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PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Com o início do esquema
A transmissão pode ocorrer enquanto a pessoa
terapêutico adequado, a
estiver eliminando bacilos. Esse período de
transmissão tende a diminuir
eliminação do bacilo pode ser identificado pelo
gradativamente e, em geral, após
exame de baciloscopia positiva ou pelo teste rápido
15 dias de tratamento, encontra-
molecular para tuberculose (TRM-TB)
se muito reduzida
SUSCETIBILIDADE, IMUNIDADE E
VULNERABILIDADE
A suscetibilidade à infecção é praticamente universal, no
entanto a maioria dos infectados resiste ao adoecimento
após a primoinfecção e desenvolve imunidade parcial à
doença A probabilidade de uma pessoa com a ILTB
desenvolver a TB ativa depende de múltiplos
fatores relacionados ao:
• bacilo (virulência e patogenia)
Há maior risco de adoecimento em pessoas com: • ambiente (proximidade, circulação de ar e
• doenças imunossupressoras, especialmente as tempo de permanência no mesmo
infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida ambiente da fonte infectante)
(HIV) ou aquelas recebendo tratamentos • competência imunológica do hospedeiro
imunossupressores
• menores de 2 anos de idade
• maiores de 60 anos de idade e pessoas desnutridas
Risco Adoecimento
RISCO DE ADOECIMENTO
POPULAÇÃO VULNERÁVEL
POR TUBERCULOSE
INDÍGENAS 3X MAIOR
Quando solicitar???
No sintomático respiratório, durante estratégia de busca ativa;
• Uso de imunossupressores;
• Profilaxia ILTB
PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE
A vacina BCG é prioritariamente indicada para crianças de zero a 4
anos, 11 meses e 29 dias, conforme as recomendações a seguir:
Relativa Absoluta
• Uso de imunossupressores;
• Profilaxia ILTB
Esquema
básico para
tratamento da
tuberculose
em adultos e
adolescentes
a partir de 10
anos de idade
Esquema básico para tratamento da tuberculose em crianças
menores de 10 anos de idade com peso entre 4 kg e 24 kg
Esquema básico para o tratamento da tuberculose em crianças menores de 10
anos de idade com peso inferior a 4 kg e igual ou superior a 25 kg
Esquema para
tratamento da
tuberculose
meningoencef
álica e
osteoarticular
em adultos e
adolescentes
a partir de 10
anos de idade
Esquema para
tratamento da
tuberculose
meningoencefálica
e osteoarticular
em crianças
menores de 10
anos de idade e
com peso entre 4
kg e 24 kg
Esquema para tratamento da tuberculose
meningoencefálica e osteoarticular em crianças
menores de 10 anos de idade com peso inferior a
4 kg e igual ou superior a 25 kg
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM
TUBERCULOSIS (ILTB)
Pessoas infectadas pelo M. tuberculosis que não apresentam TB ativa
são identificadas como portadores de ILTB.
Hanseníase tuberculoide: forma clínica que aparece em pessoas com maior resistência imune, A clínica é caracterizada por
lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número, principalmente na face.
Hanseníase dimorfa (ou borderline): forma clínica caracterizada por imunidade intermediária e instável da doença, com
características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. A variedade de lesões
cutâneas é maior e estas se apresentam como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à
simetria.
Hanseníase virchowiana: nesse caso, a imunidade celular é nula, com exacerbação e especificidade da resposta humoral,
favorecendo a excessiva multiplicação de bacilos e levando a uma maior gravidade da doença, com anestesia dos pés e das
mãos.
REAÇÕES HANSÊNICAS
• Reação tipo 1 ou reação reversa: aparecimento agudo de novas lesões
dermatológicas (manchas ou placas), infiltração, alterações de cor e
edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento e neurite.
LABORATORIAL
• Exame baciloscópico: a baciloscopia (esfregaço intradérmico raspado de pele) deve ser utilizada como
exame complementar para a classificação dos casos como PB ou MB. A baciloscopia positiva classifica
o caso como MB, independentemente do número de lesões.
• Exame histopatológico: indicado como apoio na elucidação diagnóstica em casos mais complicados
ELETROFISIOLÓGICO
Eletroneuromiograma
Classificação
SEGUIMENTO
Essa oportunidade deve ser aproveitada para
DE CASOS avaliação do doente, em caso de:
• Comprometimento neural.
• Surgimento de reações hansênicas.
• Efeitos adversos.
• Orientações sobre higiene e autocuidado.
EXAME NEUROLÓGICO
Compreende a inspeção, palpação/percussão, avaliação funcional
(sensibilidade, força muscular) dos nervos.
intradomiciliar
A vacina BCG deverá ser
aplicada nos contatos Prescrever 1 dose de
Sem cicatriz BCG
examinados, sem BCG ID
presença de sinais e de
sintomas de hanseníase Prescrever 1 dose de
Uma cicatriz BCG
no momento da BCG ID
avaliação, tanto em
contatos de casos PB Não prescrever
Duas cicatrizes BCG
como de casos MB. nenhuma dose
1. (IBFC– 2018) A hanseníase é uma doença crônica, transmissível, que no Brasil
faz parte do elenco de doenças de notificação compulsória. Ela afeta,
preferencialmente, pele e nervos periféricos, o que lhe confere alto poder de
causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo
preconceito que permeia a doença. Sua transmissão ocorre de uma pessoa
doente, sem tratamento, para outra, após um contato próximo e demorado, e
seu agente etiológico é o:
(A) a transmissão do bacilo é mais frequente nas pessoas que mantêm relações
sexuais com mais de um parceiro.
(B) é uma doença crônica não infecciosa, portanto, não requer preocupações com
relação à transmissão.
(C) trata-se de uma doença de transmissão hereditária, que acomete
principalmente o gênero masculino com fatores de risco associado.
(D) a transmissão se dá por meio de uma pessoa doente, sem tratamento, que
elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas suscetíveis.
(E) são portadores e potenciais transmissores cães e gatos não vacinados de
acordo com a legislação vigente.
3. (IBFC – 2018) Um casal procura uma unidade de saúde para receber orientações
sobre o modo de transmissão da Hanseníase multibacilar, pois residem em área
com casos da doença. A equipe de saúde, nessa situação, deve esclarecer que:
(A) a transmissão do bacilo é mais frequente nas pessoas que mantêm relações
sexuais com mais de um parceiro.
(B) é uma doença crônica não infecciosa, portanto, não requer preocupações com
relação à transmissão.
(C) trata-se de uma doença de transmissão hereditária, que acomete
principalmente o gênero masculino com fatores de risco associado.
(D) a transmissão se dá por meio de uma pessoa doente, sem tratamento, que
elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas suscetíveis.
(E) são portadores e potenciais transmissores cães e gatos não vacinados de
acordo com a legislação vigente.
4. (IBFC– 2019) A madarose superciliar e ciliar é uma característica clínica
observada em alguns pacientes acometidos pela hanseníase do tipo:
(A) dimorfa
(B) virchowiana
(C) tuberculoide
(D) indeterminada.
4. (IBFC– 2019) A madarose superciliar e ciliar é uma característica clínica
observada em alguns pacientes acometidos pela hanseníase do tipo:
(A) dimorfa
(B) virchowiana
(C) tuberculoide
(D) indeterminada.
5. (IBFC – 2019) O Sr. J.M.S., portador de hanseníase multibacilar, faz tratamento
na ESF de seu município. Foi atendido pelo profissional técnico de enfermagem
que realizou o seguinte procedimento: