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CURITIBA
2021
THAIS KAREN REGAGNAN
CURITIBA
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
2. HISTÓRICO DO SERVIÇO DE SAÚDE........................................................................5
3. INSTITUIÇÃO...................................................................................................................7
4. ESTRUTURA FISICA:.....................................................................................................9
5. ORGANOGRAMA..........................................................................................................10
6. PRINCIPAIS PATOLOGIAS.........................................................................................14
7. ATIVIDADES REALIZADA DURANTE O PERIODO DE ESTÁGIO.....................15
8. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM.................................16
9. PROCEDIMENTOS DESENVOLVIDOS NO ESTÁGIO...............................................25
10.ANALISAR AS ATIVIDADES EXECUTADAS DO ENFERMEIRO DO ESTUDO DE
CASO, ADMINISTRATIVAS E ASSISTENCIAIS E FAZER A COMPARAÇÃO COM
FUNDAMENTAÇÃO DA LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL...................................29
11.VALIDAÇÂO DO POP......................................................................................................31
12. PASES.................................................................................................................................34
13. PRINCIPAIS PROGRAMAS DE SAÚDE DO HOSPITAL...........................................41
14. INDICADORES.................................................................................................................41
15. FLUXO DE MEDICAMENTOS.......................................................................................44
16. MATERIAIS E MEDICAMENTOS DSPONIVEIS NO PRONTO ATENDIMENTO 44
17. LISTAR NORMAS, ROTINAS E MANUAIS DE ENFERMAGEM.................46
18. DESCREVER QUAIS OS MODELOS E APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS DAS
TEORIAS ADMINISTRATIVAS NO PROCESSO DE TRABALHO PERTINENTES A
SUA REALIDADE DE ESTAGIO EXEMPLIFICAR..........................................................47
19.ENTREVISTA COM ENFERMEIRO..............................................................................48
20. EDUCAÇÃO CONTINUADA...........................................................................................48
21. ANEXOS EDUCAÇÂO CONTINUADA.........................................................................49
AGRADECIMENTOS.............................................................................................................55
REFERENCIAS.......................................................................................................................56
4
1. INTRODUÇÃO
O presente estágio curricular está sendo realizado no Centro Hospitalar Nossa
Saúde, sendo realizado no período da manhã das 09:00 às 13:00 com um total de 250
horas realizadas em campo de estágio e um total de 150 horas em cursos
complementares, totalizando um total de 400 horas de estágio obrigatório.
O estágio é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem
do aluno, porque promove oportunidades de vivenciar na prática conteúdos acadêmicos,
propiciando desta forma, a aquisição de conhecimentos e atitudes relacionadas com a
profissão escolhida pelo estagiário. Além disso, o programa de estágio permite a troca
de experiências entre os funcionários de uma empresa, bem como o intercâmbio de
novas ideias, conceitos, planos e estratégias.
A realização do estágio alia conhecimento acadêmico com a experiência vivencial
do ambiente de trabalho, porque elucida e complementa na prática os temas abordados
nas aulas pelo professor. Assim, o estudante pode reter melhor o conhecimento sobre a
profissão escolhida, através da experiência galgada durante o programa de estágio. Com
isso, o estágio oferece maneiras deste aluno conhecer e aprender as habilidades
essenciais para a prática e aprimoramento de sua carreira profissional.
O principal objetivo do estágio é proporcionar para nos alunos os instrumentos de
preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de
aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor
em sala de aula. Desta forma, o docente contribui como um facilitador do processo de
aprendizagem e profissionalização deste aluno, onde através do estágio, ele se prepara
para assumir um papel importante na sociedade, como protagonista e profissional
qualificado.
Para o estudante, a prática, a dedicação e a disciplina adquiridas durante o período
de estágio agregam valor e conhecimento a sua carreira. Sob este viés, é crucial
aproveitar as oportunidades de crescimento e desenvolvimento oferecidas durante este
programa, que oferece um novo olhar para o futuro, através da construção de um novo
projeto de vida e carreira profissional.
O Estágio Curricular Supervisionado em Enfermagem é uma atividade obrigatória que
propicia a complementação do ensino e da aprendizagem, constituindo um instrumento
de articulação do conhecimento teórico-prático.
