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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

THAIS KAREN REGAGNAN

ESTUDO DIRIGIDO NA FORMA DE RELATÓRIO REFERENTE


AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

CURITIBA
2021
THAIS KAREN REGAGNAN

ESTUDO DIRIGIDO NA FORMA DE RELATÓRIO REFERENTE


AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Trabalho da disciplina de Estágio


Supervisionado II, como requisito
avaliativo do 1º e 2º bimestre do 8º
período de enfermagem. Período:
Manhã. Orientado pela professora:
Walderes Apª Filus

CURITIBA
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
2. HISTÓRICO DO SERVIÇO DE SAÚDE........................................................................5
3. INSTITUIÇÃO...................................................................................................................7
4. ESTRUTURA FISICA:.....................................................................................................9
5. ORGANOGRAMA..........................................................................................................10
6. PRINCIPAIS PATOLOGIAS.........................................................................................14
7. ATIVIDADES REALIZADA DURANTE O PERIODO DE ESTÁGIO.....................15
8. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM.................................16
9. PROCEDIMENTOS DESENVOLVIDOS NO ESTÁGIO...............................................25
10.ANALISAR AS ATIVIDADES EXECUTADAS DO ENFERMEIRO DO ESTUDO DE
CASO, ADMINISTRATIVAS E ASSISTENCIAIS E FAZER A COMPARAÇÃO COM
FUNDAMENTAÇÃO DA LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL...................................29
11.VALIDAÇÂO DO POP......................................................................................................31
12. PASES.................................................................................................................................34
13. PRINCIPAIS PROGRAMAS DE SAÚDE DO HOSPITAL...........................................41
14. INDICADORES.................................................................................................................41
15. FLUXO DE MEDICAMENTOS.......................................................................................44
16. MATERIAIS E MEDICAMENTOS DSPONIVEIS NO PRONTO ATENDIMENTO 44
17. LISTAR NORMAS, ROTINAS E MANUAIS DE ENFERMAGEM.................46
18. DESCREVER QUAIS OS MODELOS E APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS DAS
TEORIAS ADMINISTRATIVAS NO PROCESSO DE TRABALHO PERTINENTES A
SUA REALIDADE DE ESTAGIO EXEMPLIFICAR..........................................................47
19.ENTREVISTA COM ENFERMEIRO..............................................................................48
20. EDUCAÇÃO CONTINUADA...........................................................................................48
21. ANEXOS EDUCAÇÂO CONTINUADA.........................................................................49
AGRADECIMENTOS.............................................................................................................55
REFERENCIAS.......................................................................................................................56
4

1. INTRODUÇÃO
O presente estágio curricular está sendo realizado no Centro Hospitalar Nossa
Saúde, sendo realizado no período da manhã das 09:00 às 13:00 com um total de 250
horas realizadas em campo de estágio e um total de 150 horas em cursos
complementares, totalizando um total de 400 horas de estágio obrigatório.
O estágio é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem
do aluno, porque promove oportunidades de vivenciar na prática conteúdos acadêmicos,
propiciando desta forma, a aquisição de conhecimentos e atitudes relacionadas com a
profissão escolhida pelo estagiário. Além disso, o programa de estágio permite a troca
de experiências entre os funcionários de uma empresa, bem como o intercâmbio de
novas ideias, conceitos, planos e estratégias.
A realização do estágio alia conhecimento acadêmico com a experiência vivencial
do ambiente de trabalho, porque elucida e complementa na prática os temas abordados
nas aulas pelo professor. Assim, o estudante pode reter melhor o conhecimento sobre a
profissão escolhida, através da experiência galgada durante o programa de estágio. Com
isso, o estágio oferece maneiras deste aluno conhecer e aprender as habilidades
essenciais para a prática e aprimoramento de sua carreira profissional.
O principal objetivo do estágio é proporcionar para nos alunos os instrumentos de
preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de
aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor
em sala de aula. Desta forma, o docente contribui como um facilitador do processo de
aprendizagem e profissionalização deste aluno, onde através do estágio, ele se prepara
para assumir um papel importante na sociedade, como protagonista e profissional
qualificado.
Para o estudante, a prática, a dedicação e a disciplina adquiridas durante o período
de estágio agregam valor e conhecimento a sua carreira. Sob este viés, é crucial
aproveitar as oportunidades de crescimento e desenvolvimento oferecidas durante este
programa, que oferece um novo olhar para o futuro, através da construção de um novo
projeto de vida e carreira profissional.
O Estágio Curricular Supervisionado em Enfermagem é uma atividade obrigatória que
propicia a complementação do ensino e da aprendizagem, constituindo um instrumento
de articulação do conhecimento teórico-prático.
Objetivos do Estágio Curricular Supervisionado II em Enfermagem: Promover a
aplicabilidade dos conhecimentos teóricos à prática profissional, através de atividades
desenvolvidas no âmbito da assistência de enfermagem aos clientes de acordo com o
seu ciclo vital (criança, adolescente, adultos e idoso), nos diferentes níveis de atenção à
saúde, mediante a adoção de estratégias pedagógicas que articulem o saber com o saber
fazer; Proporcionar ao aluno estagiário experiência prática que desenvolva
competências e habilidades necessárias à sua formação profissional. No decorrer do
Estágio Curricular Supervisionado, o aluno estagiário deverá:
 Aprender a conviver e cooperar dentro da equipe de saúde;
 Aprender a respeitar as dimensões éticas inerentes ao exercício da profissão,
desenvolvendo atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade;
 Agir de forma humanitária respeitando os princípios bioéticos da autonomia, da
beneficência e da não-maledicência ao prestar a assistência de enfermagem;
 Refletir sobre a realidade social e buscar a transformação dela, através de ações
educativas e de pesquisa, visando à produção de novos conhecimentos;
 Adquirir competências e habilidades para prestar assistência de enfermagem ao
cliente nas diferentes etapas do seu ciclo vital, bem como nos diferentes níveis de
complexidade

2. HISTÓRICO DO SERVIÇO DE SAÚDE

2.2 Centro Hospitalar Nossa Saúde


A história do Centro Hospitalar Nossa Saúde tem início em 1990, genuinamente
paranaense preza pela vida e o bem-estar dos seus clientes.
Em 30 anos de atuação, o Nossa Saúde tem em seus pilares assistenciais de
promoção, prevenção e monitoramento da saúde, a responsabilidade de oferecer um
atendimento humanizado, através das diversas frentes de trabalho junto à
especialistas e equipes interdisciplinares, operamos de forma diferenciada no
cuidado centrado para cada pessoa.
O Centro Hospitalar Nossa Saúde foi eleito a melhor operadora de saúde do
Paraná, na categoria que nos compete, de acordo com o Índice de Desempenho da
Saúde Suplementar (IDSS). Abaixo está descrito a missão, a visão, o negócio, o
propósito da instituição;
 Missão: é cuidar bem da vida dos clientes.
 Visão: ser reconhecido como referência na Gestão Integrada da Saúde, de
forma sustentável e inovadora.
 Negócio: gestão integrada da saúde.
 Propósito: inspirar o amor pela vida.
2.3 Programas de saúde do centro hospitalar nossa saúde
O Centro Hospitalar Nossa Saúde possui o NAIs (núcleo de atenção integrada)
formados por um time de referência em saúde, para o atendimento primário de todos
os nossos beneficiários (crianças, adultos e idosos). Isso significa que você pode
procurar esse local sempre que necessitar de atendimento não emergencial. Ao fazer
isso, você será acolhido com todo o carinho por uma equipe completa formada por
anfitriã, concierge, enfermeiro e médico da família. Sendo formado por quatro NAIs,
sendo um NAI MAR, o NAI GIRASSOL, o NAI TIME e o NAI VIRTUAL, ambos
com endereços específicos e sua finalidade especificada no site da instituição.
O Nossa Saúde acredita que os cuidados com o paciente devem ir além dos
aspectos físicos, assim eles possuem as Terapias Integrativas, sendo elas:
 CONSTELAÇÃO FAMILIAR: é uma abordagem com efeitos Terapêuticos com
objetivo de trazer uma compreensão mais de questões que causam sofrimento
relacionados a inúmeros desafios da vida.
 REIKI: é uma terapia de origem japonesa, que pode ser feita presencial e à
distância e é baseado na medicina oriental atuando sobre o equilíbrio da energia
vital, promovendo o bem-estar e reduzindo o estresse.
 MEDITAÇÃO, CONHECENDO AS EMOÇÕES: a meditação é a pratica da
harmonização dos estados mentais, tendo como objetivo a promoção a atenção e
calma. As terapias e como fazer o agendamento delas estão especificadas no site
da instituição.
Eu como acadêmica de Enfermagem quis trazer um pouco da história e o que a
instituição proporciona aos seus pacientes/clientes, deforma mais sucinta, mas de
grande importância, porque acredito que essa forma de atendimento diferenciado fez
e faz toda diferença na vida dos pacientes e funcionários dessa instituição.
3. INSTITUIÇÃO
O Centro Hospitalar NOSSA SAÚDE em suas unidades de Curitiba e São José dos
Pinhais oferece uma assistência exclusiva e humanizada para seus clientes para
atendimento em urgências e emergências, consultas eletivas de diversas especialidades,
exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem, além de procedimentos e cirurgias.
Abaixo irei relatar um pouco mais da história do Centro Clinico (linha do tempo) como
eles chamam:

2006 2008 2009

- Centro clinico NOSSA SAÚDE - Exames de - Ampliação do corpo


- Abertura do Centro de Imagens Médico e de
colaboradores
Especialidades
- Ampliação da Capacidade de
Atendimento

2013 2012 2010

Inauguração do - Ampliação da - Incorporação de


centro clinico de estrutura física novos exames,
São Jose dos procedimentos e
Pinhais cirurgias

2015 2018 2019

- Inauguração da nova Unidade - Inauguração do espaço Flores


- O Centro Clinico
de laranjeiras (local de infusão
Nossa Saúde de Internação, com 21 leitos. de medicamentos)
tornou-se Hospital - Inauguração do espaço para
- Nova ampliação da estrutura os colaboradores
física -Inauguração do espaço é
preciso saber viver (meditação,
Reiki, Acupuntura, etc.

2021 2021 2020

- Novos investimentos no - Abertura de mais 5 - Abertura da UTI


centro cirúrgico. leitos na unidade de Adulto voltada aos
internação. pacientes com Covid
A HISTÓRIA - Inauguração do 19 com 10 leitos.
CONTINUA.... espaço Girassol para
o centro de
especialidades.
3.1 Unidade de Curitiba
O Centro Hospitalar Nossa Saúde unidade Curitiba possui estrutura moderna e
conta com profissionais comprometidos a cuidar de maneira integrada e cada vez
melhor de seus pacientes.

