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BORDETELLA X HAEMOPHILUS
Abdul Faque
Liriel Belo
Lucineide Luís
Neemias Alfandega
Stela Marijane
Bordetella spp
Fisiologia e estrutura
Genero: Borditella
Familia: Alaligenaceae
● A Bordetella pertussis é uma Betaproteobacteria;
● Cocobacilo, Gram-negativo, pleomorfico e aeróbio estrito;
● Não apresenta Flagelo (imóvel), não formam esporos;
● Apresentam aproximadamente de 0,2 a 0,5 micrómetro de comprimento
● Meios de cultura Ágar Regan-Lowe e Bordet-Gengou;
● Agente causador da Coqueluche.
● Coloniza o trato respiratório
Fisiologia e Estrutura
Toxina Pertussis, é uma toxina A-B clássica que consiste numa subunidade tóxica e
cinco subunidades de ligação.
Foram ainda identificadas duas outras adesinas na B. Pertussi: pilli e pertactina, sendo
esta última encontrada na superfície das bactérias.
Patogenia
Factores de virulência
Toxina Adenilato Ciclase ou Hemolisina, é bifuncional, sendo activada pela
calmodulina intracelular. Esta toxina catalisa a conversão de adenosina trifosfato em adesina
monofosfato cíclico nas células eucariotas;
Toxinas danificam o
epitélio
Ciliostase e secreção
de muco viscoso
Manifestações clinicas e Fases da Doença
De modo geral, a coqueluche dura cerca de 3 semanas, com período de incubação
de 7~10 dias e seus sintomas podem ocorrer em 3 fases distintas:
● Catarral . O indivíduo apresenta sintomas gerais como rinorréia serosa (secreção de muco pelo
nariz), mal-estar, pode ter febre baixa, anorexia, ou seja, sintomas similares a um resfriado
● Paroxística inicia-se após 1 ou 2 semanas e caracteriza-se pela expulsão das células ciliadas do
tracto respiratório, existe uma eliminação do muco condicionada e por vezes ausente;
● Azitromicina;
● Claritromicina.
Microscopia
Deve ser utilizada a técnica de imunofluorescência directa para examinar a amostra.
Devem ser também utilizados anticorpos contra B. parapertussis para a detecção de
formas
ligeiras de tosse convulsa causada por esta espécie.
Identificação
O B. pertussis é identificado pelas suas características microscópicas e morfologia
colonial em meios selectivos e a sua reactividade com anti-soro específico.
Diagnóstico~Laboratorial
Cultura
Quando os meios inoculados chegam ao laboratório são incubados em
aerobiose a 35ºC, numa câmara húmida. As colónias são de tal modo
pequenas que apenas podem ser observadas após 3 ou mais dias de
incubação. Apesar das condições excelentes de cultura apenas metade dos
pacientes infectados apresentam culturas positivas.
Teste serologico
É difícil interpretar os resultados de testes serológicos devido à baixa
sensibilidade dos padrões de cultura e observação. No caso de se utilizarem
estes testes devem ser feitos múltiplos de modo a aumentar a sensibilidade do
resultado
Epidemiologia
Otite, Sinusite e Doenças das Vias Aéreas, geralmente são causadas pelas estirpes não-
capsuladas de H. influenzae, pois estas na sua maioria são microrganismos oportunistas.
Epidemiologia
A maioria das infecções ocorre em crianças de 6 meses a 6 anos de idade, com maior
incidência entre seis meses e um ano devido a diminuição na concentração de IgG da mãe
na criança associada à incapacidade da criança gerar anticorpos suficientes até
aproximadamente os dois anos.
Distribuídas mundialmente mas a sua incidências variam entre grupos raciais
Com introdução de vacinas reduziu significativamente a incidências em crianças
Tratamento, prevenção e controle
• As infecções graves são tratadas com cefalosporinas de amplo espectro, azitromicina ou
fluoroquinolonas;
• Aproximadamante 30% das cepas são resistente a ampicilina
• As infecções menos graves como (sinusite, otite) são tratadas com amoxicilina, caso haja
susceptibilidade tambem podem ser tratadas com ampicilina
• A maioria da H. ducrey são susceptiveis à eritromicina
• Imunização ativa com vacinas conjugadas (PRP- poliribitol fosfato => antígenos capsulares).
• Profilaxia com rifampicina é usada para eliminar o estado de portador de H. influenzae em
crianças.
H. ducreyi
• Utilizar preservativo.
• Lavar os genitais após a relação sexual
Diagnostico Laboratorial
Amostra:
LCR, hemocultura, e os líquidos de punção internas
H. ducreyi – amostras devem ser colhidas nas bases e bordos das ulceras utilizando uma
zaragatoa ou um aspiração
Microscopia
Se for feita de forma cuidadosa a detecção de espécies de Haemophilus é tão sensível quanto
específica. No caso de meningite são identificados cocobacilos gram-negativos no líquido
cefalorraquidiano, sendo a coloração de Gram utilizada para o diagnóstico rápido de artrite e
de doenças do tracto respiratório inferior causadas por estes microrganismo.
Diagnostico Laboratorial
Cultura
Contem hemina e o NAD pode ser adicionado
Incubada 24-48 horas a 37℃ numa atmosfera aeróbia enriquecida com 5-10% de CO2
Identificação e confirmação
O H. influenzae é facilmente identificado pela demonstração da exigências do Factor X e V pelas
suas propriedades bioquímicas
O H. influenzae é catalase-positivo, necessita de Factor X e V, consegue fermentar apenas glicose.
O H. parainfluenzae pode ser catalase-positivo, necessita apenas de Factor V e fermenta glicose e
sacarose.
Fenómeno satelitismo
Caracteriza se pelo crescimento ao redor das colónias de
estafilococos em ágar sangue de carneiro causando a
liberação de nicotinamida dinucleotídeo (NAD, ou fator V)
no meio de cultura, proporcionando o fator de crescimento
necessário para H. influenzae.
Obrigado!!