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• Agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch) à OMS fala que ¼ da população mundial tem
o bacilo;
• Brasil tem um alto índice de prevalência;
INFECÇÃO
• Para que aconteça uma infecção é necessário o contato de uma pessoa bacilífera e uma pessoa suscetível;
• É uma doença urbana – preciso de aglomerações para disseminação;
• Ao inalar o bacilo, ele vai para o pulmão; quando a pessoa tem o primeiro contato, ele não possui uma resposta
imune contra a bactéria à PRIMOINFECÇÃO;
PRIMOINFECÇÃO
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• Numa reinfecção, o granuloma original acaba perdendo sua competência (enfraquecendo);
DOENÇA
FORMA PULMONAR
TB PRIMÁRIA
• Mais comum em crianças (primeiro contato);
• O bacilo em si não causa lesão tecidual;
CLÍNICA
RADIOLOGIA
• Bacilo se replica nos alvéolos em várias alturas pulmonares, e acaba drenando para os linfonodos mediastinais
à Adenopatia hilar (unilateral) à só teremos certeza que é um linfonodo aumentado através de uma TC;
TRANSMISSIBILIDADE
• Paucibacilífera;
• Procurar o adulto que transmitiu;
COMPLICAÇÃO
• TB miliar (sepse);
• Pessoa sem nenhuma competência imune para combater o bacilo, o
qual passa a se multiplicar em vários tecidos do corpo;
• Micronódulos pulmonares pequenos e difusos bilaterais à ao exame
radiográfico;
• Acomete < 2 anos de idade, imunodeprimidos e não vacinados com
BCG;
TB PÓS-PRIMÁRIA
• Mais comum acometer adolescentes ou adultos jovens (reativação ou reinfecção);
CLÍNICA
• Tosse ≥ 3 semanas, febre – geralmente vespertina com sudorese noturna e perda ponderal;
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RADIOLOGIA
TRANSMISSIBILIDADE
• Bacilífera;
COMPLICAÇÃO
DIAGNÓSTICO DA DOENÇA
≥ 10 anos;
• Clínica;
• RX de tórax;
• Escarro à exames microbiológicos – diagnóstico propriamente dito;
o Teste rápido (TRM-TB): procura fragmentos de DNA da bactéria à exame de escolha; 01 amostra, ficando
pronto em 2 horas à avalia resistência a rifampicina;
o Baciloscopia (BAAR): menos sensível que o teste rápido – realizamos quando o TRM está indisponível; coleta
de 2 amostras (no momento da consulta e no dia seguinte em jejum);
o Cultura do escarro à demora meses para ficar pronta; utilizada em casos de dúvida / casos positivos e
falência terapêutica;
TB ESCARRO NEGATIVO à clínica muito compatível com TB + RX de tórax + escarro negativo à autorizado
iniciar tratamento, em casos graves também; realizar CULTURA;
< 10 anos;
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è Pode ser utilizado a cultura do lavado gástrico à sondagem nasogástrica;
FORMA EXTRAPULMONAR
TUBERCULOSE PLEURAL
• Forma extrapulmonar mais comum no Brasil (em crianças e pessoas que vivem com HIV a forma mais comum
extrapulmonar é a ganglionar);
CLÍNICA
TORACOCENTESE
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
• Se tiver os aspectos clínicos encontrados na toracocentese, principalmente ADA elevada + clínica, está
autorizado a iniciar o tratamento;
TUBERCULOSE MENÍNGEA
• Acomete mais as crianças não vacinadas e imunodeprimidos;
• Doença que deixa bastante sequelas;
CLÍNICA
PUNÇÃO LOMBAR
• Aumento de proteínas;
• Glicose baixa (normal da glicose é 2/3 da glicose sérica);
• PMN (somente no início do quadro) à linfomononuclear;
• Líquido levemente turvo – cristalino;
DIAGNÓSTICO
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• Biópsia da meninge – não é realizada;
• Baciloscopia < 15% / Cultura 50-80%;
TRATAMENTO
• Se tiver os aspectos clínicos encontrados na punção + clínica, está autorizado a iniciar o tratamento;
TRATAMENTO
FÁRMACOS
• Rifampicina;
• Isoniazida;
• Pirazinamida;
• Etambutol;
ESQUEMAS
RIPE - BÁSICO;
MENÍNGEA E OSTEOARTICULAR
• Resistência a R + I;
• Esquema CLEPT (18 meses);
• Capreomicina (injetável 3x semana na UBS)+ Levofloxacinino + E + P + Terizidona;
ACOMPANHAMENTO
Critérios de falência;
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• BAAR (+) ao final do tratamento;
• BAAR (+2/+3) até o 4º mês;
• BAAR volta a ser (+) e se mantém por 02 meses;
EFEITOS ADVERSOS
• Tóxicos para o fígado – podem causar lesão hepática: R + I + P à antes de começar o tratamento coletar TGO e
TGP – podem aumentar com o tratamento;
o Suspender RIFE por até 30 dias se: ictérica ou TGO/TGP > 3X + sintomas ou TGO/TGP > 5X;
o Se nos 30 dias o paciente melhorar, reintroduzir as medicações por ondem de hepatotoxicidade: RE/I/P –
intervalo 3-7 dias; a reintrodução escalonada permite identificar qual medicamento está melhor;
o Se não melhorar, não podemos reintroduzir;
• Não melhorou / TB grave / cirrose: esquema alternativo (CEL);
o Capreomicina, etambutol, levofloxacino (12 meses);
SITUAÇÕES ESPECIAIS
CONTROLE DA TUBERCULOSE
• Clínica + RX;
o Sintomático e/ou RX alterado à investigar adoecimento (TRM-TB / BAAR);
o Assintomático com RX normal à investigar infecção latente (PPD);
INFECÇÃO LATENTE
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DIAGNÓSTICO
• Injeta o PPD na derme do paciente – aguardar 48 horas; avaliar a região “dura” da lesão;
• < 5mm (não reator): não infectado;
o Repetir em 8 semanas (viragem – ver se positiva devido ter feito o teste numa infecção inicial);
• ≥ 5mm (reator): infectado;
o Tratar infecção latente;
TRATAMENTO
SITUAÇÕES ESPECIAIS
MICOSES PULMONARES
• Também conhecidos como micoses sistêmicas;
• Toda micose pulmonar tem duas formas: a aguda, que nada se assemelha com tuberculose e a crônica, que se
parece com a tuberculose;
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
• Ocasionada por Paracoccidioides braziliensis; costuma viver no solo, sendo mais comum na zona rural /
atividades agrícolas;
Forma aguda
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• Mais comum em indivíduos com menos de 30 anos;
• Febre, adenomegalia, hepatoesplenomegalia;
Forma crônica
Diagnóstico
• Escarro;
• Raspado;
• Biópsia à célula mãe central com múltiplas gemulações periféricas (RODA DE LEME);
Tratamento
HISTOPLASMOSE
Forma aguda
• Síndrome gripal;
Forma crônica
Diagnóstico
• Cultura;
• Biópsia;
• Sorologia;
Tratamento
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