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Tuberculose

Professor: Igor Ximenes


DESCRIÇÃO
Doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta
prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas.

A TB pode ser causada por qualquer uma das sete espécies:


• M. Tuberculosis; RESERVATÓRIO
• M. Bovis; O principal reservatório é o ser humano. Outros
• M. Africanum; possíveis reservatórios são gado bovino, primatas e
outros mamíferos.
• M. Canetti;
• M. Microti; Notificação semanal, porem, notifica-se apenas o
• M. Pinnipedi; caso confirmado de TB (critério laboratorial ou
• M. Caprae. clínico).
A TB é uma doença de transmissão aérea:
ocorre a partir da inalação de aerossóis
oriundos das vias aéreas, expelidos pela
tosse, pelo espirro ou pela fala de pessoas
com TB pulmonar ou laríngea. Somente
MODO DE pessoas com essas formas de TB ativa
transmitem a doença.
TRANSMISSÃO
Os bacilos que se depositam em roupas,
lençóis, copos e outros objetos dificilmente
se dispersam em aerossóis e, por isso, não
desempenham papel importante na
transmissão da doença.
PERÍODO DE LATÊNCIA
Em situações metabolicamente desfavoráveis ao M. tuberculosis – como diminuição da
pO2, pH baixo no órgão em que o bacilo está alojado ou durante a ação de
medicamentos para o tratamento da TB –, o M. tuberculosis pode entrar em estado de
latência, multiplicando-se muito lentamente durante dias ou até mesmo anos

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Com o início do esquema
A transmissão pode ocorrer enquanto a pessoa
terapêutico adequado, a
estiver eliminando bacilos. Esse período de
transmissão tende a diminuir
eliminação do bacilo pode ser identificado pelo
gradativamente e, em geral, após
exame de baciloscopia positiva ou pelo teste
15 dias de tratamento, encontra-
rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)
se muito reduzida
SUSCETIBILIDADE, IMUNIDADE E VULNERABILIDADE

A suscetibilidade à infecção é praticamente universal, no


entanto a maioria dos infectados resiste ao adoecimento
após a primoinfecção e desenvolve imunidade parcial à
doença A probabilidade de uma pessoa com a ILTB
desenvolver a TB ativa depende de múltiplos
fatores relacionados ao:
• bacilo (virulência e patogenia)
Há maior risco de adoecimento em pessoas com: • ambiente (proximidade, circulação de ar e
• doenças imunossupressoras, especialmente as tempo de permanência no mesmo
infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida ambiente da fonte infectante)
(HIV) ou aquelas recebendo tratamentos • competência imunológica do hospedeiro
imunossupressores
• menores de 2 anos de idade
• maiores de 60 anos de idade e pessoas desnutridas
Risco Adoecimento
RISCO DE ADOECIMENTO
POPULAÇÃO VULNERÁVEL
POR TUBERCULOSE
INDÍGENAS 3X MAIOR

EM SISTEMAS 35X MAIOR


CARCERÁRIOS
PVHIV 28X MAIOR

Pessoas em situação de rua 56X MAIOR

Fonte: CGPNCT/SVS/MS. 2021


TUBERCULOSE TUBERCULOSE
EXTRAPULMONAR
PULMONAR Formas frequentes são:
Em adolescentes e adultos jovens, o • pleural e/ou empiema pleural
principal sintoma é a tosse. tuberculoso
A pessoa que apresenta tosse com • ganglionar periférica
• Meningoencefálica
MANIFESTAÇ
duração de três semanas ou mais,
• Miliar
ÕES ou não de outros
acompanhada
• Laríngea
CLÍNICAS
sinais e sintomas sugestivos de TB
• Pericárdica
(febre vespertina, sudorese
noturna, emagrecimento e • Óssea
cansaço), deve ser investigada para • Renal
a TB por meio de exames • ocular
bacteriológicos • peritoneal
Diagnóstico clínico
DIAGNÓSTICO DA
O diagnóstico clínico pode ser
TUBERCULOSE considerado na impossibilidade de se
ATIVA comprovar a suspeita por meio de
exames bacteriológicos (baciloscopia,
TRM-TB e cultura)
Diagnóstico Bacteriológico
Exame microscópico direto – baciloscopia direta

• Permite detectar de 60% a 80% dos casos de TB pulmonar em adultos.


• Deve ser realizada em duas amostras: uma por ocasião do primeiro contato com a pessoa que tosse e
outra, no dia seguinte, com a coleta do material sendo feita preferencialmente ao despertar.

Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)

A sensibilidade do TRM-TB em amostras de escarro de adultos é de cerca de 90% sendo superior à da


baciloscopia. O teste também detecta a resistência à rifampicina, com uma sensibilidade de 95%.

Cultura para micobactéria, identificação e teste de


sensibilidade
• A cultura é um método de elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da TB.
• O resultado da cultura confirma o diagnóstico de micobacteriose, sendo necessária a identificação de
espécie para caracterizar se é um caso de TB ou outra micobactéria.
BACILOSCOPIA
Quando solicitar???
No sintomático respiratório, durante estratégia de busca ativa;

Suspeita clínica e/ou radiológica de TB


pulmonar, independentemente do tempo de
tosse (escarro);

Acompanhamento e controle de cura em casos


pulmonares com confirmação laboratorial.
Baciloscopia
COLETA DE DUAS AMOSTRAS DE ESCARRO:
Uma por ocasião da primeira consulta;

A segunda, independente do resultado da primeira,


na manhã do dia seguinte ao despertar.

As unidades de saúde deverão receber, a qualquer hora de seu


período de funcionamento, as amostras coletadas na unidade ou
no domicílio e conservá-las, sob refrigeração, até no máximo 7 dias
após o recebimento.

Não é recomendada a conservação de amostras em temperatura


ambiente por mais de 24 horas.
ORIENTAÇÃO NA 2ª AMOSTRA
DETECÇÃO DE CASOS – TRM-TB
TRM-TB está indicado, prioritariamente, para o diagnóstico de tuberculose pulmonar e
laríngea em adultos e adolescentes

Sensibilidade para 95% de identificação de cepas


resistentes R
Resultado em até 2h
Amplificação ácidos nucléicos. Detecção DNA
1 amostra escarro
Triagem de cepas resistentes Rifampicina – PCR
Sensibilidade 90% em adultos
Observação
Como também pode detectar bacilos mortos ou inviáveis, o TRM-TB
não deve ser utilizado para diagnóstico nos casos de retratamento.

Nesses casos, o diagnóstico da TB deve


ser feito com baciloscopia de escarro e
cultura para micobactérias, seguida do
teste de sensibilidade antimicrobiano
(TS) para verificação de resistência aos
fármacos, e o TRM-TB poderá ser
utilizado apenas para triagem da
resistência à rifampicina
DETECÇÃO DE CASOS – CULTURA
Indicação cultura e TS: Locais COM acesso ao TRM-TB

Todo caso com diagnóstico de TB por meio


de TRM-TB independentemente de
apresentar ou não resistência à rifampicina;

Todo caso com suspeita de TB com TRM-TB


negativo, com persistência do quadro
clínico

Locais SEM acesso ao TRM-TB


Realizar em todos os casos com suspeita de TB, independente do resultado da
baciloscopia em apenas uma das amostras coletadas.
Esquema
básico para
tratamento da
tuberculose
em adultos e
adolescentes a
partir de 10
anos de idade
Esquema básico para tratamento da tuberculose em crianças menores de 10
anos de idade com peso entre 4 kg e 24 kg
Esquema básico para o tratamento da tuberculose em crianças menores de 10 anos
de idade com peso inferior a 4 kg e igual ou superior a 25 kg
Esquema para
tratamento da
tuberculose
meningoencefálica e
osteoarticular em
adultos e
adolescentes a
partir de 10 anos de
idade
Esquema para
tratamento da
tuberculose
meningoencefálica e
osteoarticular em
crianças menores de
10 anos de idade e
com peso entre 4 kg
e 24 kg
Esquema para tratamento da tuberculose meningoencefálica e osteoarticular em crianças
menores de 10 anos de idade com peso inferior a 4 kg e igual ou superior a 25 kg
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM
TUBERCULOSIS (ILTB)
Pessoas infectadas pelo M. tuberculosis que não apresentam TB
ativa são identificadas como portadores de ILTB.

O tratamento da ILTB é uma


importante estratégia para A indicação do tratamento da ILTB depende do
prevenção do adoecimento resultado da PT ou do IGRA, da idade, da
em populações com maior probabilidade de ILTB e do risco de
risco de desenvolver a adoecimento.
doença
Importante: não tratar a ILTB na presença de sinais
sugestivos de TB ativa.
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO LATENTE
PELO M. TUBERCULOSIS (ILTB)

