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TUBERCULOSE

Professor Igor Ximenes


DESCRIÇÃO
Doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium
tuberculosis, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa
acometer outros órgãos e sistemas.

A TB pode ser causada por qualquer uma das sete espécies:


RESERVATÓRIO
• M. Tuberculosis;
O principal reservatório é o ser humano. Outros possíveis
• M. Bovis;
reservatórios são gado bovino, primatas e outros
• M. Africanum; mamíferos.
• M. Canetti;
• M. Microti;
• M. Pinnipedi;
Notificação semanal, porem, notifica-se apenas o
• M. Caprae.
caso confirmado de TB (critério laboratorial ou
clínico).
A TB é uma doença de transmissão aérea:
ocorre a partir da inalação de aerossóis
oriundos das vias aéreas, expelidos pela tosse,
pelo espirro ou pela fala de pessoas com TB
pulmonar ou laríngea. Somente pessoas com
MODO DE essas formas de TB ativa transmitem a doença.
TRANSMISSÃO
Os bacilos que se depositam em roupas,
lençóis, copos e outros objetos dificilmente se
dispersam em aerossóis e, por isso, não
desempenham papel importante na
transmissão da doença.
PERÍODO DE LATÊNCIA
Em situações metabolicamente desfavoráveis ao M. tuberculosis – como
diminuição da pO2, pH baixo no órgão em que o bacilo está alojado ou durante a
ação de medicamentos para o tratamento da TB –, o M. tuberculosis pode entrar
em estado de latência, multiplicando-se muito lentamente durante dias ou até
mesmo anos

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Com o início do esquema
A transmissão pode ocorrer enquanto a pessoa
terapêutico adequado, a
estiver eliminando bacilos. Esse período de
transmissão tende a diminuir
eliminação do bacilo pode ser identificado pelo
gradativamente e, em geral, após
exame de baciloscopia positiva ou pelo teste rápido
15 dias de tratamento, encontra-
molecular para tuberculose (TRM-TB)
se muito reduzida
SUSCETIBILIDADE, IMUNIDADE E
VULNERABILIDADE
A suscetibilidade à infecção é praticamente universal, no
entanto a maioria dos infectados resiste ao adoecimento
após a primoinfecção e desenvolve imunidade parcial à
doença A probabilidade de uma pessoa com a ILTB
desenvolver a TB ativa depende de múltiplos
fatores relacionados ao:
• bacilo (virulência e patogenia)
Há maior risco de adoecimento em pessoas com: • ambiente (proximidade, circulação de ar e
• doenças imunossupressoras, especialmente as tempo de permanência no mesmo
infectadas pelo vírus da imunodeficiência adquirida ambiente da fonte infectante)
(HIV) ou aquelas recebendo tratamentos • competência imunológica do hospedeiro
imunossupressores
• menores de 2 anos de idade
• maiores de 60 anos de idade e pessoas desnutridas
Risco Adoecimento
RISCO DE ADOECIMENTO
POPULAÇÃO VULNERÁVEL
POR TUBERCULOSE
INDÍGENAS 3X MAIOR

EM SISTEMAS 28X MAIOR


CARCERÁRIOS
PVHIV 28X MAIOR

Pessoas em situação de rua 56X MAIOR

Fonte: CGPNCT/SVS/MS. 2017


TUBERCULOSE
TUBERCULOSE PULMONAR EXTRAPULMONAR
Em adolescentes e adultos A TB extrapulmonar tem
jovens, o principal sintoma é a sinais e sintomas
dependentes dos órgãos e
tosse. sistemas acometidos.
A pessoa que apresenta tosse Formas frequentes são:
com duração de três semanas • pleural e/ou empiema
ou mais, acompanhada ou pleural tuberculoso
MANIFESTAÇÕES não de outros sinais e • ganglionar periférica
CLÍNICAS sintomas sugestivos de TB • Meningoencefálica
(febre vespertina, sudorese • Miliar
noturna, emagrecimento e • Laríngea
cansaço), deve ser investigada • Pericárdica
para a TB por meio de exames • Óssea
bacteriológicos • Renal
• ocular
• peritoneal
Diagnóstico clínico
DIAGNÓSTICO
DA O diagnóstico clínico pode ser considerado na
TUBERCULOSE impossibilidade de se comprovar a suspeita
ATIVA por meio de exames bacteriológicos
(baciloscopia, TRM-TB e cultura)
Diagnóstico Bacteriológico
Exame microscópico direto – baciloscopia direta

• Permite detectar de 60% a 80% dos casos de TB pulmonar em adultos.


• Deve ser realizada em duas amostras: uma por ocasião do primeiro contato com a pessoa que
tosse e outra, no dia seguinte, com a coleta do material sendo feita preferencialmente ao despertar.

Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)

A sensibilidade do TRM-TB em amostras de escarro de adultos é de cerca de 90% sendo superior à


da baciloscopia. O teste também detecta a resistência à rifampicina, com uma sensibilidade de 95%.

Cultura para micobactéria, identificação e teste de sensibilidade

• A cultura é um método de elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da TB.


