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Terapia nutricional

TERAPIA NUTRICIONAL ORAL


- NUTRIENTES RELEVANTES: (CÁLCIO E VITAMINA D)
Idosos com idade superior a 70 anos correm o risco de não atender as recomendações
diárias de ingestão para: cálcio, vitaminas D, E, K, potássio e fibras.
ASPECTOS NUTRICIONAIS NO IDOSO O déficit de ingestão destes nutrientes varia de 33 a 50%.
- O principal objetivo do AGA (Avaliação Geriátrica Ampla) é detectar as deficiências, - PROTEINA:
incapacidades e desvantagens que os idosos apresentam, identificar os idosos frágeis e de
alto risco para se estabelecer medidas preventivas, terapêuticas e reabilitadoras; Idosos saudáveis: 1,0 a 1,2g/kg/dia (manutenção de massa muscular)
AGA ---- ANAMNESE + EXAME FISICO Idosos que praticam atv física: aumentar a ingestão de proteínas ou suplementar para
atingir > 1,2g/kg/dia; 20g de proteína após exercício;
|
Idosos com condições agudas e crônicas: 1,2 a 1,5g/kg/dia (manutenção e recuperação de
INSTRUMENTOS: AVALIAÇÃO DE CAPACIDADES massa muscular);
| Em função da resistência anabólica, estilo de vida, sedentarismo e doenças crônicas: >
Equilíbrio/Marcha, Depressão, AVDs Atividades de Vida Diária, Cognição, Deglutição, 1,2/kg/dia – prevenir a sarcopenia relacionada a idade
Estado Nutricional. Consumo de dietas com maior aporte proteico: 1,2 – 1,6g/kg/dia, incluindo 30g de proteína
- Riscos Nutricionais: disfagia, infecções recorrentes, alterações fisiológicas, outros por refeição, melhora o controle de apetite, da saciedade e de peso.
eventos agudos, condições socioeconômicas, medicações, lesão por pressão, depressão, - ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA PACIENTES INTERNADOS EM RISCO
dietas restritivas, etc.... DESNUTRIÇÃO:
- Composição corporal: aumento de tecido adiposo, diminuição da massa magra, Trabalhar a fortificação alimentar: densidade calórica (usando os próprios alimentos),
substituição progressiva da massa muscular por gordura e colágeno, substituição da massa modulo de proteína, um modulo concentrado de lipídios.
visceral por gordura e tecido conjuntivo, redução de síntese de creatina, diminuição da
densidade óssea, diminuição da água corporal total e perda de água intracelular, redução da - MANEJO DIETÉTICO PARA ALTERAÇÃO DE APETITE:
TMB em 15 a 20% e sarcopenia;
Fracionar refeições. Considerar preferencias e hábitos alimentares
- MAN (MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL): Avaliação de risco nutricional
Variar o cardápio: pratos coloridos e diversidade – visual do prato, apresentação das
Questões especificas para geriatria: condições funcionais, dependência/mobilidade, preparações, aroma. Selecionar alimentos palatáveis e de fácil consumo – variações de
qualidade de vida, cognição C sopas, purês, suflês e vitaminas
Limitações: comprometimento neurológico e visão através do cuidador Estimular o apetite com temperos e ervas: canela (como aromatizante a pratos como
cereais, pudins ou chá. Pães, muffins, rocamboles, mingau e bebidas). Gengibre (em sucos,
Sensibilidade 96%, especificidade 98%, valor prognostico para desnutrição 97%. sopas e chás); Chás de alfazema e hortelã; Sal de ervas (para uso habitual)
- Desnutrição nos Idosos: Consequências Considerar a necessidade de suplementação nutricional para complementação da
Maior internação hospitalar: maior morbi-mortalidade, recuperação incompleta, alimentação
reinternação hospitalar e maior mortalidade em 1 ano após alta, sarcopenia, maior risco de
queda/fraturas, alterações de marcha e equilíbrio.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL; DESNUTRIÇÃO E SARCOPENIA
- TRIAGEM NUTRICIONAL:
Disfunção Muscular: alterações das atividades diárias, limitações de autonomia, pior
qualidade de vida e percepção de bem estar.
Identificar indivíduos desnutridos ou em riscos de desnutrição para determinar se a Estado resultante da deficiência de nutrientes que podem causar alterações na composição
avaliação nutricional é indicada corporal, funcionalidade e estado mental com prejuízo no desfecho clinico
24h após admissão hospitalar Causas: privação alimentar, doenças, idade avançada. Esses fatores podem estar isolados