Objetivos do Estágio Curricular Supervisionado II em Enfermagem: Promover a
aplicabilidade dos conhecimentos teóricos à prática profissional, através de atividades
desenvolvidas no âmbito da assistência de enfermagem aos clientes de acordo com o
seu ciclo vital (criança, adolescente, adultos e idoso), nos diferentes níveis de atenção à
saúde, mediante a adoção de estratégias pedagógicas que articulem o saber com o saber
fazer; Proporcionar ao aluno estagiário experiência prática que desenvolva
competências e habilidades necessárias à sua formação profissional. No decorrer do
Estágio Curricular Supervisionado, o aluno estagiário deverá:
Aprender a conviver e cooperar dentro da equipe de saúde;
Aprender a respeitar as dimensões éticas inerentes ao exercício da profissão,
desenvolvendo atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade;
Agir de forma humanitária respeitando os princípios bioéticos da autonomia, da
beneficência e da não-maledicência ao prestar a assistência de enfermagem;
Refletir sobre a realidade social e buscar a transformação dela, através de ações
educativas e de pesquisa, visando à produção de novos conhecimentos;
Adquirir competências e habilidades para prestar assistência de enfermagem ao
cliente nas diferentes etapas do seu ciclo vital, bem como nos diferentes níveis de
complexidade
Pronto-Atendimento:
Adulto: 24 horas todos os dias.
Pediátrico: das 8h às 21h30, em dias úteis. E aos sábados, das 8h às 17h30.
Centro de Diagnóstico:
Área para exames dos mais simples aos mais complexos, com uma Unidade do
Laboratório a+ Medicina Diagnóstica para a realização de exames de análises
clínicas eletivas e para pacientes internados, exames digitais de Raios X,
Ultrassonografia, Mamografia e Tomografia computadorizada (sendo um serviço
novo na instituição) que também é realizado para pacientes eletivos e para pacientes
internados. Além de Ecodoppler, Biopsias guiadas por ultrassonografia,
Eletrocardiograma.
Especialidades:
Anestesiologia – Cardiologia – Cirurgia de Cabeça e Pescoço – Cirurgia do
Aparelho Digestivo – Cirurgia Geral – Cirurgia Plástica – Cirurgia Vascular –
Clínica Médica – Coloproctologia – Dermatologia – Endocrinologia –
Gastroenterologia – Geriatria – Ginecologia e Obstetrícia – Infectologia –
Mastologia – Medicina da Família – Neurologia – Neurocirurgia – Nutrição –
Ortopedia e Traumatologia – Otorrinolaringologia – Pediatria – Psiquiatria –
Psicologia – Pneumologia – Reumatologia – Urologia.
4. ESTRUTURA FISICA:
4.1 Unidade Curitiba: Pronto atendimento
SADT Centro de
RX Especialidades
Ecografia
Tomografia
Ecodoppler Internação Pronto Atendimento
Ecocardio
Etrocardiograma
Pronto Atendimento
Competência-legal-do-enfermeiro-na-urgência-emergência.pdf (cofen.gov.br):Acesso
26 de novembro as 22 horas.
Atuação da enfermagem em urgências e emergências | eGov UFSC :Acesso 26 de
Novembro as 22 horas.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4298901/mod_resource/content/1/SOAP%20e
%20a%20CIAP%20na%20pratica%20da%20ES Acesso em 25 novembro 2021 as 03
horas.
Manual PEC 3.2 (saude.gov.br) Acesso em 25 novembro 2021 as 03 horas.
Abaixo segue o modelo de evolução realizado por mim (Thais) no setor do pronto
atendimento:
DISPOSITIVOS:
- Fistula arteriovenosa recente (22/10) em MSE não funcionante;
- CVC subclávia esquerda, o mesmo não sabe informar a data de implantação da
mesma:
- AVP em MSD realizado as 11hrs na data de hoje (10/11/2021).