• O resultado da cultura confirma o diagnóstico de micobacteriose, sendo necessária a identificação
de espécie para caracterizar se é um caso de TB ou outra micobactéria.
BACILOSCOPIA

Quando solicitar???
No sintomático respiratório, durante estratégia de busca ativa;

Suspeita clínica e/ou radiológica de TB


pulmonar, independentemente do tempo de tosse (escarro);

Acompanhamento e controle de cura em casos pulmonares com


confirmação laboratorial.
Baciloscopia
COLETA DE DUAS AMOSTRAS DE ESCARRO:
• Uma por ocasião da primeira consulta;

• A segunda, independente do resultado da


primeira, na manhã do dia seguinte ao despertar.

As unidades de saúde deverão receber, a qualquer hora de seu período de


funcionamento, as amostras coletadas na unidade ou no domicílio e conservá-
las, sob refrigeração, até no máximo 7 dias após o recebimento.

Não é recomendada a conservação de amostras em temperatura ambiente por


mais de 24 horas.
ORIENTAÇÃO NA 2ª AMOSTRA
DETECÇÃO DE CASOS – TRM-TB
TRM-TB está indicado, prioritariamente, para o diagnóstico de tuberculose
pulmonar e laríngea em adultos e adolescentes

Sensibilidade para 95% de identificação de cepas


resistentes R
Resultado em até 2h
Amplificação ácidos nucléicos. Detecção DNA
1 amostra escarro
Triagem de cepas resistentes Rifampicina – PCR
Sensibilidade 90% em adultos
Observação
Como também pode detectar bacilos mortos ou inviáveis, o TRM-TB
não deve ser utilizado para diagnóstico nos casos de retratamento.

Nesses casos, o diagnóstico da TB deve


ser feito com baciloscopia de escarro e
cultura para micobactérias, seguida do
teste de sensibilidade antimicrobiano
(TS) para verificação de resistência aos
fármacos, e o TRM-TB poderá ser
utilizado apenas para triagem da
resistência à rifampicina
Brasil,2019a
DETECÇÃO DE CASOS – TRM-TB

Todo caso diagnosticado por TRM-TB deverá realizar


cultura e teste de sensibilidade
Todos os exames (baciloscopia, TRM-TB ou cultura)
deverão ser realizados, preferencialmente, na
mesma amostra de escarro.
Para confirmação da resistência à rifampicina por
meio do TRM-TB (segundo exame), deve-se realizar
nova coleta
DETECÇÃO DE CASOS – CULTURA
Indicação cultura e TS: Locais COM acesso ao TRM-TB

Todo caso com diagnóstico de TB por meio


de TRM-TB independentemente de
apresentar ou não resistência à rifampicina;

Todo caso com suspeita de TB com TRM-TB


negativo, com persistência do quadro clínico

Locais SEM acesso ao TRM-TB


Realizar em todos os casos com suspeita de TB, independente do resultado da
baciloscopia em apenas uma das amostras coletadas.
PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE
IMUNIZAÇÃO COM BCG
A vacina BCG utilizada no Brasil é preparada com bacilos vivos
atenuados, a partir de cepas do M. bovis, e apresenta eficácia em torno
de 75% contra as formas miliar e meníngea da TB, em indivíduos não
infectados pelo M. tuberculosis.

O esquema de vacinação corresponde à dose única de 0,05 mL ou 0,1


mL, a depender do laboratório produtor da vacina, e deve ser
administrada o mais precocemente possível, preferencialmente logo
após o nascimento
PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE
A vacina BCG é prioritariamente indicada para crianças de zero a 4
anos, 11 meses e 29 dias, conforme as recomendações a seguir:
Relativa

• Recém-nascidos com peso inferior a 2 kg;

• Afecções dermatológicas generalizadas ou no local da aplicação;

• Uso de imunossupressores;

• Profilaxia ILTB
PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE
A vacina BCG é prioritariamente indicada para crianças de zero a 4
anos, 11 meses e 29 dias, conforme as recomendações a seguir:

Relativa Absoluta

• Recém-nascidos com peso inferior a 2 • Adulto HIV+ (sintomático ou não) e


kg; crianças HIV+ sintomáticas;

• Afecções dermatológicas generalizadas • Portadores de imunodeficiência


ou no local da aplicação; congênita.

• Uso de imunossupressores;
• Profilaxia ILTB
Esquema
básico para
tratamento da
tuberculose
em adultos e
adolescentes
a partir de 10
anos de idade
Esquema básico para tratamento da tuberculose em crianças
menores de 10 anos de idade com peso entre 4 kg e 24 kg
Esquema básico para o tratamento da tuberculose em crianças menores de 10
anos de idade com peso inferior a 4 kg e igual ou superior a 25 kg
Esquema para
tratamento da
tuberculose
meningoencef
álica e
osteoarticular
em adultos e
adolescentes
a partir de 10
anos de idade
Esquema para
tratamento da
tuberculose
meningoencefálica
e osteoarticular
em crianças
menores de 10
anos de idade e
com peso entre 4
kg e 24 kg
Esquema para tratamento da tuberculose
meningoencefálica e osteoarticular em crianças
menores de 10 anos de idade com peso inferior a
4 kg e igual ou superior a 25 kg
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM
TUBERCULOSIS (ILTB)
Pessoas infectadas pelo M. tuberculosis que não apresentam TB ativa
são identificadas como portadores de ILTB.

