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Manuel Bandeira
Infecção x Doença – o indivíduo pode ter uma infecção latente pelo M. tuberculosis.
Com a introdução dos ATB, na década de 50, os EUA e outros países ocidentais presenciaram um declínio
duradouro no número de infecções, até meados de 1980. A partir de então, aumentou, principalmente entre
pacientes infectados por HIV + o surgimento de tuberculose resistentes a fármacos.
É comum em locais com alta incidência de infecção
- Cadeias, presídios
- Unidades para tratamento de drogas e de dependentes químicos
- Abrigos para pessoas sem lar
São aeróbios estritos, proliferam em ambientes ricos em oxigênio -> tendencia a causar doença dos lobos
superiores ou das partes altas do lobo inferior -> maior ventilação e maior [O2].
Disseminado pelo ar, em partículas invisíveis conhecidas como núcleos goticulares, acumuladas nas
secreções respiratórias dos pct com tuberculose em atividade.
Patogênese
Características: necrose caseosa, cavitações – são resultados da reação imune de hipersensibilidade (hss), em
vez da capacidade destrutiva do bacilo -> quem causa o maior dano é nosso próprio organismo.
Macrófagos -> principais células infectadas pelo M. tuberculosis – as gotículas inaladas descem pela árvore
brônquica sem aderir ao epitélio -> são depositadas nos alvéolos.
Os bacilos são fagocitados pelos macrófagos alveolares -> resistem a destruição, pois os lipídeos da parede
celular impedem a fusão do fagossomo com o lisossomo -> inicia-se a resposta imune para conter a infecção
-> alguns macrófagos conseguem fundir o fagossomo com o lisossomo -> processa o peptídeo e apresenta
ele aos linfócitos TCD4+ via MHC2 -> os T ativos estimulam os macrófagos a aumentar sua concentração
de enzimas líticas e sua capacidade de ataque.
Essas enzimas, quando liberadas, destroem os tecidos do pulmão -> dano próprio.
A resposta imune resulta na formação de uma lesão granulomatosa branco-acinzentada conhecida como foco
de Ghon – contem os bacilos da tb, macrófagos modificados e outras células imunes.
Em geral, essa lesão está localizada na área subpleural dos segmentos superiores dos lobos inferiores ou nos
segmentos inferiores do lobo superior -> NA ÁREA MÉDIA.
Por fim, o complexo de Ghon cicatriza e sofre retração, fibrose e calcificação – esta última detectável nas
radiografias
Manifestações Clínicas –
TB primária – ocorre em indivíduos que não foram expostos anteriormente -> não estão
sensibilizados. Iniciada em consequência da inalação de núcleos goticulares contendo bacilos.
TB primária -> infecção latente -> T e macrófagos circundam o mOO dos granulomas limitando sua
disseminação “vai subir ninguém”. -> não possuem doença em atividade e não podem transmitir o bacilo
para terceiros.
Em cerca de 5% dos pct recém infectados, a imune não é eficaz -> desenvolvem tuberculose primária
progressiva com destruição continuada dos tecidos pulmonares e disseminação da doença para outras áreas
do pulmão. PCT com imunodeficiência/HIV estão mais sujeitos a desenvolver TB.1.progressiva.
Em casos raros, a tb pode causar erosão de um vaso sanguíneo -> disseminação hematogênica.
TB.progressiva.primária -> reinfecção secundária aos núcleos inalados ou pela reativação de uma lesão
primária previamente cicatrizada. Ocorre em indivíduos com SI deficiente (disbiose, resistência insulínica,
sida, em uso de glicocorticoides).
.Febre baixa, fadiga, emagrecimento. Tosse seca -> se torna produtiva com escarro purulento
e pode cursar com hemoptise.
Dispenia, ortopneia, a medida que a doença avança para tuberculose progressiva primária tardia ->
sudorese noturna, anemia, esterores à ausculta pulmonar.
Diagnóstico – testes cutâneos tuberculínicos e radiografia de tórax. O teste cutâneo com tuberculina avalia a
hipersensibilidade IV que se segue à exposição ao bacilo da tb.
Uma reação positiva ao teste cutâneo não significa que o indivíduo tenha tuberculose em atividade, apenas
que houve exposição ao bacilo e que ele desenvolveu imunidade celular ao mOO.
As reações falsopositivas podem ser causadas por reações cruzadas com micobactérias não tuberculose,
inclusive complexo M. aviumintracellulare.
Imunosuprimido -> não tem T ativado -> não tem hipersensibilidade, mas tem a doença.
Os indivíduos imunossuprimidos, um teste negativo à tuberculina pode significar que o indivíduo realmente
não teve exposição à tuberculose ou não foi capaz de desenvolver uma reação imune ao teste.
O teste QantiFERONTB Gold (QFTTB Gold) é usado para detectar TB latente e em atividade por dosagem
da interferona gama (IFNγ), que faz parte da reação imune celularà TB. O resultado do teste está disponível
24 h, mas é dispendioso e não se encontra em todos os serviços de saúde.
