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Tutoria: Caso 05.

2023
Temos desconhecidos:
1. Baciloscopia (BK-Zieh e Neelsen)
• A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch
• A coloração ou técnica de Ziehl-Neelsen, abreviada na literatura muitas vezes
como ZN, é uma técnica de coloração de bactérias mais agressiva que a técnica
de Gram, sendo usada em bactérias que não são bem coradas com esta
técnica, como os bacilos da lepra e da tuberculose
2. Expectoração:
• São na verdade secreções e muco produzidos pelas vias aéreas.
3. Escarro:
• Escarro é uma secreção, também conhecida como catarro, produzida pela
expectoração.

Obje:vos
1. Interpretar os exames com caso clínico
• O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000, sendo
assim não tem risco de hemorragia por plaquetas está abaixo e, tambem
não tem problema de coagulação sanguínea

• Quando se observa granulação tóxica em uma lâmina de esfregaço


sanguíneo pode-se inferir que algum agente imunogênico induziu a
medula a liberar células imaturas para a circulação.

• Homens: 14 a 18 g/d
• em alguns casos, a tuberculose pulmonar está também associada à
anemia. Várias inves:gações relataram uma prevalência de anemia no
diagnós:co de tuberculose, variando entre 32% e 86% dos casos
• A hemoglobina baixa causa palidez cutânea, descoramento das
mucosas, redução dos níveis de oxigênio nos órgãos
Nega:vo: nenhum.BAAR em 100 campos,
Posi:vo + 10 a 99 BAAR em 100 campos,
Posi:vo ++: 1 a 10 BAAR por campo,
Posi:vo ++: mais de 10 BAAR por campo

2. Definir a histologia da doença (comprome:mento da função respiratória e


modificação celular)
• A necrose caseosa é assim chamada porque as áreas de necrose,
macroscopicamente, assemelham-se com massa de queijo (do
la:m, caseus, queijo). Ocorre secundariamente nos granulomas, que se
formam nos processos inflamatórios crônicos relacionados,
especialmente, com a tuberculose

• Os pacientes podem manifestar distúrbios ven:latórios e, entre os mais


comuns, encontram-se o enfisema regional e fibrose pleural. Isso pode
levar pneumectomia, diminuindo a tolerância ao exercício e uma queda
da qualidade de vida.
• A doença afeta o calibre das vias aéreas, aumentando a sua resistência e
diminuindo o fluxo aéreo. Por mecanismo de fibrose cicatricial há
também a redução da capacidade pulmonar total
• Outra complicação é o desenvolvimento de obstrução crônica de fluxo
aéreo, resultante de alterações que destroem o parênquima pulmonar.
Essa alteração pode afetar a complacência pulmonar, tendo como
resultado um colapso de vias aéreas periféricas. Isto, por sua vez, causa
um aprisionamento aéreo, o que predispõe a alterações da função
pulmonar.
Tutoria: Caso 05.2023

3. Analisar como deve ser feito a baciloscopia e suas fases

• Recomenda-se, para o diagnós:co, a coleta de duas amostras de escarro: uma


por ocasião da primeira consulta;
• A segunda, independente do resultado da primeira, na manhã do dia seguinte
ao despertar.

Local da coleta:
• As amostras devem ser coletadas em local aberto de preferência ao ar livre ou
em sala bem arejada.

• Devem ser coletados de 5 a 10 ml de escarro

1. inspirar profundamente, reter o ar por alguns instantes (segundos) e expirar.


Após repe:r esses procedimentos três vezes, tossir;
2. imediatamente após o ato da tosse produ:va, o paciente deverá abrir o pote e
expectorar a secreção dentro dele sem encostar os lábios no pote
3. logo após, fechar novamente o frasco
4. repe:r esses procedimentos quantas vezes for necessário até que o volume de
10 ml seja a:ngido.

• Com o esfregaço do escarro fixado em lâmina, uso de um corante vermelho


(fucsina) absorvido pelo bacilo pelo calor, seguido de limpeza da lâmina com
álcool-ácido (álcool absoluto+ácido fenólico), corando-se o fundo com azul de
me:leno. O resultado de BAAR, vermelho em fundo azul, é firmado pela leitura
de 100 campos e o resultado fornecido em "cruzes", conforme o número de
bacilos encontrados.