O tratamento da ILTB é uma


importante estratégia para A indicação do tratamento da ILTB depende do
prevenção do adoecimento resultado da PT ou do IGRA, da idade, da
em populações com maior probabilidade de ILTB e do risco de
risco de desenvolver a adoecimento.
doença

Importante: não tratar a ILTB na presença de sinais


sugestivos de TB ativa.
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO LATENTE
PELO M. TUBERCULOSIS (ILTB)

• A prova tuberculínica é utilizada para diagnóstico da ILTB e pode


também auxiliar o diagnóstico da TB ativa em crianças. O teste
consiste na inoculação de um derivado proteico purificado (PPD)
do M. tuberculosis, e tem a finalidade de medir a resposta
imune celular a esses antígenos.
• No Brasil, aplicada por via intradérmica no terço médio da face
anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 mL, que contém
2 UT (unidades de tuberculina).
• A leitura deve ser realizada 48 a 72 horas após a aplicação,
podendo ser estendida para 96 horas. Na leitura, deve-se medir
o maior diâmetro transverso da enduração palpável, com régua
milimetrada transparente, e registrar o resultado em milímetros.
• Leitura de 0 – 5 mm – Não reagente
• Acima de 5 mm - Reagente
DOSAGEM SANGUÍNEA DE INTERFERON-GAMA
(IGRA)
• Tais ensaios se baseiam na premissa de que as células
anteriormente sensibilizadas com os antígenos da TB
produzem altos níveis de interferon-gama.
• O aperfeiçoamento desses testes ocorreu devido à
identificação de segmentos genômicos do M.
tuberculosis que estão ausentes nas cepas do BCG e na
maioria das micobactérias ambientais, sendo, portanto,
específicos do M. tuberculosis
• Os IGRAs têm demonstrado diversas vantagens sobre a
PT. Entre elas, destaca-se o fato de não serem
influenciados pela vacinação prévia com BCG e de serem
menos influenciados por infecção prévia por
micobactérias não tuberculosas.
Tratamento
da ILTB
O tratamento da ILTB reduz
o risco de adoecimento por
TB ativa e é realizado,
preferencialmente, com
isoniazida, podendo ser
indicado em alguns casos o
uso de rifampicina ou de
rifapentina + isoniazida para
o tratamento da ILTB
Acompanhamento e Controle adultos
Termos importantes
1. (IBFC - 2019) Com relação à tuberculose (TB) extrapulmonar, é correto afirmar
que a TB:

(A) óssea afeta mais comumente a coluna cervical e a lombar.


(B) ganglionar periférica consiste na forma mais comum de TB extrapulmonar em
indivíduos HIV soronegativos.
(C) pleural corresponde à forma mais frequente de TB extrapulmonar em pacientes
HIV soropositivos e crianças, ocorrendo mais comumente em pessoas abaixo dos
40 anos de idade.
(D) meningoencefálica, clinicamente, pode ser subaguda ou crônica (sinais e
sintomas com duração superior a quatro semanas).
(E) pericárdica tem apresentação clínica subaguda e geralmente se associa à TB
pulmonar.
1. (IBFC - 2019) Com relação à tuberculose (TB) extrapulmonar, é correto afirmar
que a TB:

(A) óssea afeta mais comumente a coluna cervical e a lombar.


(B) ganglionar periférica consiste na forma mais comum de TB extrapulmonar em
indivíduos HIV soronegativos.
(C) pleural corresponde à forma mais frequente de TB extrapulmonar em pacientes
HIV soropositivos e crianças, ocorrendo mais comumente em pessoas abaixo dos
40 anos de idade.
(D) meningoencefálica, clinicamente, pode ser subaguda ou crônica (sinais e
sintomas com duração superior a quatro semanas).
(E) pericárdica tem apresentação clínica subaguda e geralmente se associa à TB
pulmonar.
2. (IBFC- 2018) Sobre a tuberculose, é correto afirmar que:

(A) É uma doença causada pelo Mycobacterium leprae.


(B) A tuberculose pulmonar pode-se apresentar sob a forma primária, secundária
ou miliar.
(C) A tuberculose pulmonar primária é mais comum em adultos, sendo que o
paciente apresenta-se calmo.
(D) Na tuberculose pulmonar primária, o paciente apresenta-se com febre alta e
falta de sudorese.
2. (IBFC- 2018) Sobre a tuberculose, é correto afirmar que:

(A) É uma doença causada pelo Mycobacterium leprae.


(B) A tuberculose pulmonar pode-se apresentar sob a forma primária, secundária
ou miliar.
(C) A tuberculose pulmonar primária é mais comum em adultos, sendo que o
paciente apresenta-se calmo.
(D) Na tuberculose pulmonar primária, o paciente apresenta-se com febre alta e
falta de sudorese.
3. (IBFC - 2018) No esquema básico para tratamento de tuberculose em paciente
com 10 anos de idade ou mais, o Ministério da Saúde recomenda que, na fase
intensiva do tratamento, o paciente seja medicado com RHZE. Esse fármaco é a
combinação de:

(A) Clofazimina, dapsona, piridoxina e pirazinamida.