Pronto-Atendimento:
Adulto: 24 horas todos os dias.
Pediátrico: das 8h às 21h30, em dias úteis. E aos sábados, das 8h às 17h30.

Centro de Diagnóstico:
Área para exames dos mais simples aos mais complexos, com uma Unidade do
Laboratório a+ Medicina Diagnóstica para a realização de exames de análises
clínicas eletivas e para pacientes internados, exames digitais de Raios X,
Ultrassonografia, Mamografia e Tomografia computadorizada (sendo um serviço
novo na instituição) que também é realizado para pacientes eletivos e para pacientes
internados. Além de Ecodoppler, Biopsias guiadas por ultrassonografia,
Eletrocardiograma.

Internação:Com apartamentos privativos e semi - privativos, o hospital oferece mais


de 40 leitos de internação com conceito hoteleiro, corpo clínico referência em
atendimento humanizado e de qualidade, atento à segurança e bem estar do paciente.

Especialidades:
Anestesiologia – Cardiologia – Cirurgia de Cabeça e Pescoço – Cirurgia do
Aparelho Digestivo – Cirurgia Geral – Cirurgia Plástica – Cirurgia Vascular –
Clínica Médica – Coloproctologia – Dermatologia – Endocrinologia –
Gastroenterologia – Geriatria – Ginecologia e Obstetrícia – Infectologia –
Mastologia – Medicina da Família – Neurologia – Neurocirurgia – Nutrição –
Ortopedia e Traumatologia – Otorrinolaringologia – Pediatria – Psiquiatria –
Psicologia – Pneumologia – Reumatologia – Urologia.

3.2 Unidade São José dos Pinhais


Em São José dos Pinhais a Nossa Saúde é a única Operadora a oferecer Pronto-
Atendimento 24 horas.
Pronto-Atendimento:
– Adulto: 24 horas todos os dias.
– Pediátrico: das 8h às 21h30, em dias úteis. E aos sábados, das 8h às 19h30.
Especialidades:
Cirurgia do Aparelho Digestivo – Cirurgia Geral – Cirurgia Vascular – Clínica
Geral – Coloproctologia – Dermatologia – Endocrinologia – Ginecologia e
Obstetrícia – Nutrição – Ortopedia e Traumatologia – Otorrinolaringologia –
Pediatria – Psiquiatria – Psicologia – Pneumologia – Reumatologia – Urologia.
O Centro hospitalar Nossa Saúde unidade de Curitiba e de São josé dos Pinhais
possui parcerias com centros especializados como o Hospital de Fraturas Alto da
XV, Hospital da Cruz Vermelha, Hospital Bom Retiro, Hospital Pequeno Príncipe,
Hospital Neurológico de Curitiba (INC), Hospital Evangélico Mackenzie e Hospital
Erasto Gaetner.

4. ESTRUTURA FISICA:
4.1 Unidade Curitiba: Pronto atendimento

A estrutura física do Centro Hospitalar Nossa saúde: unidade de Curitiba é


dividida da seguinte forma:
 Recepção para pacientes clínicos e pacientes com SARS CoV.
 1 sala de acolhimento para pacientes clínicos.
 1 sala para pacientes com sintomas respiratórios (SARS CoV).
 1 sala de pequenos procedimentos.
 3 consultórios para pacientes adultos.
 1 consultório para atendimento infantil (pediátrico).
 1 sala de observação para pacientes com sintomas respiratórios que
contem 3 poltronas e 1 leito.
 1 sala de observação para pacientes clínicos que contem 4 leitos e 2
poltronas.
 1 sala de emergências contendo 2 leitos, 2 monitores de multi-
parâmetros, 4 bombas de infusão, 1 carrinho de emergência, 1
desfibrilador.
 1 expurgo e 1 sala de resíduos (lixo hospitalar)
5. ORGANOGRAMA

Diretoria Geral: Diretoria técnica Médica:


Dulcimar de Conto Rosimarie Sabota

Hotelaria Gerente Geral da Manutenção


Farmácia Unidades Suprimento
Nutrição Nossa Saúde: Faturamento
Recepção Tânia Bruzamolin

Coordenação UTI Gerência de enfermagem: Coordenação C.G e


Enf. RT Ângela oliveira Enf. Maristela Antico CME
Enf. RT Luciene Carneiro

SADT Centro de
RX Especialidades
Ecografia
Tomografia
Ecodoppler Internação Pronto Atendimento
Ecocardio
Etrocardiograma

Organograma realizado por mim (Thais) no campo de estágio com o auxílio da


Gerente de Enfermagem Maristela Antico, onde ela me explicou as hierarquias da
instituição, salientando que o organograma descrito acima destaca somente a
enfermagem, os demais setores foram inclusos somente de forma sucinta.
Meu horário de estágio é das 9 horas da manhã às 13 horas da tarde no setor de
Pronto Atendimento (PA), sendo supervisionado pelo enfermeiro Jefferson Martins de
Castro.
O PA é dividido por um enfermeiro no período da manhã, tarde e noite mais um
enfermeiro folguista para o turno da noite, a parte técnica é composta por três técnicos
de enfermagem no período da manhã e tarde (sendo dividido um técnico pela manhã e
dois no período a tarde para sala de observação juntamente com o enfermeiro, um
técnico para a coleta do PCR para o SARS CoV (a coleta é feita no período da manhã
através de uma agenda previa e se necessário realizado encaixe durante o período) e um
técnico pela manhã e um técnico pela tarde responsável pelo acolhimento/triagem.
No período da noite a parte técnica é composta por dois técnicos, sendo que um
fica juntamente com o enfermeiro na sala de observação e um técnico fica no
acolhimento/triagem em ambas as noites.
Abaixo segue as escalas de trabalho do setor de Pronto Atendimento onde eu
tive o prazer em acompanhar a formulação do mesmo pela gerente de enfermagem da
instituição, onde a mesma me convidou a participar da elaboração das escalas,
explicando o porquê a escala do pronto atendimento é eito dessa forma, devido aos
horários diferenciados, ressaltando que os técnicos de enfermagem do pronto
atendimento, as escalas das folgas, é de sexta, sábado e domingo e não 5x1 como nos
outros setores. Vale ressaltar que as fotos anexadas foram autorizadas pela gerente de
Enfermagem Maristela Antico e pela professora Walderes Apª Filus.

Foto 1: escala dos enfermeiros Manhã/Tarde.


Foto 2: escala dos enfermeiros noites par e noite impar e do enfermeiro folguista.

Foto 3: Legenda das escalas dos enfermeiros manhã/tarde/noite.

Foto 4: escala dos técnicos manhã/tarde.


Foto 5: legenda da escala de técnicos manhã/tarde

Foto 6: escala dos ténicos turno da noite par e impar.

Foto 7: legenda escala dos ténicos da noite par e impar.


6. PRINCIPAIS PATOLOGIAS
No setor do pronto atendimento as principais patologias vista no decorrer do
estágio que mais se destacaram foram doenças do trato respiratório, doenças do trato
urinário e cardíacas.
Realizado um levantamento dos atendimentos dos dias 08/11/2021 a 12/11/2021,
foi possível ter uma média de 90 atendimentos diários, sendo 60% dos casos sendo de
sintomas respiratórios, 25% dos casos de sintomas de doença no trato urinário e 15 %
sintomas relacionados a doenças cardíacas aproximadamente. Vale ressaltar que a
maioria dos casos respiratórios são infantis.
Abaixo é possível visualizar em forma de gráfico (do tipo pizza) qual o maior
número de atendimento realizado durante 5 dias na unidade de pronto atendimento da
instituição:

Pronto Atendimento

15% 1º Sintomas Respi-


ratórios
2º Infecção do Trato
Urinário
25% 3º Sintomas Car-
60% diológicos
FONTE: Autora, com base de dados coletados na instituição.

As notificações de doenças infecto contagiosas como no caso dos sintomas


respiratórios como por exemplo COVID19, H1N1, etc., ocorre no consultório médico,
durante o atendimento o médico preenche o formulário de notificação e entrega para o
enfermeiro responsável do pronto atendimento, onde o mesmo entra em contato com o
enfermeiro(a) responsável pela CCIH da instituição e o comunica sobre a abertura da
notificação e esse enfermeiro(a) vem até o pronto atendimento retirar o formulário
preenchido durante segunda a sexta-feira, já nos finais de semana esse formulário fica
com o enfermeiro supervisor que está de plantão onde o mesmo deve entregar para o
enfermeiro durante a passagem de plantão, lembrando sempre de
evoluir no sistema o nome enfermeiro(a) para quem entregou esses formulários.

7. ATIVIDADES REALIZADA DURANTE O PERIODO DE ESTÁGIO

Durante o estágio supervisionado foi possível acompanhar as atividades exercidas


pelo enfermeiro do setor do pronto atendimento, como por exemplo passagem de
plantão, coleta de gasometria, checagem do carrinho de emergência (vale ressaltar que
essa conferencia é realizada pelo enfermeiro no início do seu plantão e pelo pessoal
farmácia for aberto o lacre e que a farmácia responsável pela conferencia e reposição
de medicamentos vencidos ou que iram vencer no decorrer do mês), checagem do
desfibrilador, conferencias e solicitações de matérias para o setor (matérias de escritório
é solicitado pelo enfermeiro na segunda-feira e é entregue na sexta-feira, medicamentos
utilizados no dia a dia é solicitado pelo enfermeiro todas as sextas-feiras, já materiais da
CME é solicitado no início do plantão da manhã e entregue no decorrer do dia todos os
dias.).
Realizados procedimentos eletivos como troca de sonda nasoenteral, sonda vesical
de demora e troca de sonda de cistostomia, realizado retirada de pontos de sutura.
O enfermeiro do pronto atendimento é responsável pelo recebimento de
hemoderivados para pacientes internados na unidade de internação, ele é responsável
por encaminhar e solicitar vaga de internação para os pacientes que necessitam de
atendimento especializado, como por exemplo neurológico onde o hospital de referência
é o Instituto de Neurologia de Curitiba, o enfermeiro do PA é responsável pelo
recebimento de paciente encaminhados ao pronto atendimento de ambulância, além de
coordenar auxiliar a equipe de enfermagem nas suas atribuições.
Abaixo utilizado duas referências de pesquisa para as atribuições do
enfermeiro no pronto atendimento, lembrando que o Centro Clínico Nossa Saúde
utiliza como forma de acolhimento o primeiro contato com o paciente.

Competência-legal-do-enfermeiro-na-urgência-emergência.pdf (cofen.gov.br):Acesso
26 de novembro as 22 horas.
Atuação da enfermagem em urgências e emergências | eGov UFSC :Acesso 26 de
Novembro as 22 horas.

8. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM

No Pronto Atendimento a SAE ocorre desde o acolhimento realizado pelos técnicos


de enfermagem no momento da triagem, onde coleta-se os dados do paciente através de
questionário verbal com as seguintes perguntas:
- Qual seu nome completo;
- O que o paciente está sentindo, ou na falta de verbalização do mesmo é solicitado
essas informações pelo acompanhante;
-Inicio do sintoma, qual a intensidade da dor, se fez uso de algum medicamento para
alivio da dor;
- Se o paciente faz tratamento para algum tipo de doença previa, se faz uso de
medicamento continuo, se tem algum tipo de problema de saúde;
- Se o paciente é alérgico algum tipo de medicação.
Após algumas pesquisas, busquei o conceito de acolher, o qual me trouxe as
seguintes respostas: A palavra “acolher”, em seus vários sentidos, expressa “dar
acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito, agasalhar, receber, atender, admitir”.
Acolher expressa uma ação de aproximação, um “estar com” e “perto de”, ou
seja, uma atitude de inclusão. É exatamente no sentido da ação de “estar com” ou
“próximo de” que queremos afirmar o acolhimento como uma das diretrizes de maior
relevância política, ética e estética da Política Nacional de Humanização da Atenção e
Gestão do SUS.
Abaixo segue a referência utilizada para esse estudo de acolhimento:
Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência (saude.gov.br) Acesso
em 21 de novembro as 16: 30 horas.

O objetivo de trazer o conceito do SUS sobre o acolhimento, é para mostrar o


ato de aclher do Centro Hospitalar Nossa Saúde, onde eles buscam atender de forma
humanizada seus pacientes/clientes.
Após a realização deste questionário verbal é classificado o paciente conforma a
escala de Manchester (lembrando que essa é a escala de classificação da instituição
onde eles seguem o modelo parecido com a escala Manchester).
Ressaltando que no acolhimento do Centro Clinico Nossa Saúde a classificação
laranja é substituída pela a amarela onde a espera é de 10 minutos, a vermelha imediato,
verde a espera é de 60 minutos e a azul espera é de 120 minutos.
Exemplo da escala de Manchester utilizada pelo SUS instituições privadas e algumas:

FONTE: Google imagens.

Abaixo segue o modelo de SOAP utilizado no pronto atendimento da instituição:

Realizado atendimento no paciente J.C.S, 65 anos às 10:49 da manhã do dia


10/11/2021.
S – Paciente renal crônico, relata calafrio e mal estar com piora a 2 dias, nega uso de
medicamentos.
O - T: 37,9ºC PA: 180/80 FC: 97 bpm SpO2: 96 rpm, faz uso de cateter em
subclávia esquerda com hiperemia, apresenta curativo úmido e com sujidade, nega
alergia a medicamentos.
A - Paciente renal crônico, febril, sinais flogisticos em cateter em subclávia direita
com presença de hiperemia sem presença de secreção.
P – Encaminhado paciente para sala de observação para avaliação e conduta médica.

Referência utilizada na pesquisa SOAP

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4298901/mod_resource/content/1/SOAP%20e
%20a%20CIAP%20na%20pratica%20da%20ES Acesso em 25 novembro 2021 as 03
horas.
Manual PEC 3.2 (saude.gov.br) Acesso em 25 novembro 2021 as 03 horas.

Abaixo segue o modelo de evolução realizado por mim (Thais) no setor do pronto
atendimento:

MOTIVO DA INTERNAÇÃO: Infecção em cateter central em subclávia direita.

COMORBIDADES: DM, HAS, DRC dialítico (realiza HD segunda, quarta e sexta


na cidade de Colombo).

MEDICAMENTOS DE USO CONTINUO:


- Furosemida 40mg – 3 comp. 12/12hr.
- Carvedilol 6,25mg 12/12 hr.
- Anlodipino 2 comp. À noite.
- Insulina regular 2 unidades.
- Insulina NPH 20 unidades á noite.

DISPOSITIVOS:
- Fistula arteriovenosa recente (22/10) em MSE não funcionante;
- CVC subclávia esquerda, o mesmo não sabe informar a data de implantação da
mesma:
- AVP em MSD realizado as 11hrs na data de hoje (10/11/2021).

EVOLUÇÃO:
Paciente compareceu no pronto atendimento, com queixas de calafrio, mal estar com
piora a 2 dias, deambulando sem auxilio, realizado teste Covid 19 com resultado
negativo, realizado exames laboratoriais e parcial de urina, realizado exame de imagem
RX,
paciente ativo, consciente Glasgow 15, ao exame físico o mesmo crânio simétrico,
sustentado, cabelos negros em toda a extensão médio comprimento, couro cabeludo
integro com pouca sujidade, não apresenta suturas palpáveis. Face simétrica pouco
corado pele integra olhos simétricos com pupilas isocóricas fotorreagentes, acuidade
visual preservada, pavilhão auditivo direito e esquerdo simétrico, ambos sem sujidade
visível, narinas simétricas, pérveas respirando espontaneamente e ar ambiente,
eupneico, saturando 97%, lábios corados, mucosa oral integra e hidratada com dentição
preservada, região cervical anterior e posterior sem alterações visíveis e sem presença
de linfonodos CVC com curativo com sujidade e hiperemia em orifício de incisão ,
mamilos simétricos ausculta pulmonar com presença de MV com roncos bilaterais,
ausculta cardíaca rítmica e normofonética, apresenta abdome globoso, flácido indolor a
palpação com murmúrios vesiculares presente, sem sinais de peritonite, MMSS com
movimentação preservada, pele integra, mantem AVP em MSD salinizado e fechado,
região genital típica masculina, paciente não autorizou exame físico na região intima,
diurese e evacuação ausente no período, MMII com movimentação preservada e
reflexos com boa perfusão e presentes sem edemas.
Realizada punção em MSE com kit punção (dispositivo intravenoso nº20 + polifx 2
vias, soro fisiológico 10ml, seringa de 10 ml, agulha para aspiração 40x12 e fita
microporada, gaze e álcool 70% para a assepsia de membro, um par de luvas de
procedimento). Realizado curativo em CVC com kit curativo estéril, gaze estéril,
clorexidine alcóolica 5% e fita microporada couro cabeludo integro e luvas de
procedimento.
Paciente aguardando leito na unidade de internação, aguardando avaliação da
nefrologista, segue aso cuidados da equipe multiprofissional.
ASSINATURA: Acadêmica de Enfermagem Thais Karen Regagnan / Enfº J.M
Coren:00000.
Classificação de risco de Perroca

Indicadores Pontos
1 – Estado Mental e Nível de Consciência 1 2345
2 – Oxigenação 1 2345
3 – Sinais Vitais 1 2345
4 – Nutrição e Hidratação 1 2345
5 – Motilidade 1 2345
6 – Locomoção 1 2345
7 – Cuidado Corporal 1 2345
8 – Eliminações 1 2345
9 – Terapêutica 1 2345
10 – Educação à Saúde 1 2345
11 – Comportamento 1 2345
12 – Comunicação 1 2345
13 – Integridade Cutâneo-Mucosa 1 2345

Escore é a soma dos pontos atribuídos aos indicadores:


Cuidados Mínimos 13 a 26
Cuidados Intermediários 27 a 39
Cuidados Semi-intensivos 40 a 52
Cuidados Intensivos 53 a 65

A escala Perroca é uma ferramenta para identificar os pacientes com maior necessidade
de cuidados e de possível prognóstico para os pacientes internados.
Realizado sistema de classificação de risco de Perroca na paciente do estudo de caso,
com somatória 27 de pontos, com resultado de cuidados intermediários. Cuidados a
paciente estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem com parcial dependência
dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas.

ESCALA DE MADDOX

Variações:
Intensidade 0 (zero)
Intensidade 1 +
Intensidade 2 +
Intensidade 3 +
Critérios Escala
-Sem queixas de desconforto Intensidade:
- Sem Hiperemia 0 (zero)
-Ausência de dor ao toque ou infusão
-Dor no local, eritema ou edema Intensidade:
-Sem endurecimento 1+
-Cordão fibroso NÃO palpável
-Dor no local, eritema ou edema Intensidade:
-Formação de endurecimento 2+
-Cordão fibroso não palpável no trajeto da veia
-Dor no local, eritema ou edema Intensidade:
-Formação de endurecimento 3+
-Cordão fibroso palpável no trajeto da veia

FONTE: Autora (modelo semelhante ao institucional)

Pontuação na admissão: 0

Segue a avaliação da escala de MADDOX na unidade de internação.

ESCALA DE MORSE

VARIAÇÕES: 0 – 125
BAIXO RISCO PONTOS 0 – 24 Pontos

MÉDIO RISCO 25 – 50 Pontos

ALTO RISCO + de 50 Pontos

CRITÉRIOS ESCALA PONTUAÇÃO


Histórico de queda, neste Sim 25
internamento/urgência ou nos últimos 3 Não 0
meses
Diagnóstico secundário Sim 15
Não 0
Apoio para deambular Sem ou com 0
auxilio/acamado

Muletas/ bengalas / 15
andador

Apoia no mobiliário 30
para andar
Terapia intravenosa / Sim 20
Cateter periférico /
Heparina EV Não 0
Marcha Normal/acamado/imóvel 0

Debilitado 10

Dependente de ajuda 20

Estado Mental Consciente das suas 0


capacidades

Esquece-se das suas 15


limitações

FONTE: Autora (modelo semelhante ao institucional)

Pontuação na admissão: 20

ESCALA DE BRADEN

VARIAÇÕES DE PONTOS
RISCO ALTO 05 - 10 Pontos

RISCO MODERADO 11 – 15 Pontos

RISCO BAIXO 16 – 19 Pontos

SEM RISCO Mais de 20 pontos

CRITÉRIOS DESCRIÇÕES
1. Completamente limitado
PERCEPÇÃO 2. Muito limitado
SENSORIAL 3. Levemente limitado
4. Nenhuma limitação

1. Completamente molhado
2. Muito molhado
UMIDADE 3. Ocasionalmente molhado
4. Raramente molhado

1. Acamado
2. Cadeira de rodas
ATIVIDADE 3. Deambula com auxilio
4. Deambula
1. Imóvel
MOBILIDADE 2. Muito limitado
3. Levemente limitado
4. Sem limitações

1. Muito pobre
2. Provavelmente Inadequada
NUTRIÇÃO 3. Adequada
4. Excelente

1. Problema
2. Problema potencial
FRICÇÂO 3.Nenhum problema

FONTE: Autora (modelo semelhante ao institucional)