ou combinados. Muitas vezes negligenciada, sub identificada.
A identificação precoce da desnutrição, por meio de ferramentas validadas, possibilita
estabelecer conduta nutricional mais apropriada A desnutrição é um importante fator para: maior morbimortalidade, mais dias de internação
hospitalar, mais chances de reinternação, mais cuidados de equipe multiprofissionais, mais
Métodos: NRS 2002, MUST, NUTRIC (UTI) custos para o sistema de saúde e piora na qualidade de vida
- AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: -SARCOPENIA: perda de massa e função muscular
Métodos Objetivos: balança, adipômetro, dinamômetro, fita métrica, MAP (espessura do Provável Sarcopenia – baixa força muscular
polegar), bioimpedância, ultrassom, DEXA (exame de conveniência)
Sarcopenia – baixa força muscular + baixa quantidade e qualidade muscular
TODO METODO POSSUI UMA LIMITAÇÃO. 7-10 dias refazer
Sarcopenia Grave – Baixa força muscular + baixa quantidade e qualidade muscular + baixa
Mesmo adultos com sobrepeso ou obesidade que desenvolvem uma doença aguda grave ou performance física
experimentam um evento traumático importante, correm risco de desnutrição e
frequentemente precisam e se beneficiam de uma intervenção nutricional intensiva - FISIOLOGIA DA SARCOPENIA:
O reconhecimento e o tratamento da desnutrição são uma preocupação primária Idade, aumento de gordura subcutânea, diminuição da vit. D, diminuição das unidades
motoras, disfunção hormonal (Testosterona, IGF1), diminuição da atv física e diminuição
- MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: do consumo proteico.
Questionários + exame físico: TESTES: HANDGRISP (< 27kg/f homens e < 16kg/f mulheres) Se estiver abaixo:
ASG – ADULTOS Ambiente hospitalar (enfermaria e UTI) TESTE DE CAMINHADA (4m em 8 segundos) Sarcopenico grave
MAN – IDOSOS Ambiente extra hospitalar Sarcopenia Primária: associada ao envelhecimento
Composição corporal: Sarcopenia Secundária: outras causas (doenças, ex: câncer)
BIA, DXA, US, CT – Ambiente hospitalar (Enfermaria e UTI) - AVALIAÇÃO DE SARCOPENIA:
CP, CB, MAP – Ambiente Hospitalar (Enfermaria e UTI) E Ambiente extra hospitalar Circunferência da Panturrilha (CP): HOMENS – 34cm / MULHERES – 31cm
Força Muscular: DEXA: HOMENS - < 7,76kg/m² / MULHERES - < 5,62kg/m²
HANDGRISP (Dinamômetro) – Ambiente Hospitalar (Enfermaria e UTI) e ambiente extra BIA: HOMENS - < 8,87kg/m² / MULHERES – 6,42kg/m²
hospitalar
- TERAPIA NUTRICIONAL:
*Quando não tem o peso do paciente para o calculo do IMC, pode substituir pela CP
Aceitação oral menor que 60% - suplementação oral
- DIAGNOSTICO DE DESNUTRIÇÃO: obter pelo menos 2 desses sintomas
Paciente com dieta oral e com suplementação oral e aceitação menor que 60% em 3 dias –
Ingestão energética insuficiente, perda de peso, perda de massa magra, perda de gordura Terapia nutricional enteral
subcutânea, edema ou anasarca que mascare a perda de massa magra e redução de força e
capacidade funcional. Paciente impossibilitado de utilização do trato gastrointestinal – indicar Nutrição Parenteral
- DESNUTRIÇÃO:
Se o paciente sem risco nutricional, pode aguardar 7 dias para a indicação de nutrição - Proteínas do Soro do Leite
parenteral
Incluem alta qualidade de aminoácidos de cadeia ramificada. Exibe propriedades
- CALCULOS DE NECESSIDADES TERAPIA NUTRICIONAL: antioxidantes
Peso e altura: informado pelo paciente ou familiar + altura do joelho Demostram rápida digestão e absorção lenta e pode estimular mais eficientemente a síntese
do musculo esquelético do que as soluções a base de soja ou caseína: como resultado de
HOMEM NEGRO NÃO HISPANICO: 79.69 + (1.85 x altura do joelho) – (0.14 x idade) sua maior digestibilidade e seu maior conteúdo em leucina
MULHER BRANCA NÃO HISPANICA: 82.21 + (1.85 x altura do joelho) – (0.21 x Da mesma forma os efeitos da dieta semielementares (Oligomérica) devem ser
idade) reconsideradas como um meio de melhorar a digestibilidade e disponibilidade das proteínas
Hospital: Calorimetria indireta (CI) padrão ouro, porem pouco aplicável durante a terapia de nutrição enteral