• A prova tuberculínica é utilizada para diagnóstico da ILTB e pode


também auxiliar o diagnóstico da TB ativa em crianças. O teste
consiste na inoculação de um derivado proteico purificado
(PPD) do M. tuberculosis, e tem a finalidade de medir a
resposta imune celular a esses antígenos.
• No Brasil, aplicada por via intradérmica no terço médio da face
anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 mL, que
contém 2 UT (unidades de tuberculina).
• A leitura deve ser realizada 48 a 72 horas após a aplicação,
podendo ser estendida para 96 horas. Na leitura, deve-se medir
o maior diâmetro transverso da enduração palpável, com régua
milimetrada transparente, e registrar o resultado em
milímetros.
• Leitura de 0 – 5 mm – Não reagente
• Acima de 5 mm - Reagente
Tratamento
da ILTB
Acompanhamento e Controle adultos
1. Com relação à tuberculose (TB) extrapulmonar, é correto afirmar
que a TB:
(A) óssea afeta mais comumente a coluna cervical e a lombar.
(B) ganglionar periférica consiste na forma mais comum de TB
extrapulmonar em indivíduos HIV soronegativos.
(C) pleural corresponde à forma mais frequente de TB extrapulmonar
em pacientes HIV soropositivos e crianças, ocorrendo mais comumente
em pessoas abaixo dos 40 anos de idade.
(D) meningoencefálica, clinicamente, pode ser subaguda ou crônica
(sinais e sintomas com duração superior a quatro semanas).
(E) pericárdica tem apresentação clínica subaguda e geralmente se
associa à TB pulmonar.
1. Com relação à tuberculose (TB) extrapulmonar, é correto afirmar
que a TB:
(A) óssea afeta mais comumente a coluna cervical e a lombar.
(B) ganglionar periférica consiste na forma mais comum de TB
extrapulmonar em indivíduos HIV soronegativos.
(C) pleural corresponde à forma mais frequente de TB extrapulmonar
em pacientes HIV soropositivos e crianças, ocorrendo mais comumente
em pessoas abaixo dos 40 anos de idade.
(D) meningoencefálica, clinicamente, pode ser subaguda ou crônica
(sinais e sintomas com duração superior a quatro semanas).
(E) pericárdica tem apresentação clínica subaguda e geralmente se
associa à TB pulmonar.
2. Sobre a tuberculose, é correto afirmar que:
(A)É uma doença causada pelo Mycobacterium leprae.
(B)A tuberculose pulmonar pode-se apresentar sob a forma
primária e secundária.
(C)A tuberculose pulmonar primária é mais comum em
adultos, sendo que o paciente apresenta-se calmo.
(D)Na tuberculose pulmonar primária, o paciente apresenta-
se com febre alta e falta de sudorese.
2. Sobre a tuberculose, é correto afirmar que:

(A)É uma doença causada pelo Mycobacterium leprae.


(B)A tuberculose pulmonar pode-se apresentar sob a forma
primária e secundária.
(C)A tuberculose pulmonar primária é mais comum em
adultos, sendo que o paciente apresenta-se calmo.
(D)Na tuberculose pulmonar primária, o paciente apresenta-
se com febre alta e falta de sudorese.
3. No esquema básico para tratamento de tuberculose em paciente
com 10 anos de idade ou mais, o Ministério da Saúde recomenda que,
na fase intensiva do tratamento, o paciente seja medicado com RHZE.
Esse fármaco é a combinação de:

(A)Clofazimina, dapsona, piridoxina e pirazinamida.


(B) Rifampicina H e zovirax E.
(C) Estreptomicina e etambutol.
(D)Isoniazida, dapsona e estreptomicina.
(E) Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
3. No esquema básico para tratamento de tuberculose em paciente
com 10 anos de idade ou mais, o Ministério da Saúde recomenda que,
na fase intensiva do tratamento, o paciente seja medicado com RHZE.
Esse fármaco é a combinação de:

(A)Clofazimina, dapsona, piridoxina e pirazinamida.


(B) Rifampicina H e zovirax E.
(C) Estreptomicina e etambutol.
(D)Isoniazida, dapsona e estreptomicina.
(E) Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
4. A prevenção da transmissão de agentes infecciosos nos serviços de saúde envolve
diversas medidas de controle e de proteção para trabalhadores e pacientes. Entre
essas medidas, estão as precauções baseadas na via de transmissão que são
adotadas quando a transmissão não pode ser completamente interrompida
adotando-se as precauções padrões isoladamente. No caso da tuberculose, por
exemplo, um programa efetivo de controle de infecção pelo bacilo requer a
identificação, o isolamento e o tratamento das pessoas com tuberculose ativa. Além
da precaução padrão, o tipo de medida a ser seguida no caso de paciente com
tuberculose pulmonar bacilífera é a:

(A) precaução respiratória por contato.


