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Obstrução intestinal dificuldade e menor confiabilidade de obter acesso jejunal,
Refluxo gastro-esofágico intenso essa via de ser instituída apenas para pacientes com risco
Sangramento do TGI intervenção rápida para de intolerância à nutrição enteral, em uso de
resolver o sangramento (realização de exames que medicamentos inotrópicos, com alto débito nasogástrico o
necessitam de jejum) risco de regurgitação gastro-esofágica e aspiração
Vômitos incoercíveis / hiperêmese gravídica pulmonar.
dificuldade de manter a sonda posicionada
Diarréia refratária avaliar a causa (considerar SONDAS NASOENTERAIS:
drogas e perdas hidroeletrolíticas)
Fístulas intestinais especialmente jejunais e de alto É o dispositivo mais utilizado em TNE – trata-se
débito (>500ml/24h) de sonda de material biocompatível como polituretano e
Isquemia gastrointestinal silicone, calibre entre 8 e 12 Fr, macia e flexível.
Instabilidade hemodinâmica nutrientes no lúmen
intestinal pode levar a isquemia e necrose. Embora raras, podem ocorrer complicações
Íleo paralítico intestinal durante a passagem das sondas nasoenterais como:
- Causas sistêmicas: uremia, DM descompensado, pneumotórax, empiema, mediastinite, perfuração
lesão SNC, hipocalemia esofágica, perfuração gástrica, lesão de dentes, lesão
- Causas não sistêmicas: peritonite grave, hemorragia tráqueo-brônquica e arritmias.
intraperitoneal, perfuração intestinal.
Inflamação do TGI pancreatites graves, enterites Existem sondas nasoenterais que tem uma
graves (actínica ou por quimioterapia) abertura capaz de drenar o estômago e, pela sua
Ausência de função intestinal, devido à estase pós- extremidade distal, permitem administrar NE no jejuno.
operatória;
As sondas chamadas de Levine são feitas de
Obs.: Dan Ao contrário dos adultos, nos quais em poliviniletileno e não devem ser usadas por serem
situação de diarréia a nutrição por sonda nasoenteral pode consideradas iatrogênicas, pois este tipo de sonda torna-
estar contra-indicada, nas crianças com desnutrição e se rígida com o calor e na presença de secreções ácidas e
diarréia crônica a nutrição enteral pode trazer melhoras suscetíveis a danos, trazendo desconforto e complicações
quando a concentração e volumes são aumentados. aos pacientes. Além do mais, precisam de trocas mais
vagarosamente. (Cuidar, diarréia refratária (grave) freqüentes (a cada 07 dias), podendo causar lesões nasais
encontra-se na lista de contra-indicações de TNE em e da região orofaríngea devido à sua rigidez, além de
adultos) causar incompetência do cárdia e refluxo gastro-esofágico.
Aferição do posicionamento:
Contra-indicações da gastrostomia: - Aspiração de sucos entéricos (e medidas de pH);
- Ausculta do ar injetado:
Absolutas: hipertensão portal, ascite e cirurgia gástrica - Controle radiológico (raio X) melhor método
recente (as 02 últimas podem virar relativas Chemin a posição da sonda deve ser sempre
dependendo da experiência técnica) certificada através de controle radiológico, pois os outros
Relativas: obesidade, cirurgia abdominal prévia e métodos podem fornecer informação enganosa.
distúrbios de coagulação
- Cateter oro-nasoentérico uma vez dentro do
Complicações das Gastrostomias: estômago, a sonda, se não for fixada na face do paciente,
progredirá naturalmente para o duodeno e porção proximal
Sangramento GI a partir da incisão gástrica; do jejuno, por ação do peristaltismo digestivo normal, num
Vazamento do conteúdo gástrico para a cavidade espaço de tempo de algumas horas após a introdução.
abdominal Para posicionamento mais seguro, pode-se recorrer a uma
Deiscência de parede abdominal endoscopia digestiva alta. Deve-se fazer a confirmação
Aspiração pulmonar radiológica antes de iniciar a dieta.
Escoriações de pele
Persistência de fístula após remoção da sonda
Migração da sonda e obstrução antropilórica
Indicações da Jejunostomia:
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RESUMO
TGI funcionante?
não sim
não sim
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Sawaya 2013:
1. Densidade calórica
2. Osmolaridade / osmolalidade
3. Fórmula versus via e tipo de administração
4. Fontes e complexidade dos nutrientes
5. Desenho da fórmula x indicação clínica
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calculado pelo n.° total de calorias ao dia dividido pelo Obs.: pacientes em condições clínicas instáveis podem ter
volume total de dieta ao dia. outras necessidades que deve ser individualizadas pelo
- Pacientes com restrição hídrica tem indicação de dieta balanço hídrico.
com > densidade calórica 1,5 a 2,0 kcal/ml.