Formula de Bolso: Mais utilizada na pratica clínica (kcal e ptn/kg/dia) - MENSAGENS CHAVE:

- VIAS DE ACESSO: Todo método de avaliação nutricional tem limitações

Via Oral: uso de suplementos nutricionais e/ou módulos Resultados mais assertivos com a utilização de mais de um método

Via Sonda: nasogástrica, nasoenteral, nasojejunal, gastrostomia Desnutrição é presente em até 60% nos hospitais e pode chegar a 75% no extra hospitalar

Via NPT: acesso venoso. Deve ser implementada dentro de 3-7 dias Pacientes obesos também podem ser desnutridos

- CALORIAS: A desnutrição e sarcopenia interferem na qualidade de vida, aumenta risco de


morbimortalidade e custos no sistema de saúde
Enfermaria: Estróficos: 25 – 30kcal/kg/dia
Terapia nutricional e mobilização precoce/ atividade física auxiliam na recuperação da
Desnutridos: 30 – 40kcal/kg/dia desnutrição/sarcopenia

Pacientes de UTI: Fase inicial: 20 – 25kcal/kg/dia Todo paciente critico está em  RISCO DE DESNUTRIÇÃO

Fase de Reabilitação: 25 – 30kcal/kg/dia |

- PROTEINAS: O cálculo calórico e a adequada oferta de CALORIA e de PROTEINA são fundamentais

Enfermaria: Baixo Catabolismo: 1,0 – 1,2g/kg/dia |

Moderado Catabolismo: 1,2 – 1,5g/kg/dia INICIAR TERAPIA NUTRICIONAL TÃO LOGO POSSIVEL + INDIVIDUALIZAR
CUIDADO
Alto Catabolismo: 1,5 – 2,0g/kg/dia
Pacientes da UTI: Sem Terapia Renal Substitutiva: 1,2 – 2,0g/kg/dia
Com Terapia Renal Subs: 2 – 2,5g/kg/dia
Obeso grau 1 e 2: 2g/kg/dia
Obeso grau 3: 2,5g/kg/dia
OBS: Atingir > 80% da energia e proteína prescritas.
TERAPIA NUTRICONAL ENTERAL E ORAL OSTOMIAS: direto no órgão

TERAPIA NUTRICIONAL ORAL Gastrostomia (GTT)

Devem ser utilizados em adição as refeições do hospital, idealmente adaptadas as Indicações: estomago sadio, esvaziamento gástrico normal
preferencias individuais, para atender as necessidades nutricionais, e melhorar os resultados Contraindicações: atonia gástrica (parada de motilidade gástrico), doença do refluxo grave,
de pacientes internados em risco ou desnutrido. gastrectomia subtotal, dialise peritoneal
NUTRIÇÃO ENTERAL Jejunostomia (JTT)
TNE – Prevenção de desnutrição. Todos aqueles sem atingir 75% dos alvos energéticos e Indicações: contra indicações da GTT, NE precoce pós operatória
proteicos em 5 dias após início da alimentação ORAL E TNO.
Contraindicações: indicações da GTT, impossibilidade de acesso ao jejuno, insucesso da
Trato Gastrointestinal (TGI) tem que estar funcionando ou parcialmente funcionante TNE
Pós operatório necessitando de TNE precoce FORMULAS ENTERAIS
CONTRAINDICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL: indicações da Nutrição Parenteral Classificação quanto:
Comprometimento de aproveitamento de nutrientes  incapacidade / impossibilidade de Ao modo de preparo: industrializadas ou caseiras
utilização do TGI
Complexidade nutrientes: polimérica (proteína intacta) ou oligomérica (peptídeos)
Relativas / temporárias: doenças terminais, síndrome do intestino curto, hemorragia
digestiva, pancreatite aguda grave, fistulas jejunais complicadas kCAL
Densidade calórica: hipocalórica a hipercalórica DC=
Absolutas: obstrução intestinal completa, impossibilidade de acesso enteral ou íleo v
prolongado (pacientes desnutridos ou em risco: tão logo seja possível, não deixar de A osmolaridade: hipotônica a acentuadamente hipertônica
iniciar após 5-7 dias; pacientes sem riscos nutricionais: suplementar parenteral apenas
após 7-10 dias, quando incapacitado de atender >60% das necessidades nutricionais por via Indicação: padrão ou especializada
enteral), fistulas digestivas de alto debito, ressecção intestinal maciça (>70% do ID),
doença inflamatória intestinal ativa com necessidade de repouso intestinal por 5-7 dias. Seleção baseada em critérios:
Pediatria: Pré maturidade, mal formação congênita do TGI, diarreia intensa.
Integridade do tubo digestivo, presença de doença especifica/condição metabólica,
ACESSOS ENTERAIS E DISPOSITIVOS: quantidade de proteína (g/ml de solução) e relação custo-benefício da dieta

Gástrico / pré pilórico: mais fisiológico, maior as formulas variadas e maiores volumes, MODO DE PREPARO:
fácil posicionamento, ideal para alimentar pacientes com motilidade gástrica preservada Sistema aberto: nutrição enteral industrializada que requer manipulação previa a sua
Ex: Oro (boca)/naso gástrico e Gastrostomia administração, para uso imediato ou atendendo a orientação do fabricante

Entérico / pós pilórico: nutrição precoce, menor risco de aspiração da dieta, Sistema fechado: nutrição enteral industrializada estéril acondicionada em recipientes
posicionamento requer treinamento, permite alimentar pacientes com alterações da hermeticamente fechado e apropriado para conexão ao equipo de adm.
motilidade gástrica Artesanal: base de alimentos in natura, produtos alimentícios e módulos de nutrientes.
Ex: Oro/naso duodenal ou jejunal e Jejunostomia Necessita de sondas mais calibrosas

ESCOLHA DE ACESSO ENTERAL: INDICAÇÃO

Cognição (risco de aspiração), comodidade do paciente, condições de absorção e do TGI e Padrão: atende aos requisitos de composição para macro e micronutrientes estabelecidos
duração da terapia nutricional com base nas recomendações para população saudável
Modificada: alteração em relação aos requisitos de composição (ausência, redução ou Gotas/min 1ml = 20 gotas 1h = 60 min
aumento dos nutrientes, adição de substancias não previstas nesta resolução ou de proteínas
hidrolisadas)
Modulo: composta por grupos de nutrientes  carboidratos, lipídios, proteínas, fibras Ex: 60ml/h
alimentares, vitaminas e minerais 1ml ------- 20 gotas 1200 gotas --------- 60 min
ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL 60ml------- x x ---------- 1 min
Bomba Infusora: X = 1.200 gotas X= 20 gotas/min
Possível para dietas em sistema fechado e aberto
Fluxo lento e constante com progressão de acordo com a tolerância do paciente COMPLICAÇÕES DA TNE
Evita complicações de flutuação de volume Atenção a iatrogenia!
Limita o paciente de outras atividades Instabilidade hemodinâmica
Útil para infusão noturna da dieta Distúrbio eletrolítico grave
Gotejamento Gravitacional: Disfunção orgânica
Sem uso de equipamentos; somente equipo de macrogotas Desejo expresso
Infusão pela gravidade (atenção a altura do frasco em relação ao paciente) Ausência de possibilidade terapêutica
Paciente deve ser capaz de tolerar maior volume de dieta (flutuação de fluxo) Relacionadas à sonda e ao paciente:
In Bolus ou Gavagem: Mecânicas
Uso de seringa de 60ml Gastrointestinais (distensão abdominal, gastroparesia, diarreia)
Preferencialmente para administração intragástrica Pulmonares (broncoaspiração)
Por gravidade ou por digito-pressão Metabólicas
Sugere-se: 60ml/min; usual: 200-400ml/etapa a cada 3-4h Psicológicas
Mimetiza as refeições de uma alimentação tradicional

CALCULO DO GOTEJAMENTO GRAVITACIONAL


ml/h gotejamento= volume do frasco/ tempo de infusão
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CONSTIPAÇÃO E DIARREIA: FIBRAS, PRE E PROBIOTICOS Saber o motivo e a causa da diarreia é essencial para evitar a descontinuidade da NE. Os
antibióticos também podem causar a diarreia
DIARREIA
COMPLICAÇÕES DA DIARREIA
Eliminação de 3 ou mais episódios de fezes liquidas ou não moldadas por dia
Pode gerar problemas de pele, como lesão por pressão, perda de eletrólitos, desidratação e
Realidade da NE: 2 a 3 episódios de evacuação liquida em 24h ou >200g de evacuação déficits nutricionais, que podem levar a desnutrição, acarretando atraso no processo de
liquida em 24h reabilitação do paciente, aumentando o tempo de internação e custos hospitalares
Pode ser classificada como: CONSTIPAÇÃO
Diarreia aguda: presença de 3 ou mais evacuações com fezes de consistência diminuída e É definida mais como um sintoma do que uma doença
aquosa em um período de 24h
 diminuição da frequência na eliminação das fezes, presença de fezes endurecidas e em
Disenteria: diarreia sanguínea, presença de sangue visível e muco pequena quantidade, dor e esforço para evacuar, sensação de evacuação incompleta,
esvaziamento incompleto do reto
Diarreia persistente: episódios de diarreia durando mais de 14 dias
COMO INTERVIR
Diarreia crônica: duração maior que 30 dias
Fibras: é constituída de polímeros de carboidratos que não são hidrolisados pelas enzimas
DIARREIA E NE endógenas no intestino delgado
A diarreia nosocomial é uma complicação frequente e observada em pacientes admitidos Fibra solúvel  Não viscosas • Formadoras de volume • não fermentáveis no cólon
em unidades hospitalares, acometendo 2 a 95% dos pacientes com TNE
Pectinas; • Gomas; • Mucilagens; • Betaglicanos; • Frutanos
Diarreia Osmótica;
PRINCIPAIS FUNÇÕES • Efeito bifidogênico; • Fermentação no IG; • Aumento de água
Causada por solutos osmoticamente ativos ou moléculas não absorvidas na luz intestinal
nas fezes e bolo fecal; • Produz AGCC (Ácidos graxos de cadeia curta);
Cofatores: medicamentos, soluções contendo SORBITOL, intolerância a lactose, atrofia da
mucosa = redução da absorção de nutrientes, superalimentação ou alta velocidade de Fibra Insolúvel São viscosas • não são formadoras de volume • São fermentáveis no
infusão cólon

Pode ser corrigida pela NE: selecionando formula com baixa osmolaridade, sem lactose, Celulose; • Lignina; • Hemicelulose
com fibras adequadas, bem como diminuindo a velocidade de infusão PRINCIPAIS FUNÇÕES • Redução do tempo de trânsito intestinal; • Aumento do bolo
Diarreia Secretora: fecal

Causada pela secreção ativa de eletrólitos e relacionadas a enterotoxinas FIBRAS X DCNT