(B) precaução respiratória universal.
(C) precaução respiratória para gotículas.
(D) precaução respiratória para aerossóis.
4. A prevenção da transmissão de agentes infecciosos nos serviços de saúde envolve
diversas medidas de controle e de proteção para trabalhadores e pacientes. Entre
essas medidas, estão as precauções baseadas na via de transmissão que são
adotadas quando a transmissão não pode ser completamente interrompida
adotando-se as precauções padrões isoladamente. No caso da tuberculose, por
exemplo, um programa efetivo de controle de infecção pelo bacilo requer a
identificação, o isolamento e o tratamento das pessoas com tuberculose ativa. Além
da precaução padrão, o tipo de medida a ser seguida no caso de paciente com
tuberculose pulmonar bacilífera é a:

(A) precaução respiratória por contato.


(B) precaução respiratória universal.
(C) precaução respiratória para gotículas.
(D) precaução respiratória para aerossóis.
5. Em casos de suspeita de tuberculose (TB), a pesquisa bacteriológica é o método
prioritário tanto na detecção quanto no monitoramento e evolução do tratamento,
bem como serve para documentar a cura do paciente. Sendo assim, assinale a
INCORRETA.

(A) Podem ser utilizados para a investigação do Mycobacterium tuberculosis, além do


escarro, urina, pus, fluídos orgânicos oriundos de lavado gástrico e brônquico.
(B) Um dos motivos para coleta do exame de baciloscopia de escarro ocorre quando o
paciente apresenta tosse por três semanas ou mais.
(C) Uma amostra de escarro considerada ideal para análise é obtida através da
aspiração da faringe por sonda, por ser estéril.
(D) A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico da
tuberculose pulmonar, por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja,
os casos bacilíferos.
(E) Sempre coletar exame de baciloscopia de escarro quando existir suspeita clínica
e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse.
5. Em casos de suspeita de tuberculose (TB), a pesquisa bacteriológica é o método
prioritário tanto na detecção quanto no monitoramento e evolução do tratamento,
bem como serve para documentar a cura do paciente. Sendo assim, assinale a
INCORRETA.

(A) Podem ser utilizados para a investigação do Mycobacterium tuberculosis, além do


escarro, urina, pus, fluídos orgânicos oriundos de lavado gástrico e brônquico.
(B) Um dos motivos para coleta do exame de baciloscopia de escarro ocorre quando o
paciente apresenta tosse por três semanas ou mais.
(C) Uma amostra de escarro considerada ideal para análise é obtida através da
aspiração da faringe por sonda, por ser estéril.
(D) A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico da
tuberculose pulmonar, por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja,
os casos bacilíferos.
(E) Sempre coletar exame de baciloscopia de escarro quando existir suspeita clínica
e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse.
6. O tratamento diretamente observado (TDO) é um elemento-chave da
estratégia de eliminação da tuberculose, visando ao fortalecimento da adesão
do paciente ao tratamento e à prevenção do aparecimento de cepas resistentes
aos medicamentos. Entre as ações de cuidado a serem realizadas também pelo
profissional da equipe, é preconizado que o TDO consista:

(A) em ver a tomada da medicação diariamente ou pelo menos cinco vezes na


semana, explicando a necessidade da tomada diária, para a construção de
vínculo.
(B) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose, podendo
ser de uma única vez, para os seis meses de tratamento, de acordo com a
resposta clínica do paciente.
(C) em ver a tomada da medicação diariamente, de segunda a sexta-feira, ou pelo
menos três vezes na semana, explicando ao paciente exaustivamente a
necessidade da tomada diária.
(D) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose,
exclusivamente nos casos de abandono do tratamento ou daqueles pacientes que
estejam realizando novamente o tratamento.
6. O tratamento diretamente observado (TDO) é um elemento-chave da estratégia de
eliminação da tuberculose, visando ao fortalecimento da adesão do paciente ao
tratamento e à prevenção do aparecimento de cepas resistentes aos medicamentos.
Entre as ações de cuidado a serem realizadas também pelo profissional da equipe, é
preconizado que o TDO consista:

(A) em ver a tomada da medicação diariamente ou pelo menos cinco vezes na semana,
explicando a necessidade da tomada diária, para a construção de vínculo.
(B) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose, podendo ser de
uma única vez, para os seis meses de tratamento, de acordo com a resposta clínica do
paciente.
(C) em ver a tomada da medicação diariamente, de segunda a sexta-feira, ou pelo menos
três vezes na semana, explicando ao paciente exaustivamente a necessidade da
tomada diária.
(D) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose, exclusivamente
nos casos de abandono do tratamento ou daqueles pacientes que estejam realizando
novamente o tratamento.
7. A tuberculose (TB), doença causada pelo Mycobacterium tuberculosis, pode acometer uma
série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação da TB na forma pulmonar, além de ser mais
frequente é, também, a mais relevante para a saúde pública, pois é a forma pulmonar,
especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da
doença. Na coleta de escarro espontâneo no domicílio, o profissional de saúde deve passar ao
paciente informações quanto a sua coleta, de forma clara e simples, orientando-o a:

(A) no dia anterior a coleta, manter-se em jejum por cerca de 12 horas.


