Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Microbiologia:
Epidemiologia:
OBS: O que temos sempre que pensar quando descobrimos uma criança
com TB?
Alguém mais velho na casa ou no meio de convivência da criança está com
TB.
Doença de Reativação:
A TB secundária:
Podemos ver:
- Lesões Endobrônquicas.
- Lesões Laríngeas – é a única que transmite quando paciente já está senífero,
as outras não transmitem.
- Dispneia em fases avançadas.
- Cada vez mais casos nos idosos.
OBS: Qualquer caso de TB, tenho que pedir teste para HIV.
Tuberculose Miliar:
É assim chamada porque quem descobriu achou que essa TB era parecida
com semente de gramínea.
OBS: Lavado – é o mais para o paciente que não tosse e estamos pensando
que de fato pode ser TB.
Pode fazer muita pancitopenia.
Tuberculose Extrapulmonar:
Ela é mais comum em imunodeprimidos.
Ocorre 10% nos imunocompetentes, e 50/60% nos imunodeprimidos.
A tuberculose pleural, ocorre próxima a TB primária.
Logo, a pessoa que adquire a TB pela primeira vez e inala o bacilo, ele entra
pelo brônquio e se aloja em algum local do pulmão, se nesse local em que a
TB se alojar for próximo a pleura, essa pessoa futuramente quando reativar
pode assim fazer na forma de TB pleural.
Adenite Tuberculosa:
É a mesma coisa que TB ganglionar.
Junto com a Pleural, é comum como forma extrapulmonar.
Mas, a pleural ainda é a mais comum.
A ganglionar – 35 a 40% das formas de Extra.
Palavra-Chave no Histopatológico:
Granuloma – se tiver com necrose de caseificação, aí que é mais certo.
Diagnóstico de Tuberculose:
Bacterioscopia – é o exame mais antigo.
Chamamos aqui de Baciloscopia.
Vamos fazer a Coloração pelo Ziehl-Nielsen.
Vamos ver os BAAR – Bacilos Álcool-Ácido resistentes.
Pedimos pelo menos: duas amostrar de escarro expectorado. Isso aumenta a
sensibilidade. Temos que explicar a forma correta do coletar – não pode ser
saliva, tem que ser escarro expectorado.
Ela vai detectar quando tiver de 5 a 10.000 bactérias por ml.
Por isso, a sensibilidade é variável, de 40 a 80%.
Especificidade Alta: Se vier positivo, a chance de ser TB é bem alta.
Ela não identifica espécie, apenas o gênero Mycobacterium.
A baciloscopia é um método rápido, menos de 1h sai o resultado.
Precisa apenas do microscópio e corantes – é mais barato.
Resultado: Emitido em cruzes.
Quanto maior a quantidade de cruzes, maior a quantidade de bacilos por
campo.
Cultura – em uma das amostrar, seria o ideal.
Vai detectar de 10 a 1000 bactérias por ml de escarro expectorado.
Em tese, deveria ser realizado em todos os casos de TB, mas não é realizado.
Ele é usado de maneira mais racional.
Logo, quando vamos pedir a cultura?
- Quando a bacterioscopia foi persistentemente negativa, e a suspeita de TB
alta.
- Formas sabidamente paucibacilares – já sei que tem poucos bacilos.
Ex: Pessoas que vivem com HIV, logo, toda pessoa com HIV eu peço.
- Amostras de difícil obtenção: ou seja, não consigo pegar uma amostra de
maneira fácil, daí acrescento a cultura.
Isso porque, se porventura, o teste molecular e a baciloscopia vierem
negativas, já temos como ver lá na frente o crescimento da bact éria na
cultura.
- Toda suspeita ou risco aumentado de resistência.
Quando vamos ter uma suspeita de resistência?
Paciente tratando pela segunda vez, paciente que mora com outro com TB
resistente, paciente que abandonou o tratamento.
- Contactantes de Casos de TB resistente.
- Critério de negativação do escarro com BAAR negativo.
Ex: Paciente só com febre, pegou escarro e mandou para cultura, e
baciloscopia negativa, mas ela tinha uma alta suspeita de TB, era HIV positiva
– coletaram-se vários escarros de TB e nada – mas já coletou a cultura –
algumas semanas depois deu + na cultura. Daí fecha diagnóstico.
Mas, já começo tratamento empírico.
Como vou provar que comprovar que o tratamento foi eficaz nessa
paciente?
Cultura – ela é usada como critério de negativação do escarro, cujo BAAR foi
negativo no início da investigação.