Individuos com tb em atividade e pct que teve contato com casos de tb ativa e que estão sujeitos a
desenvolver a doença.
Profilaxia -> individuo infectado mas que não desenvolveu a doença ativa.
- Teste cutâneo positivo que teve contato direto com caso de tb em atividade
- teste passou negativo para positivo nos últimos 2 anos.
- tb não tratada ou tratada inadequadamente.
- rx tórax mostrando sinais, mas que não há indicio bacteriológico.
- fator de risco especial – silicose, DM, tratamento com corticoide, imunossupressor, doença
renal terminal, desnutrição crônica, neoplasia maligna hematológica ou reticuloendotelial.
- teste positivo para HIV ou AIDS
Indivíduos antes vacinados com BCG geralmente têm teste positivo à tuberculina.
Hoje em dia, mais de 70 anos depois de seu desenvolvimento, a vacina BCG ainda é a única vacina
disponível para tuberculose. Atualmente, várias vacinas em potencial estão em fase de preparação ou já se
encontram no estágio inicial de testes com seres humanos. Em todo o mundo, a vacina BCG é usada como
método principal de prevenção da tuberculose. Contudo, essa vacina geralmente não é recomendada nos EUA,
em razão da prevalência baixa dessa infecção; porque esta vacina interfere na possibilidade de diagnosticar
tuberculose latente por meio de testes cutâneos; e por sua eficácia variável contra tuberculose pulmonar.3 A
vacinação de profissionais de saúde pode ser considerada individualmente nos casos em que pacientes nos
hospitais estão infectados por cepas de bacilo resistentes a vários fármacos
Aula – estratégia – Clarissa Cerqueira
Agente etiológico – Mycobacterium tuberculosis – possuem lipídeos na sua parede celular – ácido micólico –
possuem resistência a ATB e aos álcool-ácidos.
Ziehl Neelsen – o bacilo fica rosa nessa coloração – não é específico para tuberculose.
OBS: é endêmica no brasil – primeira suspeita.
Transmissão – aerossol –
OBS: doença transmitida por gotícula vs doença transmitida por aerossol
Goticula - é uma partícula mais pesada, a gravidade puxa ela -> não fica suspensa no ar (precisa
estar próxima para ser contamiada)
Aerossol – muito pequena -fica em suspensão. mg=kv^n.
Pct em transmissão + sem máscara + ambiente fechado -> aerossol fica no ar.
Transmissão vertical – mães com tb independentes de estarem ativas ou não, podem transmitir pro neonato
por via placentária ou através do líquido amniótico contaminado.
Pct com tb pulmonar cavitaria -> começou tratamento -> negativou baciloscopia -> para de transmitir -> 15
dias após o início do tratamento. 15 dias de Isolamento.
Após entrar em contato -> pode eliminar pelo SI / pode desenvolver TB primária / TB latente e TB
secundária (nem sempre).
Não conseguiu eliminar -> vai formar granuloma (nódulo de Ghon - calcifica) -> pode atingir linfonodos ->
complexo de Ranke.
Do granuloma crescido, pode atingir vasos sanguíneos -> disseminação (macrófagos com micobacterium em
qualquer lugar do corpo -> renal, intestinal, pleural).
A imunidade celular vai se desenvolver após a tb primária -> vira latente, o granuloma está formado, mas o
SI consegue controlar esse granuloma. Depois, de alguns anos, se essa imunidade falhar -> lesão pulmonar
com necrose caseosa -> TB secundária -> alcança via área e vai ser eliminado.
Na primaria ou secundaria – os macrófagos caem na corrente e podem ir para vários órgãos, inclusive
o próprio pulmão -> tb miliar.
TB primária – mais comum em crianças – febre, sudorese noturna, inapetência. Sintoma respiratório
não é a regra.
Criança com febre, perdendo peso, suor -> investigar pra tb primaria
Rx. Tórax -> geralmente normal. Se alterado – linfonodomegalia hilar – aumento dos linfonodos na
região do hilo – / complexo de ranke – Ghon + Linfonodomegalia -> calcifica com o tempo. “passado de tb
primaria.”
Os derrames pleurais são acúmulos de líquido dentro do espaço pleural.
TB secundária – reativação de um foco latente – geralmente por imunossupressão – pct usando prednisona,
por exemplo. – de 5 a 10% em que há latência.
HIV e AIDS
DM – Risco de reativação de 30%
Desnutrição
Corticoides (prednisona) e inibidor de TNF-a (adalimumabe)
Privadas de liberdade, pessoas em situação de rua.
Tabagismo
Clinica - Tosse seca ou produtiva, febre vespertina, sudorese noturna e perda ponderal.
Imagem – geralmente anormal, mesmo na ausência de sintomas – Lobos superiores mais acometidos,
infiltrado lobar, cavitações, padrão árvore.
A micobacterium adora oxigênio.