Osmolaridade ou Osmolalidade
Na tabela 2, podemos observar a classificação das
dietas em função de sua densidade calórica e quantidade Osmolaridade n° de miliosmoles por litro de solução
de água livre. Osmolalidade n° de miliosmoles por kg de água
Tab. 02 Densidade calórica (DC) e quantidade de água Ambas refletem concentração de partículas
livre nas dietas enterais (Dan e Chemin) osmoticamente ativas em solução. O padrão é usar
Categorização DC fórmula % de osmalilade (mOsm/kg água)
da DC água
Muito baixa < 0,6 Muito - Fatores que interferem na osmolaridade da fórmula:
hipocalórica Aumento da hidrólise dos nutrientes
Baixa 0,6 - 0,8 Hipocalórica - Nutrientes:
Padrão 0,9 – 1,2 Normocalórica 80 – 86 o minerais/eletrólitos,
(Standard) o proteínas e
Alta 1,3 – 1,5 Hipercalórica 76 – 78* o carboidratos (> hidrolisados)
Muito alta > 1,5 Muito 69 – 71** o TCM, por serem mais solúveis que os
hipercalórica TCL (Chemin)
Obs. 1: Segundo Dan e Chemin: quantidade de água
referente à * 1,5 kcal/ml e ** 2,0 kcal/ml. Na tabela 04, podemos observar a categorização das
fórmulas enterais de acordo com sua osmolalidade.
É muito importante, que, conjuntamente seja feito o
cálculo da recomendação hídrica diária para determinar a Tab. 04 Categorização da Osmolalidade das fórmulas
quantidade de dieta (ml/dia) a ser infundida, bem como a enterais (Dan, Chemin)
necessidade de uma complementação de água livre para
garantir a correta hidratação do paciente. Hipotônica 280 – 300 mOsm
Isotônica 300 – 350 mOsm
Recomendação hídrica para indivíduo adulto sadio:
Levemente hipertônica 350 – 550 mOsm
o 25 a 40ml/Kg/dia (Dan e Chemin);
o 1ml de água/ kcal (Chemin) Hipertônica 550 – 750 mOsm
Muito hipertônica > 750 mOsm
Crianças: 50 – 60ml/kg/dia (Dan e Chemin);
Pode-se calcular a quantidade de líquido em função
Na prática clínica, estes valores são relacionados com a
do total de proteína da dieta 40 a 60 ml / g de
tolerância digestiva da dieta enteral:
nitrogênio. (Dan e Chemin);
Para prescrição hídrica considerar: faixa etária,
Estômago tolera fórmulas com osmolalidade >, enquanto
condições climáticas e clínica do paciente (hidratação,
no posicionamento pós pilórico as isotônicas são melhor
hipertermia, diarréia, vômitos, fístulas, grandes
toleradas. O uso de BI ↓ a intolerância a fórmulas
queimaduras) ↑ das perdas.
hipertônicas em TGI distal.
Todas as fontes de líquidos administrados a uma
Quanto mais hidrolisada, maior a osmolalidade da
paciente que está recebendo NE, incluindo lavagem
fórmula.
da sonda de alimentação, medicamentos e líquidos
ATENÇÂO: média das medicações = 450 a 10.950
intravenosos devem ser considerados na
mOsm observar se não é a medicação a causa da
determinação e cálculo da ingestão do paciente.
intolerância.
Pode-se, como citado anteriormente, fornecer água
adicional através da sonda de alimentação, conforme
necessário. Fonte e Complexidade dos Nutrientes nas
Fórmulas Enterais
Na tabela 03, podemos observar diferentes bases de
cálculos para necessidades hídricas, segundo Dan e Carboidratos
Chemin.
Normalmente fornecem de 40-60% do VET (Dan e
Tab. 02 Base para Cálculo das Necessidades Hídricas Chemin)
1500 ml / m² Conforme mostra o quadro abaixo, apresentam-se na
1500 ml para os 1os 20kg + 20ml/kg acima forma de monossacarídeos (frutose e glicose),
30-35 ml/kg (média adultos) dissacarídeos (sacarose), oligossacarídeos (amido de
30-35 ml/kg (18-64 anos) milho parcialmente hidrolisado, maltodextrina) e
30 ml/kg (55-65 anos) polissacarídeos (amido de milho).
25 ml/kg (> 65 anos) As formas predominantes de carboidratos nas dietas
RDA: 1 ml/kcal enterais são o hidrolisado de milho ou a maltodextrina
1 ml/kcal + 100 ml/g de nitrogênio
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ATENÇÃO: a lactose pode causar intolerância principalmente em desnutridos que tem ↓ da lactase. A maioria das fórmulas é
isenta de lactose.
Fibras
Principais fontes em NE: pectina, goma-guar e polissacarídeos de soja (principal fonte nas dietas enterais em razão de sua
solubilidade).
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Encontradas como:
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Auxiliam no fornecimento adequado de
micronutrientes; 2. Quanto à Indicação:
Armazenamento facilitado.
Dietas enterais de formulação padrão: o próprio nome já
Desvantagens: explica.
Ainda tem alguma manipulação;
Podem apresentar problemas de viscosidade Dietas enterais de formulação especializada: exemplo para
dependendo da reconstituição feita. diabetes, imunonutrição.
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CÁLCULO DA CARGA DE SOLUTO RENAL Iniciar dieta na concentração total a cada 3 – 4h até a
(Dan e Chemin) meta ser alcançada. IMPORTANTE: monitorar resíduo
gástrico e tolerância GI.
Fazer a administração com paciente sentado oou
Em situações críticas como, por exemplo, na sepse,
reclinado a 45º para prevenir aspiração.
no pós-operatório, no politraumatismo, na queimadura
grave, a urina torna-se muito densa, com alta
osmolaridade, ao redor de 500-1000 mOsm/L, mesmo na
Dieta intermitente cíclica (Sawaya, 2013) é aquela
vigência de adequada hidratação.
que permite pausas de 8-12h diurnas ou noturnas.
Recomenda-se interrupção noturna para simular a
Dieta ricas em proteína e/ou eletrólitos, como sódio,
interrupção da alimentação habitual nesse período e para
potássio e o íon cloreto representam uma elevada carga
reduzir o crescimento bacteriano intra-gástrico,
de soluto renal. A carga de soluto renal tolerada pelos rins,
promovendo a função bactericida do pH do estômago, não
numa situação normal, é de 800 a 1200 mOsm. Portanto,
bloqueada pela dieta, o que teria implicações na redução
as dietas enterais não devem ultrapassar este valor. Na
das taxas de pneumonia bacteriana hospitalar. No entanto,
tabela 6 é explicada como se calcula a carga de soluto
o benefício da pausa durante a noite pode ser perdido
renal.
devido a maioria dos pacientes em cuidados intensivos
Tab. 06 Como calcular a carga de soluto renal receberem bloqueadores da secreção ácido no estômago.
Nutrientes Osmolalidade (mOsm)
A administração intermitente não é considerada a melhor
Proteína 01 grama 5,7 mOsm adultos
opção para pacientes críticos, devido ao uso frequente de
01 grama 4,0 mOsm crianças
sedativos, opiáceos ou outras drogas que diminuem a
Sódio 01 mEq 01 mOsm motilidade gástrica e podem limitar o alcance por dificultar
Potássio a tolerância ao aporte de nutrientes.
Cloro
Conversão de mg para mEq
CONTÍNUA
mg de Na dividir por 23
mg de K dividir por 39 25 a 125ml/h (Dan/Sawaya) durante 24h no estômago,
mg de Cl dividir por 35 duodeno ou jejuno interrompida a cada 6-8h (Dan) /
4-6h (Sawaya) para irrigação com 20 a 30ml de água.
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DE NE Dan – administrada por gotejamento gravitacional ou,
de preferência bomba de infusão.
Segundo Dan e Chemin, existem dois métodos de infusão Chemin administração usando bomba infusora por
de nutrição enteral por sonda, intermitente e contínua. um período de 12-24 horas.
Indicada para pacientes que não toleram alimentação
INTERMITENTE intermitente ou para aqueles que necessitam de taxas
de infusão menores
1. Bolus: infusão com seringa de Sawaya, 2013 esta indicada para pacientes com
terapia continua com bomba de insulina para diminuir
- 100 a 300ml (Dan) de dieta no estômago a cada 3 a o risco de hipoglicemia, para testar a tolerância em
6h (Dan) por pelo menos 2 a 6 minutos, precedida e pacientes graves em fase inicial da terapia, em
seguida por irrigação da sonda com 20-30 ml de água pacientes com distensão abdominal, refluxo
potável. gastroesofágico ou com risco de broncoaspiração ou
para controlar a diarreia osmótica.
2. Gravitacional: Maior segurança e confiabilidade de infusão devido a
BI
- 100 a 300ml (Dan) administrado por gotejamento Restrição do paciente ao leito
(60 a 150ml/h) a cada 4 a 6h (Dan) precedida e seguida > risco de oclusão da sonda
por irrigação da sonda com 20-30 ml de água potável. Sawaya 2013 para o cálculo do tempo de infusão é
- Segundo Chemin, é a administração de dieta recomendado considerar as atividades de cuidado
utilizando equipo com pinça. como higiene brônquica, fisioterapia e transferência
3. Com bomba infusora (BI): igual a gravitacional, para realização de testes diagnósticos, dentre outros.
porém com controle de uma BI. Essas atividades resultam em até 3 a 4h que devem
ser deduzidas das horas totais do dia, com o objetivo
Orientações gerais para infusão de dieta intermitente: de garantir que a quantidade prescrita seja
(Dan) administrada dentro de 24h.
Similar a nutrição oral. Obs.: Chemin cita controle da infusão gravitacional por
Distensão gástrica estimula secreção cloridopéptica. gotas por minuto. Cada 20 gotas = 01 ml de dieta. Assim,
Um ↑ na atividade contrátil do estômago com da para transformar de ml/h para gotas por minuto – dividir
taxa de infusão (60ml/min) e volume acima de 350ml ml/h por 3 (constante).
causa desconforto
Indicada para pacientes com esvaziamento gástrico
normal e com NE domiciliar permite deambulação
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Segundo Sawaya, 2013, pacientes estáveis aceitam O procedimento de verificação do conteúdo residual
a progressão calórica mais rápida, geralmente gástrico é feito após injetar 3 e 5 ml de ar com uma seringa
grande (50ml).
atingindo a meta calórica em 24-48h. Sugere-se
iniciar com gotejamento de 10-40ml//h, evoluindo 10- Segundo Dan
20ml//h a cada 8-12h, conforme tolerância.
RG > 200ml (sonda nasoentérica) ou > 100ml
(Gastrostomia) + sinais de desconforto abdominal ou
INTERPRETAÇÃO DO RESÍDUO GÁSTRICO distensão = interrupção da NE e investigação
radiológica do paciente (Dan).