Logo, diagnóstico por cultura, faço uma outra cultura para confirmar que
tratamento foi eficaz.
Histopatologia:
Biópsia.
Podemos pedir uma biópsia da pleura, gânglio, pele.
Daí pego esse fragmento e mando para estudo histopatológico, cultura, TRM,
baciloscopia (macerado).
O que vamos ver aqui é o GRANULOMA.
Se aparecer com necrose de caseificação – praticamente uma assinatura de
TB.
Fazemos uma coloração modificada do Ziehl-Nielsen.
DD Infeccioso de TB Extrapulmonar ou Pulmonar mesmo: Nocardia, fungos
(micoses sistêmicas).
O que confunde muito – os fungos – Histoplasmose, paracocxidiose etc.
Elas costumam vir como granuloma na biópsia, mas não têm necrose de
caseificação.
Fluxograma com Caminho do Escarro:
Fluxo 1 – Fazer TRM -> MTB Detectado -> Paciente com TB -> Pesquiso
Ressistência à Rifampicina -> Detectada -> Realizar outro TRM-TB + cultura +
TSA -> Mando para referência terciária.
Fluxo 2 - Fazer TRM -> MTB Detectado -> Paciente com TB -> Pesquiso
Ressistência à Rifampicina -> Não Detectada -> Realizar se de acordo com as
indicações -> Iniciar tratamento com RIPE.
Esse é o fluxo mais comum.
Tuberculose Latente:
É a pessoa que inalou a bactéria da TB, o bacilo conseguiu entrar no pulmão
da pessoa, fez uma infecção, só que as células de defesa da pessoa
contiveram os inóculos do bacilo no pulmão (macrófagos, monócitos),
formaram o granuloma, e a pessoa não teve nada, ou no máximo, teve uma
clínica similar com a de gripe.
Quais os grupos com TB latente que nos chamam a atenção para possível
manifestação da doença?
- Imunodeprimidos.
- Idosos.
Aqui que entra o PPD.
PPD – Padronizado Internacionalmente.
O que significa ele positivo? Que a pessoa teve contato com a TB em algum
momento da vida, não significa que ela está doente.
Ele não é para diagnóstico, raras exceções ele pode ser uma peça do quebra-
cabeça para fechar diagnóstico.
Regra Geral: PPD é para diagnosticar TB latente.
IGRA:
Ele é o NOVO PPD.
Interferon Gama Release Assay.
É um teste de ensaio de liberação de Interferon gama.
Ele é usado com as mesmas indicações do PPD.
É feito in vitro com Sangue Total.
Como é feito?
Pegamos o SG do paciente, colocamos na máquina, retiramos as células
mononucleares do SG e estimulamos essas células que ficaram com proteínas
específicas do MB Tuberculosis – se essas células reconhecerem esses
materiais do MCB, vão liberar interferon, daí o exame é positivo.
Se não liberar o interferon, quer dizer que o exame é negativo, a pessoa n ão
teve contato com o bacilo da TB.
Da mesma forma que o PPD, não define se àquela infecção é latente ou ativa,
só vai dizer que a célula já viu célula de mico alguma vez na vida.
Efeito Booster – quando fazemos o PPD, não podemos repeti-lo logo depois,
temos que esperar um tempo, porque ele pode dar falso positivo.
Tratamento da TB:
Temos vários tratamentos.
O Básico: RIPE – Rifampicina, Isoniazida, Pirimetamina e Etambutol.
Cada um deles age em um local do organismo, de acordo com as
características bioquímicas desses locais.
EX: RIP – agem dentro da lesão caseosa, mais fechada e sem ar.
Todos eles agem dentro do macrófago.
Z – Pirazinamida.
(Não precisamos gravar)
O que temos que saber disso aqui?
Quanto tempo de tratamento – 6 meses no total.
2 primeiros meses – RIPE. É a fase intensiva.
4 meses seguintes – RI. É a fase da manutenção.
As duas formas de TB que vamos tratar por um ano – óssea e meníngea:
2 meses da fase intensiva (RIPE) e 10 meses com RI.
Temos que pesar o paciente em toda consulta – porque a dose é
dependente disso, mas não precisamos saber essa dose.
Tratamento Em Gestante:
Pode usar o tratamento convencional.
Não é contraindicado.
Controle de Cura:
O critério de cura são: 2 escarros negativos ou no caso do paciente sem
escarro, 1 cultura negativa.
Faço RX no diagnóstico, após 2 meses e no final do tratamento (no final dos 6
meses).
Prevenção:
BCG.