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Tuberculose pulmonar
Bacilo de koch é o causador principal - a mycobacteria
Agente aeróbio e cresce lentamente, duplicando sua população em 18-48h na
dependencia maior ou menor oferta de O2, do pH, por conta disso acomete mais o
lobo superior.
Infecta os pulmões onde tem a presença facilitadora de O2
pesquisa de BAR

secreção onde o agente possa estar, usando coloração para o alcool acido
resistente, mosrtando roxo na lamina

Epidemio
Continua sendo um grande problema de saúde
Regionalizado - se distribui diferente nos estados do brasil, de forma heterogenea,
mas ainda sim comum no Brasil.
70% dos casos residem em apenas 315 dos 5.570 municípios brasileiros
Fatores de risco

profissionais da area da saude

condições clinicas facilitadores - como estados de imunodepressão

estresse

predisposição genetica para resistencia ou suscetibilidade ao bacilo

diabetes

HIV AIDS

silicose - alteração do parenquima facilita a implantação do bacilo

insuficiencia renal cronica

depende de tempo de contato e também o transmissor com capacidade de


transmitir

Transmissão

Tuberculose pulmonar 1
A contagiosidade depende

extensão da doença

fatores que favorecem eliminação do bacilo - vigor da tosse

condições ambientais favoráveis - luz ultravioleta e ventilação reduzem


viabilidade do bacilo

tempo de exposição entre o contato e o doente - acima de 200h para ser


considerado;

Patogenia
DIAGNOSTICO

Tosse e escarro por pelo menos 2 semanas

febre vespertina

sudorese noturna

inapetencia e perda de peso

contato com pessoas infectadas

presença de fatores de risco

Busca ativa

Tuberculose pulmonar 2
comunidade alta prevalencia de TB- trabalho de vigilancia epidemiológica e do
atendimento basico rastrear os contactantes no momento do dg de um caso

Alteração radiográficas - tomo é o exame de escolha

Segmentos mais acometidos

lobo superior - quando tipica do adulto; nódulos, cavitações, opacificações


consolidativas (também conhecida como arvore em brotamento, mas não é
patognomonico), etc.

podem se apresentar de diversas maneira, como padrão miliar


(disseminação hematogênica, como algumas doenças fungicas podem
provocar ou doença metastática)

Prova tuberculínica PPD


Não serve para dg, sim para tuberculose latente, que teve contato na infancia mas
nunca desenvolveu e sim a pessoa está exposta. exemplo, em casos de tratamento
imunossupressor como na artrite reumatoide precisa tratar se reator pois ao
imunossuprimir o paciente ele fica suscetível.
Não padrão ouro mas o mais usado - Baciloscopia

BAAR em enfregaço de amostrar de escarro, lavado bronquico alveolar

Padrão ouro é a cultura

mais sensivel para o dg, permite identificar a espécie e realização de testes de


sensibilidade (20-28 dias)

Teste rapido molecular - TRT-TB

Identifica a presença do DNA e já indica o tratamento se é resistente a


rifampicina por exemplo.

Com a clínica positiva e não tao produtivo ao escarro, com teste de baciloscopia
negativo com teste molecular positivo é diagnostico. O contrario é vdd, mas tem
o viés que pode ser uma bacteria não tuberculinica, trata da mesma forma mas
o ideal fazer a cultura.

Tuberculose pleural

derrame pleural unilateral leva a pensar em TB pleural

Apresentação aguda

pode ter tb anterior ou desenvolver na pleural, no parenquima; sem necessidade


de outras alterações no parenquima, somente o bacilo se instalar na pleura.

Tuberculose pulmonar 3
Tosse seca

Dispneia

Diagnóstico

Toracocentese demonstrando na análise do liquido pleural

exsudato

predomínio linfocítico

ADA elevado >60

nao se pede baciloscopia nem lavado broncoalveolar, cultura e teste rapido


tem baixa sensibilidade

melhor ainda é biopsiar a pleura

Tratamento

O mesmo tratamento para ambos TB ou TB pleural

associação medicamentosa - proteção cruzada para evitar a resistencia


bacilar

regime prolongado e bifasico - fase de ataque redução da população por


2 meses

4 meses de manutenção - eliminação persistente

Tratamento regular (adesão - proteção a resistencia adquirida com


garantia de cura duradoura da doença.

Esquema basico

RHZE

Rifampicina, isoniazida pirazinamida etabutol - nos dois primeiros meses em


dose de ataque

RH

Do terceiro ao 6 mes

A dose depende do peso


Atualização para paciente com mais de 70lg passam a tomar 5cp

Tuberculose pulmonar 4
Esquema pacientes pediatricos nao se usa Etabutol

EFEITOS COLATERAIS

são comuns pela quantidade de medicamentos

urina avermelhada por conta da rifampicina

parestesia

Os maiores são ruins para a vida - hepatotoxicidade (por toxicidade do RHZE),


neurite óptica, hipoacusia, vertigem nistagmo.

Tratamento infecção latentes

gerada pelo contato primário

Gerou uma resposta maior que uma imunidade verificado pelo teste de MANTU
- inocular tuberculina no antebraço, medindo o tamanho da reação na pele. Se
reator ele possui a tuberculose latente - Reator tem que tratar

Contactante - teve contato com pct que desenvolveu a doença com rpova
tuberculinica posutiva precisa receber o tratamento da latente; pct com HIV

cuidar em casos que haverá imunossupressão ou contato com quem teve, caso
contrário não necessita tratamento.

Uso de isoniazida 5-10mg/kg/dia por 6 meses

Tuberculose pulmonar 5
Profilaxia

vacina BCG - cepas atenuadas de M bovis, utilziadas pela 1 vez em 1921

outra profilaxia é não se tornar paciente de risco.

Tratamento novo - rifapentina + isoniazida com dose semanal durante 3 meses para
tratamento para latente 3HP
O tratamento estará completo quando ocorrer a tomada de 12 doses de isoniazida +
rifapentina por 12 semanas. Dependendo do caso, esse prazo pode ser prorrogado
para 15 semanas

Tuberculose pulmonar 6

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