Cofatores: infecção de microrganismo patógenos como Clostridium Difficile, laxantes A ingestão de FA bem como de suas fontes – frutas e vegetais – reduz o risco de
irritantes, excesso de sais biliares na luz intestinal, doenças inflamatórias intestinais desenvolvimento de obesidade e provavelmente de diabetes do tipo 2 (DT2), doenças
cardiovasculares (DCV) e alguns tipos de câncer (cavidade oral, esofágico, gástrico e
Pode ser corrigida: o ajuste de formula pode auxiliar mais para efetividade da resolução, colorretal)
mas é necessário intervir com medicamentos para sanar ou minimizar o agente infeccioso
A WHO (2017) reforça que o reduzido consumo de frutas e vegetais está associado à saúde
Provocam alteração da microbiota intestinal e pode ser sinônimo de suspensão ou deficiente e ao aumento do risco de uma doença crônica não transmissível (DCNT)
interrupção da NE.
FIBRAS X NE
A NE não deve ser considerada a principal causa da diarreia, deve-se considerar demais
motivos e causas antes de suspender a terapia enteral do paciente
Constipação: optar por formulas com fibras solúveis e insolúveis com valor máximo de 20 • Necessidade de ter origem humana; • não ser patogênico; • permanecer estável após
a 30g/dia exposição as enzimas, PH e motilidade do TGI; • aderir às células epiteliais e ser capaz de
influenciar atividade metabólica local
Diarreia: Optar por fórmulas com fibras solúveis com valor máximo de 20g /dia
A utilização e adição de um probiótico a alimentos ou suplementos só poderá ser
FIBRAS X UTI considerada uma indicação de saúde se houver benefícios documentados com base em
Fibras solúveis devem ser consideradas para todos os pacientes da UTI (hemodinamicante estudos clínicos de alta qualidade com humanos, utilizando a cepa o produto com os
estáveis) no intuito de promover saúde intestinal. As doses devem ficar entre 10 a 20g/dia desfechos adequados
dentro de 24h. PROBIOTICO X UTI
PREBIOTICOS O uso de probióticos está contraindicado em pacientes neutropênicos e gravemente
Prebióticos são ingredientes seletivamente fermentados, que resultam em alterações imunossuprimidos, assim como, naqueles com prejuízo evidente da barreira intestinal,
específicas na composição e/ou atividade da microbiota gastrointestinal, assim sendo os casos de: insuficiência vascular mesentérica e processos inflamatórios intestinais
proporcionando benefícios para a saúde do hospedeiro graves, como a doença de Cronh, por exemplo

| PROBIOTICO X PREBIOTICO X FIBRAS

São substâncias alimentares compostas basicamente por polissacarídeos não amido e São alimentos funcionais
oligossacarídeos Fibras, pré e probióticos são compostos nutricionais essenciais para promover a saúde
Os prebióticos mais conhecidos são: intestinal e do indivíduo;

• Fruto-oligossacarídeos (FOS) • Inulina • Galacto-oligossacarídeos (GOS) • Lactulose • • São capazes de proporcionar efeitos benéficos com extensão sistémica, favorecendo a
Oligossacarídeo homeostase orgânica;

O principal local de ação dos prebióticos e no colón. Portanto, os prebióticos precisam Compreender as diferenças, funções e aplicabilidades terapêuticas é essencial para projetar
resistir aos efeitos da acidez gástrica e das enzimas digestivas para chegarem intactos ao uma intervenção nutricional efetiva
colón.
Benefícios:
Efeitos metabólicos: produção de ácidos graxos de cadeia curta, absorção de íons (Fe, Ca,
Mg)
Aumenta a imunidade do hospedeiro (produção de IgA, modulação de citocinas)
Associados em aumentar as bifidobactérias, aumento da absorção de cálcio, diminuição do
trânsito intestinal e aumento do bolo fecal.
PROBIOTICO
Micro-organismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas, conferem
benefícios à saúde do hospedeiro
Existem critérios para classificar um micro-organismo como probiótico:
JORNADA DO PACIENTE CIRURGICO – PREPARO IMUNOLOGICO QUANDO DEVE SER COMEÇADA A REALIMENTAÇÃO NO POS-OPERATORIO?

CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS A realimentação oral o enteral após operação abdominal eletiva DEVE SER PRECOCE
(em até 24h de pós-operatório) desde que o paciente esteja hemodinamicamente estável.
São classificadas quanto a urgência cirúrgica: Essa recomendação se aplica mesmo em casos de anastomoses digestivas. Em operações
como videocolescistectomia, herniorrafias e cirurgias ano-orificiais recomenda-se O
Eletiva: tratamento cirúrgico proposto, mas a realização pode aguardar ocasião propicia, ou INICIO IMEDIATO de dieta e hidratação oral, sem uso de hidratação por via venosa
seja, pode ser programado
ESPEN
Ex: mamoplastia, gastrectomia
Pré-operatório:
De Urgência: tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de
24 a 48h Pacientes submetidos a cirurgias sem riscos DEVEM beber líquidos sem resíduos até 2h
antes da anestesia
Ex: apendicectomia, brida intestinal
Alimentos sólidos devem ser permitidos ate 6h antes da anestesia
De Emergência: tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma
situação critica O tratamento pré operatório com carboidratos na noite anterior e 2h antes da cirurgia deve
ser administrado
Ex: ferimento por arma de fogo em região precordial, hematoma subdural
Pós-Operatório:
ABREVIAÇÃO DO JEJUM
A ingestão oral deve ser iniciada após a cirurgia na maioria dos pacientes
Raciocínio clássico para jejum prolongado pré operatório
A ingestão oral, incluindo líquidos claros, deve ser iniciada dentro de horas após a cirurgia
Prevenir complicações pulmonares associadas a vômitos e aspirações do conteúdo gástrico na maioria dos pacientes
 garantir o esvaziamento gástrico e evitar broncoaspiração no momento da indução
anestésica BENEFICIOS DA ABREVIAÇAO DO JEJUM
| Redução da sede, diminuição da estadia no hospital, maior conforto para pacientes e
controle da variabilidade glicêmica
Longos períodos em jejum, mas isso pode não ser vantajoso para o paciente, porque...
RECOMENDAÇÃO DE UTILIZAÇÃO
O EFEITO DO JEJUM PROLONGADO
Período pré operatório:
Diminui a glicose e a insulina Quebra de proteína muscular pela glicogênese
Manter o jejum para sólidos por 6-8h antes da cirurgia
Aumenta o glucagon
Prescrever bebida com carboidrato (maltodextrina) a 12% e proteínas 6h e novamente 2-3h
Resistencia a insulina e Hiperglicemia antes da cirurgia
A hiperglicemia dificulta a cicatrização Faz-se exceção para casos de refluxo gastroesofágico importante, obstrução intestinal ou
DIRETRIZES PROJETO ACERTO esvaziamento gástrico retardado