Complicações: pneumotórax, hemoptise, aspergilose pulmonar.
TB miliar – ocorre por disseminação hematogênica para o próprio pulmão – O bacilo se dissemina pra todo
canto – chegou no pulmão, manifestou doença -> miliar. “milho”.
>ver a clinica, ver se pct é imunodeprimido, ver a rx. Tórax
>tosse secoprodutiva, febre vespertina, sudorese, hepatomegalia,
Micronodulos – comum em pct com hiv avançado – sida
Investigação de ILTB.
Contato nos últimos 2 anos de adultos e crianças que tiveram contato com tb pulmonar e laríngea
Pct com HIV e TCD4+ >= 350cels/mm^3. –
Pct em uso de inibidor de tnf-alfa ou corticosteroide – 15/mg dia prednisona mais de 1 mês
Pessoas com silicose
Neoplasia de cabeça e pescoço
Diabetes
Insuficiencia renal em dialise
Baixo peso
Tabagistas
Calcificação isolada na rx tórax
Profissionais de saúde
Pessoas que vivem ou trabalham em sistema prisional ou instituições de longa permanência.
Resultados falso-positivos – infecções por outras micobac – vacinados com a bcg após o primeiro ano de vida
Especificidade de 97% e sensibilidade de 77% (gestantes, imunodeprimidos, diabéticos, erro humano -> pode
dar falso negativo)
IGRA – exame mais recente – Interferon Gama Release Assays – é um PPD in vitro.
In vitro – bota antígeno e estimula as células lá – observa-se a produção de IFN-y -> quantificar
o IFN-y – quantiferonB – ou quantifica as células T sensibilizadas – T.spot – não é influenciado por BCG,
não precisa que ele volte depois de 48hrs, não precisa de um profissional pra fazer leitura, não é influenciado
por micobacteria que não a tuberculosis. “TEM NO SUS”.
Vou tratar com exame ou sem exame? PPD 12mm = ILTB = descartou doença ativa e
confirmou contato prévio com o bacilo – C IN C O -> IN >12mm -> inicia tratamento. 6 a 9 meses com
isoniazida.
Como descartar TB ativa? Anamnese, exame físico e rx tórax. -> vou fazer IGRA ou PPD.reatora (depende
da população pra saber se maior que 5 ou maior que 10, tem gente que é mais resistente ao teste.)
Tuberculose TB
ILTB
TB Extrapulmonar
TB Ganglionar –
Clínica – linfadenomegalia crônica, aderência a planos profundos, pode ter fistulização
Diagnóstico – Baciloscopia do aspirado ganglionar ou biopsia do linfonodo
É uma doença linfoproliferativa – vai de biópsia/coleta pra ver.
TB urogenital – terceira forma mais comum
Clinica – é assintomática, só se acomete a bexiga: urgência, disuria, polaciúria, estenoses,
calcificações e obstruções
Laboratorio – Urocultura repetida negativa com piuria persistente e urina ácida, leucócitos na
urina, sem crescimento bacteriano.
Diagnóstico – três a seis amostras do primeiro jato de urina do dia para baciloscopia, cultura
por micobateria e PCR (pesquisa do material genético)
Empiema – a cavidade com material caseoso é drenado pra cavidade pleural – complicação rara da TB.
Mal de Pott ou espondilite tuberculosa – acomete um corpo vertebral.
TB óssea – o mais comum é o Mal de Pott – acometimento vertebral, pode acometer outros ossos.
Clínica – dor lombar localizada, dor a palpação, sudorese noturna, febre.
Imagem – erosões vertebrais, processo inflamatório local e abscesso.
Diagnóstico – baciloscopia e cultura do material infectado.
d.dx – staphylo aureus também pode causar isso – (a hemocultura cresce no aureus)
TB abdominal
TGI, peritônio, órgãos sólidos, intestino, fígado.
Clínica – febre, perda ponderal, dor abdominal, distensão, ascite, hepatomegalia.
Diagnóstico – história clínica, epidemiologia, biopsia com cultura e baciloscopia do local
TB pericárdica
Clínica – dor torácica, tosse seca, dispneia
Complicação – pericardite constrictiva
Diagnóstico – exsudato, proteínas elevadas, predomínio de linfócitos, ADA – Adenosina
deaminase elevado, baciloscopia, Cultura, biópsia – pode ter BAAR ou inflamação granulomatosa.
Diagnóstico da Tuberculose –
Quando clínico compatível – febre, sudorese, tosse, sudorese noturna, perda ponderal, inapetencia
Rx. Tórax – cavitações ou infiltrados ou adenopatia hilar ou micronodulos difusos
Pesquisa – baciloscopia ou cultura ou teste rápido molecular
Baciloscopia – obter escarro (se pct não tiver escarro, faz a indução do escarro) – 5ml soro fisiológico + 0.5ml
de NaCl 20% -> nebulização -> sala de ambiente de escarro de pressão negativa -> cuidado que vai ter
disseminação de aerossol
Pesquisa do bacilo através de Ziehl-Neelsen – bacilos viáveis e inviáveis
Amostras – pega 2 amostras – 1 na hora e outra no dia seguinte, potinho
Sensibilidade – 60 a 80% - vê a clínica, olha rx, epidemio, tudo sugestiva, ai você faz a baciloscopia e
vem negativa – é tb ou descarta tb? Não descarta, a sensibilidade é de 60 a 80% - e não é específico para o
micobacterium tuberculose – você detecta BAAR, não micob TB. – Não é específico e não é tão sensível.
Clínica + Baciloscopia + RX.
Busca ativa – tosse há pelo menos 3 semanas pelo MinS e 2 semanas pela sociedade brasileira de pneumologia.
Indicação da cultura –
Todo caso de diagnóstico de TB com TRM positivo
Suspeito de TB com TRM negativo e persistência do quadro clinico
Todo caso suspeito de TB onde não tiver disponível TRM
Suspeita de infecção por MNT – micobacteria não tuberculosa
Persistencia de baciloscopia positiva após o segundo mês de tratamento
Recividas
TRM – Teste Rápido Molecular – detecta o material genético do MTB e a resistência a rifampicina
Sensibilidade de 90% e é específico para MTB
Pode ser feito em amostras de: LBA, lavado gástrico, liquor, aspirado de linfonodos
Não deve ser usado para controle de cura – não tem como saber se tá vivo ou tá morto – quem
vê isso é a baciloscopia.
Suspeitou TB pulmonar com base anamnese e exame físico -> pedir duas amostras de baciloscopia (uma no
momento da cultura e outra na manhã do dia seguinte) e/ou TRM-TB e/ou cultura + rx. Tórax.
Sem TRM -> baciloscopia e cultura
Com TRM -> Caso novo / Caso novo em vulneráveis / Retratamento -> TRM em todos
Tratamento –
Pneumonia adquirida na comunidade -> beta lactâmico (cefatriaxona) + macrolideo (azitromicina) /
Amoxilina + Clavulonato
Onde o bacilo pode ficar -> Nas cavidades, nos granulomas ou dentro do macrófago.
Fase de ataque – RIPE – Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol – 2 meses (RHZE no mundo
todo)
Manutenção – 4 meses – Rifampicina + Isoniazida -> eliminar bacilos latentes.
TRM não consegue ver se estar vivo ou morto – 15 dias após o tratamento ele para de transmitir.
Sanar
Ácido Micólico – Bacilo BAAR – não funde o fagossomo com o lisossomo, alguns conseguem
fundir e é apresentado via MHC2 pra TCD4+.
É transmitido por via aérea de uma pessoa bacilífera com TB pulmonar ou TB laríngea -> forma
de gotículas ou de aerossóis -> o aerossol fica em suspensão, a gotícula cai rapidamente pela ação da
gravidade.
Após 15 dias do inicio do tratamento, em geral, a transmissão cai.
Infecção -> fagocitose pelos macrófagos -> inicia-se sua multiplicação -> Bacilo de Koch ->
fica na forma latente -> Ativação das Th1 – patógeno extracelular -> controlam a infecção como são causa do
dano, causando granuloma e cavitação. Na hora que forma cavitação, eu tenho um espaço cheio de ar ->
aumenta a proliferação do bacilo -> pode ocorrer disseminação -> TB extrapulmonar ou para o próprio pulmão
-> miliar.
Th1 inicia-se após 3 semanas -> IFN-y -> TNF-a -> caquexia, perda de peso, febre.
TB secundária -> depois da ILTB -> granuloma, necrose caseosa, hemoptise.
Os macrófagos, estimulados pelo IFN-y, diferenciam-se em “histiócitos epitelioides” -> se agregam e
formam o granuloma. “Não conseguimos destruir, mas você também não sai.”
Se proliferam no interior dos macrófagos -> destroem eles -> caem nos espaços alveolares -> novamente
fagocitados -> ciclo vicioso -> atingem linfonodos TB ganglionar extrapulmonar -> disseminação
hematogênica.
Após 3 a 8 semanas -> a Imunidade adquirida já desenvolveu -> Th1 -> Linfócitos ativados +
Macrófagos epitelioides -> granuloma + células gigantes de Langherans. -> Nódulo de Ghon.
Na maioria das pessoas imunocompetentes, a TB primária é assintomática, mas pode ocorrer febre e derrame
pleural. A única evidência da infecção, se permanecer, é um nódulo pulmonar pequeno e fibrocalcificado no
local da infecção. ILTB -> imunodeficiência -> TB secundária. A infecção leva ao desenvolvimento de uma
hipersensibilidade aos antígenos do M. tuberculosis – pode ser detectado pelo teste intradérmico de tuberculina
(indicação >5 e indicação >10).