Pontuação na admissão: 22

Diagnósticos de enfermagem
 Risco de glicemia instável
 Risco de síndrome do idoso frágil
 Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico
 Risco de perfusão tissular
 Risco de infecção
 Risco de queda
 Risco de volume de líquidos deficiente
 Ansiedade
 Risco de pressão arterial instável
 Distúrbio na imagem corporal
 Sentimento de impotência
 Síndrome do estresse por mudança
 Distúrbio no padrão do sono
 Risco de integridade da pele prejudicada
 Risco de lesão do trato urinário
 Risco de lesão por pressão
 Risco de reação alérgica
 Risco de reação alérgica ao látex
 Conforto prejudicado
 Dor aguda
 Déficit do autocuidado para alimentação
 Risco de trauma vascular

Planejamento de enfermagem

 Determinar os hábitos de consumo alimentar do paciente;


 Estabelecer metas realistas em curto e longo prazo para mudanças do estado
nutricional;
 Administração de analgésicos CPM
 Fornecer alívio da dor e promover conforto;
 Orientar o paciente sobre as necessidades nutricionais (pirâmide alimentar)
 Controle da pressão arterial
 Controle de infecção
 Cuidados cardíacos: Monitorar por ECG, Observar sinais e sintomas
 Cuidados com as lesões: Realizar a limpeza da ferida, observar
sinais flogísticos
 Realização de sinais vitais
 Realizar a Limpeza do cateter venoso central com solução alcóolica
 Monitorização das extremidades
 Monitorização neurológica
 Proteção contra risco de quedas
 Promover melhora no autocuidado
 Promover educação em saúde para paciente e familiar
 Realizar controle glicêmico
 Monitorar sinais e sintomas da hipoglicemia e hiperglicemia
 Proporcionar aumento da disposição da paciente ao autocuidado
 Propiciar recuperação adequada da paciente
 Controle do balanço hídrico
 Participar junto a equipe multidisciplinar no planejamento e na prestação dos
cuidados
 Explicar procedimentos ao paciente
 Supervisionar o cumprimento das prescrições pela equipe de enfermagem
 Identificar comportamentos e fatores que afetam o risco de queda
 Identificar características ambientais capazes de aumentar o risco de queda
 Realizar atividades que diminuam a ansiedade e o medo
 Compreensão da paciente sobre seu diagnóstico e da importância do
autocuidado
 Melhora da circulação
 Controle eficaz da saúde
 O enfermeiro é responsável deve se responsabilizar pela orientação e
capacitação do paciente e sua família sobre os cuidados ao cateter.
 Após implantação do cateter observar possíveis complicações: laceração da
veia, hematoma, hemorragia, hemotórax.
 Participar de discussões sobre a adequação do cateter e necessidade de
manter o acesso central, considerando riscos e benefícios.
 Adotar critérios rígidos na indicação e técnica rigorosa de antissepsia na
implantação.
 Orientar a equipe para que não haja bolhas de ar no equipo e manter alarmes
de ar na linha das bombas infusoras.

Prescrição de enfermagem
 Realizar banho de aspersão com auxílio 24/24H 10H
 Avaliar e anotar volume urinário e aspecto da urina. Sempre que
necessário
 Realizar lavagem do cateter antes e após administração de
medicamentos (com 10ml de soro fisiológico 0,9%) Sempre que
necessário
 Aplicar escala de Glasgow 8/8H 8H 16H 24H
 Monitorar sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia. Sempre que
necessário
 Realizar controle glicêmico, em caso de alteração comunicar 6/6H 8H 14H
20H 02H
 Realizar avaliação completa da circulação periférica 12H/12H 07H 19H
 Monitorar as extremidades quanto as áreas de calor, dor, vermelhidão e
edema 12H/12H 07H 12H
 Ouvir atentamente a paciente, estimulando sua reflexão e expressão de
sentimentos. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
 Monitorar sinais vitais, atentando-se para PA, se alteração comunicar. 6/6
horas 12 H 18H 24H 6H
 Aplicar escala de dor para o paciente. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
 Prestar informações ao paciente frente às medidas preventivas para evitar o
surgimento de outras lesões. 24/24 horas 10H
 Monitorar a paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico prescrito
pelo médico. 24/24 horas 10H
 Interagir com a família da paciente. Sempre que necessário
 Inspecionar diariamente a integridade da pele da paciente. 6/6 horas 12 H
18H 24H 6H
 Realizar controle hídrico 8/8H 8H 16H 24H
 Explicar todos os procedimentos, inclusive sensações que o paciente possa
ter durante o procedimento. Sempre que necessário
 Aparar as unhas regularmente. Sempre que necessário
 Monitorar e anotar presença de sinais flogísticos em CVC. 12/12 horas 8H
20H
 Observar e anotar perfusão periférica. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
 Manter a pele hidratada com emolientes, principalmente as áreas com
cicatrizes e a pele sem lesões. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
 Auxiliar paciente a deambular. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
 Controlar fatores ambientais capazes de influenciar a resposta da paciente ao
desconforto. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
 Realizar avaliação completa da dor, incluindo local, características,
intensidade e gravidade. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
 Pesar a paciente diariamente. 24/24 horas 10H
 Avaliar as condições da mucosa oral da paciente. 6/6 horas 12 H 18H 24H
6H
 Posicionar paciente em posição confortável para se alimentar. 6/6 horas 12
H 18H 24H 6H
 Auxiliar na utilização do vaso sanitário. Sempre que necessário
 Dar assistência na higiene íntima, caso seja preciso. SN
 Tranquilizar a paciente. SN
 Oferecer apoio emocional/dialogar com a paciente e familiar
diariamente. SN
 Solicitar e apoiar a participação da Terapia Ocupacional e da Psicologia
durante a internação. 24/24 horas. 10H
 Solicitar avaliação nutricional. 24/24H 10H
 Oferecer conforto e ambiente calmo. Sempre que necessário
 Reduzir ou eliminar estímulos geradores de medo ou ansiedade. Sempre que
necessário
 Transmitir confiança na capacidade do paciente para lidar com a
situação. Sempre que necessário
 Medicar paciente conforme prescrição médica. Sempre que necessário
 Verificar presença de pulseira de identificação e de risco de queda nos
punhos da paciente. Sempre que necessário
 Manter cabeceiras e grades elevadas Sempre que necessário
 Aumentar a ingesta hídrica Sempre que necessário
 Higienizar (lavar e enxugar bem os pés, com toalha à parte) 24/24H 10H
 Realizar manutenção da limpeza da via por flush de solução salina, sempre
após a coleta de sangue, infusão de medicamentos, hemoderivados e nutrição
parenteral. Sempre que necessário
 Trocar equipos a cada 72hrs. Sempre que necessário

9. PROCEDIMENTOS DESENVOLVIDOS NO ESTÁGIO

Punção venosa
Materiais necessários para punção venosa periférica:
 Bandeja;
 Garrote;
 Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina
alcoólica;
 Bolas de algodão/gazes;
 Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede
venosa do paciente (ex: Jelco nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº
20 à 14 em adultos);
 Filme transparente estéril para fixação;
 Luvas de procedimento;
 Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da
punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”);
 Material para permeabilização do cateter.
Etapas do Procedimento:
Lavar as mãos; Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do
leito, solução a ser infundida, volume, data e horário; Datar o equipo com o prazo de
validade, conforme recomendação da CCIH do hospital; Identificar o cliente pelo nome
completo; Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante; Calçar as luvas de
procedimento; Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do
procedimento; Expor a região a ser puncionada; Palpar a rede venosa para escolher o
local a ser puncionado, de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre e
distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do
plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal; Escolher o cateter
adequado ao calibre do vaso periférico; Prender o garrote acima do local escolhido
(não colocá-lo sobre as articulações); Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em
seguida, mantê-la fechada; Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido
em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou
circular do centro para fora; Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do
membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm
abaixo do local selecionado para a punção; Informar ao cliente o momento da punção,
solicitando que faça uma inspiração profunda; Inserir a agulha com o bisel voltado para
cima, até observar o refluxo do sangue; Retirar o mandril quando puncionar com cateter
sobre agulha, fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não
dominante; Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão; Adaptar a conexão de
duas vias ao cateter; Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação
de soroma local; fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril
de maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os
movimentos; identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o
responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado; colocar o cliente em posição
confortável; recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado; retirar as
luvas de procedimento; Higienizar as mãos; realizar as anotações de enfermagem no
prontuário do paciente

Sonda vesical de demora


Material Necessário:
 01 par de luvas esterilizada,
 01 sonda vesical de alívio ou demora,
 01 tubo de xylocaína-gel estéril (uso único),
 01 seringa de 20 ml,
 01 campo esterilizado,
 01 bandeja para cateterismo,
 02 ampolas de água destilada,
 01 coletor de urina sistema fechado (se sondagem vesical de demora),
 03 pacotes de gaze,
 material para higiene íntima,
 micropore,
 01 toalha,
 01 agulha 40X12, solução para antissepsia padronizada no hospital,
 01 saco de lixo.
Pré - Execução:
Observar prescrição médica; avaliar o calibre da sonda a ser utilizada; preparar o
material; lavar as mãos.

Execução:
Identificar-se; Checar o nome e o leito da cliente; Orientar a cliente e/ou
acompanhante quanto ao procedimento; Colocar bandeja sobre superfície plana;
Promover privacidade; Colocar a cliente em posição com os MMII fletidos e em
abdução; Realizar a higiene íntima; Abrir os materiais sobre o campo esterilizado,
utilizando técnica asséptica; Colocar a solução antisséptica na cúpula; Calçar as luvas
estéreis; Aspirar água destilada com seringa e agulha assim como despejar a xylocaína
na quantidade necessária sobre gaze estéril com auxílio de outra pessoa, testar o
balonete da sonda, observando o volume adequado do mesmo; Conectar a sonda ao
sistema fechado, se a sonda for de demora; Iniciar antissepsia com movimento
unidirecional, desprezando a gaze ao final de cada região seguindo a ordem: monte de
vênus; grandes lábios de cima para baixo à esquerda e grandes lábios de cima para
baixo à direita; Com a mão não dominante, afastar os grandes lábios e com a mão
dominante proceder antissepsia dos pequenos lábios de cima para baixo a direita e
depois a esquerda; Manter ainda os grandes lábios afastados com a mão não dominante
de forma a visualizar o meato uretral e proceder a antissepsia do mesmo, de cima para
baixo (com a mão dominante); Lubrificar a extremidade distal da sonda com xylocaína-
gel (exceto em pacientes do CO); Com a mão dominante, introduzir a sonda até
observar retorno urinário; Insuflar o balonete (caso SVD) ; Fixar a sonda na face interna
da coxa, deixando o sistema por cima da perna , sendo que durante os procedimentos
cirúrgicos, a fixação da sonda poderá ser alterada de acordo com o posicionamento da
cliente; Se sondagem de alívio retirar a sonda após esvaziamento da bexiga; Deixar a
cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; Mensurar débito no caso de
sonda de alívio; Deixar o ambiente em ordem.

Pós - Execução:
Manter o coletor abaixo do nível da bexiga; desprezar o material utilizado no
expurgo; lavar as mãos; realizar as anotações necessárias.

9.3 Sonda nasogástrica


Material Necessário:
 01 Par de luvas de procedimento,
 01 sonda nasogástrica
 01 tubo de Xylocaína gel,
 gaze não esterilizada,
 01 estetoscópio,
 01 toalha
 01 bandeja.
Pré - Execução:
Observar prescrição médica; preparar o material; lavar as mãos.
Execução:
Identificar-se; Checar o nome e o leito do paciente; Orientar o paciente e/ou
acompanhante quanto ao procedimento; Elevar decúbito do paciente; Calçar as luvas;
Medir a distância da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide; Marcar a
sonda; Colocar toalha sobre o tórax do paciente; Lubrificar a extremidade distal da
sonda e a narina escolhida com Xilocaína gel; Introduzir a sonda, lentamente, pela
narina até o local marcado; Testar a localização da sonda, injetando 10-20 ml de ar pela
sonda e procedendo ausculta abaixo do apêndice xifóide; Fixar a sonda na asa do nariz
de face; Deixar a sonda fechada ou aberta, conforme solicitação médica; Deixar o
paciente confortável e com a campainha ao seu alcance; Deixar o ambiente em ordem.
Pós - Execução:
Desprezar o material utilizado no expurgo; lavar as mãos; guardar o material utilizado
em local adequado; realizar as anotações necessárias.

10.ANALISAR AS ATIVIDADES EXECUTADAS DO ENFERMEIRO DO


ESTUDO DE CASO, ADMINISTRATIVAS E ASSISTENCIAIS E FAZER A
COMPARAÇÃO COM FUNDAMENTAÇÃO DA LEI DO EXERCÍCIO
PROFISSIONAL

Atividades executadas pelo enfermeiro foram:


Passagem de plantão Escala de atividades diárias Planejamento da assitência
Exame físico SAE (Histórico, Diagnóstico, Prescrição, Evolução) Protocolos (Braden,
Flebite, Morse).
Admissão de pacientes Transferência de pacientes Solicitação de vagas para a
transferência do paciente para outros setores Evolução de Alta Agendamento de exames
Acompanhamento de exame TC, Passagem de Sondas (SVD, SVA, SNE), Punção
Venosa (periférica e jugular) Curativos em Acesso Venoso Central Conferencia de
checagem das prescrições, Supervisiona e auxília a equipe técnica, Abertura de Ordem
de Serviço pra equipamentos defeituosos.
Durante o decorrer do estágio notei que o enfermeiro além de realizar todos os
procedimentos burocráticos também realiza a assistência direta ao paciente, porém nem
todas baseada na técnica correta e conforme exige a lei do exercício profissional, devido
a fluxo em certos horários no decorrer do plantão, notei a falta de orientação quanto ao
procedimento prestado ao paciente foi o que mais se destacou como falha, além da falta
da higienização das mãos nos cinco momento conforme o protocolo de segurança do
paciente.
Ocorrendo assim o 5W 3 H:
 O que: Não realização dos 5 momentos de higienização das mãos
 Por que: Para evitar transmissão de infecção
 Onde: Pronto atendimento
 Quando: Sempre que for prestar assistência ao paciente
 Por quem: Todos os profissionais que prestam assistência ao paciente
 Como será feito: Realizar os 5 momentos de higienização das mãos
 Quanto custa: Custo com o álcool para a assepsia
 Quantos: Todos os profissionais que prestam assistência ao paciente
Todos os procedimentos realizados durante o presente estudo são amparados
pela lei 7.498/86, de junho de 1986. Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de
enfermagem, cabendo-lhe:
I – Privativamente:
a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição
de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades
técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços
da assistência de enfermagem;
d) (VETADO);
e) (VETADO);
f) (VETADO);
g) (VETADO);
h) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;
i) consulta de enfermagem;
j) prescrição da assistência de enfermagem;
l) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
m) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam
conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;
II – como integrante da equipe de saúde:
a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de
saúde;
c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e
em rotina aprovada pela instituição de saúde;
d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;
e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças
transmissíveis em geral;
f) prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela
durante a assistência de enfermagem;
g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;
h) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
i) execução do parto sem distocia;
j) educação visando à melhoria de saúde da população.
Parágrafo único. As profissionais referidas no inciso II do art. 6º desta lei
incumbe, ainda:
a) assistência à parturiente e ao parto normal;
b) identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada
do médico;
c) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando
necessária.
Após essa a analise da lei do exercício profissional pude avaliar a forma como o
enfermeiro do setor do pronto atendimento exerce suas habilidades, durante o estágio
pude perceber e vivenciar que devido a grande demanda de atendimento o enfermeiro
busca de forma “rápida” a solução dos problemas levantados no dia a dia, porém nem
sempre ele delega as atividades a sua equipe, por exemplo uma punção venosa, dessa
forma ele fica sobrecarregado e não seguindo de forma ética e legal.

11.VALIDAÇÂO DO POP
O serviço da tomografia é um serviço novo no CHNS, não existe o POP definido para esse
serviço, após a verificação dessa informação, a gerente de enfermagem Maristela Antico me
autorizou a elaborar um POP (Procedimento Operacional Padrão) para esse servido.Abaixo
segue o modelo elaborado por mim, o qual encaminhei por email para a Enfermeira Gerente
Maristela Antico.

POP – Procedimento Operacional Padrão POP 2021


Tomografia Computadorizada Página 1 do 3

OBJETIVOS

Realizar e padronizar as ações da equipe multidisciplinar na realização de exames de


Tomografia Computadorizada com ou sem uso de Contraste Endovenoso.

APLICAÇÃO

Pacientes eletivos, internados e Pronto Atendimento.

PERÍODO
Não se aplica

RESPONSÁVEL

Equipe Multidisciplinar. (Médico Radiologista; Técnico de Radiologia e Técnico de


Enfermagem.)

PROCEDIMENTO

DESCRIÇÃO

Tomografia Computadorizada é um exame por imagem de alta definição com


uso de raios X, com ou sem uso de meio de contraste, de acordo com a solicitação e
ou prescrição médica e do tipo de exame a ser realizado.

Exame sem contraste:


CRIANÇAS: Acima de 13 anos.
ADULTOS: não precisa de nenhum preparo, paciente pode se alimentar normalmente.

Exame com contraste:


CRIANÇAS: Acima de 13 anos
ADULTOS: Antes da realização do exame, é recomendado um jejum de pelo menos 6
horas, Essa recomendação é feita independente da área do corpo a ser examinada.

1.Unidade de Internação

 Verificar se foi realizado o questionário para realização do exame, verificando


os dados tais como: se já realizou o exame com contraste, cirurgias anteriores;
 Verificar se o paciente está em jejum, caso o exame seja contrastado e se o
tempo do jejum foi respeitado;
 Realizar ficha de identificação do paciente, contendo riscos e eventuais
alergias;
 Guardar chave do apartamento individual ou semi-privativo na gaveta do Posto
de Enfermagem;
 Verificar a solicitação de exames, e solicitação médica para providência
imediata;
 Preparar bandeja para punção venosa, conforme protocolo institucional, caso o
exame seja contrastado;
 Higienizar as mãos, conforme rotina;
 Verificar necessidade imediata de assistência e conforto;
 Realizar a conferência do pedido médico;
 Informar o paciente sobre o procedimento a ser realizado, passando todas as
informações pertinente do exame e possíveis reações indesejadas que podem
ocorrer durante a realização do mesmo;
2. Paciente proveniente do Pronto Atendimento
 Realiza o questionário, verificando os dados tais como: se já realizou o exame
com contraste, cirurgias anteriores;
 Levar guia a central de internação para liberação do exame;
 Orientar paciente e familiar sobre os procedimentos realizados durante o
exame;
 Conduzir o paciente junto com equipe de enfermagem até o centro de imagem;
 Higienizar as mãos, conforme rotina;
 Transferir o paciente da maca ou cadeira de rodas para o leito, junto com
enfermagem ao centro de imagem;
 Verificar necessidade imediata de assistência e conforto;
 Preparar bandeja para verificação de SSVV e punção venosa conforme rotina;
 Higienizar as mãos, conforme rotina;
 Orientar possíveis eventos adversos que pode ocorrer durante a realização do
exame;
 Realizar a anotação de enfermagem e evolução do enfermeiro em prontuário
eletrônico, antes e após retornar ao pronto atendimento;
 Comunicar a copa sobre a dieta do paciente quando houver necessidade;
 Executar assistência conforme prescrição médica e rotinas;
 Retornar o paciente ao pronto atendimento;

3. Paciente Eletivo
 Enfermagem o é informado pela recepção da central de exame;
 Receber da Central de Internamento, guia liberada do procedimento;
 Encaminhar-se até a sala de espera do exame e chamar o paciente pelo nome
completo;
 Acompanhar o paciente até o vestiário externo, apresentar-se e especificar sua
função, conferir os exames quando aplicável;
 Confirmar jejum, nome do paciente, tipo de exame, presença de próteses,
adornos, joias, exames, verificar se o Termo de Consentimento está preenchido
e assinado, conferir etiqueta de identificação do paciente;
 Orientar e solicitar ao paciente a troca de roupa, oferecendo a camisola, gorro
e pró pés para vestir-se caso necessário;
 Higienizar as mãos conforme rotina;
 Acompanhar o paciente até a sala exame e acomodá-lo na mesa de exame;
 Explicar ao paciente possíveis efeitos adversos que podem ocorrer durante e
ou após o procedimento;
 Realizar a conferencia do termo assinado pelo paciente e conferir se o mesmo
possui algum problema de saúde, histórico que possa impedi-lo da realização
do exame.
Elaborado por / data Revisado por / Responsável / data Aprovação / data Data de Início de
data Vigência
Acadêmica Thais K. Enf. Maristela Enf. Maristela 12/2021 12/2021
Regagnan Antico Antico
03/12/2021 03/12/2021 03/12/2021

Referências:

Tomografia com Contraste: Para que serve, preparo, preços e mais (tomocenter.com.br)
Acesso em Outubro 2021 as 23:30 horas.
SciELO - Brasil - Tomografia computadorizada sem contraste intravenoso no abdome
agudo: quando e por que usar Tomografia computadorizada sem contraste intravenoso
no abdome agudo: quando e por que usar Acesso em Novembro 2021 as 17:40 horas.
Tomografia com ou sem contraste: descubra as diferenças - IMEB Acesso em
Novembro 2021 as 17:40 horas.

12. PASES

RAZÃO SOCIAL: Centro Hospitalar Nossa Saúde


03 – SAÚDE OCUPACIONAL

3. SAÚDE OCUPACIONAL SIM NÃO NA

3.1 I Notifica acidente de trabalho (CAT e SINAN). X


3.2 São realizados exames clínicos periódicos ASO (Atestado de Saúde
I
Ocupacional) com registros em ficha clínica e/ou prontuário dos funcionários.
São realizados hemogramas com contagem de plaquetas com frequência
3.3 I
mínima semestral para os funcionários que atuam em:
3.3.1 I Quimioterapia; X
3.3.2 I Radiologia;
3.3.3 I Central de diluição.
Existe programa de vacinação,baseado no Programa Nacional Imunização. X
3.4 I Obs.: Verificar se existe registro de vacinação contra Hepatite B, Tétano,
Difteria e os estabelecidos no programa do estabelecimento.
Existem registros da realização de teste de soroconversão para Hepatite B e X
3.5 I
providências necessárias de acordo com o resultado do teste.
São disponibilizadas normas/rotinas atualizadas sobre medidas de prevenção X
3.6 I para acidentes de trabalho e uso de equipamento de proteção coletiva e
individual.
Existe protocolo atualizado e fluxograma de atendimento aos acidentes com X
3.7 I
perfurocortante e/ou contaminação com material biológico.

3.5 Existem os registros, porém não se a plica a instituição, porque o serviço de


segurança ocupacional é um serviço terceirizado no CHNS.

04 – SEGURANÇA DO PACIENTE

4.1 – SEGURANÇA DO PACIENTE - NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE SIM NÃO NA

O Núcleo de Segurança do Paciente está formalmente constituído. X


4.1. I
Data da
constituição:_______________________________________________
4.2 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Os pacientes recebem pulseira de identificação no momento da internação e X
4.2.1 I
permanecem com esse dispositivo durante todo o período de internação.
4.2.2 I É utilizada pulseira, colocada num dos membros do paciente contendo, no X
mínimo, duas das seguintes informações: a) nome completo do paciente; b)
nome completo da mãe do paciente; c) data do nascimento do paciente; d)
número do prontuário do paciente.
A informação contida nas pulseiras é de fácil leitura e permanece legível X
4.2.3 I
durante o internamento do paciente.
Existe identificação do paciente próximo ao leito. X
4.2.4 I Obs. Verificar se a identificação do paciente na beira do leito coincide com as
informações contidas na pulseira de identificação do paciente.
Em caso de transferência do paciente do EAH para outro serviço de saúde, é X
realizada identificação adicional informando em prontuários ou outro método,
4.2.5 I
casos confirmados ou suspeitos de colonização ou infecção de
microorganismos multirresistentes ou culturas em andamento.
A confirmação da identificação do paciente é realizada imediatamente antes X
da administração de medicamentos, de sangue e hemoderivados; antes da
coleta de material para exames; antes da entrega da dieta; antes da realização
4.2.6 I de procedimentos invasivos e cuidados prescritos.
Obs.: Verificar por meio de protocolo e/ou entrevista com o funcionário ou
paciente.
Os casos de incidentes relacionados à identificação de pacientes são X
notificados (NOTIVISA), investigados e as ações preventivas são
4.2.7 I implementadas.

4.3 CIRURGIA SEGURA


O Hospital utiliza a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica em todos os X
4.3.1 I
procedimentos cirúrgicos.
As informações da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica seguem o X
4.3.2 I
padrão adotado pelo Protocolo do Ministério da Saúde.
Existem registros que comprovem a utilização da Lista de Verificação de X
4.3.3 I
Segurança Cirúrgica.
Os incidentes relacionados a procedimentos cirúrgicos são notificados e X
4.3.4 I
investigados.
4.4 PREVENÇÃO DE QUEDAS
É feita a avaliação do risco de queda do paciente por meio de instrumento x
4.4.1 I
validado, no momento da admissão.
São adotadas medidas gerais e específicas para a prevenção de quedas para X
4.4.2 I
todos os pacientes.
4.4.3 I Os casos de queda de pacientes são notificados (NOTIVISA) e investigados. X

4.5 PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

4.5.1. I A prescrição de medicamentos atende aos seguintes critérios mínimos: X


4.5.1.1 I Identificação do paciente; X
4.5.1.2 I Identificação do prescritor, contendo nome completo, CRM e assinatura; X
4.5.1.3 I Identificação da data da prescrição; X
4.5.1.4 I Legibilidade; X
4.5.1.5 I Expressão da dosagem, de forma clara e inequívoca; X
4.5.1.6 I Isenção de abreviações, ou há padronização das abreviações; X
Informação clara da posologia, da diluição, da velocidade de infusão e da via X
4.5.1.7 I
de administração.
São realizados procedimentos de conferência dos seguintes itens na X
4.5.2 I
administração de medicamentos à beira de leito (“Cinco Certos”):
4.5.2.1 I Paciente certo; X
4.5.2.2 I Medicamento certo; X
4.5.2.3 I Via certa; X
4.5.2.4 I Hora certa; X
4.5.2.5 I Dose certa. X
4.5.3 I A instituição possui lista de medicamentos de alta vigilância. X

4.2.1 Não se aplica no pronto atendimento


4.2.2 Não se aplica no pronto atendimento
4.2.3 Não se aplica no pronto atendimento
4.2.4 Não se aplica no pronto atendimento
4.2.5 Não se acplica no pronto atendimento
Do 4.2.1 ao 4.2.5 no pronto atendimento não aplicado devido a rotatividade de paciente,
e isso pode colocar em risco o paciente gerando possíveis eventos adversos.

4.1 – SEGURANÇA DO PACIENTE - NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE S N NA


Há conferência, com dupla checagem, na dispensação e administração de X
4.5.4 I
medicamentos de alta vigilância.
Os incidentes relacionados a medicamentos em pacientes são notificados X
4.5.5 I
(NOTIVISA), investigados e as medidas peventivas são implantadas.
4.6 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A higienização das mãos é realizada pelos profissionais de saúde nos cinco X
4.6.1 I
momentos:
4.6.1.1 I Antes de tocar o paciente; X
4.6.1.2 I Antes da realização de procedimento limpo/asséptico; X
4.6.1.3 I Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções; X
4.6.1.4 I Após tocar o paciente; X
4.6.1.5 I Após tocar superfícies próximas dos pacientes. X
Há evidências ou indicadores da adesão dos profissionais de saúde à prática da X
higienização das mãos nos cinco momentos.
4.6.2 I Ex. consumo mensal de produto alcoólico.

4.7 PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO (UPP)


É realizada avaliação de risco de úlcera por pressão na admissão de todos os X
4.7.1 I pacientes por meio de instrumento validado e avaliação da pele para detectar
a existência de UPP já instalada.
São realizadas reavaliações diárias de risco de UPP de todos os pacientes X
4.7.2 I
internados.
É realizada a avaliação do estado nutricional e de hidratação em pacientes com X
4.7.3 I
riscos de desenvolver úlceras por pressão.
São utilizados protocolos de assistência para minimizar a pressão nas áreas do X
4.7.4 I corpo mais suscetíveis do paciente com risco de desenvolvimento de úlceras
por pressão.

Item 4.6 Higienização das mãos


O que: Não realização dos 5 momentos de higienização das mãos

Por que: Para evitar transmissão de infecção

Onde: Pronto atendimento

Quando: Sempre que for prestar assistência ao paciente

Por quem: Todos os profissionais que prestam assistência ao paciente

Como será feito: Realizar os 5 momentos de higienização das mãos

Quanto custa: Custo com o álcool para a assepsia

Quantos: Todos os profissionais que prestam assistência ao paciente


05 – CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
5 . COMISSÃO E SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA
A SIM NÃO NA
ASSISTÊNCIA A SAÚDE - CCIH / SCIH
Há constituição da CCIH por meio de nomeação formal, atualizada e aprovada
pela direção do hospital. X
Data da ultima
nomeação:_____________________________________________ Obs 1. A
CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível
superior, formalmente designados.
5.1 I
Obs. 2. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores.
Obs 3. Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços:
serviço médico; serviço de enfermagem; serviço de farmácia; laboratório de
microbiologia; administração.
Obs 4. Item aplicável também em EAH com regime exclusivo de internação
tipo paciente-dia
A CCIH realiza reuniões periódicas com frequência mínima bimestral.
5.2 I Obs.: Verificar o registro em livro ata dos últimos 12 (doze) meses se confere
com o descritivo do Regimento Interno.
A CCIH realiza e registra em ata reunião extraordinária com os membros
5.3 I consultores e executores em casos de suspeita e confirmação de surtos
hospitalares.
Os membros consultores dos hospitais com número de leitos igual ou inferior
5.4 I
a 70 (setenta) são os seguintes:
5.4.1 I Médico;
5.4.2 I Enfermeiro.
Os membros executores dos hospitais com número de leitos igual ou superior
5.5 I
a 70 (setenta) são os seguintes:
5.5.1 I Médico;
5.5.2 I Enfermeiro;
5.5.3 I Farmacêutico.
A carga horária mínima dos membros executores é de seis horas para o
5.6 I enfermeiro e quatro horas para os demais profissionais, para cada 200 leitos
ou fração deste número.
Com relação a EAH que possua regime exclusivo de internação tipo
paciente-dia, a carga horária de trabalho dos profissionais é de, no mínimo,
5.7 I
2 (duas) horas diárias para o enfermeiro e 1 (uma) hora para os demais
profissionais, independente do número de leitos da instituição.
Possui laboratório de microbiologia próprio ou terceirizado.
5.8 I
Obs.: Apresentar contrato.
Existe Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) implantado
conforme características do hospital e com base na avaliação de indicadores.
Data da
elaboração__________________________________________________
5.9 I
Prazo de
revisão____________________________________________________
Obs.: O documento deve ser revisado com base na avaliação dos indicadores
do ano anterior)
Os registros das atas indicam com clareza as medidas adotas pela CCIH
5.10 I
contemplando o PCIH.
Realiza investigação por meio de sistema de vigilância epidemiológica das X
5.11 I infecções hospitalares, utilizando metodologia de busca ativa, com registro
das informações.
A CCIH elabora mensalmente relatórios contendo taxas de IRAS e demais
5.12 I
indicadores do Controle de Infecção Hospitalar.
São realizadas notificações mensais das IRAS no Sistema Online de
5.13 I Notificação de Infecções Hospitalares (SONIH) da Secretaria de Estado da
Saúde do Paraná – SESA/PR
Nos EAH’s com UTI são calculadas mensalmente as seguintes taxas de IRAS
5.14 I
por topografia:
5.14.1 I Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV/VM);
5.14.2 I Infecção de trato urinário associada à sondagem vesical de demora X
(ITU/SVD);
Infecção primária de corrente sanguínea associada a cateter venoso central X
5.14.3 I
(IPCS/CVC);