(B) inspirar superficialmente e, imediatamente, tossir e escarrar a saliva diretamente no pote
de 3 a 5ml.
(C) manter a amostra em um frasco de vidro em temperatura ambiente por um período
máximo de 72 horas.
(D) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar
após forçar a tosse no período da noite.
(E) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar
após forçar a tosse no período da manhã.
7. A tuberculose (TB), doença causada pelo Mycobacterium tuberculosis, pode acometer uma
série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação da TB na forma pulmonar, além de ser mais
frequente é, também, a mais relevante para a saúde pública, pois é a forma pulmonar,
especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da
doença. Na coleta de escarro espontâneo no domicílio, o profissional de saúde deve passar ao
paciente informações quanto a sua coleta, de forma clara e simples, orientando-o a:

(A) no dia anterior a coleta, manter-se em jejum por cerca de 12 horas.


(B) inspirar superficialmente e, imediatamente, tossir e escarrar a saliva diretamente no pote
de 3 a 5ml.
(C) manter a amostra em um frasco de vidro em temperatura ambiente por um período
máximo de 72 horas.
(D) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar
após forçar a tosse no período da noite.
(E) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar
após forçar a tosse no período da manhã.
8. A tuberculose continua sendo mundialmente um importante problema de saúde, exigindo o
desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando aspectos humanitários, econômicos e
de saúde pública. No Brasil, anualmente ainda morrem 4,5 mil pessoas por tuberculose, doença curável e
evitável. Em sua maioria, os óbitos ocorrem nas regiões metropolitanas e em unidades hospitalares
(BRASIL, 2011). Sobre a hospitalização da pessoa com tuberculose, é correto afirmar:

(A) é recomendada para os pacientes com tosse por mais de cinco semanas, que não realizaram exames de
baciloscopia e de imagens diagnósticos, devido à dificuldade de acesso à rede de atendimento à saúde.
(B) o período de internação deve ser o maior possível para garantir o tratamento mais efetivo, estendendo
o tempo o suficiente para atender às razões que determinaram sua indicação.
(C) em alguns casos, as orientações de biossegurança devem ser observadas, em comum acordo com os
profissionais e o paciente, uma vez que certas situações podem não contribuir para reduzir a
transmissão e deixar a pessoa com tuberculose e sua família constrangidos.
(D) é recomendada para os pacientes em situação de vulnerabilidade social , como ausência de residência
fixa, ou grupos com maior possibilidade de abandono, especialmente se for um caso de retratamento,
falência ou multirresistência
8. A tuberculose continua sendo mundialmente um importante problema de saúde, exigindo o
desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando aspectos humanitários, econômicos e
de saúde pública. No Brasil, anualmente ainda morrem 4,5 mil pessoas por tuberculose, doença curável e
evitável. Em sua maioria, os óbitos ocorrem nas regiões metropolitanas e em unidades hospitalares
(BRASIL, 2011). Sobre a hospitalização da pessoa com tuberculose, é correto afirmar:

(A) é recomendada para os pacientes com tosse por mais de cinco semanas, que não realizaram exames de
baciloscopia e de imagens diagnósticos, devido à dificuldade de acesso à rede de atendimento à saúde.
(B) o período de internação deve ser o maior possível para garantir o tratamento mais efetivo, estendendo
o tempo o suficiente para atender às razões que determinaram sua indicação.
(C) em alguns casos, as orientações de biossegurança devem ser observadas, em comum acordo com os
profissionais e o paciente, uma vez que certas situações podem não contribuir para reduzir a
transmissão e deixar a pessoa com tuberculose e sua família constrangidos.
(D) é recomendada para os pacientes em situação de vulnerabilidade social , como ausência de
residência fixa, ou grupos com maior possibilidade de abandono, especialmente se for um caso de
retratamento, falência ou multirresistência
HANSENÍASE
Professor: Igor Ximenes
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Doença infectocontagiosa de caráter crônico, com manifestações dermatoneurológicas e potencial
incapacitante, que pode acometer pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias.
Notificação semanal!
AGENTE ETIOLÓGICO
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O M. leprae tem predileção pela pele e pelos Dura em média de dois a sete anos
nervos periféricos, especificamente as células de
Schwann SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE
RESERVATÓRIO É sabido que a suscetibilidade ao M. leprae tem
O ser humano é reconhecido como a única fonte de influência genética, porem, estima-se que a
transmissão. maioria das pessoas possua defesa natural
(imunidade) contra o M. leprae
MODO DE TRANSMISSÃO RECIDIVA
Gotículas emitidas pelas vias áreas superiores, a todos os casos de hanseníase tratados
infectando outras pessoas quando há um contato regularmente e que voltaram a apresentar novos
mais próximo e prolongado. sinais e sintomas clínicos de doença infecciosa ativa
Hanseníase indeterminada: forma inicial, geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor
mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com
aspecto normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou
anidrose.

Hanseníase tuberculoide: forma clínica que aparece em pessoas com maior resistência imune, A
clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número,
principalmente na face.

Hanseníase dimorfa (ou borderline): forma clínica caracterizada por imunidade intermediária e
instável da doença, com características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo
tuberculoide ou virchowiano. A variedade de lesões cutâneas é maior e estas se apresentam
como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à simetria.

Hanseníase virchowiana: nesse caso, a imunidade celular é nula, com exacerbação e


especificidade da resposta humoral, favorecendo a excessiva multiplicação de bacilos e levando
a uma maior gravidade da doença, com anestesia dos pés e das mãos.
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
O diagnóstico se dá por meio do exame clínico e epidemiológico. É realizado por meio do exame da
pele e dos nervos para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou
comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ ou motoras e/ou autonômicas

LABORATORIAL
• Exame baciloscópico: a baciloscopia (esfregaço intradérmico raspado de pele) deve ser utilizada
como exame complementar para a classificação dos casos como PB ou MB. A baciloscopia positiva
classifica o caso como MB, independentemente do número de lesões.
• Exame histopatológico: indicado como apoio na elucidação diagnóstica em casos mais
complicados

ELETROFISIOLÓGICO
Eletroneuromiograma
Classificação

Paucibacilar: Hanseníase Multibacilar (MB) – Hanseníase


Tuberculóide ou Indeterminada Dimorfa ou Virchowiana (doença
(doença localizada em uma disseminada em várias regiões
região anatômica e/ou um anatômicas e/ou mais de um
tronco nervoso comprometido). tronco nervoso comprometido).
TRATAMENTO
CRITÉRIOS DE ALTA
POR CURA
Para pacientes PB, o tratamento estará concluído com seis doses
supervisionadas em até nove meses. Na sexta dose
supervisionada, os pacientes deverão ser submetidos ao exame
dermatológico, à avaliação neurológica simplificada e à avaliação
do grau de incapacidade física, e receber alta por cura

Para MB, o tratamento estará concluído com 12 doses


supervisionadas em até 18 meses. Na 12ª dose supervisionada, os
pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à
avaliação neurológica simplificada e à avaliação do grau de
incapacidade física, e receber alta por cura.
EXAME NEUROLÓGICO
Compreende a inspeção, palpação/percussão, avaliação funcional (sensibilidade, força
muscular) dos nervos.
A avaliação neurológica deverá ser realizada:
• No início do tratamento;
• Mensalmente, no mínimo 6/6 meses.
• Sempre que houver queixas, tais como: dor em trajeto de nervos, fraqueza
muscular, início ou piora de queixas parestésicas, neurites e reações;
• Na alta do tratamento;
PRINCIPAIS TRONCOS NERVOSOS
ACOMETIDOS NA HANSEN

FACE: Trigêmeo e facial


BRAÇOS: radial, ulnar e
mediano
PERNAS: Fibular e tibial
TESTE DE SENSIBILIDADE: AVALIANDO O GRAU
DE INCAPACIDADE FÍSICA

Olhos, nariz, mãos e pés.


