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HOSPITALARES
Disciplina: Nutrição e Dietética
Docente: Andressa Santos
INTRODUÇÃO
DIETA LIVRE OU NORMAL: É indicada para os pacientes que não necessitam de modificações
dietéticas específicas.
OBJETIVO: Manter o estado nutricional de pacientes que apresentam ausência de alterações
metabólicas ao risco nutricional.
CARACTERÍSITICAS: Normoglicídicas, normolipídicas, normoproteíca , suficiente, consistência
normal, harmônica, balanceada e completa
DIETA LIVRE
REFEIÇÃO ALIMENTOS
DESJEJUM Café com leite
Pão c/ manteiga
Batata doce cozida
Mamão
LANCHE DA MANHÃ Suco de laranja
ALMOÇO Salada de tomate, repolho e alface, cenoura refogada, frango assado,
arroz, feijão. Sobremesa: Laranja
LANCHE DA TARDE Mingau de aveia
JANTAR Sopa de vegetais c/carne, café com leite + banana da terra cozida
CEIA Maçã
TIPOS DE DIETAS HOSPITALARES
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
REFEIÇÕES ALIMENTOS
ALMOÇO Purê misto (batata, abóbora), peixe desfiado, arroz cozido tipo
papa, feijão batido. Sobremesa: banana amassada
LANCHE DA TARDE Leite com amido de milho (mingau de maisena)
DIETA SEMI LÍQUIDA OU LIQUIDA PASTOSA: dieta indicada para pacientes com
problemas no trato gastro intestinal ou lesões no trato: dificuldade de mastigação, deglutição,
absorção e evacuação ou com pós operatório de doenças do TGI ou preparo para
determinados exames.
OBJETIVO: Fornecer uma dieta que facilite a digestão e minimize o trabalho do trato gastro
intestinal e recuperar o estado nutricional do paciente.
CARACTERISTICAS: normoglicídica, normoproteícas, normolipídica.
Consistência: alimentos líquidos ou preparações de baixa viscosidade, alimentos que
liquefazem na boca.; de fácil absorção e que fornecem poucos resíduos.
Proporciona hidratação, mas é pobre em nutrientes devido á suas restrições
. Volume de 200 a 400 ml por refeição. Duração por tempo indeterminado, ausente de
resíduos.
TIPOS DE DIETAS HOSPITALARES
Recomendações:
DIETA LÍQUIDA RESTRITA: composta de líquidos transparentes, geralmente utilizada por 2 ou 3 dias
em virtude do baixo valor nutritivo. Indicada á pacientes no pré preparo de exames como colonoscopia ,
endoscopia, no pré e pós operatório ou pacientes em síndrome de realimentação (pacientes com anorexia)
Dieta hipossódica:
É uma dieta restrita em sal de cozinha (cloreto de sódio –
NaCl), utilizado no preparo de alimentos que, contenham
sódio, conservante ou adoçantes, ou água comercializada
que contenham sais de sódio.
Objetivo da dieta: manter ou recuperar o estado
nutricional e controlar a hipertensão e a retenção de
líquidos.
Critérios de inclusão: Pacientes com doenças renais,
insuficiência cardíaca congestiva (ICC), cirrose com
ascite e hipertensão
DIETAS MODIFICADAS E ESPECIAIS
DIETA HIPOPROTEÍCA:
É uma dieta restrita em proteínas com ingestão
inadequada de aminoácidos essenciais e de calorias.
Objetivo: manter e recuperar o estado nutricional,
reduzir o progressão da doença e controlar sintomas
de uremia
Uremia: elevação das taxas de ureia na corrente
sanguínea. Muito comum em pacientes com
insuficiência renal
Recomendações: a quantidade de proteína na dieta
a ser ingerida vai depender do grau de insuficiência ou
perda da função renal do paciente, ou se o paciente
estiver em fase dialítica ou não dialítica.
DIETAS MODIFICADAS E ESPECIAIS
DIETA LAXATIVA:
É uma dieta rica em fibras solúveis e insolúveis que auxilia na
regularização do intestino, com vantagem de ser de baixo custo
em relação a medicamentos.
Critérios de inclusão: pacientes com Obstipação intestinal
Objetivo: manter o estado nutricional, aumentar o volume do
resíduo (bolo fecal) e normalizar o transito intestinal.
alimentos permitidos: frutas com casca, bagaço e sementes
frutas secas e oleaginosas (castanhas e amendoim)
Hortaliças, folhosos, legumes, cereais integrais, farelo de aveia,
leguminosas como, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico etc.
DIETAS MODIFICADAS E ESPECIAIS
DIETA LAXATIVA:
Algumas frutas consideradas laxativas como laranja
(com bagaço), ameixa e mamão
Recomendações ao paciente:
Estimular a ingestão de líquidos, para que haja peso
e maciez das fezes;
REFERÊNCIAS
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et al. Dietas orais hospitalares. In: WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e
parenteral na prática clínica. 4ªed. São Paulo: Editora Atheneu. V. 1. Cap.36. p.649-
663, 2009.
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ISOSAKI, M. CARDOSO, E. OLIVEIRA, A. De. Manual de dietoterapia e avaliação
nutricional: Serviço de Nutrição e dietética do Instituto do Coração- HCFMUSP, 2ª ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2009.
MARTINS, C. et al. Manual de dietas hospitalares. Nutro Clinica, 2001. MELO, M. F.
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