5 . COMISSÃO E SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA


A SIM NÃO NA
ASSISTÊNCIA A SAÚDE - CCIH / SCIH
A instituição notifica aos órgãos de gestão do SUS casos diagnosticados ou
5.15 I
suspeitos de doenças de notificação compulsória.
Possui protocolo de uso racional de antimicrobianos (profilático e terapêutico) X
5.16 I
elaborado pelo SCIH/CCIH.
O laboratório de microbiologia realiza controle de qualidade dos discos para
susceptibilidade antimicrobiana com microrganismo padrão de qualidade,
conforme nota técnica da ANVISA para medidas de prevenção e controle de
5.17 I infecções por microorganismos multirresistentes e normas preconizadas pelo
BrCAST- Comitê Brasileiro de Testes de Suscetibilidade a Antibióticos; ou
pelo CLSI - Clinical and Laboratory Standard Institute ou pelo EUCAST –
European Committ on Antimicrobials Susceptibility Tests.
5.18 I O SCIH recebe cópias dos laudos de microbiologia ou tem acesso a estes
laudos.
5.19 I O SCIH/CCIH realiza o controle sistemático do uso (indicação posologia e
tempo de uso) de antimicrobianos na UTI e Unidades de Internação.
Qual método utilizado:
Pacientes em precaução de contato permanecem em leito de isolamento ou em X
5.20 I
metodologia de coorte
A equipe de assistência adere às medidas de precauções padrão e de contato e
5.21 I colabora no estímulo ao efetivo cumprimento das mesmas Durant(observar in
loco)
Ocorre orientação e monitoramento aos visitantes e acompanhantes quanto às
5.22 I
medidas de precauções necessárias e higienização das mãos.
É realizada orientação quanto às medidas de precauções para os funcionários
5.23 I terceirizados, inclusive sobre desinfecção de equipamentos (hemodiálise,
laboratório, outros).
É realizada cultura de vigilância dos pacientes admitidos, de acordo com perfil X
5.24 I
da instituição e padronização do SCIH/CCIH,
É realizada cultura periódica de vigilância dos pacientes internados, de acordo
5.25 I
com perfil da instituição e padronização do SCIH/CCIH
5.26 I Há protocolo atualizado de investigação de surtos de IRAS.
Em situações de surtos ou aumento significativo das taxas de IRAS, é
5.27 I realizada a investigação e implantação de medidas para redução destes
indicadores, evidenciadas por meio de registros.
Dispõe de protocolo para identificação e implantação precoce de medidas de
5.28 I
precaução de contato para pacientes com microorganismos multirresistentes
Dispõe de registro de treinamento dos profissionais da higienização dos
ambientes quanto às recomendações de limpeza e desinfecção, com ênfase
5.29 I
nas áreas de isolamento, minimamente anual e na admissão de novos
profissionais.

II - ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE

06 -PRONTO ATENDIMENTO

6. PRONTO ATENDIMENTO SIM NÃO NA


6.1. I Possui posto de enfermagem/sala de serviços. X
Obs.: Em hospitais de pequeno porte pode ser comum com o ambulatório ou
unidade de internação, desde que sejam próximos e de fácil acesso.
6.2 I Possui dispensadores de solução alcoólica na entrada do setor e entre os leitos X
e outros locais estratégicos definidos pela CCIH.
6.3 I Possui EPIs e EPCs (avental de manga longa, máscaras, óculos de proteção e X
luvas).
6.4 I Os produtos para saúde, medicamentos e soluções possuem registro na X
ANVISA, estão dentro do prazo de validade e são acondicionados e
armazenados conforme orientação do fabricante.
6.5 I Materiais e artigos estéreis estão em embalagens apropriadas e identificados X
com a data da esterilização, data limite de uso, indicador químico, lote e
profissional executor.
6.6 I Possui sala de utilidades/expurgo exclusivo com pia de lavagem, pia de X
despejo com válvula de descarga e porta com fechamento automático.
Obs.: Sem comunicação direta com outras áreas e estrutura física de acordo
com a legislação vigente.
6.7 I Dispõe de material de emergência disponível e exclusivo da unidade: X
Obs.: Verificar se o fluxo adotado do local do armazenamento até o paciente
oferece condições de transporte e de acesso com facilidade.
6.7.1 I Ressuscitador manual adulto e infantil com máscaras e reservatório; X
6.7.2 I Aspirador para secreções e cilindro de oxigênio portáteis X
6.7.3 I Materiais para intubação orotraqueal: laringoscópio com jogo de lâminas X
curvas e/ou retas adulto e infantil; cânulas orofaríngea de Guedel (grande,
média e pequena) e cânulas orotraqueais, fios guias, pilhas reservas, material
de fixação
da cânula;
6.7.4 I Sondas para aspiração orotraqueal estéreis de numeração variada; X

6.7.5 I Esfigmomanômetro e estetoscópio adulto e infantil; X


6.7.6 I Material para aplicação de medicamentos: seringas, agulhas hipodérmicas, X
algodão, gaze, esparadrapo e dispositivos intravenosos;
6.7.7 I Desfibrilador/Cardioversor ; X
6.7.8 I Monitor Cardíaco; X
6.7.9 I Glicosímetros; X
6.7.10 I Oxímetros; X
6.7.11 I Oxigênio, fluxômetros e acessórios disponíveis. X
Obs.: Verificar se o fluxo adotado do local do armazenamento até o paciente
oferece condições de transporte e de acesso com facilidade.
6.7.12 I Medicamentos: água destilada, antiarrítmico, anti-hipertensivo, anti- X
histamínico, barbitúrico, benzodiazepínico, broncodilatador, corticosteróide,
digitálico, diurético, glicose hipertônica, soro fisiológico, soro glicosado,
expansor de volume, vasodilatador coronariano, adrenalina, atropina e
gluconato de cálcio.
Observação: Aceita-se padronização diferenciada, com justificativa técnica.
6.8 I As soluções antissépticas estão dentro do prazo de validade, em frascos com X
tampa e etiqueta de identificação contendo: nome do produto, data do envase,
data de validade, assinatura de quem realizou a troca e lote do produto.
6.9 I O transporte dos artigos contaminados que serão encaminhados para a Central X
de Material Esterilizado é realizado em recipiente fechado, identificado e de
fácil higienização, com os artigos devidamente separados (terapia ventilatória
e instrumentais).
FONTE: MATERIAL PASES DISPONIVEL NO TEAMS.

Observação: tudo que for relacionado a emergência infantil, não se aplica ano CNHS,
pois os pacientes graves são direcionados diretamente aos serviços terceirizados
especializados em atendimento infantil., como por exemplo o Hospital Pequeno
Príncipe.

13. PRINCIPAIS PROGRAMAS DE SAÚDE DO HOSPITAL


O Hospital possui protocolos de segurança com paciente, são formados por
grupos de profissionais da área da saúde e são realizados encontros periódicos para
discutir os indicadores dessa metas.
Identificação Correta do Paciente;
Comunicação Efetiva;
Segurança Terapêutica;
Cirurgia Segura,
Prevenção de Infecção;
Prevenção de Quedas e Lesão por Pressão.

14. INDICADORES

A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de” padrões”, bem


como o acompanhamento de sua evolução ao longo dos anos. Embora o uso de um
único indicador isoladamente não possibilite o conhecimento da complexidade da
realidade social, a associação de vários deles e, ainda, a comparação entre diferentes
indicadores de distintas localidades facilita sua compreensão.
O Centro Hospitalar Nossa Saúde (CHNS), não inclui os nascimentos pois não realiza
parto na unidade.
Solicitei os indicadores hospitalar (média ocupação diária, de permanência, óbitos,
categorias, números de cirurgias e outros) para gerente de enfermagem Maristela
Antico, e obtive as seguintes informações:

Abaixo taxa de ocupação Unidade de Internação

considerando 22 leitos ativos: sendo 17 leitos clínicos e 5 leitos cirúrgicos

Taxa de Ocupação - 2021

2021 Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro


Taxa de ocupação geral 43% 76% 73% 67%
Taxa de ocupação clínica 43% 74% 66% 55%
Taxa de ocupação cirúrgica 43% 82% 95% 106%

Tempo de permanência geral (dias) 2 dias 2 dias 2 dias 2 dias


Tempo de permanência clínica (dias) 4 dias 4 dias 5 dias 4 dias
Tempo de permanência cirúrgica (dias) 1 dia 1 dia 1 dia 1 dia

Número paciente/dia (total mês) 387 497 459 439


Média pacientes/dia 12 16 15 14

Quadro Resumo
Pacientes internados Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Clínicos 68 87 62 68
Cirúrgico 94 117 113 125
Total 162 204 175 193

ÓBITO 5 8 8 1

CIRURGIAS - 2021 Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro


COM ANESTESISTA 104 139 135 159
SEM ANESTESISTA / LOCAL 25 53 37 63
TOTAL 129 192 172 222

Abaixo taxa de ocupação UTI


considerando 14 leitos ativos

Taxa de Ocupação - 2021 UTI2

JULH AGOST SETEMBR OUTUBR NOVEMBR DEZEMBR


Indicador
O O O O O O
Taxa de ocupação geral 41% 71% 53% 52% 40%

Tempo de permanência geral


7 dias 15 DIAS 8 DIAS 9 dias 7 dias
(dias)

Número paciente/dia (total mês) 127 308 221 225 168

Média pacientes/dia 4 10 7 7

Pacientes internados

Clínicos 16 21 20 20 23
Cirúrgico 0 4 4 7 4

Total 16 25 24 27 27

ÓBITO 2 7 8 7 1

ALTAS 18 21 27 25 23

taxa de utilização 08/21


TAXA DE UTILIZAÇÃO SVD 72%
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CVC 64%
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE VM 63%

taxa de utilização 09/21


TAXA DE UTILIZAÇÃO SVD 82%
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CVC 81%
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE VM 66%

taxa de utilização 10/21


TAXA DE UTILIZAÇÃO SVD 89%
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CVC 89%
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE VM 73%

taxa de utilização 11/21


TAXA DE UTILIZAÇÃO SVD 74%
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE
51%
CVC
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE
51%
VM

15. FLUXO DE MEDICAMENTOS

O Pronto atendimento não conta com uma farmácia própria, onde ficam acondicionados
todos os medicamentos necessários para o tratamento dos pacientes, porém alguns dos
medicamentos mais usados no PA ficam disponível em uma certa quantidade nas
gavetas, onde é solicitado toda sexta-feria a reposição dessas medicações.
A farmácia recebe as prescrições médicas eletronicamente via sistema e os funcionários
responsáveis pela farmácia fazem a entrega das medicações conforme solicitado,
ressaltando que os medicamentos de alta vigilância é entregue pela farmácia conforma
prescrição médica no momento da solicitação do médico.
16. MATERIAIS E MEDICAMENTOS DSPONIVEIS NO PRONTO
ATENDIMENTO