Utilização do conjunto de monofilamentos de
Semmes-Weinstein (6 monofilamentos: 0.05g,
0.2g, 2g, 4g, 10g e 300g) nos pontos de avaliação
de sensibilidade em mãos e pés;
Uso do fio dental (sem sabor) para os olhos.
OLHOS
Teste de força muscular (fenda palpebral)
Avaliação da córnea
Avaliação da acuidade visual
NARIZ

Sinais: nariz entupido, sangramento


ou ressecamento, crostas , fissuras,
atrofias, infiltrações, perfuração
septo e desabamento da pirâmide
nasal.
Avaliação de
cicatriz de BCG
Orientação
Vacinação BCG em contato
intradomiciliar
A vacina BCG deverá ser aplicada
Prescrever 1 dose
nos contatos examinados, sem Sem cicatriz BCG
presença de sinais e de sintomas
de BCG ID
de hanseníase no momento da Uma cicatriz BCG Prescrever 1 dose
avaliação, tanto em contatos de de BCG ID
casos PB como de casos MB. Duas cicatrizes Não prescrever
BCG nenhuma dose
1. A hanseníase é uma doença crônica, transmissível, que no Brasil faz parte
do elenco de doenças de notificação compulsória. Ela afeta,
preferencialmente, pele e nervos periféricos, o que lhe confere alto
poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais
responsáveis pelo preconceito que permeia a doença. Sua transmissão
ocorre de uma pessoa doente, sem tratamento, para outra, após um
contato próximo e demorado, e seu agente etiológico é o:

(A) mycobacterium leprae.


(B) mycobacterium kansasii.
(C) haemophilus influenzae.
(D) mycobacterium tuberculosis.
(E) bacteroides melaninogenicus.
1. A hanseníase é uma doença crônica, transmissível, que no Brasil faz parte
do elenco de doenças de notificação compulsória. Ela afeta,
preferencialmente, pele e nervos periféricos, o que lhe confere alto
poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais
responsáveis pelo preconceito que permeia a doença. Sua transmissão
ocorre de uma pessoa doente, sem tratamento, para outra, após um
contato próximo e demorado, e seu agente etiológico é o:

(A) mycobacterium leprae.


(B) mycobacterium kansasii.
(C) haemophilus influenzae.
(D) mycobacterium tuberculosis.
(E) bacteroides melaninogenicus.
2. Homem, 62 anos, apresenta diagnóstico confirmado para hanseníase.
Durante anamnese e exame físico, o(a) enfermeiro(a) constata sinais e
sintomas. Dentre os achados relacionados a seguir, assinale a alternativa
correta de acordo com essa patologia.
(A) Manchas acinzentadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração
de sensibilidade térmica, tátil e à dor, que podem estar principalmente nas
extremidades das mãos.
(B) Área de pele com excesso de umidade e suor, com excesso de pelos,
especialmente nas sobrancelhas, e sensação de formigamento.
(C) Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos
braços e das pernas, edema de mãos e pés, diminuição da força dos
músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses
casos podem estar engrossados e doloridos.
(D) Úlceras de pernas e pés, nódulos no corpo - em alguns casos, avermelhados
e dolorosos -, hipotermia, edemas e dor nas juntas, entupimento,
sangramento, ferida e umidade em excesso no nariz e nos olhos.
2. Homem, 62 anos, apresenta diagnóstico confirmado para hanseníase.
Durante anamnese e exame físico, o(a) enfermeiro(a) constata sinais e
sintomas. Dentre os achados relacionados a seguir, assinale a alternativa
correta de acordo com essa patologia.
(A) Manchas acinzentadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração
de sensibilidade térmica, tátil e à dor, que podem estar principalmente nas
extremidades das mãos.
(B) Área de pele com excesso de umidade e suor, com excesso de pelos,
especialmente nas sobrancelhas, e sensação de formigamento.
(C) Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos
braços e das pernas, edema de mãos e pés, diminuição da força dos
músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que
nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
(D) Úlceras de pernas e pés, nódulos no corpo - em alguns casos, avermelhados
e dolorosos -, hipotermia, edemas e dor nas juntas, entupimento,
sangramento, ferida e umidade em excesso no nariz e nos olhos.
3. Um casal procura uma unidade de saúde para receber orientações sobre o
modo de transmissão da Hanseníase multibacilar, pois residem em área com
casos da doença. A equipe de saúde, nessa situação, deve esclarecer que:

(A) a transmissão do bacilo é mais frequente nas pessoas que mantêm relações
sexuais com mais de um parceiro.
(B) é uma doença crônica não infecciosa, portanto, não requer preocupações
com relação à transmissão.
(C) trata-se de uma doença de transmissão hereditária, que acomete
principalmente o gênero masculino com fatores de risco associado.
(D) a transmissão se dá por meio de uma pessoa doente, sem tratamento, que
elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas suscetíveis.
(E) são portadores e potenciais transmissores cães e gatos não vacinados de
acordo com a legislação vigente.
3. Um casal procura uma unidade de saúde para receber orientações sobre o
modo de transmissão da Hanseníase multibacilar, pois residem em área com
casos da doença. A equipe de saúde, nessa situação, deve esclarecer que:

(A) a transmissão do bacilo é mais frequente nas pessoas que mantêm relações
sexuais com mais de um parceiro.
(B) é uma doença crônica não infecciosa, portanto, não requer preocupações
com relação à transmissão.
(C) trata-se de uma doença de transmissão hereditária, que acomete
principalmente o gênero masculino com fatores de risco associado.
(D) a transmissão se dá por meio de uma pessoa doente, sem tratamento,
que elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas
suscetíveis.
(E) são portadores e potenciais transmissores cães e gatos não vacinados de
acordo com a legislação vigente.
4. A madarose superciliar e ciliar é uma característica clínica
observada em alguns pacientes acometidos pela hanseníase do tipo:

(A) dimorfa
(B) virchowiana
(C) tuberculoide
(D)indeterminada.
4. A madarose superciliar e ciliar é uma característica clínica
observada em alguns pacientes acometidos pela hanseníase do tipo:

(A) dimorfa
(B) virchowiana
(C) tuberculoide
(D)indeterminada.
5. O Sr. J.M.S., portador de hanseníase multibacilar, faz tratamento na
ESF de seu município. Foi atendido pelo profissional de saúde da
equipe, que realizou o seguinte procedimento:

(A) orientou e/ou realizou técnicas simples de prevenção de incapacidades


físicas.
(B) identificou sinais e sintomas da hanseníase e avaliou os casos suspeitos
encaminhados para a unidade de saúde.
(C) observou a tomada da dose supervisionada e orientou acerca de efeitos
adversos dos medicamentos, quando indicado e conforme planejamento
da equipe.
(D) avaliou e registrou o grau de incapacidade física em prontuários e
formulários, no diagnóstico e acompanhamento, na periodicidade
descrita pelo Ministério da Saúde.
5. O Sr. J.M.S., portador de hanseníase multibacilar, faz tratamento na
ESF de seu município. Foi atendido pelo profissional de saúde da
equipe, que realizou o seguinte procedimento:

(A) orientou e/ou realizou técnicas simples de prevenção de incapacidades


físicas.
(B) identificou sinais e sintomas da hanseníase e avaliou os casos suspeitos
encaminhados para a unidade de saúde.
(C) observou a tomada da dose supervisionada e orientou acerca de
efeitos adversos dos medicamentos, quando indicado e conforme
planejamento da equipe.
(D) avaliou e registrou o grau de incapacidade física em prontuários e
formulários, no diagnóstico e acompanhamento, na periodicidade
descrita pelo Ministério da Saúde.
6. Senhor Paulo, 51 anos, foi encaminhado por um médico dermatologista de
uma clínica particular à Unidade Básica de Saúde com o diagnóstico de
Hanseníase para tratamento. O enfermeiro, durante a avaliação
dermatoneurológica, detectou que o usuário apresentava duas lesões em placa,
uma no pescoço e outra no braço esquerdo, com limites bem definidos, pouco
elevados e com ausência de sensibilidade. No trajeto do nervo radial do braço
esquerdo havia perda total de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa e ausência
de sudorese. Assinale a alternativa CORRETA.

Considerando que as manifestações clínicas da doença estão diretamente


relacionadas ao tipo de resposta ao bacilo M. leprae, pode-se afirmar que neste caso
trata-se de que forma de Hanseníase?

(A) Dimorfa ou Borderline.


(B) Virchowiana ou lepromatosa.
(C) Indeterminada.
(D) Tuberculoide.
6. Senhor Paulo, 51 anos, foi encaminhado por um médico dermatologista de
uma clínica particular à Unidade Básica de Saúde com o diagnóstico de
Hanseníase para tratamento. O enfermeiro, durante a avaliação
dermatoneurológica, detectou que o usuário apresentava duas lesões em placa,
uma no pescoço e outra no braço esquerdo, com limites bem definidos, pouco
elevados e com ausência de sensibilidade. No trajeto do nervo radial do braço
esquerdo havia perda total de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa e ausência
de sudorese. Assinale a alternativa CORRETA.

Considerando que as manifestações clínicas da doença estão diretamente


relacionadas ao tipo de resposta ao bacilo M. leprae, pode-se afirmar que neste caso
trata-se de que forma de Hanseníase?

(A) Dimorfa ou Borderline.


(B) Virchowiana ou lepromatosa.
(C) Indeterminada.
(D) Tuberculoide.
BOA PROVA!
@EnfermeiroIgorXimenes

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