EVOLUÇÃO:
Paciente compareceu no pronto atendimento, com queixas de calafrio, mal estar com
piora a 2 dias, deambulando sem auxilio, realizado teste Covid 19 com resultado
negativo, realizado exames laboratoriais e parcial de urina, realizado exame de imagem
RX,
paciente ativo, consciente Glasgow 15, ao exame físico o mesmo crânio simétrico,
sustentado, cabelos negros em toda a extensão médio comprimento, couro cabeludo
integro com pouca sujidade, não apresenta suturas palpáveis. Face simétrica pouco
corado pele integra olhos simétricos com pupilas isocóricas fotorreagentes, acuidade
visual preservada, pavilhão auditivo direito e esquerdo simétrico, ambos sem sujidade
visível, narinas simétricas, pérveas respirando espontaneamente e ar ambiente,
eupneico, saturando 97%, lábios corados, mucosa oral integra e hidratada com dentição
preservada, região cervical anterior e posterior sem alterações visíveis e sem presença
de linfonodos CVC com curativo com sujidade e hiperemia em orifício de incisão ,
mamilos simétricos ausculta pulmonar com presença de MV com roncos bilaterais,
ausculta cardíaca rítmica e normofonética, apresenta abdome globoso, flácido indolor a
palpação com murmúrios vesiculares presente, sem sinais de peritonite, MMSS com
movimentação preservada, pele integra, mantem AVP em MSD salinizado e fechado,
região genital típica masculina, paciente não autorizou exame físico na região intima,
diurese e evacuação ausente no período, MMII com movimentação preservada e
reflexos com boa perfusão e presentes sem edemas.
Realizada punção em MSE com kit punção (dispositivo intravenoso nº20 + polifx 2
vias, soro fisiológico 10ml, seringa de 10 ml, agulha para aspiração 40x12 e fita
microporada, gaze e álcool 70% para a assepsia de membro, um par de luvas de
procedimento). Realizado curativo em CVC com kit curativo estéril, gaze estéril,
clorexidine alcóolica 5% e fita microporada couro cabeludo integro e luvas de
procedimento.
Paciente aguardando leito na unidade de internação, aguardando avaliação da
nefrologista, segue aso cuidados da equipe multiprofissional.
ASSINATURA: Acadêmica de Enfermagem Thais Karen Regagnan / Enfº J.M
Coren:00000.
Classificação de risco de Perroca
Indicadores Pontos
1 – Estado Mental e Nível de Consciência 1 2345
2 – Oxigenação 1 2345
3 – Sinais Vitais 1 2345
4 – Nutrição e Hidratação 1 2345
5 – Motilidade 1 2345
6 – Locomoção 1 2345
7 – Cuidado Corporal 1 2345
8 – Eliminações 1 2345
9 – Terapêutica 1 2345
10 – Educação à Saúde 1 2345
11 – Comportamento 1 2345
12 – Comunicação 1 2345
13 – Integridade Cutâneo-Mucosa 1 2345
A escala Perroca é uma ferramenta para identificar os pacientes com maior necessidade
de cuidados e de possível prognóstico para os pacientes internados.
Realizado sistema de classificação de risco de Perroca na paciente do estudo de caso,
com somatória 27 de pontos, com resultado de cuidados intermediários. Cuidados a
paciente estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem com parcial dependência
dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas.
