Saúde: Data / Horário
Preceptor(a):
ESTUDO DE CASO
1. IDENTIFICAÇÃO
QP:
HMA:
HPP:
HF:
Situação econômica e hábitos de vida:
Interrogatório Sintomatológico:
Cabeça: Ouvido: Nariz: Olhos: Boca: Pescoço:
Ap. Respiratório: Ap. Gastrintestinal: Ap. Geniturinário:
Neurológico: Ap. Locomotor:
2. EXAME FÍSICO:
Geral:
Dados Vitais:
Inspeção:
Aparelho cardiovascular:
Aparelho respiratório:
Abdome:
Outros sistemas pertinentes:
3. LISTA DE PROBLEMAS:

4. SUSPEITA DIAGNÓSTICA:

5. CONDUTAS:

6. EXAMES COMPLEMENTARES:

Abreviações: Queixa Principal (QP), História da moléstia atual (HMA), História patológica pregressa (HPP), História familiar (HF).

Atenção especial a elaboração da lista de problemas1 com três colunas: data


da detecção do problema; problema com número e nome do problema, situação (se
ativo, resolvido ou inativo2).

1 “Problema Clínico é qualquer problema fisiológico, psicológico ou social que seja de interesse do profissional e/ou
da pessoa que está sendo cuidada”.Rakel (1995, apud CANTALE)
2Problema ativo é o que necessita de atenção contínua ou que cause algum tipo de desconforto ao paciente;
problemas resolvidos são aqueles que foram solucionados; e inativos os que descrevem problemas com risco de
recidiva ou complicação mas que não causam incômodo ao paciente e não requer vigilância contínua ou avaliação
periódica.

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3. AUTOAVALIAÇÃO
Cada aluno do sexteto deverá fazer uma análise critico-reflexiva do seu
desempenho durante o período de campo, propor ou programar ações ou estratégias
que promovam o fortalecimento de seu desempenho; descrever suas dificuldades e
fatores que contribuíram para estas dificuldades e o que pode ser realizado para
resolver a situação.

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PINESC VI – 2023.1

DATA ATIVIDADE LOCAL T / P – CH*

Acolhimento e Apresentação do
08/02 Caderno do PINESC VI- PRÁTICA-
UNIME
Quarta-feira Orientações Gerais / treinamento 4 HORAS
com os instrumentos de campo
15/02 TEORIA - 4
Aula teórica 1 UNIME
Quarta-feira HORAS

22/02
Feriado / Quarta-feira de cinzas UNIME -------------
Quarta-feira

01/03 TEORIA - 4
Aula teórica 2 UNIME
Quarta-feira HORAS

08/03 TEORIA - 4
Aula teórica 3 UNIME
Quarta-feira HORAS

11/03 TEORIA - 4
Aula teórica 4 UNIME
Sábado HORAS
SEXTETO A
13/03 15/03 17/03 PRÁTICA –
Primeiro dia de campo USF
Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira 4 HORAS

20/03 22/03 24/03 SEXTETO B PRÁTICA –


USF
Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Primeiro dia de campo 4 HORAS

27/03 29/03 31/03 SEXTETO A PRÁTICA -


USF
Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Segundo dia de campo 4 HORAS
07/04 SEXTETO B
03/04 05/04 PRÁTICA-
Sexta-feira USF
Segunda-feira Quarta-feira Segundo dia de campo 4 HORAS
(Feriado)

10/04 12/04 14/04 SEXTETO A PRÁTICA -


USF
Segunda-feira Quarta-feira) Sexta-feira Terceiro dia de campo 4 HORAS
21/04 SEXTETO B
17/04 19/04 PRÁTICA-
Sexta-feira USF
Segunda-feira Quarta-feira Terceiro dia de campo 4 HORAS
(Feriado)

24/04 26/04 28/04 SEXTETO A PRÁTICA-


USF
Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Quarto dia de campo 4 HORAS
01/05 SEXTETO B
03/05 05/05 PRÁTICA -
Segunda-feira
Quarta-feira Sexta-feira Quarto dia de campo USF 4 HORAS
(Feriado)

08/05 10/05 12/05 SEXTETO A PRÁTICA –


USF
Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Quinto dia de campo 4 HORAS

15/05 17/05 19/05 SEXTETO B PRÁTICA -


Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Quinto dia de campo USF 4 HORAS

17
21/11 23/11 25/11 SEXTETO A PRÁTICA-
Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Sexto dia de campo USF 04 HORAS