(RG) RG sem sintomas digestivos = retardar dieta por 1h
e reavaliar RG. Para pacientes críticos, com
A avaliação de resíduos gástricos é importante para intolerância à oferta de NE, que apresentam grande
avaliar o esvaziamento gástrico em NE. Altos níveis de RG quantidade de resíduo gástrico (250ml) ou vômito,
sugerem intolerância a alimentação e risco de regurgitação recomenda-se utilizar procinéticos (eritromicina,
e aspiração. Outro procedimento que evita a metoclopramida, bromoprida, cisaprida)
broncoaspiração é o uso permanente de cabeceira elevada Para pacientes com escala de Glasgow abaixo de 12
a 30-45º. e/ou ventilação artificial, deve-se evitar a alimentação
gástrica, devido ao relaxamento do esfíncter
Existem alguns fatures de risco que favorecem o esofagiano interior que favorece o refluxo
aumento do RG e a aspiração: redução do nível de gastroesofágico e aspiração pulmonar.
consciência por sedação, aumento de pressão
intracraniana, doença neuromuscular, anormalidades do Segundo Dan (2009) existe um algorítimo para manejo da
trato aerodigestivo, intubação orotraqueal, vômitos, gastroparesia e do resíduo gástrico:
diabetes, refluxo gastroesofágico e idade avançada.
Obs.: considera-se resíduo gástrico aumentado > 200ml após infusão de 6h.
Dan
NUTRIÇÃO ENTERAL PRECOCE
- Segura e efetiva se iniciada entre as primeiras 24 horas
Caracterizada por início da dieta após trauma físico, - Diminui a indicação de nutrição parenteral
cirúrgico ou sepse: - Favorece atingir as necessidades nutricionais em 03 dias
- Atenua a reposta metabólica
- ideal até 24 horas, aceitável até 48 horas (Dan, 2009) - Diminui os prejuízos da resposta imunológica
- entre 24 a 48h (Chemin) - Melhora a cicatrização da área queimada
- Mantém a integridade estrutural e funcional da mucosa
Esse período pode variar em decorrência de cada intestinal
caso, mas tem relação com o tipo de paciente (clinico ou - Diminui a permeabilidade da mucosa intestinal
cirúrgico) e com a estabilidade hemodinâmica que é um
pré-requisito para a NE precoce. - Diminui a ocorrência de translocação bacteriana e de
endotoxinas
Benefícios da Nutrição Enteral Precoce: - Previne a ocorrência de úlceras de Curling (de estresse)
- Não aumenta a ocorrência de pneumonia aspirativa
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- Diminui a ocorrência de infecção e sepse Observem no quadro abaixo os fatores que afetam a
- Diminui o tempo de internação barreira intestinal e a microflora de pacientes críticos:
- Diminui a mortalidade
Chemin
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Nutrição enteral precoce no Paciente com
Trauma Grave: (Dan, 2009)
- Pacientes que possam usar o TGI devem receber NEP
- Pacientes impedidos de receber NE ou que por volta do
7º dia não tenha atingido 50% dos requerimentos
calculados devem receber NP.
Área de armazenamento: produtos que vencem 1° devem Conservação e transporte: conservadas de 2 a 8°C em
ser consumidos 1º, proibido material de limpeza, de geladeira exclusiva e transportadas em recipientes
higiene e caixas de madeira, ventilação adequada, térmicos que tenham proteção para luz solar (tempo de
conforto térmico e iluminação uniforme. Os produtos transporte não deve ultrapassar 2h)
destinados à devolução devem ser identificados por
fornecedores e colocados em locais separados da área de CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA EM NE
armazenamento.
Quanto maior a manipulação da fórmula, maior o risco de
Área de higienização: lavagem das mãos e antebraço contaminação. A contaminação:
com sabão líquido, neutro e inodoro. Prejudica e pode comprometer a evolução do paciente
É mais freqüente em ambiente hospitalar
Pode ocorrer por: falta de higiene correta dos
manipuladores, inabilidade na desinfecção dos
equipamentos, aditivos contaminados adicionados a dieta,
ambiente inapropriado. Além disso, temperatura de
transporte da NE, tempo e sistema de administração
podem favorecer a contaminação.
Fontes de contaminação:
ingredientes não estéreis (alimentos in natura,
módulos, água, medicações),
manipulação (local e manipuladores),
utensílios,
temperatura (< 4°C e > 80°C – previnem crescimento
bacteriano),
transporte (em recipientes térmicos entre 02 e 08°C),
tempo de administração (fórmulas prontas = 8-12h /
reconstituídas = 4h / sistema Fechado = 24 – 36h)
após abertas/manipuladas as dietas devem ser
utilizadas dentro de 24h, se não utilizadas devem ser
desprezadas
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utilização do equipo de sistema por mais de 24h, - ocorre defeitos na mucosa, porém a má digestão também
condições inseguras de armazenamento. pode ocorrer.
- diarréia crônica com esteatorréia são os sintomas
Prevenção da contaminação principais.
sistema: n° mínimo de conexões.
fórmulas: preferencialmente estéreis ou menos Distensão abdominal (Dan)
manipulada possível, água de bom padrão
manipuladores: capacitados, exames médicos Causas:
atualizados infusão rápida
tempo de administração: respeitar os limites administração em bolus – mudar para intermitente
estabelecidos para cada fórmula. gravitacional
estocagem: manter a 4°C até infusão no paciente. grandes volumes - volume e lentamente
material: descartar após 24 horas de uso. intolerância a lactose
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Dieta gelada suspender a dieta e aquecer até – 50ml/h, progredindo lentamente. Após, suspender por 2
temperatura ambiente dias a medicações e monitorar evacuações.