ESCALA DE MADDOX
Variações:
Intensidade 0 (zero)
Intensidade 1 +
Intensidade 2 +
Intensidade 3 +
Critérios Escala
-Sem queixas de desconforto Intensidade:
- Sem Hiperemia 0 (zero)
-Ausência de dor ao toque ou infusão
-Dor no local, eritema ou edema Intensidade:
-Sem endurecimento 1+
-Cordão fibroso NÃO palpável
-Dor no local, eritema ou edema Intensidade:
-Formação de endurecimento 2+
-Cordão fibroso não palpável no trajeto da veia
-Dor no local, eritema ou edema Intensidade:
-Formação de endurecimento 3+
-Cordão fibroso palpável no trajeto da veia
Pontuação na admissão: 0
ESCALA DE MORSE
VARIAÇÕES: 0 – 125
BAIXO RISCO PONTOS 0 – 24 Pontos
Muletas/ bengalas / 15
andador
Apoia no mobiliário 30
para andar
Terapia intravenosa / Sim 20
Cateter periférico /
Heparina EV Não 0
Marcha Normal/acamado/imóvel 0
Debilitado 10
Dependente de ajuda 20
Pontuação na admissão: 20
ESCALA DE BRADEN
VARIAÇÕES DE PONTOS
RISCO ALTO 05 - 10 Pontos
CRITÉRIOS DESCRIÇÕES
1. Completamente limitado
PERCEPÇÃO 2. Muito limitado
SENSORIAL 3. Levemente limitado
4. Nenhuma limitação
1. Completamente molhado
2. Muito molhado
UMIDADE 3. Ocasionalmente molhado
4. Raramente molhado
1. Acamado
2. Cadeira de rodas
ATIVIDADE 3. Deambula com auxilio
4. Deambula
1. Imóvel
MOBILIDADE 2. Muito limitado
3. Levemente limitado
4. Sem limitações
1. Muito pobre
2. Provavelmente Inadequada
NUTRIÇÃO 3. Adequada
4. Excelente
1. Problema
2. Problema potencial
FRICÇÂO 3.Nenhum problema
Pontuação na admissão: 22
Diagnósticos de enfermagem
Risco de glicemia instável
Risco de síndrome do idoso frágil
Risco de síndrome do desequilíbrio metabólico
Risco de perfusão tissular
Risco de infecção
Risco de queda
Risco de volume de líquidos deficiente
Ansiedade
Risco de pressão arterial instável
Distúrbio na imagem corporal
Sentimento de impotência
Síndrome do estresse por mudança
Distúrbio no padrão do sono
Risco de integridade da pele prejudicada
Risco de lesão do trato urinário
Risco de lesão por pressão
Risco de reação alérgica
Risco de reação alérgica ao látex
Conforto prejudicado
Dor aguda
Déficit do autocuidado para alimentação
Risco de trauma vascular
Planejamento de enfermagem
Prescrição de enfermagem
Realizar banho de aspersão com auxílio 24/24H 10H
Avaliar e anotar volume urinário e aspecto da urina. Sempre que
necessário
Realizar lavagem do cateter antes e após administração de
medicamentos (com 10ml de soro fisiológico 0,9%) Sempre que
necessário
Aplicar escala de Glasgow 8/8H 8H 16H 24H
Monitorar sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia. Sempre que
necessário
Realizar controle glicêmico, em caso de alteração comunicar 6/6H 8H 14H
20H 02H
Realizar avaliação completa da circulação periférica 12H/12H 07H 19H
Monitorar as extremidades quanto as áreas de calor, dor, vermelhidão e
edema 12H/12H 07H 12H
Ouvir atentamente a paciente, estimulando sua reflexão e expressão de
sentimentos. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
Monitorar sinais vitais, atentando-se para PA, se alteração comunicar. 6/6
horas 12 H 18H 24H 6H
Aplicar escala de dor para o paciente. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
Prestar informações ao paciente frente às medidas preventivas para evitar o
surgimento de outras lesões. 24/24 horas 10H
Monitorar a paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico prescrito
pelo médico. 24/24 horas 10H
Interagir com a família da paciente. Sempre que necessário
Inspecionar diariamente a integridade da pele da paciente. 6/6 horas 12 H
18H 24H 6H
Realizar controle hídrico 8/8H 8H 16H 24H
Explicar todos os procedimentos, inclusive sensações que o paciente possa
ter durante o procedimento. Sempre que necessário
Aparar as unhas regularmente. Sempre que necessário
Monitorar e anotar presença de sinais flogísticos em CVC. 12/12 horas 8H
20H
Observar e anotar perfusão periférica. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
Manter a pele hidratada com emolientes, principalmente as áreas com
cicatrizes e a pele sem lesões. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
Auxiliar paciente a deambular. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
Controlar fatores ambientais capazes de influenciar a resposta da paciente ao
desconforto. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
Realizar avaliação completa da dor, incluindo local, características,
intensidade e gravidade. 6/6 horas 12 H 18H 24H 6H
Pesar a paciente diariamente. 24/24 horas 10H
Avaliar as condições da mucosa oral da paciente. 6/6 horas 12 H 18H 24H
6H
Posicionar paciente em posição confortável para se alimentar. 6/6 horas 12
H 18H 24H 6H
Auxiliar na utilização do vaso sanitário. Sempre que necessário
Dar assistência na higiene íntima, caso seja preciso. SN
Tranquilizar a paciente. SN
Oferecer apoio emocional/dialogar com a paciente e familiar
diariamente. SN
Solicitar e apoiar a participação da Terapia Ocupacional e da Psicologia
durante a internação. 24/24 horas. 10H
Solicitar avaliação nutricional. 24/24H 10H
Oferecer conforto e ambiente calmo. Sempre que necessário
Reduzir ou eliminar estímulos geradores de medo ou ansiedade. Sempre que
necessário
Transmitir confiança na capacidade do paciente para lidar com a
situação. Sempre que necessário