22/05 24/05 26/05 SEXTETO B PRÁTICA -


Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Sexto dia de campo USF 4 HORAS

29/05 31/05 02/06 SEXTETO A PRÁTICA-


Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Sétimo dia de campo USF 04 HORAS

05/06 07/06 09/06 SEXTETO B PRÁTICA -


Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira Sétimo dia de campo USF 4 HORAS
SEXTETO A / B
10/06 Entrega do portifólio PRÁTICA –
UNIME
Sábado Apresentação de conclusão do 4 HORAS
semestre

A definir
SEXTETO A / B USF / PRÁTICA –
Atividade prática UNIME 4 HORAS

*CH TOTAL: 60 horas


**TEORIA: 20h (16h de aulas teóricas, 02h da prova oficial, 02h da devolutiva da prova
oficial)
***PRÁTICA: 40h para cada turma (A e B)
ATENÇÃO: cronograma sujeito a alterações devido demandas da SMS do município.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BÁSICA:

DUNCAN, Bruce B.; GIUGLIANI, Elsa R. J.; SCHMIDT, Maria Inês. Medicina
ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto
Alegre: Artmed, 2013.

KAPCZINSKI, Flávio; QUEVEDO, João; IZQUIERDO, Iván. Bases biológicas dos


transtornos psiquiátricos: uma abordagem translacional. Porto Alegre-RS:
Artmed, 2011.

MCANINCH, Jack W.; LUE, Tom F. Urologia geral de Smith e Tanagho. Porto
Alegre: AMGH, 2014.

MCWHINNEY, I.; FREEMAN, T. Manual de medicina de família e comunidade.


Porto Alegre: Artmed, 2010.

LIMA, Daniel Xavier; CÂMARA, Francisco de Paula; FONSECA, Carlos Eduardo


Corradi. Urologia: bases do diagnóstico e tratamento. São Paulo: Atheneu, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Ações Programáticas e Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde do Homem: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas –
Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 92 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de
Saúde)

DIRETRIZES da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização


José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio
Vencio. -- São Paulo: Editora Clannad, 2017

COMPLEMENTAR:

MANCINI, Marcio C. Tratado de obesidade. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


2018.

19
QUEVEDO, João; CARVALHO, André. Emergências psiquiátricas. Porto Alegre:
ARTMED, 2014.

SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria:


ciência do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre-RS: Artmed, 2017.

GIRON, Amilcar Martins, DÉNES, Francisco Tibor, SROUGI, Miguel (coords.).


Urologia. Barueri: Manole, 2011.

LERMA, Edgar V.; BERNS, Jeffrey S.; NISSENSOR, Allen R. Current: nefrologia
e hipertenção: diagnóstico e tratamento. Porto Alegre-RS: Artmed, 2011.

LOPES, Antoni Carlos. Semiologia cardiovascular baseada em evidências. Rio


de Janeiro: Atheneu, 2018.

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APÊNDICE 1. FICHA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DAS ATIVIDADES DE CAMPO (BAREMA)

MEDICINA
PINESC – Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino-Serviço-Comunidade
Barema das Atividades de Campo – 3º AN0
DISCENTE DOCENTE Preceptor UNIDADE
FOTO

DATAS DAS ATIVIDADES DE CAMPO


CRITÉRIOS

1 0,5 ponto Assiduidade/Responsabilidade/Pontualidade

2 0,5 ponto Conduta ética com pacientes, colegas, docente e equipe da USF

3 0,5 ponto Capacidade executar as atividades propostas para o dia

Habilidade de Comunicação: Acolhimento / Linguagem adequada


4 1,0 ponto
/ Comunicação com a equipe

Resolução de problemas: liderança e tomada de decisão /


5 1,0 ponto
criatividade / capacidade de adaptação / proatividade

6 1,5 pontos Capacidade de realizar Anamnese

7 1,5 pontos Capacidade de realizar e descrever o Exame Físico

Capacidade de registrar os achados no Prontuário ou Ficha de


8 1,5 pontos
Atendimento

9 1,0 ponto Demonstra conhecimento prévio

10 1,0 ponto Raciocínio clínico


10,0
TOTAL
pontos

21
APÊNDICE 2: FICHAS DE CAMPO (CASOS CLÍNICOS)

22
6. EXAMES COMPLEMENTARES:

23
APÊNDICE 3: FICHA DE APERFEIÇOAMENTO

24
25

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