5. Esclarecer a imunopatologia da doença


6. Discu:r a fisiopatologia:
• O Mycobacterium tuberculosis é fino e ligeiramente curvo. É um bacilo álcool-
ácido-resistente, ou seja, retêm coloração mesmo com mistura de álcool e
ácido, aeróbio, com parede celular rica em lipídeos (como o ácido micólico),
sua parede celular diminui sua permeabilidade aos an:bió:cos e aumenta sua
sobrevivência no interior de macrófagos, o que dificulta sua eliminação.

• Diagno:cos: diagnós:co da tuberculose são u:lizados, principalmente, os


seguintes exames: baciloscopia direta, cultura para microbactéria com
iden1ficação de espécie, teste de sensibilidade an:microbiana, teste rápido
para tuberculose (TR-TB) e radiografia de tórax.

• Transmissão: O bacilo é transmi:do de pessoa-pessoa, através da falar, espirrar


e, ao tossir. Sendo que, as pessoas com tuberculose a:va lançam no ar
paroculas em forma de aerossóis que contêm bacilos, sendo denominadas de
bacilíferas.

• Epidemiologia: O Brasil está entre os 30 países de alta carga para TB, Foram 72
mil casos no:ficados em 2017, e a incidência variou de 10 a 74,7 casos por 100
mil habitantes
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7. Recorda a semiologia da doença.
• Infecção primária é quase sempre assintomá:ca, mas quando os
sintomas ocorrem, normalmente são inespecíficos omo é após o
primeiro contato, é mais comum em crianças. O quadro clínico é
insidioso com presença de irritabilidade, febre baixa, sudorese noturna
e inapetência. A tosse geralmente está ausente

• Tuberculose pulmonar pós-primária: Pode ocorrer em qualquer faixa


etária, sendo, mas comum em adolescentes e adultos jovens. O quadro
clínico é aquele mais caracterís:co: tosse seca ou produ:va de
caracterís:ca mucóide ou purulenta, persistente (mais do que 3
semanas), hemop:se, associada a febre vesper:na sem calafrios que
não ultrapassa 38,5°C, sudorese noturna, anorexia e emagrecimento
• À ausculta pulmonar, apresentava diminuição do murmúrio vesicular,
roncos e estertores no terço superior do pulmão direito

8. Descrever a conduta médica frente ao diagnos:co ou suspeita (Tratamento e


Profilaxia)
• Iden:ficar os sintomá:cos respiratórios em visita domiciliar na
comunidade e no atendimento na UBS.
• Solicitar baciloscopia do sintomá:co respiratório para diagnós:co (duas
amostras).

• Frente ao diagnós:co de TB a:va, o caso deve ser encaminhado à


Atenção Primária para que o tratamento seja realizado em conjunto com
O Setor de Acompanhamento. O encaminhamento deve ser feito após a
no:ficação do caso, descrição do caso em um receituário e receita para
iniciar o tratamento.
• Com exceção da tuberculose meningoencefálica, osteoar:cular e TB
resistente, todos os casos novos em pacientes com ≥ 10 anos devem
receber o esquema básico. O esquema básico da tuberculose é
composto pela Rifampicina (R), Isoniazida (H), Pirazinamida (Z) e
Etambutol (E), nas doses conforme a
• O paciente deve ficar afastado até excluir TB a:va, ou, em caso de
doença, até deixar de ser bacilífero. Em geral, as precauções são
man:das durante os primeiros 15 dias de tratamento até ter melhora
clínica e BAAR nega:vo em escarro.

• Profilaxia: A vacina BCG (bacilo Calmexe-Guérin), ofertada no Sistema


Único de Saúde (SUS), protege a criança das formas mais graves da
doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea.

• Tratamento: tratamento é feito da forma indicada pelo médico, com


esquema preconizado pelo Ministério da Saúde com 4 medicamentos
(rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol), por um período de 6
meses
Tutoria: Caso 05.2023

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