Medicar paciente conforme prescrição médica. Sempre que necessário
Verificar presença de pulseira de identificação e de risco de queda nos
punhos da paciente. Sempre que necessário
Manter cabeceiras e grades elevadas Sempre que necessário
Aumentar a ingesta hídrica Sempre que necessário
Higienizar (lavar e enxugar bem os pés, com toalha à parte) 24/24H 10H
Realizar manutenção da limpeza da via por flush de solução salina, sempre
após a coleta de sangue, infusão de medicamentos, hemoderivados e nutrição
parenteral. Sempre que necessário
Trocar equipos a cada 72hrs. Sempre que necessário
Punção venosa
Materiais necessários para punção venosa periférica:
Bandeja;
Garrote;
Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina
alcoólica;
Bolas de algodão/gazes;
Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede
venosa do paciente (ex: Jelco nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº
20 à 14 em adultos);
Filme transparente estéril para fixação;
Luvas de procedimento;
Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da
punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”);
Material para permeabilização do cateter.
Etapas do Procedimento:
Lavar as mãos; Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número do
leito, solução a ser infundida, volume, data e horário; Datar o equipo com o prazo de
validade, conforme recomendação da CCIH do hospital; Identificar o cliente pelo nome
completo; Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante; Calçar as luvas de
procedimento; Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada à realização do
procedimento; Expor a região a ser puncionada; Palpar a rede venosa para escolher o
local a ser puncionado, de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre e
distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do
plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal; Escolher o cateter
adequado ao calibre do vaso periférico; Prender o garrote acima do local escolhido
(não colocá-lo sobre as articulações); Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em
seguida, mantê-la fechada; Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido
em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou
circular do centro para fora; Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção distal do
membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm
abaixo do local selecionado para a punção; Informar ao cliente o momento da punção,
solicitando que faça uma inspiração profunda; Inserir a agulha com o bisel voltado para
cima, até observar o refluxo do sangue; Retirar o mandril quando puncionar com cateter
sobre agulha, fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não
dominante; Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão; Adaptar a conexão de
duas vias ao cateter; Testar a permeabilidade do sistema. Observar se não há formação
de soroma local; fixar o cateter à pele do cliente, utilizando película transparente estéril
de maneira que fique firme, visualmente estético e que não atrapalhe os
movimentos; identificar no próprio curativo do cateter o dia e hora da punção, o
responsável pela mesma e o calibre do cateter utilizado; colocar o cliente em posição
confortável; recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado; retirar as
luvas de procedimento; Higienizar as mãos; realizar as anotações de enfermagem no
prontuário do paciente
Execução:
Identificar-se; Checar o nome e o leito da cliente; Orientar a cliente e/ou
acompanhante quanto ao procedimento; Colocar bandeja sobre superfície plana;
Promover privacidade; Colocar a cliente em posição com os MMII fletidos e em
abdução; Realizar a higiene íntima; Abrir os materiais sobre o campo esterilizado,
utilizando técnica asséptica; Colocar a solução antisséptica na cúpula; Calçar as luvas
estéreis; Aspirar água destilada com seringa e agulha assim como despejar a xylocaína
na quantidade necessária sobre gaze estéril com auxílio de outra pessoa, testar o
balonete da sonda, observando o volume adequado do mesmo; Conectar a sonda ao
sistema fechado, se a sonda for de demora; Iniciar antissepsia com movimento
unidirecional, desprezando a gaze ao final de cada região seguindo a ordem: monte de
vênus; grandes lábios de cima para baixo à esquerda e grandes lábios de cima para
baixo à direita; Com a mão não dominante, afastar os grandes lábios e com a mão
dominante proceder antissepsia dos pequenos lábios de cima para baixo a direita e
depois a esquerda; Manter ainda os grandes lábios afastados com a mão não dominante
de forma a visualizar o meato uretral e proceder a antissepsia do mesmo, de cima para
baixo (com a mão dominante); Lubrificar a extremidade distal da sonda com xylocaína-
gel (exceto em pacientes do CO); Com a mão dominante, introduzir a sonda até
observar retorno urinário; Insuflar o balonete (caso SVD) ; Fixar a sonda na face interna
da coxa, deixando o sistema por cima da perna , sendo que durante os procedimentos
cirúrgicos, a fixação da sonda poderá ser alterada de acordo com o posicionamento da
cliente; Se sondagem de alívio retirar a sonda após esvaziamento da bexiga; Deixar a
cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; Mensurar débito no caso de
sonda de alívio; Deixar o ambiente em ordem.