Sonda pós-pilórica se possível, reposicionar a
sonda a nível gástrico. Fórmula enteral de escolha na diarréia, segundo Dan
Dieta sem fibras a presença de fibras na dieta (2009) dieta de baixa osmolaridade e enriquecida com
visa, prioritariamente regularizar o trânsito fibras solúveis. O uso de prebióticos, probióticos ou
intestinal e minimizar o risco de diarréia. A goma- simbióticos em pacientes críticos ainda estão sob
guar hidrolisada tem sido apontada como uma investigação para tratamento e prevenção da diarréia nos
fonte de adequada de fibras para a TNE, uma vez pacientes críticos.
que não exerce influência na viscosidade e fluidez
da fórmula líquida, minimizando o incoveniente de Veja abaixo, o fluxograma para manejo da diarréia
obstrução da sonda. Segundo Chemin, a goma proposto por Dan (2009):
guar é a fibra que mais produz ácidos graxos de
cadeia curta
ATENÇÃO Dan: se diarréia intensa e rebelde ao controle,
usar anti-diarreico, suspender dieta por 12h e reiniciar a 40
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METABÓLICAS
Complicações menos comuns na NE que em NPT e em NE, particularmente comuns com uso de fórmulas elementares. As
complicações metabólicas da TNE são citadas no quadro abaixo.
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MECÂNICAS relacionadas com a sonda e variam com o PSICOLÓGICAS
tipo e a posição.
monotonia alimentar
Obstrução da sonda: auto imagem prejudicada
lavagem incorreta 30ml de água após dieta e depressão e ansiedade
medicação falta de estímulo ao paladar
Dan impactação de drogas desobstruir com insociabilidade
vitamina C / água morna / enzimas pancreáticas / inatividade
bebidas carbonatadas / bicarbonato de sódio / desconforto pela presença da sonda
papaína
Chemin no caso de obstrução da sonda a Controle laboratorial: hemograma completo, glicose,
mesma deve ser desobstruída com água uréia, creatinina, sódio, potássio, fósforo, cloro e
dobramento e nó na sonda retirar e reintroduzir magnésio(semanal). PTNs totais e frações, TAP, PTT,
TGO, TGP, fosfatase alcalina, gamaGT, bilirrubina,
Saída ou migração acidental da sonda: lipidograma, uréia urinária/24h e avaliação antropométrica
- causas relacionadas à TNE: (quinzenal)
alteração da peristalse auscultar 3x/dia e
avaliar aspirado CONCLUSÃO: a NE é a via mais natural quando a via oral
paciente hiperativo Rx abdome não é possível, incluindo maiores benefícios fisiológicos e
metabólicos além de maior segurança e menor custo.
Erosões nasais, necrose e abcesso septonasal: Portanto se o TGI funciona, USE-O!
sonda de grosso calibre usar sondas até 12Fr
sonda pouco flexível usar sondas de INDICADORES DE QUALIDADE EM NUTRIÇÃO
poliurietano ou silicone e lubrificar narinas, usar ENTERAL (RESULTADOS) SAWAYA:
fitas apropriadas para fixar a sonda
- tempo de jejum antes do início da TNE (não deve
Sinusite aguda, rouquidão, otite ultrapassar 72h)
sonda de pouca flexibilidade - evolução do estado nutricional para verificar resposta
permanência prolongada preferir ostomias para adequada da terapia escolhida
NE de tempo indeterminado - frequência de reavaliação periódica em pacientes em
TNE
Esofagite, ulceração esofágica, estenose: - % de pacientes com volume de NE infundido maior que
sondas calibrosas 70%
usar sonda até 12
vômitos persistentes - incidência de diarreia
FR e/ou realizar
RGE
JTM
NUTRIÇÃO ENTERAL DOMICILIAR: INTRODUÇÃO E
Ruptura de varizes esofageanas:
BASES TÉCNICAS (Chemin)
Iirritação e pressão excessiva retirada da
sonda + esclerose endoscópica
O custo da terapia nutricional domiciliar é
esofagites JTM, NPT em último caso
significativamente menor do que a hospitalar.
Fístula traqueoesofágica:
necrose por pressão na parede posterior da Esta modalidade de terapia difere da intra-hospitalar
traqueostomia e anterior do esôfago usar GTT, apenas porque é realizada em domicílio. As indicações
JTM ou NPT para terapia nutricional domiciliar encontram-se no quadro
abaixo
INFECCIOSAS tem como principal conseqüência a
gastroenterocolite por contaminação microbiana no
preparo, nos utensílios e na administração da fórmula.
RESPIRATÓRIAS
A pneumonia aspirativa é a complicação mais grave da
TNE, sua incidência varia de 21 a 95%
Causas:
oferta exagerada de dieta
retardo do esvaziamento gástrico e íleo paralítico
posicionamento inadequado da sonda controle
radiológico + aspiração do conteúdo
migração da sonda auscultar e observar
aspirado
posicionamento inadequado do paciente
cabeceira a 30-45⁰ e verificar RG antes de cada A seleção dos pacientes para terapia nutricional
nova etapa domiciliar deve atender aos critérios do quadro abaixo:
Obs.: o paciente neuropata tem maior risco de
broncoaspiração, uma vez que pode apresentar deficiência
de mecanismos reflexos de proteção contra o vômito.
Prevenção:
- Chemin - deve-se manter o paciente em decúbito elevado
durante e por 01 hora após a administração da dieta.