(B) Rifampicina H e zovirax E.
(C) Estreptomicina e etambutol.
(D) Isoniazida, dapsona e estreptomicina.
(E) Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
3. (IBFC - 2018) No esquema básico para tratamento de tuberculose em paciente
com 10 anos de idade ou mais, o Ministério da Saúde recomenda que, na fase
intensiva do tratamento, o paciente seja medicado com RHZE. Esse fármaco é a
combinação de:

(A) Clofazimina, dapsona, piridoxina e pirazinamida.


(B) Rifampicina H e zovirax E.
(C) Estreptomicina e etambutol.
(D) Isoniazida, dapsona e estreptomicina.
(E) Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
4. (IBFC - 2018) A prevenção da transmissão de agentes infecciosos nos serviços de
saúde envolve diversas medidas de controle e de proteção para trabalhadores e
pacientes. Entre essas medidas, estão as precauções baseadas na via de
transmissão que são adotadas quando a transmissão não pode ser completamente
interrompida adotando-se as precauções padrões isoladamente. No caso da
tuberculose, por exemplo, um programa efetivo de controle de infecção pelo bacilo
requer a identificação, o isolamento e o tratamento das pessoas com tuberculose
ativa. Além da precaução padrão, o tipo de medida a ser seguida no caso de
paciente com tuberculose pulmonar bacilífera é a:

(A) precaução respiratória por contato.


(B) precaução respiratória universal.
(C) precaução respiratória para gotículas.
(D) precaução respiratória para aerossóis.
4. (IBFC - 2018) A prevenção da transmissão de agentes infecciosos nos serviços de
saúde envolve diversas medidas de controle e de proteção para trabalhadores e
pacientes. Entre essas medidas, estão as precauções baseadas na via de
transmissão que são adotadas quando a transmissão não pode ser completamente
interrompida adotando-se as precauções padrões isoladamente. No caso da
tuberculose, por exemplo, um programa efetivo de controle de infecção pelo bacilo
requer a identificação, o isolamento e o tratamento das pessoas com tuberculose
ativa. Além da precaução padrão, o tipo de medida a ser seguida no caso de
paciente com tuberculose pulmonar bacilífera é a:

(A) precaução respiratória por contato.