Pós - Execução:
Manter o coletor abaixo do nível da bexiga; desprezar o material utilizado no
expurgo; lavar as mãos; realizar as anotações necessárias.
11.VALIDAÇÂO DO POP
O serviço da tomografia é um serviço novo no CHNS, não existe o POP definido para esse
serviço, após a verificação dessa informação, a gerente de enfermagem Maristela Antico me
autorizou a elaborar um POP (Procedimento Operacional Padrão) para esse servido.Abaixo
segue o modelo elaborado por mim, o qual encaminhei por email para a Enfermeira Gerente
Maristela Antico.
OBJETIVOS
APLICAÇÃO
PERÍODO
Não se aplica
RESPONSÁVEL
PROCEDIMENTO
DESCRIÇÃO
1.Unidade de Internação
3. Paciente Eletivo
Enfermagem o é informado pela recepção da central de exame;
Receber da Central de Internamento, guia liberada do procedimento;
Encaminhar-se até a sala de espera do exame e chamar o paciente pelo nome
completo;
Acompanhar o paciente até o vestiário externo, apresentar-se e especificar sua
função, conferir os exames quando aplicável;
Confirmar jejum, nome do paciente, tipo de exame, presença de próteses,
adornos, joias, exames, verificar se o Termo de Consentimento está preenchido
e assinado, conferir etiqueta de identificação do paciente;
Orientar e solicitar ao paciente a troca de roupa, oferecendo a camisola, gorro
e pró pés para vestir-se caso necessário;
Higienizar as mãos conforme rotina;
Acompanhar o paciente até a sala exame e acomodá-lo na mesa de exame;
Explicar ao paciente possíveis efeitos adversos que podem ocorrer durante e
ou após o procedimento;
Realizar a conferencia do termo assinado pelo paciente e conferir se o mesmo
possui algum problema de saúde, histórico que possa impedi-lo da realização
do exame.
Elaborado por / data Revisado por / Responsável / data Aprovação / data Data de Início de
data Vigência
Acadêmica Thais K. Enf. Maristela Enf. Maristela 12/2021 12/2021
Regagnan Antico Antico
03/12/2021 03/12/2021 03/12/2021
Referências:
Tomografia com Contraste: Para que serve, preparo, preços e mais (tomocenter.com.br)
Acesso em Outubro 2021 as 23:30 horas.
SciELO - Brasil - Tomografia computadorizada sem contraste intravenoso no abdome
agudo: quando e por que usar Tomografia computadorizada sem contraste intravenoso
no abdome agudo: quando e por que usar Acesso em Novembro 2021 as 17:40 horas.
Tomografia com ou sem contraste: descubra as diferenças - IMEB Acesso em
Novembro 2021 as 17:40 horas.
12. PASES
04 – SEGURANÇA DO PACIENTE
06 -PRONTO ATENDIMENTO
Observação: tudo que for relacionado a emergência infantil, não se aplica ano CNHS,
pois os pacientes graves são direcionados diretamente aos serviços terceirizados
especializados em atendimento infantil., como por exemplo o Hospital Pequeno
Príncipe.