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Todos os pacientes devem ser orientados de
maneira minuciosa quanto a terapia nutricional e,
A seleção da via de acesso para nutrição enteral domiciliar eventualmente, pode-se hospitalizar o paciente com
deve seguir os critérios do quadro abaixo: objetivo de fornecer treinamento mais intensivo. O período
de adaptação do doente corresponde aos primeiros 14
dias de nutrição enteral dominciliar.
Num estudo feito em São Paulo, foi revelado que PAPEL DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA TERAPIA
todas as internações sem intervenção de TN resultaram NUTRICIONAL – ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA
num leito para 450,4 habitantes, enquanto com o uso da (Chemin)
TN passaria a haver 01 leito para cada 514,6 habitantes,
ocorreria uma taxa maior de ocupação hospitalar e menor O profissional nutricionista pode atuar de maneira
tempo de internação com o uso de TN. direta ou indireta. Os profissionais de ação direta seriam
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aqueles que assistem a unidade de internação e os necessários ao tratamento nutricional e disponíveis
pacientes ambulatoriais. Já os de ação indireta, os na instituição;
nutricionistas responsáveis pela área de produção de Quanto ao paciente sem possibilidades terapêuticas:
dietas enterais das cozinhas hospitalares e aqueles o Prover, no mínimo, os cuidados nutricionais básicos;
atuantes nas indústrias de alimentos, responsáveis pela o Continuar o tratamento nutricional, uma vez iniciado;
assessoria técnica na formulação e distribuição dos o Evitar que a terapia nutricional seja a causa mortis;
produtos enterais industrializados. o Prover tratamento nutricional simbolicamente
significativo;
Determinou-se ser de competência do nutricionista Quanto ao desenvolvimento de pesquisa:
como membro de uma equipe de terapia nutricional: o Submeter protocolos de pesquisa à aprovação
Realizar a avaliação do estado nutricional inicial e prévia pelos comitês de bioética do hospital. Mesmo
periódica, envolvendo a abordagem clínica subjetiva, aprovados, o paciente deve estar ciente de todos os
coleta de medidas mensuráveis (antropométricas, inquérito detalhes do mesmo e consentir, por escrito, sua
alimentar, exames laboratoriais, indicadores clínicos e a participação;
realização da avaliação corporal); Quanto ao aspecto do custo:
Determinar as necessidades nutricionais o Estar consciente para não tomar decisões
Participar da seleção do paciente candidato a suporte unilaterais quanto à prover, negar ou
nutricional, considerando a interpretação de dados o retirar terapia nutricional com o argumento de
procedentes da avaliação nutricional; limitar custo ou racionar recursos.
Opinar na indicação quanto ao suporte e via de
acesso;
Orientar o paciente e/ou familiares sobre a terapia
nutricional a ser utilizada, seja esta durante a internação,
no momento da alta hospitalar ou ambulatorial e domiciliar;
Formular a prescrição dietética, de acordo com as
necessidades nutricionais do paciente, adaptando-a à via
de acesso de possível utilização, em consonância com a
avaliação da equipe multiprofissional;
Selecionar e/ou elaborar a formulação a ser utilizada
no suporte nutricional e adequá-las às condições clínicas
do paciente;
Participar da supervisão da administração das
soluções nutritivas;
Avaliar a tolerância das soluções nutritivas e a eficácia
do suporte nutricional, realizando as modificações sempre
que necessárias;
Realizar evolução dietoterápica, estabelecer o
diagnóstico nutricional, determinar os critérios de
reabilitação nutricional;
Participar da especificação do material, equipamento e
matéria-prima a serem empregados no preparo,
armazenamento, distribuição e administração das soluções
nutritivas;
Supervisionar o preparo das dietas enterais, em local
específico, assegurando a manipulação, armazenamento e
distribuição adequados bromatológica e
microbiologicamente;
Participar das atividades didáticas e científicas da
equipe, visando estabelecer um determinado padrão de
qualidade na terapia nutricional;
Realizar o treinamento e reciclagem do pessoal
técnico e operativo envolvido na terapia nutricional;
Participar de todas as atividades administrativas
pertinentes à equipe de terapia nutricional;
Criar mecanismos de auto-avaliação da performance
da equipe de terapia nutricional visando ao seu auto-
gerenciamento. Para tal, devem ser estabelecidos metas e
objetivos mensuráveis, avalia-los periódica e regularmente,
garantindo a busca e a manutenção do mais alto nível de
qualidade de seus processos, procedimentos e de seus
elementos.
229
Questões:
A) liquidez
1) A nutrição enteral é de indicação rotineira, com B) osmolaridade
eficácia comprovada, diante das seguintes C) digestibilidade
complicações: D) homogeneidade
(A) Quimioterapia em altas dosagens, pós-operatório 7) Uma dieta enteral polimérica industrializada, contendo
imediato, choque 1,3 kcal/ml e uma osmalalidade de 330 mOsmol/kg de
(B) Fístulas de alto débito, pancreatite aguda grave, pré- água, é categorizada, respectivamente, como: (Concurso
operatório imediato da Residência Nutrição HUPE- 2004)
(C) Disfagia grave, fístulas digestivas de baixo débito,
grandes queimados (A) normocalórica / hipertônica
(D) Obstrução intestinal mecânica complexa, enterite (B) hipercalórica / hipertônica
aguda e politraumatismo (C) normocalórica / isotônica
(D) hipercalórica / isotônica
2) Em terapia nutricional enteral de adultos, quando se
analisa o fator tempo na indicação da via de acesso, 8) “O gotejamento continuo é uma forma mais comum de
passa-se a recomendar preferencialmente a ostomia administração de alimentação enteral” .