PPD positivo – imunidade mediada por células T aos antígenos micobacterianos – não faz distinção
entre infecção e doença ativa e possui uma sensibilidade baixa
OBS: imunodeficiente – Desnutrição, Linfoma de Hodgkin – pode dar falso negativo – o sistema imune
está com tanta preguiça que não consegue ir lá reagir, mas ele tem T de memória para aqueles antígenos.
Infecção primária -> entrou no macrófago pelo receptor de manose -> replicou dentro do macrófago -> inibe
a fusão do fagossomo com o lisossomo (inibição dos sinais de Ca2+) -> ainda não tem sensibilização ->
proliferação nos macrófagos alveolares e nos espaços aéreos (algumas escapam) -> bacteremia -> a maioria
ainda é assintomática nessa fase.
PAMPs -> Toll-Like pelas APC-> libera IL-12 -> inicia a inata e adaptativa
Após 3 semanas -> Alguns fagossomos conseguem fundir com o lisossomo -> degrada peptídeos -> apresenta
via MHC2 pra TCD4+ -> se as APC locais liberarem IL-12 -> diferenciação em Th1 ->
Ativação dos macrófagos mediada por Th1 -> produzem IFN-y -> chama mais macrófagos pra controlar a
infecção -> aumenta a expressão da NOS – oxido nítrico sintase -> IFN-y mobiliza defensinas
Inflamação granulomatosa -> Th1 orquestra a formação do granuloma e da necrose caseosa -> macrófagos
ativados pelo IFN-y viram os histiócitos epitelioides -> se agregam e formam Langhans -> granulomas ->
pode haver um controle antes de ter destruição, ou, em imunossuprimidos, há a formação da necrose caseosa.
OBS: pct com ILTB e AR, se tratado com antagonista de TNF (adalimumab) -> risco de
reativação de TB.
Clínica – primária – hospedeiro não imune, ainda não houve sensibilização e secundária – já tem T memória.
A primária ocorre em aprox. 5% das pessoas primoinfectadas -> TB primária progressiva. O
diagnóstico pode ser difícil, pois se assemelha a uma pneumonia bacteriana aguda.
Secundária -> padrão de doença que surge em hospedeiro sensibilizado -> pode aparecer anos após a primária
ou por reinfecção exógena -> sobrecarga do SI do hospedeiro -> envolve o ápice dos lobos superiores (Maior
O2) -> há uma resposta imediata que tende a isolar o foco da infecção -> ocorre cavitação -> a erosão da
cavidade para dentro de uma via aérea agora é fonte de infecção pois o escarro contém bactérias.
Morfologia – Surge uma área de inflamação branco-acinzentada com consolidação – Foco de Ghon. Os bacilos
da TB, tanto os que escaparam como os que estão dentro de macrófagos, são drenados para os linfonodos
regionais -> linfadenopatia hilar -> complexo de rank.
TB secundária ->
Hanseníase
Patogenia – a fonte de infecção e a via não são conhecidas – acredita-se que secreções respiratórias ou solo
contaminado são origens.
M. leprae -> capturado pelos macrófagos -> dissemina-se pelo sangue -> replica nos tecidos frios da
pele e nas extremidades. Não secreta toxinas. BCG confere alguma proteção contra infecção pelo M. leprae.
Invasão nas células de Schwann e nos macrófagos endoneurais e perineurais -> danos ao SNP.
As pessoas com lepra tuberculoide possuem uma resposta TH1 associada com a produção de IL-2 e
IFN-γ. Como com o M. tuberculosis, o IFN-γ funciona na mobilização de uma resposta efetiva dos macrófagos
do hospedeiro e, por isso, a carga microbiana é baixa. A lepra lepromatosa está associada com uma fraca
resposta TH1 e, em alguns casos, com um aumento relativo na resposta TH2. O resultado líquido é uma fraca
imunidade mediada por células e uma inabilidade em controlar a bactéria, a qual pode ser prontamente
visualizada nos cortes teciduais. Ocasionalmente, mais frequentemente na forma lepromatosa, os anticorpos
são produzidos contra os antígenos do M. leprae. Paradoxalmente, esses anticorpos são usualmente não
protetores, porém podem formar complexos imunes com antígenos livres que podem levar ao eritema nodoso,
vasculite e glomerulonefrite
Vai ter infecção de via linfática – complexo de Ranke – drenagem tanto do bacilo como dos macrófagos cheios
de bacilos dentro – região hilar – os gânglios estão superlotado – vai ter necrose no gânglio, vai inflamar –
visto à palpação – tb extrapulmonar mais comum – ganglionar – comum em pct hiv sida
Clínica – inespecífico, avanço lento, febre, perda de peso, caquexia, cansaço, sudorese noturna – de tardezinha,
as 19hrs, febre vespertina, pleurite, linfadenite, hemoptise.