14. INDICADORES
Quadro Resumo
Pacientes internados Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Clínicos 68 87 62 68
Cirúrgico 94 117 113 125
Total 162 204 175 193
ÓBITO 5 8 8 1
Média pacientes/dia 4 10 7 7
Pacientes internados
Clínicos 16 21 20 20 23
Cirúrgico 0 4 4 7 4
Total 16 25 24 27 27
ÓBITO 2 7 8 7 1
ALTAS 18 21 27 25 23
O Pronto atendimento não conta com uma farmácia própria, onde ficam acondicionados
todos os medicamentos necessários para o tratamento dos pacientes, porém alguns dos
medicamentos mais usados no PA ficam disponível em uma certa quantidade nas
gavetas, onde é solicitado toda sexta-feria a reposição dessas medicações.
A farmácia recebe as prescrições médicas eletronicamente via sistema e os funcionários
responsáveis pela farmácia fazem a entrega das medicações conforme solicitado,
ressaltando que os medicamentos de alta vigilância é entregue pela farmácia conforma
prescrição médica no momento da solicitação do médico.
16. MATERIAIS E MEDICAMENTOS DSPONIVEIS NO PRONTO
ATENDIMENTO
Carrinho de emergência;
Kit de intubação;
Desfibrilador;
Torpedos de oxigênio;
Monitores de multiparamento;
As medicações e materiais são preconizados pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) sendo:
Teoria científica: está relacionado a divisão do trabalho focado nas tarefas e rotinas,
após observar atentamente cada individuo e a forma como é colocado as divisões de
tarefas a equipe, foi possível perceber a satisfação e a união da equipe com relação as
atividades atribuídas.
Tema: Hemoderivados
Justificativa da escolha do tema: O tema foi escolhido devido ser uma rotina
realizada no pronto atendimento por pacientes eletivos.
Público alvo: Técnicos de Enfermagem
Objetivos a serem atingidos pelo público alvo:
Conscientizar sobre a importância da dupla checagem
Realizar os cuidados de forma integral;
Proporcionar bem estar ao paciente;
Prestar assistência com qualidade para melhor satisfação do cliente.
Conteúdos abordados para atingir os objetivos:
Transfusão Sanguínea
Metodologia: Aula dialogada e apresentação de slide
Recursos didáticos: computador.
Participantes: Técnicos de Enfermagem
Número de participantes: 03
Verena, Lizandre e Meiriane
Avaliação do acadêmico (em que contribuiu para seu aprendizado).
Melhorar a comunicação com a equipe
Observar pontos positivos e negativos relacionados à assistência, abordar a nova
resolução 629/2020 sobre a norma técnica para atuação da equipe de enfermagem em
hemoterapia.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus por ter me mantido na trilha certa durante estes anos
de curso com saúde e forças para chegar até o final, sou grata à minha família pelo
apoio que sempre me deram durante toda a minha vida e em especial ao meu esposo
Riccsander e meu filho Bento por serem meu alicerce quando pensei em desistir.
As minhas amigas que a faculdade me deu de presente e por partilharem
comigo sua trajetória ao longo do curso.
Deixo um agradecimento especial a minha professora supervisora de estágio
Walderes pelo incentivo e pela dedicação do seu escasso tempo a minha trajetória, ao
Centro Hospitalar Nossa Saúde pelo acolhimento e por fazer parte de um capitulo da
minha história, aos profissionais do Pronto atendimento que me receberam de braços
abertos e por ensinar com dedicação, paciência e companheirismo.
Também quero agradecer à Universidade Tuiuti de Paraná e a todos os
professores do meu curso pela elevada qualidade do ensino oferecido o meu Muito
Obrigado!!!
REFERENCIAS
Conselho Federal de Enfermagem - Brasil (cofen.gov.br) Acesso no dia 10 de Outubro de
2021 às 22horas.
Competência-legal-do-enfermeiro-na-urgência-emergência.pdf (cofen.gov.br):Acesso
26 de Novembro de 2021 as 22 horas.
Atuação da enfermagem em urgências e emergências | eGov UFSC Acesso 26 de
Novembro de 2021 as 22 horas.
Tomografia com Contraste: Para que serve, preparo, preços e mais (tomocenter.com.br)
Acesso em Outubro 2021 as 23:30 horas.
Tomografia com ou sem contraste: descubra as diferenças - IMEB Acesso em Novembro 2021
as 17:40 horas.