O jejum pré operatório NÃO deve ser prolongado. Para a maioria dos pacientes candidatos
a procedimentos eletivos. Recomenda-se jejum de sólidos de 6-8h antes da indução O PACIENTE CIRURGICO
anestésica. Líquidos contendo carboidratos (maltodextrina) devem ser ingeridos até 2h
antes da anestesia, exceto para casos de retardo no esvaziamento esofágico ou gástrico, ou Cirurgias de grande porte podem, temporariamente, enfraquecer o sistema imunológico,
em procedimentos de emergências. tornando o corpo mais propenso a infecções e deiscências anastomóticas pós cirurgias
Cirurgia eletiva de grande porte  estresse operatório  defesas imunologias reduzidas  500ml – 1L por dia. Iniciar de 5-10 dias antes da cirurgia e descontinuar no dia da cirurgia
risco aumentado de complicações pós operatórias e voltar quando terminar a cirurgia ate de 5-7 dias pós operatório (tanto por via oral, quanto
por via enteral)
Alguns riscos do paciente cirúrgico ter resultados negativos após a cirurgia podem ser pré
determinados e modificados antes mesmo de entrar na sala de operação ROTINA – PREPARO IMUNOLOGICO
PREPARO IMUNOLOGICO Paciente candidato a cirurgia de grande porte  encaminhar para parecer nutricional 
avaliação nutricional e prescrição do preparo imunológico. CIRURGIA. Acompanhamento
Oferta de nutrientes imunomoduladores  visando melhor resposta metabólica ao estresse durante internação pós operatório para avaliação o TI e % de complicações  pacientes em
Melhor cicatrização risco nutricional no pré operatório, deverão continuar inumonutriçao no pós operatório por
pelo menos 7 dias
Manutenção da barreira intestinal  como órgão de defesa
COMPROVAÇÕES CIENTIFICAS
Diminuição de taxas de infecções pós cirúrgicas
Os estudos comtemplam as cirurgias dos tipos:
Diminuição do tempo de permanência hospitalar  consequentemente diminuição de
custos hospitalares Oncológicas, Trato Gastrointestinal, cabeça e pescoço, cardíacas e ginecológicas