Doença granulomatosa crônica – transmissível – causada pelo bacilo de Koch – tropismo pulmonar /
extrapulmonar – infecção x doença – disseminação pelo ar, aerossol – lesão tecidual significativa – clínica
evidente – assintomática na maioria dos indivíduos – e quando pega, é sintomas brandos, o sistema imune
consegue conter – só vai notar depois de anos um rx. Tórax – vê um nódulo calcificado branco – “você deve
ter tido tuberculose” – anos depois – ILTB – infecção latente por tuberculose – o bacilo consegue sobreviver
em região de necrose, cavitações, se tiver O2 – aeróbios – é uma doença da imunidade, quem causa dano é o
próprio organismo – HIV + Tuberculose, desnutrição, alcoolismo, imunossupressão aka prednisona.
Hiperssensibilidade tipo IV – tardia – tuberculínica – intradérmica do Derivado Proteico
Purificado – PPD – nódulo de 5mm ou 10mm – indicação para tratamento – não diferencia infecção da doença
– apenas diz se o indivíduo pegou – ou seja, aqui vale o meu raciocínio clínico – inicio tratamento desde já ou
peço as culturas primeiro, que demoram? – R: indicações + clínica
A imunidade celular via células T ativam +- 3 semanas após o contato inicial com o bacilo de Koch – pápula
vs halo – não se mede o halo avermelhado.
Falso negativo – deu negativo mas o individuo tem T de memória – Imunossuprimido aka preguiça
Falso positivo – micobactérias atípicas / BCG bacilo
48 a 72hrs
BAAR – ácido micólico – Ziehl Nieelsen – não colora com a coloração de gram – só vai corar com Ziehl
Neelsen.
Receptor manose, Complemento -> sinaliza opsonização + fagocitose, Receptor Toll-Like -> fagocitose ->
inibição da transdução de Ca2+ -> não funde fago com liso -> prolifera -> pode lesar o macrófago ->
pneumonia inicial -> um macrófago ou outro consegue apresentar o antígeno -> d.dx + IL12 + MHC2 ->
TCD4+ -> Th1 appears -> +- perto da terceira semana de exposição -> PPD agora começa a dar positivo
(Manoux) – tuberculínica -> obs – sensibilidade baixa da PPD falso positivo falso negativo -> começa a
secretar IFN-y -> super macrófagos appears agora com bomba enzimas líticas a porra toda -> necrose caseosa
-> inflamação, granulomatosa, quimiotaxia -> TNF-a.caquexina -> recruta monócitos em Histiócitos
Epitelióides + Langhans -> começa a cirandinha ao redor -> induzem a NOS -> aumenta NO -> vasodilatador
-> inflamação + defensinas -> ou contem ou necrose -> cicatrização por macrófagos M2 do fim da infecção.
Só consegue eliminar com a ajuda das células T -> hipersensibilidade causando destruição tecidual. Defeitos
genéticos no Th1 causam um granuloma mal formado.
Em uma segunda exposição, a resposta imune é mais rápida -> se ele estiver imunoD -> perda da
hipersensibilidade -> PPD negativo.
Primária – sem exposição prévia, sem sensibilização, apenas forma nódulos de cicatrização, que podem ou
não conter bacilos viáveis -> pode se tornar susceptível a TB2 – HIV, CA, desnutrição, etnia -> agora é TB
primária progressiva aka TB2.
Durante a sensibilização, surge uma área inflamatória branco-acinzentada – granuloma caseoso e não caseosos
– Foco de Ghon – linfadenite granulomatosa – Complexo de Ghon
TB secundária -> de reativação -> em individuo previamente sensibilizado – 5% dos casos de sensibilização
– pode ocorrer pouco tempo depois de tb primária ou anos depois -> no ápice de um ou ambos os lobos
pulmonares -> por já existir sensibilização, há uma resposta T imediata -> formação de cavitação -> erosão
das vias áereas -> disseminação -> fonte de infectividade. TB2 deve ser sempre considerada em PCT HIV+
que apresentam quadro pulmonar sugestivo -> pode cicatrizar com fibrose, espontaneamente, ou após
tratamento ou TB2 progressiva -> as cavitações começam a sair pelos brônquios. Lesão dos vasos – hemoptise
– a cicatrização interfere na arquitetura/função pulmonar.
Defesa comprometida ou tratamento inadequado -> disseminação -> tb endobronquica, endotraqueal, laríngea,
miliar ->
TB secundária -> apical (ápice nodosa) cavernosa (pleurite) ácino-nodosa (necrose extensa, hemoptise) miliar
TB secundaria localizada -> pode ser assintomática -> surgem de repente -> TNF-a IL-1 caquexia, febre baixa
no começo da noite, sudorese -> progressão -> escarro mucoide -> começa a chegar neutrófilo -> escarro
purulento -> potencialmente infectante -> hemoptise -> dor pleurítica -> TB extrapulmonar ->
Hanseníase - pele e nervos periféricos, o hospedeiro natural é homem. Pode ser encontrada nos tatus.
Após a infecção -> 80 a 90% dos infectados evoluem para cura espontânea – gene
NRAMP1/cromossomo 2 – regula a atuação dos macrófagos contra parasitas intracelulares.