(B) precaução respiratória universal.
(C) precaução respiratória para gotículas.
(D) precaução respiratória para aerossóis.
5. (IBFC - 2019) Em casos de suspeita de tuberculose (TB), a pesquisa
bacteriológica é o método prioritário tanto na detecção quanto no monitoramento
e evolução do tratamento, bem como serve para documentar a cura do paciente.
Sendo assim, assinale a INCORRETA.
(A) Podem ser utilizados para a investigação do Mycobacterium tuberculosis, além
do escarro, urina, pus, fluídos orgânicos oriundos de lavado gástrico e
brônquico.
(B) Um dos motivos para coleta do exame de baciloscopia de escarro ocorre
quando o paciente apresenta tosse por três semanas ou mais.
(C) Uma amostra de escarro considerada ideal para análise é obtida através da
aspiração da faringe por sonda, por ser estéril.
(D) A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico da
tuberculose pulmonar, por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou
seja, os casos bacilíferos.
(E) Sempre coletar exame de baciloscopia de escarro quando existir suspeita clínica
e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse.
5. (IBFC - 2019) Em casos de suspeita de tuberculose (TB), a pesquisa
bacteriológica é o método prioritário tanto na detecção quanto no monitoramento
e evolução do tratamento, bem como serve para documentar a cura do paciente.
Sendo assim, assinale a INCORRETA.
(A) Podem ser utilizados para a investigação do Mycobacterium tuberculosis, além
do escarro, urina, pus, fluídos orgânicos oriundos de lavado gástrico e
brônquico.
(B) Um dos motivos para coleta do exame de baciloscopia de escarro ocorre
quando o paciente apresenta tosse por três semanas ou mais.
(C) Uma amostra de escarro considerada ideal para análise é obtida através da
aspiração da faringe por sonda, por ser estéril.
(D) A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico da
tuberculose pulmonar, por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou
seja, os casos bacilíferos.
(E) Sempre coletar exame de baciloscopia de escarro quando existir suspeita clínica
e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse.
6. (IBFC - 2019) O tratamento diretamente observado (TDO) é um elemento-chave
da estratégia de eliminação da tuberculose, visando ao fortalecimento da adesão
do paciente ao tratamento e à prevenção do aparecimento de cepas resistentes
aos medicamentos. Entre as ações de cuidado a serem realizadas também pelo
técnico de enfermagem, é preconizado que o TDO consista:
(A) em ver a tomada da medicação diariamente ou pelo menos cinco vezes na
semana, explicando a necessidade da tomada diária, para a construção de
vínculo.
(B) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose, podendo
ser de uma única vez, para os seis meses de tratamento, de acordo com a
resposta clínica do paciente.
(C) em ver a tomada da medicação diariamente, de segunda a sexta-feira, ou pelo
menos três vezes na semana, explicando ao paciente exaustivamente a
necessidade da tomada diária.
(D) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose,
exclusivamente nos casos de abandono do tratamento ou daqueles pacientes
que estejam realizando novamente o tratamento.
6. (IBFC - 2019) O tratamento diretamente observado (TDO) é um elemento-chave
da estratégia de eliminação da tuberculose, visando ao fortalecimento da adesão
do paciente ao tratamento e à prevenção do aparecimento de cepas resistentes
aos medicamentos. Entre as ações de cuidado a serem realizadas também pelo
técnico de enfermagem, é preconizado que o TDO consista:
(A) em ver a tomada da medicação diariamente ou pelo menos cinco vezes na
semana, explicando a necessidade da tomada diária, para a construção de
vínculo.
(B) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose, podendo
ser de uma única vez, para os seis meses de tratamento, de acordo com a
resposta clínica do paciente.
(C) em ver a tomada da medicação diariamente, de segunda a sexta-feira, ou pelo
menos três vezes na semana, explicando ao paciente exaustivamente a
necessidade da tomada diária.
(D) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose,
exclusivamente nos casos de abandono do tratamento ou daqueles pacientes
que estejam realizando novamente o tratamento.
7. (IBFC - 2019) A tuberculose (TB), doença causada pelo Mycobacterium
tuberculosis, pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação
da TB na forma pulmonar, além de ser mais frequente é, também, a mais relevante
para a saúde pública, pois é a forma pulmonar, especialmente a bacilífera, a
responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. Na coleta de
escarro espontâneo no domicílio, o profissional de enfermagem deve passar ao
paciente informações quanto a sua coleta, de forma clara e simples, orientando-o
a:
(A) no dia anterior a coleta, manter-se em jejum por cerca de 12 horas.
(B) inspirar superficialmente e, imediatamente, tossir e escarrar a saliva
diretamente no pote de 3 a 5ml.
(C) manter a amostra em um frasco de vidro em temperatura ambiente por um
período máximo de 72 horas.
(D) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um
instante e escarrar após forçar a tosse no período da noite.
(E) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um
instante e escarrar após forçar a tosse no período da manhã.
7. (IBFC - 2019) A tuberculose (TB), doença causada pelo Mycobacterium
tuberculosis, pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação
da TB na forma pulmonar, além de ser mais frequente é, também, a mais relevante
para a saúde pública, pois é a forma pulmonar, especialmente a bacilífera, a
responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. Na coleta de
escarro espontâneo no domicílio, o profissional de enfermagem deve passar ao
paciente informações quanto a sua coleta, de forma clara e simples, orientando-o
a:
(A) no dia anterior a coleta, manter-se em jejum por cerca de 12 horas.
(B) inspirar superficialmente e, imediatamente, tossir e escarrar a saliva
diretamente no pote de 3 a 5ml.
(C) manter a amostra em um frasco de vidro em temperatura ambiente por um
período máximo de 72 horas.
(D) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um
instante e escarrar após forçar a tosse no período da noite.
(E) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um
instante e escarrar após forçar a tosse no período da manhã.
8. (IBFC - 2017) A tuberculose continua sendo mundialmente um importante problema de
saúde, exigindo o desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando
aspectos humanitários, econômicos e de saúde pública. No Brasil, anualmente ainda
morrem 4,5 mil pessoas por tuberculose, doença curável e evitável. Em sua maioria, os
óbitos ocorrem nas regiões metropolitanas e em unidades hospitalares (BRASIL, 2011).
Sobre a hospitalização da pessoa com tuberculose, é correto afirmar:
(A) é recomendada para os pacientes com tosse por mais de cinco semanas, que não
realizaram exames de baciloscopia e de imagens diagnósticos, devido à dificuldade de
acesso à rede de atendimento à saúde.
(B) o período de internação deve ser o maior possível para garantir o tratamento mais
efetivo, estendendo o tempo o suficiente para atender às razões que determinaram
sua indicação.
(C) em alguns casos, as orientações de biossegurança devem ser observadas, em comum
acordo com os profissionais e o paciente, uma vez que certas situações podem não
contribuir para reduzir a transmissão e deixar a pessoa com tuberculose e sua família
constrangidos.
(D) é recomendada para os pacientes em situação de vulnerabilidade social , como
ausência de residência fixa, ou grupos com maior possibilidade de abandono,
especialmente se for um caso de retratamento, falência ou multirresistência
HANSENÍASE
Professor Igor Ximenes
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Doença infectocontagiosa de caráter crônico, com manifestações dermatoneurológicas e potencial
incapacitante, que pode acometer pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias.
Notificação semanal!

AGENTE ETIOLÓGICO PERÍODO DE INCUBAÇÃO


O M. leprae tem predileção pela pele e pelos nervos Dura em média de dois a sete anos
periféricos, especificamente as células de Schwann
SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE
RESERVATÓRIO É sabido que a suscetibilidade ao M. leprae tem
O ser humano é reconhecido como a única fonte de influência genética, porem, estima-se que a maioria
transmissão. das pessoas possua defesa natural (imunidade)
contra o M. leprae
MODO DE TRANSMISSÃO
Gotículas emitidas pelas vias áreas superiores, RECIDIVA
infectando outras pessoas quando há um contato a todos os casos de hanseníase tratados
mais próximo e prolongado. regularmente e que voltaram a apresentar novos
sinais e sintomas clínicos de doença infecciosa ativa
Se não tratada na forma inicial, a
doença quase sempre evolui, torna-se
transmissível e pode atingir pessoas de
qualquer sexo ou idade, inclusive
crianças e idosos.