em relação à sonda nasal, quando se prevê uso da Paciente, criticamente enfermo, iniciará terapia de nutrição
terapia por período maior que: (Hospital Geral Dr. enteral com um volume total de 1500 ml/dia. Considerando
Waldemar Alcântara – 2002) o gotejamento contínuo, você prescreveria inicialmente um
volume de: (Bombeiros – nutricionista – 2001)
(A) 2 semanas
(B) 3 semanas (A) 60 a 80 ml/h
(C) 5 semanas (B) 30 a 50 ml/h
(D) 6 semanas (C) 10 a 20 ml/h
(D) 55 a 65 ml/h
3) Na seleção de dietas enterais é importante considerar (E) 80 a 100 ml/h
que a presença de goma guar numa formulação
contribui para: (Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara 9) Forma de alimentação enteral planejada para facilitar a
– 2002) digestão e a absorção com suprimento de macronutrientes,
particularmente proteínas, em uma forma hidrolisada ou
(A) Retardar esvaziamento gástrico e trânsito intestinal parcialmente hidrolisada, tais como peptídeos ou
(B) Retardar esvaziamento gástrico e acelerar trânsito aminoácidos é reconhecida como: (Bombeiros –
intestinal nutricionista – 2001)
(C) Acelerar esvaziamento gástrico e retardar trânsito
intestinal (A) monomérica
(D) Acelerar esvaziamento gástrico e trânsito intestinal (B) modular
(C) polimérica
4) Na seleção de dietas enterais é importante considerar a (D) dietas para fins especiais
densidade calórica que, em fórmulas normocalóricas é (E) artesanal
padrão variar de: (Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara –
2002) 10) Para um paciente com trato gastrintestinal funcionante,
porém com retardo no esvaziamento gástrico, náuseas e
(A) 0,6-0,8kcal/ml vômito, deve-se optar pelo suporte nutricional: (PMRJ
(B) 0,9-1,2kcal/ml 2000)
(C) 1,3-1,5kcal/ml
(D) 1,6-2,0kcal/ml (A) enteral por via nasogástrica
(B) enteral por via nasoduodenal
5) Com relação às dietas enterais, não é correto afirmar (C) oral
que: (Ministério da Saúde 2005) (D) parenteral total
(E) parenteral periférico
(A) o teor protéico em formulas enterais fornece de 4 a
32% do total de quilocalorias; 11) A carga de soluto renal tolerada pelos rins numa
(B) as formulas poliméricas contem proteínas intactas situação normal é de 800 a 1.200 mOsm/1. Qual a carga
biologicamente completas, como caseinato, de soluto renal em uma formulação enteral contendo 54,3
lactoalbumina, carne e proteína isolada de soja; mEq de sódio, 85,8 mEq de potássio e 52,2 mEq de
(C) As fontes de carboidratos usadas em formulas enterais cloreto?
são frutas e vegetais, xarope de milho sólido, amido
hidrolisado de milho e tapioca, maltodextrinas, sacarose, (A) 96 mOsm/1
frutose e glicose; (B) 128 mOsm/1
(D) são necessários 6% das calorias diárias na forma de (C) 192 mOsm/1
acido linoléico para prevenir deficiência de ácidos graxos (D) 256 mOsm/1
essenciais; (E) 320 mOsm/1
(E) as formulas padrão contêm de 80 a 85% de água livre,
as formulas com maior densidade calórica podem ter 60% 12) Qual a contra-indicação absoluta de alimentação por
de água livre. via enteral? (CSM)
6) Na avaliação das formulas alimentares por sonda, além (A) fÍstulas enterocutaneas de baixo debito
da concentração de calorias, proteínas, carboidratos, (B) Íleo pos-operatorio prolongado
gorduras, minerais e vitaminas, é importante observar a: (C) desnutrição moderada
(D) queimaduras
230
(E) câncer (A) manter trofismo intestinal
(B) trato gastrointestinal intacto
13) A diarréia é uma complicação comum ao uso de (C) grave comprometimento do trato gastrointestinal
nutrição enteral. Quanto aos fatores relacionados à formula (D) as alternativas A e B são corretas
que possam justificar a diarréia, assinale a alternativa
incorrecta: 20) A osmolaridade ideal das dietas enterais, para evitas
complicações como diarréias, náuseas e vômitos, deve ser
(A) alta osmolaridade da dieta de, aproximadamente (mOsm/l) (UFSC – 2003):
(B) intolerância a lactose
(C) contaminação da dieta (A) 650
(D) intolerância ao volume administrado (B) 500
(E) presença de má absorção ou de outros distúrbios (C) 380
gastrointestinais (D) 480
15) Entende-se por formula enteral polimérica aquela que 22) Dentre as situações citadas abaixo, constitui indicação
é: (PMRJ-2001) de colocação pós-pilórica da sonda para Nutrição Enteral:
(A) odinofagia;
(B) coma prolongado;
(C) refluxo gastroesofágico;
(D) risco de aspiração;
(E) vômitos 24) D. Júlia 45 anos, com seqüela neurológica devido a
acidente automobilístico, recebe nutrição enteral domiciliar
17) As fórmulas poliméricas caracterizam-se por oferecer: via gastrostomia há 2 anos. Está impossibilitada de
(Marica, 2006) receber alimentação por via oral e não recebe hidratação
venosa. Portanto, as necessidades hídricas de dona Júlia
(A) nutrientes sob a forma de oligossacarídeos devem ser fornecidas exclusivamente por via enteral. As
(B) alimentos in natura e/ou industrializados liquefeitos necessidades de fluidos, ml/Kg, para adultos podem ser
(C) nutrientes não hidrolisados em soluções de baixa estimadas em: (Residência HUPE / 2007)
osmolaridade
(D) nutrientes na sua forma mais simples e hidrolisados (A) 30 a 35
(E) apenas alimentos industrializados liquefeitos (B) 20 a 25
(C) 35 a 40
18) Dentre as orientações para o emprego da nutrição (D) 25 a 30
enteral (NE), assinale a alternativa correta.
(A) Deve-se prescrever a NE em casos de íleo paralítico. 25) Paulo, 62 anos, internou na enfermaria de cirurgia de
(B) O peristaltismo intestinal não interfere no tórax para ser submetido a esofagectomia. Durante a
posicionamento da sonda. cirurgia, foi confeccionada uma jejunostomia para instituir
(C) Para as sondas de localização duodenal e jejunal, nutrição enteral precoce. O nutricionista optou por
prefere-se utilizar as fórmulas hiperosmóticas. prescrever uma dieta a base de di e tripeptídeos porque
(D) No que se refere à composição das fórmulas enterais, esta formulação (Residência HUPE / 2006):
a ingestão de ácidos graxos essenciais deve ser de 3% a
4% do total das necessidades energéticas. (A) é melhor absorvida do que uma dieta à base de
(E) Atualmente, as fórmulas especializadas para diabéticos aminoácidos cristalinos
apresentam quantidades mais baixas de gordura total. (B) favorece maior retenção nitrogenada que proteínas
intactas
19) São indicações de nutrição enteral (UFSC – 2003): (C) tem maior osmolaridade do que as dietas
monoméricas
231
(D) requer pequena capacidade de digestão de peptídeos (D) cloreto de sódio e açúcares compostos
26) A melhor via de acesso indicada para Terapia 32) José, 25 anos, índice de massa corporal = 25,2 kg/m²,
nutricional prolongada (menor que seis semanas), foi operado há três dias para ressecção de hemangioma
considerando um paciente, homem idoso, desnutrido (75% hepático. Apresenta-se, no momento, com peristalse
do peso habitual), com comprometimento total da inaudível, distensão abdominal franca e cateter
capacidade de deglutição logo após acidente vascular nasogástrico em sifonagem, com drenagem de 800ml nas
encefálico, é: (Residência – HUPE/2000) últimas 24 horas, estando impossibilitado de alimentar-se
via oral. A conduta nutricional correta para o momento é
(A) Cateter nasogástrico dieta do tipo:
(B) Cateter nasoentérico
(C) Periférica para NPP (A) Nutrição parenteral periférica
(D) Jejunostomia (B) Nutrição parenteral total
(E) Gastrostomia (C) Enteral
(D) Zero
27) Nas dietas poliméricas e oligoméricas, a proteína
veiculada é oriunda de alimentos que são fontes de Considere o quadro abaixo para responder as questões 13
proteína animal ou vegetal. A proteína obtida através do e 14: João, 45 anos, portador de cirrose crônica, ascite e
tratamento térmico de uma emulsão aquosa de soja, varizes de esôfago, é internado no CTI devido a
posteriormente desidratada ou liofilizada, é classificada encefalopatia hepática grau IV. Apresenta-se com
como (Residência – HUPE/2002): hipoalbuminemia e desnutrição grave.
(A) Intacta 33) O tipo de acesso para nutrição enteral mais indicado
(B) Elementar neste momento é:
(C) Aglutinada
(D) Hidrolisada (A) cateter nasoentérico
(B) cateter nasogástrico
28) O conhecimento das fontes de substratos e sua (C) gastrostomia
apresentação nas formulações enterais se fazem (D) jejunostomia
necessário para prescrição dietética. O aumento da
absorção da água e do sódio, diminuindo o risco de 34) Devido ao estado clínico de João, a oferta de líquidos
diarréia, pode ser favorecido pela proteína na seguinte deve ser bem controlada. Na discussão do caso junto à
forma (Residência – HUPE/2004): equipe, o nutricionista é questionado em relação ao
volume de água livre ofertado através da dieta enteral que
(A) Intacta João recebe. Sabendo que o paciente recebe 1000ml de
(B) Elementar dieta enteral ao dia, com densidade calórica de 1,5 kcal/ml,
(C) Oligomérica o nutricionista deverá responder que o volume de água
(D) Parcialmente hidrolisada livre, em média, é, em ml, de:
GABARITO:
1C 2D 3A 4B 5D 6B
7D 8D 9A 10B 11C 12B
13E 14D 15A 16B 17C 18D
19D 20C 21C 22B 23B 24A
25A 26B 27A 28C 29B 30C
31C 32D 33A 34B 35E 36A
37D 38C 39B 40C 41A 42A
43C 44C 45B 46A 47D 48A
49C 50B 51A 52C 53C 54C
55C 56A 57D
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