 Carrinho de emergência;
 Kit de intubação;
 Desfibrilador;
 Torpedos de oxigênio;
 Monitores de multiparamento;
As medicações e materiais são preconizados pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) sendo:

Descrição Unidade Estoque

Ácido acetilsalicílico 100mg Comprimido 3

Adenosina 6mg/2ml Ampola 3

Adrenalina 1mg Ampola 10

Água destilada estéril Ampola 5

Agulha BD Eclipse 13x0,3 Unidade 1

Agulha Aspiração BD 25x12 Unidade 10

Agulha 25x07 Unidade 5

Amiodarona 150mg/3ml Ampola 4

Atropina 0,5 ml/ 1ml Ampola 5

Bicarbonato de Sódio 8,4% 10ml Ampola 1

Bicarbonato de Sódio 8,4% 250ml Frasco 1

Canula Endotraqueal c/ balão nº 6,0 Unidade 1

Canula Endotraqueal c/ balão nº 6,5 Unidade 1

Canula Endotraqueal c/ balão nº 7,0 Unidade 2

Canula Endotraqueal c/ balão nº 7,5 Unidade 2

Canula Endotraqueal c/ balão nº 8,0 Unidade 2

Canula Endotraqueal c/ balão nº 8,5 Unidade 2

Canula Endotraqueal c/ balão nº 9,0 Unidade 1

Coletor de urina sistema aberto 1200 ml Unidade 1

Diazepan 10mg/2ml Unidade 1

Eletrodo gel adulto 3M Unidade 10

Equipo macrogotas Unidade 2


Equipo bomba de infusão Unidade 1

Equipo bomba de infusão fotossensível Unidade 1

Fenitoína 250mg/5ml Ampola 1

Fentanila 0,10mg/2ml Ampola 1

Gaze estéril 7,5x7,5cm Unidade 7

Gliconato de cálcio 10% 10ml Ampola 2

Glicose hipertônica 50% 10ml Ampola 3

Hidrocortisona 500mg Frasco- Ampola 1

Introcan Safety G14 Unidade 2

Introcan Safety G16 Unidade 2

Introcan Safety G18 Unidade 2

Introcan Safety G20 Unidade 2

Introcan Safety G22 Unidade 2

Isossorbida SL 5mg Comprimido 2

Lidocaína 2% 20ml Frasco Ampola 1

Lidocaína 2% geléia Tubo 1

Luva cirúrgica nº 7,0 Par 1

Luva cirúrgica nº 7,5 Par 1

Luva cirúrgica nº 8,0 Par 1


Luva plástica estéril EVA Unidade 2
Magnésio 10% 10ml Ampola 3
Midazolan 5mg/5ml Ampola 3
Naloxona 0,4/1ml Ampola 1
Nifedipino 10mg Cápsula 2
Nitroglicerina 50mg/10ml Ampola 1
Nitroprussiato 50mg/2ml Ampola 1
Norepinefrina 4ml Ampola 5
Polifix 2 Vias Unidade 2
Prometazina 50mg/2ml Ampola 1
Seringa de insulina 1ml sem agulha Unidade 1
Seringa desc 10ml Unidade 5
Seringa desc 20ml Unidade 6
Seringa desc 5ml Unidade 3
Sonda Aspiração Traqueal nº 12 Peça 1
Sonda Gástrica Levine nº 14 Unidade 1
Sonda Gástrica Levine nº 16 Unidade 1
Sonda Gástrica Levine nº 18 Unidade 1
Sonda Gástrica Levine nº 20 Unidade 1
Sonda Gástrica Levine nº 22 Unidade 1
Soro Glicosado 0,9% 1000 ml Frasco 2
Soro Glicosado 0,9% 500 ml Frasco 2
Soro Glicosado 0,5% 100 ml Frasco 6
Soro Glicosado 0,5% 500 ml Frasco 1
Suxametônio 100mg Frasco Ampola 3
Terbutalina 0,5/ 1 ml Ampola 1
Vasopressina 20U/1ml Ampola 1

17. LISTAR NORMAS, ROTINAS E MANUAIS DE


ENFERMAGEM
▪ Protocolo de Sepse
▪ Protocolo de Trombo Embolia Venosa
▪ POP de Hemoderivados
▪ POP de Identificação do paciente
▪ POP de Identificação de alergia medicamentosa
▪ Manual de Rotinas do setor
▪ Manual de Rotinas de Transferência para a Unidade de Internação
▪ Manual de Rotinas para Reserva de Vaga na UTI para Cirurgia
▪ Manual de Rotinas de Solicitação de Vaga na UTI
▪ Manual de Rotinas de Solicitação de Materiais de Farmácia e Almoxarifado

18. DESCREVER QUAIS OS MODELOS E APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS


DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS NO PROCESSO DE TRABALHO
PERTINENTES A SUA REALIDADE DE ESTAGIO EXEMPLIFICAR

Teoria burocrática: Seu foco principal é na valorização e cumprimento de normas e


rotinas, documentação de todos os procedimentos, é cabível neste setor, pois é uma
forma de organização e padronização dos procedimentos realizados na unidade, um
caráter racional e uma sistemática divisão de trabalho, considerando os indivíduos
apenas em função dos cargos e funções que exercem dentro de uma organização.

Teoria das relações humanas: Na administração do pessoal de enfermagem, a


liderança surge como estratégia em grupo, o Enfermeiro como líder mantém
comunicação adequada com a equipe multiprofissional, considerado fator relevante na
continuidade e otimização da assistência de enfermagem, isto é colocado em pratica
diariamente no setor, pois é necessária boa comunicação interpessoal principalmente
por parte do Enfermeiro para que haja um bom andamento do plantão e para que não
ocorra divergências nas informações prestadas pela equipe, visando sempre a segurança
do paciente.

Teoria científica: está relacionado a divisão do trabalho focado nas tarefas e rotinas,
após observar atentamente cada individuo e a forma como é colocado as divisões de
tarefas a equipe, foi possível perceber a satisfação e a união da equipe com relação as
atividades atribuídas.

Teoria Clássica: Voltada para a estrutura formal da organização, a divisão por


departamentos e consequentemente por autoridades responsáveis (gerente,
coordenadores e supervisores de enfermagem) deve servir para organizar o serviço da
empresa em sua totalidade e não separá-los de seus objetivos. Pensando no cotidiano
dos hospitais que em sua maioria trabalham com organogramas onde há a divisão
vertical e horizontal das atividades e gerências, cabe ressaltar que a poucos conflitos
vivenciados entre um setor e outro, uma gerência e outra.
Organização é importante, tanto atividades como responsabilidades, entretanto, além
disso, é primordial que todos caminhem em busca do mesmo objetivo e não em
percursos individuais, já que todos os setores compõem a mesma empresa.

Teoria comportamentalista: Com base na teoria comportamental entram dois tipos de


funcionários. O funcionário X: que é pessimista, sem ambição, não gosta de assumir
responsabilidades são resistentes às mudanças. O funcionário Y: Trabalha feliz, é
criativo e otimista é o que busca o melhor desempenho do seu trabalho.
Percebem-se na unidade que alguns funcionários X, são resistentes as mudanças e
regras impostas pela chefia, principalmente os funcionários que trabalham há mais
tempo na instituição e esse tipo de comportamento afeta outros profissionais e
consequentemente interfere na qualidade de atendimento do setor.

19.ENTREVISTA COM ENFERMEIRO


Nome:
Jefferson Martins de Castro
Danos da formação:
Faculdade Petrópolis RJ
Tempo de formação:
6 anos
Possui pós graduação?
Pós Graduação em Terapia Intensiva, Urgência e Emergência.
MBA em Gestão de qualidade e auditoria.
O que deseja daqui %5 anos como profissional?
Estar concursado e atuando em gestão
Pretende cursar outra faculdade:
Resposta curta e clara, NÂO.

20. EDUCAÇÃO CONTINUADA

19.1 Unidade de Pronto Atendimento

Tema: Hemoderivados
Justificativa da escolha do tema: O tema foi escolhido devido ser uma rotina
realizada no pronto atendimento por pacientes eletivos.
Público alvo: Técnicos de Enfermagem
Objetivos a serem atingidos pelo público alvo:
Conscientizar sobre a importância da dupla checagem
Realizar os cuidados de forma integral;
Proporcionar bem estar ao paciente;
Prestar assistência com qualidade para melhor satisfação do cliente.
Conteúdos abordados para atingir os objetivos:
Transfusão Sanguínea
Metodologia: Aula dialogada e apresentação de slide
Recursos didáticos: computador.
Participantes: Técnicos de Enfermagem
Número de participantes: 03
Verena, Lizandre e Meiriane
Avaliação do acadêmico (em que contribuiu para seu aprendizado).
Melhorar a comunicação com a equipe
Observar pontos positivos e negativos relacionados à assistência, abordar a nova
resolução 629/2020 sobre a norma técnica para atuação da equipe de enfermagem em
hemoterapia.

21. ANEXOS EDUCAÇÂO CONTINUADA


22. CHECKLIST

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiro a Deus por ter me mantido na trilha certa durante estes anos
de curso com saúde e forças para chegar até o final, sou grata à minha família pelo
apoio que sempre me deram durante toda a minha vida e em especial ao meu esposo
Riccsander e meu filho Bento por serem meu alicerce quando pensei em desistir.
As minhas amigas que a faculdade me deu de presente e por partilharem
comigo sua trajetória ao longo do curso.
Deixo um agradecimento especial a minha professora supervisora de estágio
Walderes pelo incentivo e pela dedicação do seu escasso tempo a minha trajetória, ao
Centro Hospitalar Nossa Saúde pelo acolhimento e por fazer parte de um capitulo da
minha história, aos profissionais do Pronto atendimento que me receberam de braços
abertos e por ensinar com dedicação, paciência e companheirismo.
Também quero agradecer à Universidade Tuiuti de Paraná e a todos os
professores do meu curso pela elevada qualidade do ensino oferecido o meu Muito
Obrigado!!!

REFERENCIAS
Conselho Federal de Enfermagem - Brasil (cofen.gov.br) Acesso no dia 10 de Outubro de
2021 às 22horas.

https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/cateterismo/ Acesso no dia 10 de Outubro


de 2021 às 22horas.
Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência (saude.gov.br) Acesso
em 21 de novembro as 16: 30 horas.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4298901/mod_resource/content/1/SOAP%20e
%20a%20CIAP%20na%20pratica%20da%20ES Acesso em 25 Novembro de 2021 as
03 horas.
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SciELO - Brasil - Tomografia computadorizada sem contraste intravenoso no abdome agudo:


quando e por que usar Tomografia computadorizada sem contraste intravenoso no abdome
agudo: quando e por que usar Acesso em Novembro 2021 as 17:40 horas.

Tomografia com ou sem contraste: descubra as diferenças - IMEB Acesso em Novembro 2021
as 17:40 horas.

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