Essa evolução ocorre, em geral, de


forma lenta e progressiva, podendo
levar a incapacidades físicas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Para melhor compreensão e facilidade de definição de caso, recomenda-se a utilização da
classificação de Madri (1953)
Hanseníase indeterminada: forma inicial, geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal,
com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo
ser acompanhadas de alopecia e/ou anidrose.

Hanseníase tuberculoide: forma clínica que aparece em pessoas com maior resistência imune, A clínica é caracterizada por
lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número, principalmente na face.

Hanseníase dimorfa (ou borderline): forma clínica caracterizada por imunidade intermediária e instável da doença, com
características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. A variedade de lesões
cutâneas é maior e estas se apresentam como placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à
simetria.

Hanseníase virchowiana: nesse caso, a imunidade celular é nula, com exacerbação e especificidade da resposta humoral,
favorecendo a excessiva multiplicação de bacilos e levando a uma maior gravidade da doença, com anestesia dos pés e das
mãos.
REAÇÕES HANSÊNICAS
• Reação tipo 1 ou reação reversa: aparecimento agudo de novas lesões
dermatológicas (manchas ou placas), infiltração, alterações de cor e
edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento e neurite.

• Reação tipo 2: o eritema nodoso hansênico é a expressão clínica mais


frequente, cujo quadro inclui nódulos subcutâneos dolorosos,
acompanhados ou não de febre, dores articulares e mal- -estar
generalizado, com ou sem espessamento e neurite.

• Reação crônica ou subintrante: a reação subintrante é a reação


intermitente cujos surtos são tão frequentes que, antes de terminado
um, surge outro. Os doentes respondem ao tratamento com os
medicamentos utilizados para a reação, mas, tão logo a dose seja
reduzida ou retirada, a fase aguda recrudesce.
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
O diagnóstico se dá por meio do exame clínico e epidemiológico. É realizado por meio do exame da pele
e dos nervos para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou
comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ ou motoras e/ou autonômicas

LABORATORIAL
• Exame baciloscópico: a baciloscopia (esfregaço intradérmico raspado de pele) deve ser utilizada como
exame complementar para a classificação dos casos como PB ou MB. A baciloscopia positiva classifica
o caso como MB, independentemente do número de lesões.
• Exame histopatológico: indicado como apoio na elucidação diagnóstica em casos mais complicados

ELETROFISIOLÓGICO
Eletroneuromiograma
Classificação

Multibacilar (MB) – Hanseníase


Paucibacilar: Hanseníase
Dimorfa ou Virchowiana
Tuberculóide ou Indeterminada
(doença disseminada em várias
(doença localizada em uma
regiões anatômicas e/ou mais
região anatômica e/ou um
de um tronco nervoso
tronco nervoso comprometido).
comprometido).
TRATAMENTO
Nos casos de doentes com intolerância
grave ou contraindicação a algum dos Esquemas terapêuticos utilizados para
medicamentos do esquema-padrão da PQT-
U, são indicados esquemas substitutivos,
crianças ou adultos com peso inferior a
que devem ser conduzidos sob orientação 30 kg
de serviços de saúde de referência.
CRITÉRIOS DE
ALTA POR CURA
• Para pacientes PB, o tratamento estará concluído com seis
doses supervisionadas em até nove meses. Na sexta dose
supervisionada, os pacientes deverão ser submetidos ao
exame dermatológico, à avaliação neurológica simplificada e à
avaliação do grau de incapacidade física, e receber alta por
cura

• Para MB, o tratamento estará concluído com 12 doses


supervisionadas em até 18 meses. Na 12ª dose supervisionada,
os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico,
à avaliação neurológica simplificada e à avaliação do grau de
incapacidade física, e receber alta por cura.
Os pacientes devem ser agendados para retorno a
cada 28 dias. Nessas consultas, eles tomam a dose
supervisionada no serviço de saúde e recebem a
cartela com os medicamentos nas doses a serem
autoadministradas em domicílio.

SEGUIMENTO
Essa oportunidade deve ser aproveitada para
DE CASOS avaliação do doente, em caso de:
• Comprometimento neural.
• Surgimento de reações hansênicas.
• Efeitos adversos.
• Orientações sobre higiene e autocuidado.
EXAME NEUROLÓGICO
Compreende a inspeção, palpação/percussão, avaliação funcional
(sensibilidade, força muscular) dos nervos.

A avaliação neurológica deverá ser realizada:


❑No início do tratamento;
❑Mensalmente, no mínimo 6/6 meses.
❑Sempre que houver queixas, tais como: dor em trajeto de nervos, fraqueza
muscular, início ou piora de queixas parestésicas, neurites e reações;
❑Na alta do tratamento;
PRINCIPAIS TRONCOS NERVOSOS
ACOMETIDOS NA HANSEN

FACE: Trigêmeo e facial


BRAÇOS: radial, ulnar e mediano
PERNAS: Fibular e tibial
TESTE DE SENSIBILIDADE: AVALIANDO
O GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA

Olhos, nariz, mãos e pés.