O tipo de hanseníase – pauci ou multi – depende da resposta que o corpo consegue produzir
Th1 -> IL-2 + IFN-y -> paucibacilar/cura
Th2 -> IL-4 + IL-5 + IL-6 + IL-10 -> inativam o macrófago -> favorece a multiplicação do bacilo ->
multibacilar -> Linfócitos B -> antígenos contra o PGL-1, apesar da produção de anticorpos, a resposta
humoral é pouco eficaz. Th2 é helmintos extracelulares.
Quando há desvio para a ativação CD8, supõe-se um defeito no processamento lisossômico macrofágico, ou
apresentação inadequada, ou mecanismos de escape do bacilo
Paucibacilar – baciloscopia negativa e até 5 lesões e/ou somente um tronco nervoso acometido
Multibacilar – mais de 5 lesões e/ou mais de um tronco nervoso acometido
As manifestações neurais aparecem antes das cutâneas – térmica > dor > tato
Inflamação de ramos neurais distais do SNP -> edemaciados, doloros à palpação -> amiotrofia, retração de
tendões, fixação de articulações.
Nervos acometidos – facial, trigêmeo, ulnar, mediano, radial, fibular e tibial.
Lesões precoces, assimétricas e agressivas (necrose caseosa) em tuberculoides
Em virchowianos – tardia – simetria – menos intensas.
No inicio da doença -> máculas
A depender do numero e da localização – paucibacilar (tuberculoide)
Multiplas, difusas, limites imprecisos -> multibacilar (virchowiana)
Biópsia da hipoderme – diagnostica as formas não contagiosas (indeterminada – parece uma espinha e
tuberculoide - halo)
Contagiosas (dimorfa e virchowiana)
Indeterminada – indivíduos com convivem com pct bacilifero dimorfa avançada ou virchowiana –
Máculas hipocromicas
Limites imprecisos
Alterações de sensibilidade
Anestesia, Anidrose, Alopecia
Podem permanecer estáveis, regredir ou evoluir
Surge em indivíduos
Forma Tuberculoide
Resulta da evolução lenta da Indeterminada
Expansão das bordas
Lesões “em raquete”
“Abscesso do nervo” – úlceras cutâneas
Lesão do nervo ulnar
Paresias, paralisias, amiotrofias, mão em garra, pé caído.
Mitsuda positivo – o individuo está bem, possui células T, consegue combater o bacilo
Indeterminada e tuberculoide
Dimorfa e virchorwiana
HT nodular da infância – crianças filhas de pais com a forma virchorwiana – funciona como uma “vacina” –
inflamação granulomatosa – mitsuda + - consegue matar o bacilo, há regressão espontânea na maioria dos
casos.
Hanseniase Virchowiana –
Macrófagos incapazes de destruir os bacilos
Os linfócitos não conseguiram ativar eles –
Não há capacitação de macrófagos – Th1.
Se ativar Th2, secretam citocinas que não há eficácia.
Lesões escuras
Alopecia, hansenomas, placas nodulares
Aumenta o numero de lesões, lentamente, remissão de alguns, congestão de hansenomas ->
isquemia
Começam a invadir órgãos internos, lesão nasal, perfuração do septo, lesão na laringe ->
dispneia, lesão neural -> fica sistêmico, começa a ter úlceras.
Células de Virchow – macrófagos com muito citoplasma e vacuolados – com bacilos íntegros –
Facias Leoninas – edemaciação da face –
Fenômeno de lúcio – vasculite acentuada – proliferação endotelial, obstrução de vasos, trombose
Regressão do infiltrado na pele -> vacuolização de macrófagos -> núcleos picnoticos -> bacilos granulosos -
> acumulo de lipídeos -> proliferação de fibroblastos, fibrose e atrofia
Tipo 1 – Reação Ransenica – reação reversa ou tipo 1 – pct paucibacilares, alguma resposta th1 – inicio
tratamento – eu começo a tratar, o corpo entende que aquele tratamento está matando e piora a resposta
inflamatória – do próprio corpo – é uma Hiperssensibilidade – Neurites.
Tratamento – corticoide ou descompressão dos nervos por cirurgia.
Estado reacional tipo II – Imunocomplexos – Hiperssensibilidade tipo III – Citocinas TH2 – linfócito B –
comum durante o tratamento – imunocomplexos se depositam nos tecidos previamente infiltrados – é mais
comum uma reação vascular – pode levar a trombose e necrose – “tá doendo, tá formigando, doendo”.
PCT multibacilar – sem resposta celular – formação de imunocomplexo – o macrófago não consegue
matar – piora das lesões + neurite – Eritema Nodoso Hansênico – é uma tentativa do corpo de matar a bactéria
– porém não é efetivo – pois há muito TH2.
Prednisona + Talidomida
India.2021.53%_total_global
19,000 no brasil – segundo lugar mundial
Etnia – população branca – sul
Reação hansênica do tipo 1 é caracterizado por apresentar novas lesões dermatológicas infiltração,
alterações de cor e edema nas lesões antigas, bem como dor ou espessamento dos nervos (neurites). O
eritema nodoso hansênico é a reação do tipo 2.
Paucibacilar – 6 meses
Multibacilar – 12 meses
Capacidade de infectar muitas pessoas – “de 2 a 5 anos” – infectou muita gente nesse meio tempo
Poucas vão adoecer – a resposta imunológica é quem determina se vai ter ou não
MinS – 2021 – Mato grosso, tocantins, maranhão, pará, piaui – Norte e centro oeste – algumas do
Nordeste.
Período longo de incubação – 3 a 7 anos entre ela ter o contato e desenvolver a doença, nesse período
de incubação, ela já pode transmitir a doença.
Avaliar contato próximo de todos que tiveram contato nos últimos 5 anos.
Paucibacilar e Multibacilar –
Th2 – a resposta aqui é fraca, há predomínio de Th2, o bacilo fica livre para replicar -> Forma
multibacilar – IL-4 + IL-10 – macrófago inativo – não há resposta específica pra matar a bactéria, só opsoniza
ela e não resolve muita coisa ->
Inalação – invasão da mucosa nasal, não vai pro pulmão -> disseminação hematogênica -> pele e
nervos periféricos – ativação do SI -> infecção -> clínica
Classificação atual – Paucibacilar (não tem bacilo) (Tuberculose e Indeterminada) e Multibacilar (Dimórfica
e Virchowiana)
Dapsona 100mg por dia e Clofazimina 50mg por dia – dose diária autoadministrada
Tipo – RR – Reação reversa – Paucibacilar – tem pouco bacilo, porém Th1 tem muito –
Começo a tratar -> o corpo liga o alerta “opa, sabemos onde está o baile” -> vai com tudo ->
dano -> neurite -> piora da inflamação no nervo -> dexametasona se for hipertenso ou cardiopata, prednisona
se a reação é ulcerada, ou descompressão do nervo
Tipo 2 – Eritema Nodoso Hansenico – aqui é Multibacilar, não tem resposta celular, tem muito Th2, já tem
pele + neurite – há formação de imunocomplexo – Prednisona + Talidomida – OBS: muié – teratogênico –
“Th2 tenta trabalhar, mas ele não consegue ser efetivo, faz barulho, faz neurite, piora lesão, não ajuda muito”
-> pode evoluir pro Fenômeno de Lucio – Vasculite, Necrose, úlceras.
Enfatize que a doença tem cura, que o tratamento é gratuito pelo SUS, alertando sobre a importância da
adesão ao tratamento para evitar a resistência e a falência,
e informe-o sobre a transmissão e sobre as reações medicamentosas mais comuns.
Esclareça que todos os focos da doença devem ser eliminados e que o bacilo também
pode estar presente em seus familiares (com ou sem sintomas), e que, por isso, todos
devem ser examinados e acompanhados por pelo menos 5 anos.
Revisao
Complexo Micobacterium tuberculosis – 7 microorganismos
Ácido micólico – resistência – BAAR – vai corar em rosa por Ziehl-Neelsen – não gram positivo nem gram
negativo
M.abscessus
M.bovis
Aerossol
Se a mãe tiver ILTB - Transmissão vertical – por via placentária – estando em forma ativa ou não
Só quem transmite: Pulmonar e Laríngea – por cavitações em contato com vias aéreas superiores
Sanatório – repouso, ar fresco, Sol, o Micobacterium morre quando exposto a Luz UV.
Você está no consultório, uma pessoa foi lá 2hrs antes de você chegar na sala de espera, você pode pegar.
Alta infectividade, baixa patogenicidade
Núcleos de Wells x Aerossol x Gotículas
Tuberculose pode acometer diversos órgãos – TB renal, TB intestinal – preciso deixar em isolamento? Não.
Cavidade + Baciloscopia positiva –
Prima infecção -> Eliminou na hora OU doença primária OU latente
Termo correto – nódulo de ghon – nódulo calcificado
Quadro clinico – TB Pulmonar – pode ser primária, primária progressiva, secundária ou miliar – são as
formas que acometem o pulmão
TB primária é mais comum na infância – Febre caquexia inapetência perda de peso – o sintoma respiratório
não é a regra – se assemelha a uma pneumonia bacteriana – vai fazer rx tórax – geralmente normal, se tiver
algo, complexo de Ranke.
TB secundária – reativação de foco latente – 5 a 10% das pessoas durante a vida – HIV e AIDS (7 a 10%
ao ANO.), DM, desnutrição, tabagismo, imunossupressores, adalimumabe, AR, corticoide, indígenas. Todo
pct com tuberculose tem que fazer rastreio pra HIV, Tosse seca ou produtiva, RX anormal em geral, lobos
superiores mais acometidos, O2. Árvore em brotamento.