Melhora de marcadores bioquímicos como pré-albumina, proteína ligadora do retinol e Uso: 5-7 dias no pré operatório e 7-10 dias no pós operatório
transferrina
QUAIS SÃO OS IMUNOMODULADORES PARA PREPARO IMUNOLOGICO?
ARGININA: contribui na melhora da resposta imune do hospedeiro, reparação tecidual por PODE SER UTILIZADOS EM PACIENTES SEM ESTAR EM DESNUTRIÇAO!
meio da proteína da produção de hidroxiprolina e promove a cicatrização e a recuperação
da mucosa intestinal (após trauma, isquemia ou ressecção)
ÁCIDOS GRAXOS W-3: redução do estimulo inflamatório e modulação da resposta
imunológica
NUCLEOTIDEOS: auxiliam na replicação das células do sistema imunológico
QUAIS SÃO OS PACIENTES ELEGIVEIS?
A terapia nutricional enteral com arginina, ácidos graxos w-3 e nucleotídeos é indicada no
PERIODO PERIOPERATÓRIO principalmente para:
 Submetidos a grandes cirurgias oncológicas de cabeça e pescoço: laringectomia,
faringectomia
 submetidos a grandes cirurgias oncológicas abdominais: esofagogectomias,
gastrectomias, pancreatoduodenotomia
Pacientes desnutridos com câncer se beneficiam em receber formulas imunomoduladoras
enriquecidas com arginina, ômega 3 e nucleotídeos
Resultados positivos devem ser vistos na redução de infecções e no tempo de permanência
hospitalar, o que implica em um ganho no custo-efetividade da internação
DISFAGIA Dietas modificadas em uso de líquidos espessados podem levar a reduzida ingestão hídrica
 pacientes com disfagia que ingerem líquidos espessados devem receber monitoração 
Dificuldade de deglutição uma vez que existe alto risco de ingestão oral hídrica insuficiente
Disfagia = desnutrição + desidratação As necessidades hídricas são individuais e dependem da idade e do peso da pessoa  troca
de ingestão de água por café, suco, leite e outros líquidos não ajuda na ingestão hídrica  a
A disfagia e a desnutrição são 2 condições clinicas frequentes: ingestão hídrica inadequada + as perdas (transpiração, febre, diurese, etc.), estão associadas
Pacientes idosos  pacientes com AVC  pacientes com doenças neurodegenerativos  à desidratação
pacientes com câncer de pescoço e cabeça CUIDADOS NA PROGRAMAÇÃO DA DIETA ORAL
PACIENTES IDOSOS Consistência/textura: liquido fino e liquido espessado
Com o avançar da idade corre o declínio de massa muscular  que a diminuição da massa Sabor: doce, salgado e misto
muscular afeta a capacidade de engolir  alteração da capacidade de engolir está associada
a desnutrição Temperatura: quente, fria e ambiente
FLUXO PARA ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM DISFAGIA Volume: pleno e restrito
Avaliação e acompanhamento médico/fonoaudiólogo  avaliação e acompanhamento Características organolépticas: cor, sabor, odor e textura
nutricional  conduta nutricional
MONITORIZAÇÃO
Medico /fonoaudiólogo: ver o risco de pneumonia, tipo de disfagia e consistência segura
Aceitação, uso do espessante (avaliar adesão do paciente a sua terapia), adequar a conduta
Nutricionista: triagem nutricional, história nutricional nutricional as orientações do fonoaudiólogo
Em pacientes com disfagia devemos sempre explorar a possibilidade da nutrição oral CONCLUSÃO
(modificando a consistência)
O ato de engolir deve ser eficiente e seguro  TRATAR DISFAGIA
ESTRATÉGIAS PARA REABILITAÇÃO DA DISFAGIA
Manter o estado nutricional e de hidratação do paciente com disfagia é a nossa meta 
Modificação da textura das preparações, adequação da consistência dos líquidos USAR SUPLEMENTO NUTRICIONAL ORAL + ESPESSANTE PARA LIQUIDOS
(espessamento) FINOS
CONSISTENCIAS
Dieta livre ou geral, dieta branda, dieta pastosa, dieta liquida-pastosa (pastosa
liquidificada), dieta liquida completa e dieta liquida restrita
Dietas com texturas modificadas podem levar a reduzida ingestão de energia e com
isso os pacientes com disfagia aumentam a possibilidade de desnutrição
Preparações que tem sua textura modificada devem estar associadas ao uso
sistemático de suplementos orais  não esquecer qualidade de vida
Considerar os suplementos orais como parte do plano de cuidados para tratamento da
desnutrição
NECESSIDADE HIDRICA
A hidratação é fundamental  avaliar alteração de textura da água
INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO PARENTERAL SOLUÇÕES RTU:

É a oferta de todos os nutrientes por via endovenosa. Pode ser central (quando for utilizar a Bolsas Bi-compartimentalizadas: com o sem eletrólitos, aminoácidos e glicose e infusão de
NP por muito tempo) ou periférica (curto período de tempo da NP). lipídios feita separadamente

INDICAÇÃO / PRESCRIÇÃO Bolsas Tri-compartimentalizadas: com ou sem eletrólitos e aminoácidos, glicose, emulsões
lipídicas
O médico é o responsável pela indicação e prescrição da NP. A indicação da TNP deve ser
precedida da avaliação nutricional FORMULAÇOES MANIPULADAS

São candidatos a TNP os pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais por Formulações 2x1: manipulação por dispositivos automatizados (intra-hospitalar ou
via digestiva, considerando também seu estado clinico e qualidade de vida farmácias manipuladoras), aminoácidos e glicose

QUANDO INDICAR A NP? Formulações 3x1: aminoácidos, glicose e lipídeos, com ou sem eletrólitos

Situações de falência nutricional, quando o trato gastrointestinal não estiver funcionante CUIDADOS ANTES DO INICIO DA NP

 TGI disfuncional/ íleo, obstrução intestinal completa, peritonite, vomito intratável, Atentar para risco de síndrome de realimentação, dosagem de eletrólitos, correção de
diarreia/ má absorção grave, fistula enterocutânea de alto debito, síndrome do intestino distúrbios hidroeletrolíticos, nível sérico de triglicerídeos, dosagem de enzimas hepáticas
curto
COMPLICAÇÕES
RISCOS DA NP NA DOENÇA CRÍTICA
Associadas ao acesso venoso, metabólicas (hiper/hipoglicemia, distúrbios
Hiperalimentação, hiperglicemia, síndrome de realimentação, infiltração muscular de hidroeletrolíticos, síndrome de realimentação), hipertrigliceridemia, complicações
gordura hepáticas e ósseas

INSUMOS UTILIZADOS NA NP CONCLUSÃO

Carboidratos  glicose a 50, 25 e 10% Indicar adequadamente, evitar hiperalimentação, controle glicêmico e de eletrólitos, usar
emulsões lipídicas balanceadas, manejo adequado de acesso vasculares
Lipídio  TCL/TCM 20%, Oliva 20%, SMOF 20% e Óleo de Peixe 10%
Proteína  AA totais 10%, AA totais 15%, AA essenciais com histidina 10% e AA cadeia
ramificada 8%
Eletrólitos  Na, K, Ca, Mg, P
Micronutrientes  polivitamínicos e oligoelementos