Utilização do conjunto de monofilamentos de
Semmes-Weinstein (6 monofilamentos: 0.05g,
0.2g, 2g, 4g, 10g e 300g) nos pontos de avaliação de
sensibilidade em mãos e pés;
Uso do fio dental (sem sabor) para os olhos.
OLHOS
Teste de força muscular (fenda palpebral)
Avaliação da córnea
Avaliação da acuidade visual
NARIZ

Sinais: nariz entupido, sangramento ou


ressecamento, crostas , fissuras, atrofias,
infiltrações, perfuração septo e
desabamento da pirâmide nasal.
INSPEÇÃO DE OLHOS,
NARIZ, MEMBROS
SUPERIORES E INFERIORES
Avaliação de
Vacinação cicatriz de BCG em
BCG contato
Orientação

intradomiciliar
A vacina BCG deverá ser
aplicada nos contatos Prescrever 1 dose de
Sem cicatriz BCG
examinados, sem BCG ID
presença de sinais e de
sintomas de hanseníase Prescrever 1 dose de
Uma cicatriz BCG
no momento da BCG ID
avaliação, tanto em
contatos de casos PB Não prescrever
Duas cicatrizes BCG
como de casos MB. nenhuma dose
1. (IBFC– 2018) A hanseníase é uma doença crônica, transmissível, que no Brasil
faz parte do elenco de doenças de notificação compulsória. Ela afeta,
preferencialmente, pele e nervos periféricos, o que lhe confere alto poder de
causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo
preconceito que permeia a doença. Sua transmissão ocorre de uma pessoa
doente, sem tratamento, para outra, após um contato próximo e demorado, e
seu agente etiológico é o:

(A) mycobacterium leprae.


(B) mycobacterium kansasii.
(C) haemophilus influenzae.
(D) mycobacterium tuberculosis.
(E) bacteroides melaninogenicus.
1. (IBFC– 2018) A hanseníase é uma doença crônica, transmissível, que no Brasil
faz parte do elenco de doenças de notificação compulsória. Ela afeta,
preferencialmente, pele e nervos periféricos, o que lhe confere alto poder de
causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo
preconceito que permeia a doença. Sua transmissão ocorre de uma pessoa
doente, sem tratamento, para outra, após um contato próximo e demorado, e
seu agente etiológico é o:

(A) mycobacterium leprae.


(B) mycobacterium kansasii.
(C) haemophilus influenzae.
(D) mycobacterium tuberculosis.
(E) bacteroides melaninogenicus.
2. (IBFC– 2018) Homem, 62 anos, apresenta diagnóstico confirmado para
hanseníase. Durante anamnese e exame físico, o(a) enfermeiro(a) constata sinais e
sintomas. Dentre os achados relacionados a seguir, assinale a alternativa correta de
acordo com essa patologia.
(A) Manchas acinzentadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de
sensibilidade térmica, tátil e à dor, que podem estar principalmente nas
extremidades das mãos.
(B) Área de pele com excesso de umidade e suor, com excesso de pelos,
especialmente nas sobrancelhas, e sensação de formigamento.
(C) Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos
braços e das pernas, edema de mãos e pés, diminuição da força dos músculos
das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem
estar engrossados e doloridos.
(D) Úlceras de pernas e pés, nódulos no corpo - em alguns casos, avermelhados e
dolorosos -, hipotermia, edemas e dor nas juntas, entupimento, sangramento,
ferida e umidade em excesso no nariz e nos olhos.
2. (IBFC– 2018) Homem, 62 anos, apresenta diagnóstico confirmado para
hanseníase. Durante anamnese e exame físico, o(a) enfermeiro(a) constata sinais e
sintomas. Dentre os achados relacionados a seguir, assinale a alternativa correta de
acordo com essa patologia.
(A) Manchas acinzentadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de
sensibilidade térmica, tátil e à dor, que podem estar principalmente nas
extremidades das mãos.
(B) Área de pele com excesso de umidade e suor, com excesso de pelos,
especialmente nas sobrancelhas, e sensação de formigamento.
(C) Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos
braços e das pernas, edema de mãos e pés, diminuição da força dos músculos
das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem
estar engrossados e doloridos.
(D) Úlceras de pernas e pés, nódulos no corpo - em alguns casos, avermelhados e
dolorosos -, hipotermia, edemas e dor nas juntas, entupimento, sangramento,
ferida e umidade em excesso no nariz e nos olhos.
3. (IBFC – 2018) Um casal procura uma unidade de saúde para receber orientações
sobre o modo de transmissão da Hanseníase multibacilar, pois residem em área
com casos da doença. A equipe de saúde, nessa situação, deve esclarecer que:

(A) a transmissão do bacilo é mais frequente nas pessoas que mantêm relações
sexuais com mais de um parceiro.
(B) é uma doença crônica não infecciosa, portanto, não requer preocupações com
relação à transmissão.
(C) trata-se de uma doença de transmissão hereditária, que acomete
principalmente o gênero masculino com fatores de risco associado.
(D) a transmissão se dá por meio de uma pessoa doente, sem tratamento, que
elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas suscetíveis.
(E) são portadores e potenciais transmissores cães e gatos não vacinados de
acordo com a legislação vigente.
3. (IBFC – 2018) Um casal procura uma unidade de saúde para receber orientações
sobre o modo de transmissão da Hanseníase multibacilar, pois residem em área
com casos da doença. A equipe de saúde, nessa situação, deve esclarecer que:

(A) a transmissão do bacilo é mais frequente nas pessoas que mantêm relações
sexuais com mais de um parceiro.
(B) é uma doença crônica não infecciosa, portanto, não requer preocupações com
relação à transmissão.
(C) trata-se de uma doença de transmissão hereditária, que acomete
principalmente o gênero masculino com fatores de risco associado.
(D) a transmissão se dá por meio de uma pessoa doente, sem tratamento, que
elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas suscetíveis.
(E) são portadores e potenciais transmissores cães e gatos não vacinados de
acordo com a legislação vigente.
4. (IBFC– 2019) A madarose superciliar e ciliar é uma característica clínica
observada em alguns pacientes acometidos pela hanseníase do tipo:

(A) dimorfa
(B) virchowiana
(C) tuberculoide
(D) indeterminada.
4. (IBFC– 2019) A madarose superciliar e ciliar é uma característica clínica
observada em alguns pacientes acometidos pela hanseníase do tipo:

(A) dimorfa
(B) virchowiana
(C) tuberculoide
(D) indeterminada.
5. (IBFC – 2019) O Sr. J.M.S., portador de hanseníase multibacilar, faz tratamento
na ESF de seu município. Foi atendido pelo profissional técnico de enfermagem
que realizou o seguinte procedimento:

(A) orientou e/ou realizou técnicas simples de prevenção de incapacidades físicas.


(B) identificou sinais e sintomas da hanseníase e avaliou os casos suspeitos
encaminhados para a unidade de saúde.
(C) observou a tomada da dose supervisionada e orientou acerca de efeitos
adversos dos medicamentos, quando indicado e conforme planejamento da
equipe.
(D) avaliou e registrou o grau de incapacidade física em prontuários e formulários,
no diagnóstico e acompanhamento, na periodicidade descrita pelo Ministério
da Saúde.
5. (IBFC – 2019) O Sr. J.M.S., portador de hanseníase multibacilar, faz tratamento
na ESF de seu município. Foi atendido pelo profissional técnico de enfermagem
que realizou o seguinte procedimento:

(A) orientou e/ou realizou técnicas simples de prevenção de incapacidades físicas.


(B) identificou sinais e sintomas da hanseníase e avaliou os casos suspeitos
encaminhados para a unidade de saúde.
(C) observou a tomada da dose supervisionada e orientou acerca de efeitos
adversos dos medicamentos, quando indicado e conforme planejamento da
equipe.
(D) avaliou e registrou o grau de incapacidade física em prontuários e formulários,
no diagnóstico e acompanhamento, na periodicidade descrita pelo Ministério
da Saúde.
6. (IBFC – 2019) Senhor Paulo, 51 anos, foi encaminhado por um médico
dermatologista de uma clínica particular à Unidade Básica de Saúde com o
diagnóstico de Hanseníase para tratamento. O enfermeiro, durante a avaliação
dermatoneurológica, detectou que o usuário apresentava duas lesões em placa,
uma no pescoço e outra no braço esquerdo, com limites bem definidos, pouco
elevados e com ausência de sensibilidade. No trajeto do nervo radial do braço
esquerdo havia perda total de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa e ausência de
sudorese. Assinale a alternativa CORRETA.

Considerando que as manifestações clínicas da doença estão diretamente


relacionadas ao tipo de resposta ao bacilo M. leprae, pode-se afirmar que neste
caso trata-se de que forma de Hanseníase?

(A) Dimorfa ou Borderline.


(B) Virchowiana ou lepromatosa.
(C) Indeterminada.
(D) Tuberculoide.
6. (IBFC – 2019) Senhor Paulo, 51 anos, foi encaminhado por um médico
dermatologista de uma clínica particular à Unidade Básica de Saúde com o
diagnóstico de Hanseníase para tratamento. O enfermeiro, durante a avaliação
dermatoneurológica, detectou que o usuário apresentava duas lesões em placa,
uma no pescoço e outra no braço esquerdo, com limites bem definidos, pouco
elevados e com ausência de sensibilidade. No trajeto do nervo radial do braço
esquerdo havia perda total de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa e ausência de
sudorese. Assinale a alternativa CORRETA.

Considerando que as manifestações clínicas da doença estão diretamente


relacionadas ao tipo de resposta ao bacilo M. leprae, pode-se afirmar que neste
caso trata-se de que forma de Hanseníase?

(A) Dimorfa ou Borderline.


(B) Virchowiana ou lepromatosa.
(C) Indeterminada.
(D) Tuberculoide.
BOA PROVA!
@EnfermeiroIgorXimenes

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