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DE ENFERMAGEM EM AFECÇÕES DO
SISTEMA RESPIRATÓRIO (TRATO
INFERIOR)
Fatores de risco:
✔ CIGARRO!
✔ Inalação passiva do cigarro
✔ Poluição do ar
✔ Exposição ocupacional a substâncias nocivas
suspensas no ar
BRONQUITE CRÔNICA
FISIOPATOLOGIA
• Fumaça ou outro poluente irrita as vias aéreas –
hipersecreção de muco e inflamação.
• Devido à exposição constante, o número de glândulas
secretoras aumentam em número e a função ciliar fica
reduzida.
• Paredes do brônquio se estreitam- muco pode obstruir a
passagem aérea.
• Os alvéolos adjacentes podem se tornar fibrosados-
alteração da função dos macrófagos alveolares – maior
susceptibilidade à infecção respiratória.
• Alterações pulmonares podem acontecer : Bronquiectasia
(dilatação crônica dos brônquios) ou enfisema.
BRONQUITE CRÔNICA
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Tosse crônica e produtiva,
hipoxemia crônica.
Sintomas são mais
manifestados a partir da
quinta década de vida.
• TRATAMENTO MÉDICO:
Broncodilatadores,
antibioticoterapia.
ENFISEMA PULMONAR
• Distensão anormal dos espaços aéreos distais
aos bronquíolos terminais, com destruição das
paredes alveolares. Estágio final de um
processo crônico.
• Principal causador é o tabagismo. A
predisposição familiar está associada a um
pequeno percentual dos casos.
ENFISEMA PULMONAR
FISIOPATOLOGIA
• Vários fatores causam a obstrução da via aérea: inflamação
da mucosa brônquica, produção excessiva de muco, perda de
retração elásticas das vias aéreas e colapso dos bronquíolos e
redistribuição do ar para os alvéolos.
• Paredes dos alvéolos são destruídas - diminui continuamente
a área de superfície alveolar em contato direto com os
capilares pulmonares- Aumento do espaço morto.
• Com a redução dos capilares, o fluxo sanguíneo pulmonar fica
aumentado- VD forçado a manter a pressão – Insuficiência
cardíaca.
• Maior força para executar os movimentos de inspiração e
expiração – pulmões em estado de hiperextensão crônica –
“Tórax em barril.”
ENFISEMA PULMONAR
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Dispnéia inicial, dispnéia de
esforço, descondicionamento
muscular, anorexia, tosse,
escarro, febre, tiragem
intercostal.
• TRATAMENTO MÉDICO:
Broncodilatadores,
oxigenoterapia, corticóides,
reabilitação pulmonar
(fisioterapia respiratória).
ASMA
• Doença inflamatória crônica das vias aéreas, resultando
em uma hiper-reatividade dessas vias, edema da
mucosa e produção de muco.
• Difere das demais DPOC’s por ser um processo passível
de reversão (espontaneamente ou com tratamento).
• Pode ocorrer em qualquer idade, sendo muito comum
na infância.
• Principal fator predisponente: alergia. Alérgenos podem
ser pólen, mofo, poeira, animais, poluentes do ar,
alterações bruscas de clima, odores forte, fumaça de
cigarro, etc.
ASMA - FISIOPATOLOGIA
• Inflamação difusa e reversível das vias aéreas.
• Edema da mucosa das vias aéreas – redução do diâmetro da
via – contração do músculo liso do brônquio – aumento da
produção de muco – diminuição maior da via aérea, podendo
levar à obstrução total.
• Células envolvidas: mastócitos, neutrófilos, eosinófilos e
linfócitos. Ativação dos mastócitos – liberação de mediadores
qúimicos (histamina, bradicinina, prostaglandinas e
leucotrienos) – REAÇÃO INFLAMATÓRIA.
• Receptores alfa e beta nos brônquios através do monofosfato
de adenosina cíclico (cAMP): Alfa – broncoconstricção. Beta –
broncodilatação.
ASMA
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Tosse,
dispnéia , muco espesso, hipoxemia,
taquicardia e sibilos. Ataques
geralmente ocorrem à noite.
Sintomas graves : Mal asmático –
agravamento dos sintomas de forma
contínua.