Glicose ~ 4kcal/g
Lipídio ~ 9kcal/g (solução 20% 2kcal/ml)
AA ~ 4kcal/g

SOLUÇÕES DISPONIVEIS DE FORMULAÇÕES PARENTERAIS


VARIABILIDADE GLICEMICA  Indicações de terapia nutricional em pacientes diabéticos devem ser as mesmas
definidas para os demais pacientes
HIPERGLICEMIA NA UTI
 a dieta enteral especializada para diabéticos facilita: controle glicêmico, redução da
Predisposição do paciente  reserva pancreática, resistência a insulina hiperglicemia e redução da necessidade de insulina
Tratamento  glicocorticoides, vasopressores, nutrição parenteral e enteral  as dietas especializadas para pacientes diabéticos existem no mercado nacional
apresentam:
Hiperglicemia de stress
Uma concentração menor de carboidrato
TERAPIA NUTRICIONAL
Carboidrato de lenta absorção que atenuam a hiperglicemia pós-prandial
Carboidratos  45-60%
Maior aporte de fibras
Sacarose  máximo 5 a 10% do VET
Maior concentração de ácidos graxos de monoinsaturados
Frutose  não se recomenda adição aos alimentos
As formulações especializadas permitem maior controle glicêmico em curto e longo prazo,
Fibras  mínimo 14g/1000 kcal, 20g/1000kcal para DM2 com redução de glicemia pós-prandial, quando comparados as formulações padrão em
Gordura total  20 – 30% do VET; dar preferencias para ácidos graxos monoinsaturados e pacientes com DM tipo 1 e 2
poli-insaturados; limitar saturados em ate 10% e isenta de trans
Proteínas  15-20% do VET
Vitaminas e minerais  seguem as recomendações da população sem diabetes
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Necessidade proteica  1 - 1,5g/kg de peso corporal atual
Necessidade calórica  25-35cal/kg de peso corporal atual
A suplementação de vitaminas e minerais não é indicada para o controle de diabetes por
falta de evidencias. O consumo de uma dieta equilibrada e variada, na maioria das vezes, é
suficiente para oferecer quantidades adequadas de micronutrientes.
TERAPIA NUTRICIONAL
 o objetivo primordial durante a aplicação da terapia nutricional oral, enteral oi
parenteral, em pacientes DM, é manter a glicemia dentro dos níveis da normalidade e
manter o estado nutricional adequado dos pacientes
 a conduta nutricional deverá ter como foco o indivíduo, considerando todas as fases da
vida, diagnostico nutricional, parâmetros fisiológicos e uso de medicamentos
 o envolvimento do nutricionista contribui no atendimento ao paciente, integrando
informações sobre a clinica do paciente e a cobertura de insulina que devem ser
coordenadas, a fim de otimizar o controle glicêmico
TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA Curvas  classificação – OMS 2006/2007

DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR EM PEDIATRIA Índices antropométricos

Motivos: Jejum prolongado, baixa ingestão oral, doença de base, retardo na indicação da CURVAS DE CRESCIMENTO
terapia nutricional
Permitem acompanhar medidas ao longo do tempo
TRIAGEM NUTRICIONAL
Peso/idade; peso/comprimento ou estatura; comprimento ou estatura/idade; IMC/idade;
Identifica risco nutricional  intervenção nutricional  otimização de recursos perímetro cefálico/idade

Alto grau de sensibilidade, especificidade, confiabilidade e validade DOBRAS E CIRCUNFERENCIAS

Fácil compreensão Composição corporal em crianças: Circunferência braquial e dobra cutânea tricipital

Rápida aplicação CMB

Baixo custo Um dos métodos mais sensível a para diagnosticar o comprimento do estado nutricional

STRONG KIDS Está associado a massa corporal total e indica a associação da desnutrição com redução da
massa muscular
Ferramenta de triagem nutricional mais usada e estudada
A redução da massa muscular se associa a perda de peso, atraso do crescimento e com o
Pratica, rápida e fácil de usar aumento da mortalidade
Prevê com segurança o risco de desnutrição TERAPIA NUTRICIONAL
Maior sensibilidade para prever risco de desnutrição Fornecer de 60-80% das necessidades nutricionais
Alta porcentagem de falsos positivos Iniciar em 3 dias < 1 ano
Ferramenta/correlacionar com dados clínicos Iniciar em 5 das > 1 ano
ASG-PED (Avaliação Subjetiva Global Pediátrica) Indicações: desnutridos, risco nutricional
Marcador do estado de saúde
Referencia utilizada em estudos para avaliar a eficiência de instrumentos de triagem
História clinica  mudança de peso e estatura  ingestão alimentar e sintomas
gastrointestinais  capacidade funcional e exame físico
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
História, laboratório, exame físico e antropometria = diagnostico nutricional
ANTROPOMETRIA
Peso, estatura, perímetro cefálico
Circunferências e dobras cutâneas

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